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O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse na noite desta terça-feira que os membros do seu partido mantêm "conversas informais" sobre duas propostas para a reforma política: o fim do financiamento de campanha diretamente ao candidato e a extinção da reeleição a partir de 2018.

As duas ideias, disse Alves, contam com a simpatia dos principais caciques peemedebistas, entre eles o vice-presidente Michel Temer, que também é presidente licenciado do partido, o senador José Sarney (AP), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente nacional da sigla, Valdir Raupp, e o líder na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ).

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"Primeiro, ser proibido financiamento direto ao candidato. Seria feito ao partido, de maneira institucional, clara e transparente", disse Alves na manhã desta terça " O PMDB tende a cristalizar a posição de que, respeitados os atuais mandatos, não ocorrerá, portanto, o princípio da reeleição a partir de 2018", concluiu.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta segunda-feira que o PT deverá ter dois representantes no grupo de trabalho que fará num prazo de 90 dias uma nova proposta de reforma política. A criação do grupo, inicialmente prevista para a semana passada, foi adiada por causa de um "curto-circuito" dentro do partido, pois os deputados Cândido Vaccarezza (SP) e Henrique Fontana (RS) disputavam a vaga da legenda no grupo.

Alves defendeu que Vaccarezza seja o coordenador do grupo de trabalho e que Fontana seja indicado pela sigla. "(O PT) é o único partido que, por ser o maior (da Câmara), terá dois lugares nesse grupo. Terá o representante da bancada, que eu espero que seja o Henrique Fontana, que deve interpretar o pensamento e as propostas do partido. Eu convidei o Vaccarezza para coordenar", disse o presidente da Câmara.

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Alves afirmou que o deputado do PT de São Paulo não será um porta-voz das posições da agremiação sobre a reforma política e sim um coordenador de trabalhos e mediador. "Eu quero que haja um coordenador, que não vai exprimir as ideias do partido, mas coordenar as tarefas, marcar as audiências e dirimir conflitos."

Como justificativa, o presidente da Casa argumentou que Vaccarezza tem um bom trânsito com todos os partidos da Câmara. Alves reiterou que espera instalar o grupo nesta terça-feira, 16, e que aguarda uma resposta do PT sobre se aceita ou não o modelo proposto, com dois representantes. O deputado de São Paulo é aliado de Alves, que trabalhou para que ele se tornasse presidente da Casa em 2011, mas, numa eleição interna no partido, o deputado Marco Maia (RS) venceu a disputa.

Vaccarezza comanda uma ala da legenda mais afinada com o PMDB. Nas disputas petistas, ele, que já foi líder da sigla e do governo, costuma ser acusado pelos adversários de trabalhar contra o plebiscito sugerido pela presidente Dilma Rousseff para a reforma política. Os partidários de Vaccarezza afirmam que Fontana é desde 2011 o relator de uma comissão da reforma política e que nunca conseguiu fazer a proposta andar por ser "inflexível".

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendeu a instalação do grupo de trabalho para discutir a proposta de reforma política após um "curto-circuito" entre petistas. Prevista para ocorrer nesta quarta-feira, às 18 horas, a instalação do grupo foi adiada para a próxima semana, véspera do início do recesso parlamentar, porque os deputados Henrique Fontana (RS) e Cândido Vaccarezza (SP) disputam a coordenação do grupo.

O grupo de trabalho foi anunciado após a confirmação do "sepultamento" da proposta de plebiscito encampada pelo Palácio do Planalto. Embora o PT insista na realização de um plebiscito ainda este ano e promete coletar assinaturas para um decreto legislativo convocando a consulta popular, o partido indicou Fontana para o grupo, mas Alves escolheu Vaccarezza.

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"Houve um curto-circuito aí e eu já suspendi a instalação dos trabalhos. Uma comissão que quer resolver, não pode começar não resolvendo ela própria", disse o presidente da Câmara. Alves disse esperar que o partido entre num acordo, se unifique e seja pacificado até o final da semana para que o grupo inicie os trabalhos e apresente uma proposta de reforma em 90 dias.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), descartou qualquer possibilidade de um plebiscito sobre a reforma política ter validade já para as eleições de 2014. Considerando que o prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral para a realização da consulta, de 70 dias, torna "inviável" e "impraticável" as alterações entrarem em vigor já no ano que vem, o presidente da Câmara anunciou a criação, ainda nesta terça-feira, de um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de reforma política.

