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No dia 8 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal (AME), no mês em que se registra a conscientização mundial da doença. O Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Recife, lembra da importância do diagnóstico precoce e dos tratamentos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS), disponíveis nos equipamentos de referência que atendem doenças raras em Pernambuco. 

Segundo a neurologista do HPS, Renata Andrade, especialista em Doenças Neuromusculares, apesar de não ter cura, pacientes podem ter acesso a um tratamento que possibilita a convivência com a doença. "Nosso maior objetivo, neste mês, é informar que a doença, apesar de ser uma condição grave e não ter cura, tem tratamento e está acessível no SUS. O diagnóstico e o tratamento precoces podem oferecer uma melhora na qualidade de vida desses pacientes, que apresentam uma repercussão na função motora. O uso dos medicamentos é muito efetivo pelo fato de aumentar o nível da proteína que se tem déficit, e quanto mais cedo a confirmação da doença melhores são os resultados", avalia a médica. 

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Renata Andrade, médica neurologista do HPS. Foto: Assessoria/HPS 

Considerada uma doença neurológica, rara e degenerativa, a AME possui cinco graus de classificação, de 0 a 4, de acordo com a sua gravidade. O tipo 0 é detectado ainda antes do nascimento, enquanto o 4 é mais comum na segunda ou terceira década de vida, a depender do comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Os tipos mais frequentes da AME são 1 e 2, quando os sintomas aparecem nos primeiros anos de vida. 

Doenças Raras - De acordo com o Ministério da Saúde (MS), existem cerca de 8 mil tipos de doenças raras no mundo, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Para ser considerada rara, a doença tem que atingir 65 a cada 100 mil pessoas. Estudos apontam que 80% das doenças raras decorrem de fatores genéticos e 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas. 
 

Saiba quais são os principais sinais e sintomas da AME:


- Perda do controle e forças musculares; 

- Incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; 

- Incapacidade/dificuldade de engolir; 

- Incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; 

- Incapacidade/dificuldade de respirar. 

*Com informações da assessoria do HPS e do Ministério da Saúde. 

Embora a atrofia muscular espinhal (AME) esteja relacionada na quinta etapa de implantação do novo número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), não há expectativa de quando ela será efetivada. A Lei 14.154, de 26 de maio de 2021, estabeleceu a ampliação de seis para 50 o número das doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho. A lei federal passou a vigorar em 27 de maio de 2022 e deu aos estados prazo de quatro anos para a incorporação das 50 doenças. A neurofisiologista e neurologista Marcela Câmara Machado, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), disse à Agência Brasil que está se tentando sensibilizar os estados para que se mobilizem e acelerem a implantação das novas doenças, “mas ainda não há previsão para que a AME seja incorporada de fato ao Teste do Pezinho”.

No último mês de julho, o Senado Federal instituiu o dia 8 de agosto como Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal. “O objetivo desse teste é o diagnóstico precoce. Porque a gente já sabe que todas as medicações por via terapia gênica, que é hoje a terapia mais cara do mundo, têm muito mais efeito se a criança é ainda sem sintomas. Ou seja, a gente diagnostica logo que ela nasce, antes de manifestar os sintomas, para ter uma vida, senão normal, muito próxima do normal”, disse a especialista.

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Estima-se que a incidência seja de uma pessoa com AME para cada 10 mil nascidos. No Brasil, são muitas crianças com essa doença considerada rara. Marcela informou que, na Bahia, são entre 7 e 8 crianças nascidas com a doença, por ano. No Brasil, o número se aproxima de 50 a 60 novas crianças a cada ano. “É um número alto para uma doença tão complexa”. Já de acordo com a Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal (Abrame), o país tem hoje cerca de 300 novos casos de AME por ano.

Sem cura

A AME não tem cura. “Os tratamentos são para otimizar e dão melhor resultado, se os diagnósticos são feitos precocemente. Mas ainda não tem cura, apesar dessa terapia genética que se propõe a melhorar a função do indivíduo, recompor a função que é perdida, do ponto de vista genético. A gente não sabe, inclusive, se essa terapia genética terá de ser repetida na pessoa na fase adulta, por exemplo. Não há ainda estudos para isso”, advertiu a neurologista. O que se sabe, atualmente, é que quanto mais precoce a criança é tratada, ela tem um desfecho melhor, destacou a médica.

De acordo com o Ministério da Saúde, a atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover. “Os indivíduos nascem com uma alteração genética que perde os neurônios, nervos responsáveis pelos movimentos, que estão na região da medula”. A alteração genética faz com que não haja produção de uma substância que deixa esse neurônio saudável.

Marcela Câmara Machado explicou que na fase um, a criança tem uma perda completa desses neurônios, tem uma fraqueza progressiva que leva a uma insuficiência respiratória. “E essa criança, se não tratada, falece até um ano de vida. Ela precisa de ventilação. Se a gente der suporte ventilatório, ela fica dependente de ventilação da parte respiratória durante toda a vida. No estágio do tipo dois, a criança começa a ter sintomas entre seis meses e 18 meses. O tipo três é acima de 18 meses”. A criança começa uma fraqueza progressiva a partir dessa idade. O desfecho não é mais ventilatório. “No tipo dois, depois de seis meses, a criança não é capaz de andar; fica o tempo todo na cadeira de rodas. Na fase da adolescência, ela tem necessidade de suporte ventilatório. É uma doença muito grave, com impactos social, emocional, psíquico muito grandes nas famílias e no paciente também”.