"É uma questão de ordem prática", resumiu. "Dentro do prazo que a anualidade constitucional exige, não haveria como fazer o plebiscito para a eleição de 2014. Isso é uma constatação de todos", afirmou Alves, que participou nesta terça-feira, 09, da reunião de líderes da base governista na Câmara.

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Ele complementou que isso não significa que a ideia do plebiscito esteja "enterrada" e disse que a Câmara vai analisar a proposta, desde que parlamentares apresentem as assinaturas necessárias. "Se surgir (a proposta) de plebiscito e conseguir as assinaturas necessária, esta Casa não vai se furtar de examinar, mas sabendo que só valerá para as eleições de 2016."

O grupo de trabalho, considerado por Alves uma "carta de seguro", será coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT) e terá 90 dias para apresentar uma proposta de reforma. O resultado da reforma política elaborada por essa comissão, disse o presidente, iria a consulta popular, mas na forma de um referendo.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quarta-feira, 26, que a presidente Dilma Rousseff vai convidar amanhã os líderes da base na Câmara para expor suas ideias a respeito da reforma política, entre as quais a proposta de realização de um plebiscito pelo qual a população responderia a algumas questões pontuais sobre o tema.

"A ideia é que a presidente ofereça, respeitosa e democraticamente a esta Casa, alguns pontos que ela considera importantes para que esta Casa possa acelerar o processo de reforma política", afirmou. "Acho importante que haja um engajamento da presidente Dilma porque esta Casa sabe que precisa votar uma reforma política."

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Segundo Alves, porém, a Câmara tem autonomia para decidir se vai acatar ou não a proposta do plebiscito. "Eu, pessoalmente, sou favorável. É importante haver interação com as ruas", afirmou. "Mas essa é uma decisão que esta Casa tomará com absoluta liberdade. Como será, de que maneira, de que tamanho, a decisão cabe aos partidos e à Casa."

Alves destacou que o ideal seria que a reforma política já valesse para as eleições de 2014, mas ponderou que isso depende do cumprimento de prazos regimentais para votação na Câmara e no Senado, até outubro deste ano.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou na tarde desta quarta-feira que, apesar da aprovação na comissão mista da Medida Provisória (MP) 609 (que desonera produtos da cesta básica), o plenário da Casa só votará a matéria na próxima semana, provavelmente na terça-feira, 11. Havia uma expectativa de que a MP fosse apreciada ainda nesta quarta-feira pelos deputados.

Nesta tarde, a comissão também aprovou a incorporação do texto da MP 605 (que permitia descontos na conta de luz), que caducou na segunda-feira, 3. Atendendo a um pedido do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), o relator da MP 609, Edinho Araújo (PMDB-SP), incorporou no relatório o texto da 605.

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Após o esforço de aprovar a toque de caixa na semana passada duas medidas provisórias (MPs) de interesse do governo e não vê-las em votação no plenário do Senado, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tem pronto o ato para criar a comissão especial da Casa que analisará o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 70-A/2011, do senador José Sarney (PMDB-AP), que altera o trâmite de apreciação dessas disposições no Congresso. O assunto deverá ser discutido nesta terça-feira, 4, na reunião do Colégio de Líderes dos partidos.

A demora na análise das MPs, que hoje podem ficar até 120 dias tramitando no Legislativo, faz com que propostas do governo cheguem a perder a validade, como as medidas 598/12 (que abriu crédito extraordinário para órgãos e empresas estatais como parte do Orçamento de 2013); 599/12 (liberação de recursos para governos de Estados e prefeituras referentes à Lei Kandir) e 604/13 (que ofereceu crédito extraordinário de R$ 361.368.057,00 aos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional). As três medidas expiraram nesta segunda-feira sem chegar à apreciação dos deputados em plenário.

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O projeto desengavetado por Alves, que foi de relatoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG), passou pelo Senado em 2011 e ficou um ano aguardando parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Como o projeto não era de interesse da administração federal, só em setembro o relatório do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) recomendando a admissibilidade foi aprovado. Desde então, o projeto seguia na fila dos 108 pedidos para criação de comissão especial e, como agora há um descontentamento generalizado entre líderes do Parlamento em relação ao rito das MPs, a Câmara pode instalar o grupo. Se o projeto for aprovado sem alterações na Câmara, será levado diretamente à promulgação.

A proposta de Sarney mantém os 120 dias para aprovação das MPs no Poder Legislativo - 80 dias para ser apreciado na Câmara, 30 no Senado e outros 10 para ser analisada as eventuais emendas dos senadores pelos deputados. Dentro desse prazo, uma comissão da Câmara e do Senado terá um prazo de dez dias para se manifestar sobre a admissibilidade da proposta.

Atualmente, a comissão mista não tem um prazo para analisar as MPs e os projetos ficam a maior parte do tempo em análise nesses grupos. Assim, as propostas são levadas às pressas para votação nos plenários das duas Casas, como ocorreu na MP dos Portos. Nas duas Casas, atualmente, a pauta fica trancada por 45 dias quando se aproxima do fim da validade. Na PEC de Sarney, a proposta é trancar a pauta em dez dias. Se a Câmara e o Senado não se manifestarem em 70 e 20 dias, respectivamente, a MP entrará em regime de urgência.

Além de impor prazos no rito das MPs, o projeto de Sarney prevê que se uma medida não for admitida, ela se transforma em projeto de lei em regime de urgência. Pelo texto dele, ficaria proibida a inclusão de temas diferentes ao assunto principal da MP e de matérias de outras MPs que tenham sido rejeitadas ou que tenham perdido a validade. Se estivesse em vigor, não seria possível, por exemplo, incluir a íntegra da MP 605 (sobre a redução da conta de luz) na MP 609 (sobre a desoneração da cesta básica). As MPs 605 e 601 (que desonerava a folha de pagamento de alguns setores da economia) foram aprovadas na Câmara e perderam a validade nesta segunda porque não foram à votação no Senado.

O projeto de Sarney é considerado pelos parlamentares uma versão atualizada da PEC 511-C/2006, do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (do antigo PFL-BA). A PEC de ACM já sugeria que as MPs tivessem "homogeneidade temática", não podendo englobar assuntos diferentes do tema central. A proposta não teve a votação final concluída no plenário da Câmara.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse na noite desta terça-feira que a Casa fez "o que era possível" para aprovar as MPs 605 e 601 em tempo para apreciação do Senado e que é necessário respeitar a decisão do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, sobre a votação das medidas em plenário. "Que (o episódio) sirva de lição para todos nós", afirmou.

Alves ressaltou que a Câmara "também se ressente" de votar as Medidas Provisórias em um prazo curto, já que elas passam a maior parte do tempo nas Comissões Mistas. "Acho que é uma boa oportunidade para rediscutir a metodologia, um novo rito para Medidas Provisórias", defendeu. O peemedebista informou que mandou desengavetar um antigo projeto do senador José Sarney (PMDB-AP) que trata do trâmite das medidas no Congresso.

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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez nesta terça-feira, no plenário da Casa, um apelo público ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para que as Medidas Provisórias (MPs) 605 e 601 sejam votadas a tempo. As duas MPs perdem a validade na segunda-feira, 3, e precisam ser apreciadas pelo Senado antes dessa data. Calheiros, no entanto, comprometeu-se, há cerca de duas semanas, a não pôr em votação matérias que chaguem da Câmara com menos de sete dias de validade, como é o caso destas duas medidas. Na noite desta terça, o Senado abriu a sessão sem definir a votação das Mps.

"Faço um apelo público para que todo esse esforço não tenha sido em vão. Que o Senado possa compreender e votar dentro do prazo as MPs 605 e 601", disse Alves. Pouco antes, ele afirmou que a Câmara havia cumprido o dever na votação das MPs. "(Calheiros) saberá conduzir, com a experiência que tem, da melhor maneira. De atender a expectativa do Brasil, que eu sei que quer a aprovação dessas MPs", disse.

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As duas medidas foram votadas nesta terça-feira pela Câmara. A 601 prorroga a vigência do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) e amplia a desoneração da folha de pagamentos para diversos setores da economia. Já a 605 permite a transferência de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o pagamento das usinas térmicas e assegura o barateamento das contas de luz.

Na avaliação de Alves, as duas medidas atendem a diversos interesses econômicos do País. "O Senado, sob o comando do presidente Renan, irá avaliar com os senadores, respeitosamente, porque a matéria envolve interesses de setores importantes da economia brasileira", afirmou, depois. "Eu sei que o Senado tem critério e tem os seus prazos, mas eu acho que, com sensibilidade e com compreensão, podemos chegar a um final feliz."

Sessão

 

Os líderes dos partidos do Senado se reuniram Calheiros sem uma definição sobre a votação da MP 605. De acordo com o que adiantou o líder do PT na Casa, Wellington Dias (PI), na saída do encontro, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), apresentou uma questão de ordem para assegurar a votação da medida. Braga quer ler a MP nesta terça e, possivelmente, colocá-la em votação nesta quarta-feira, 29.

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi firme na defesa de que não há como apreciar mais a MP 605. Ferreira disse que é necessário um prazo de pelo menos sete dias para que a Casa aprecie uma MP vinda da Câmara. "Seis dias e meio não são sete dias, seis dias não são sete dias", criticou, em plenário, referindo-se ao acordo firmado pelo presidente do Congresso após a votação da MP dos Portos.

Para ganhar tempo para uma decisão, Calheiros disse que a Casa primeiro apreciará a pauta prevista e depois decidirá sobre a MP 605. Na pauta ordinária, está a MP 597, que estabelece que os trabalhadores que receberem até R$ 6 mil a título de participação nos lucros ficarão isentos do Imposto de Renda sobre esses valores. Outra matéria na pauta é a MP 600 que, entre outros temas, simplifica os procedimentos para licitação em aeroportos regionais.

Somente após a votação das MPs e do restante da pauta de votações do dia, ele decidirá sobre a questão de ordem apresentada pelo líder do governo no Senado. A MP que assegura o desconto de energia perde a validade na segunda-feira e chegou ao Senado nesta terça, por volta das 15 horas, após aprovação pela Câmara.

Os líderes decidiram que não votarão a MP 601, que trata da desoneração da folha de pagamento para construção civil e outros setores porque ela foi aprovada pela Câmara depois de iniciada a sessão de votação do Senado. Dessa forma, perderá a validade a proposta que amplia a desoneração da folha para diversos setores da economia.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta quarta-feira (22) ter pouca esperança de ver o Congresso aprovar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o perdão de parte das dívidas dos governos dos Estados e prefeituras com a administração federal até o fim de 2013. De acordo com Alves, as posições dos dois lados estão polarizadas, mas tendem a convergir para um acordo razoável tanto para o governo federal como para as administrações estaduais e municipais.

"Não é fácil (aprovar esses projetos neste ano) porque eles mexem com interesses de Estados e de regiões. O Nordeste está muito preocupado com a redução da alíquota do ICMS. As divergências estão muito acentuadas. É preciso muita capacidade política para poder agregar todos os interesses", afirmou, depois de palestra no Woodrow Wilson Center, em Washington.

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Alves indicou ter sido exagerada a reação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que retirou de tramitação o projeto de lei de reforma do ICMS. A iniciativa foi tomada pela Fazenda depois que o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), emendou o projeto sobre a dívida dos governos estaduais e Executivos municipais com uma proposta que permitirá a redução dos passivos em até 45%. Segundo ele, a proposta de Cunha deveria ter sido considerada pelo Executivo federal como o lance inicial de uma longa negociação.

Assim como a gestão da presidente Dilma Rousseff, Alves encara os dois projetos como partes de um mesmo conjunto: a unificação da alíquota do ICMS traria prejuízos na arrecadação de alguns Executivos estaduais e municípios, que seriam compensados com a redução das dívidas com a União. "Essa é uma negociação política entre o que quer o Poder Executivo e o que pensa o Poder Legislativo", completou, para, em seguida, reforçar que os temas estão na base da discussão de um novo pacto federativo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff telefonou para ele hoje pela manhã para agradecer a aprovação da MP dos Portos na Casa. Depois de forte pressão do governo, Alves anunciou às 9h43 de hoje que o texto seguiria para apreciação do Senado Federal.

"Recebi um telefonema da presidenta Dilma e eu falei um pouquinho com ela. Ela agradeceu muito, sobretudo, a conduta firme e democrática porque, se vocês não sabem, foi a sessão mais longa da história do parlamento brasileiro. Foram 18 horas num dia e foram 21 horas no dia de ontem para hoje. Então foi uma marca histórica daquela Casa e ela acompanhou, as ministras Gleisi (Gleisi Hoffmann, da Casa Civil) e Ideli (Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais) acompanharam também", afirmou Alves. "Ela (Dilma) agradeceu muito o nosso empenho, a maneira como conduzimos a sessão e o resultado, e agora vai acompanhar no Senado."

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De acordo com o presidente da Câmara, Dilma está "feliz" e "otimista" com a aprovação da MP dos Portos nesta quinta no Senado Federal.

Questionado sobre as palavras ditas pela presidente Dilma, o deputado respondeu: "Firmeza, determinação, caráter democrático como eu conduzi, a paciência que eu tive. Eu disse: 'Aquilo é normal, presidenta. A oposição me respeitou muito porque eu respeitei muito eles, então foi um clima de cordialidade, de luta normal no Parlamento, e agora a senhora se preocupe com o Senado porque na Câmara eu cumpri o dever'".

O presidente da Câmara reiterou que a MP dos Portos é "importante para o Brasil modernizar os portos, dar lucratividade e dar condições importantes de crescer" e admitiu que o Senado terá um prazo ainda mais curto para aprovar a matéria.

"Há uma proposta mudando o rito de Medidas Provisórias da Câmara. Vamos examinar na semana que vem para ver se a gente pode dar um critério mais justo, mais razoável para Câmara e Senado na apreciação de medidas provisórias", comentou Alves.

Pouco antes de embarcar para Brasília, para um encontro com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), voltou a criticar duramente o STF nesta segunda-feira (29), durante a realização do 12º Fórum de Comandatuba, um dos principais eventos empresariais do País, realizado no litoral sul da Bahia.

Alves qualificou a liminar concedida por Mendes para barrar a votação, no Senado, do projeto que inibe a criação de partidos políticos, como "um estresse desnecessário, equivocado, absurdo, inaceitável e impensável do Poder Judiciário com o Poder Legislativo". O ato foi interpretado por deputados e senadores como uma retaliação à votação da PEC 33, que propõe a análise, pelo Congresso, de decisões do Supremo.

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"Seria uma absoluta irresponsabilidade se pensar em qualquer conflito, qualquer confronto, entre dois poderes que são pilares da democracia e da cidadania brasileira", avaliou. "Estou saindo daqui, junto com o (presidente do Senado) Renan Calheiros (PMDB-AL), direto para um encontro com o ministro para deixar claro o que consideramos nosso dever constitucional, que queremos que seja respeitado."

Também presente ao evento, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), fez um apelo para que deputados e senadores presentes tentassem buscar o diálogo. "Depois de 28 anos de democracia ininterrupta no País, acho que conflito de poderes não é um bom caminho", argumentou. "A gente devia buscar, todo mundo, esconder a faca e atiçar o argumento. Esse ambiente de Congresso versus Supremo não é bom."

Após um encontro de quase duas horas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que o petista apoia a manutenção do vice-presidente Michel Temer na chapa para a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. "A relação Dilma-Temer é uma coisa, a meu ver, consolidada, resolvida, e senti claramente isso hoje na posição e nas palavras do presidente Lula", declarou Alves.

De acordo com o presidente da Câmara, é natural que, diante do "êxito" da parceria entre Dilma e Temer, não haja mudanças na chapa que disputará a eleição presidencial. "Ele (Lula) foi muito afirmativo de que essa aliança, por seu êxito, deve continuar", enfatizou. Alves ressaltou que Lula vê com "bons olhos" a continuidade dessa aliança e que as pesquisas mostram aprovação popular do atual governo.

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O deputado disse que Lula deverá se reunir com Michel Temer nos próximos dias. "Ele revelou um imenso apreço, um carinho muito grande pelo vice Temer. Ele deixou muito claro que essa relação PT-PMDB tem tudo para continuar", acrescentou.

Sobre o espaço que seria dado ao PSB de Eduardo Campos, atual governador de Pernambuco, Alves afirmou que a sigla continuará sendo importante para a aliança. "Nós queremos muito o PSB e o governador Eduardo Campos. Eles já participam do governo Dilma", respondeu.

Segundo o presidente da Câmara, a questão da cassação dos deputados condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não foi abordada no encontro desta tarde. O peemedebista reafirmou que o tema não colocará a Câmara dos Deputados em oposição à decisão do Supremo em relação à perda de mandato dos parlamentares. "Não há a menor possibilidade de confronto entre os Poderes (Legislativo e Judiciário)", disse.

Alves chegou ao Instituto Lula às 14h30 e conversou a sós com o ex-presidente. Aos jornalistas, o deputado disse que veio ao encontro de Lula para agradecer seu esforço durante a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. "Sei do trabalho importante dele para que o PT cumprisse o compromisso com o PMDB e que cumpriu fielmente."

Eleito no início da tarde desta segunda-feira (4) para presidir a Câmara dos Deputados pelos próximos dois anos, o peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN) adotou um discurso semelhante ao do colega de partido Renan Calheiros (AL), mas obteve uma votação mais apertada à alcançada pelo correligionário na sexta-feira passada (1). Henrique Eduardo Alves conseguiu 271 votos dos 497 deputados federais presentes à sessão, o que corresponde a 54,52% do total. Renan Calheiros, por sua vez, registrou o apoio de 56 dos 78 senadores, ou seja, 71,79%.

Alvejada por denúncias no último mês, a dupla vai comandar a pauta de votações do Congresso pelos próximos dois anos. Com plataformas e atitudes parecidas, os dois afirmaram que vão atuar de forma independente em relação ao Executivo e, apesar das acusações que pesam contra si, fizeram questão de se proclamarem favoráveis à liberdade de imprensa e de expressão.

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Renan Calheiros foi denunciado há duas semanas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por peculato (desvio de dinheiro público), uso de documento falso e falsidade ideológica. Renan é acusado de não ter patrimônio suficiente para bancar as despesas que teve de um relacionamento extraconjugal.

Na época do surgimento do escândalo, em 2007, o senador do PMDB renunciou à Presidência do Senado para não ter o mandato parlamentar cassado. Antes da eleição, Renan Calheiros acusou Gurgel, em nota, de ter feito uma denúncia "nitidamente política". Porém, não se pronunciou sobre os detalhes da ação criminal do procurador-geral reveladas no dia da eleição.

Henrique Eduardo Alves é acusado, entre outros fatos, de enriquecimento ilícito pelo Ministério Público Federal em Brasília por supostamente manter US$ 15 milhões em contas não declaradas no exterior. Essa suspeita veio à tona em 2002 e o levou a abdicar da indicação de candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra. Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo no dia 13 de janeiro revelou que o deputado conseguiu na Justiça adiar uma decisão sobre a quebra do seu sigilo bancário.

No seu discurso antes de eleito, o novo presidente da Câmara afirmou que no último mês quiseram construir um novo Henrique com a publicação das reportagens. "No mês eleitoral, quiseram rediscutir o Henrique, quiseram refazer o Henrique, construir outro Henrique", disse. Ele ressalvou que essas denúncias não chamuscam o alicerce que ele construiu em sua vida e defendeu a liberdade de imprensa.

Em seu retorno à elite do tênis mundial, o Brasil contará com Thomaz Bellucci, número 1 do País, e Thiago Alves nos jogos de simples, além de Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas, segundo convocação anunciada nesta terça-feira.

A novidade foi a volta de Thiago Alves à equipe após cinco anos. Alves ocupará o lugar que foi de Rogério Dutra Silva e João Souza, o Feijão, nos últimos anos. Seu retorno se deve ao seu melhor preparo para jogar em quadras duras, piso que receberá o confronto entre Brasil e Estados Unidos, pela primeira rodada do Grupo Mundial da Davis, em fevereiro.

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"A Copa Davis sempre foi uma prioridade na minha vida", declarou o brasileiro, atual número 145 do ranking. "Sou um dos que mais tem experiência em quadras duras". Alves revelou que decidiu ficar fora do qualificatório do Aberto da Austrália assim que foi convocado pelo capitão da equipe brasileira, João Zwetsch.

Ao invés de tentar entrar na chave principal em Melbourne, o brasileiro intensificou os treinos em quadra rápida, em Campinas. Em sua preparação, Alves vai disputar o Challenger de Maui, no Havaí, na próxima semana, antes de viajar para os Estados Unidos - o confronto da Davis está marcado para os dias 1, 2 e 3 de fevereiro.

O Brasil vai enfrentar os norte-americanos no piso duro de Jacksonville Veterans Memorial, na cidade de Jacksonville, na Flórida. Os Estados Unidos são considerados os favoritos por contar com os dois jogadores de simples no Top 30 e a melhor dupla do mundo, os irmãos Bob e Mike Bryan, além de contar com o apoio da torcida.

"Os Estados Unidos jogam para ser campeões, a equipe é muito forte. E tudo é a favor deles: o piso, a torcida. Mas o fator emocional pesa muito e é onde temos a nossa chance", afirmou Alves.

O brasileiro, no entanto, acredita que uma eventual ausência de John Isner poderá aumentar as chances de vitória do Brasil, na série melhor-de-cinco jogos. "Se o Isner não jogar, nossas chances aumentam. Ele saca [forte] o tempo todo e não deixa ninguém jogar", avaliou.

Atual número 13 do mundo, Isner tem um dos saques mais potentes do circuito profissional, mas poderá desfalcar a equipe americana. Lesionado, ele desistiu na semana passada de disputar o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada. O outro americano nos jogos de simples deverá ser Sam Querrey, número 22 do ranking.

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