Medicações

No âmbito do SUS, há um medicamento denominado Spinraza. Recentemente, foi incorporado outro remédio, chamado Risdiplam, mas os médicos estão aguardando sua publicação e atualização do protocolo. “Como é uma medicação oral, que depende de preparo de farmácia, os estados estão se organizado para ver a questão de logística. Está para ser publicado”.

A terceira medicação é a terapia gênica (Zolgensma). A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) já deu parecer favorável, mas o medicamento não foi ainda incorporado pelo guia PCDT (Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas). Essa terapia foi liberada para crianças até seis meses de idade. “Mas se a gente não consegue diagnosticar precocemente, não vai conseguir tratá-las com essa terapia”, ressaltou a médica.

Coalizão

A engenheira Adriane Loper, criadora do Instituto Fernando, em homenagem ao filho que morreu aos 9 anos de idade, em decorrência da doença, e uma das líderes do Universo Coletivo AME, informou à Agência Brasil que agosto é o Mês de Conscientização Mundial da AME. No dia 8 próximo, os membros do Universo Coletivo farão um acendeiro de velas e publicarão fotos nas suas redes sociais, “para manter viva a esperança de dias melhores”. O evento é uma homenagem às crianças e jovens que morreram com atrofia espinhal. “Meu filho é um deles”, destacou. As associações mundiais fazem o mesmo gesto. “Em função de tudo isso, agosto é um mês bem especial para nós”.

As lideranças do movimento estão solicitando audiência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para argumentar em prol da aceleração da incorporação da AME no Teste do Pezinho. Adriane afirmou que das 50 doenças listadas e que estão à frente da AME, tem muitas que não têm tratamento e a AME, segundo ela, não precisa de tecnologias que tenham que ser adquiridas. “É uma questão de reagentes, mas não de tecnologias”, comentou.

Citou, ainda, que em congresso realizado este ano nos Estados Unidos, foram apresentados casos de crianças que, em função da triagem neo natal, feita nos últimos anos, tomaram medicação com oito dias de vida “e estão andando, com todos os marcos motores normais”. O filho de Adriane, Fernando, ficou nove anos em uma UTI. Ela defendeu que a AME seja incorporada logo no Teste do Pezinho, para que outras crianças, como seu filho, tenham direito à vida. Disse também que as crianças tratadas com diagnóstico precoce representarão uma “economia gigante” para o Poder Público. Nos Estados Unidos, conforme pesquisas apresentadas no congresso, os custos com tratamento precoce da AME se tornaram sete vezes menores.

O Universo Coletivo AME é a maior coalizão no Brasil pela causa da atrofia muscular espinhal que, se não diagnosticada nos primeiros dias de vida, compromete o funcionamento do sistema nervoso motor e dos músculos de forma acelerada. O Coletivo foi fundado em 2019 pela união de cinco instituições que atuam há mais de 20 anos em diferentes regiões do país e são lideradas por mães que vivenciam a AME no dia a dia: Associação de Doenças Neuromusculares Donem), Instituto Viva Íris, Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (Iname), Instituto Fernando, e Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal (Abrame). O grupo atua no acolhimento, educação, conscientização e em ações voltadas para políticas públicas e visa acelerar a cobertura da AME no Teste do Pezinho, para que o diagnóstico seja precoce e, também, para garantir o acesso de todos os pacientes aos medicamentos disponíveis no SUS.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou na segunda-feira (6) a inclusão do onasemnogeno abeparvoveque (Zolgensma), um dos remédios mais caros do mundo (tem preço máximo de venda de R$ 6,5 milhões no Brasil), contra a atrofia muscular espinhal (AME), no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde. Segundo a ANS, essa é a primeira terapia avançada a integrar a lista.

A matéria passa a valer quando for publicada no Diário Oficial da União. Em dezembro, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias em saúde no SUS, deu parecer favorável à incorporação do medicamento ao sistema público de saúde.

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O Conitec indicou a disponibilização do Zolgensma para tratar pacientes pediátricos com até 6 meses de idade com AME tipo I, que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia. Segundo o Conitec, a AME é uma desordem genética rara caracterizada pela "degeneração de neurônios motores na medula espinhal e tronco encefálico, o que resulta em fraqueza muscular progressiva e atrofia".

De acordo com a idade de início da doença, as habilidades motoras alcançadas e o tempo de vida, os pacientes são classificados em tipo I (nunca sentam), II (nunca caminham sem ajuda) ou III (alcançam habilidades de marcha independente).

A AME tipo I, em geral, aparece antes dos seis meses de idade e é a forma mais grave da doença, raramente ultrapassando os primeiros anos de vida se a ventilação invasiva não for implementada, segundo a comissão.

Na mesma reunião, a ANS também decidiu pela inclusão de três outras terapias ao rol. São elas: Dupilumabe (tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave), Zanubrutinibe (tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto) e Romosozumabe (tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos).

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma, considerado o mais caro do mundo, no rol de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada no sábado (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Twitter. O Zolgensma é utilizado para tratar a atrofia muscular espinhal (AME), uma doença rara e degenerativa passada de pais para filhos. O medicamento custa cerca de R$ 6 milhões.

Apesar de a AME afetar pessoas de todas as idades desde o seu nascimento, no parecer da Conitec, a recomendação é de que o Zolgensma, também conhecido como Onasemnogeno Abeparvoveque na linguagem farmacêutica, seja aplicado em crianças de até seis meses com AME tipo I que passam mais de 16 horas diárias sem necessidade de utilizar métodos de ventilação invasiva.

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"Esta é uma luta de muitos pais e de todos nós. Fico feliz em dar uma resposta tão importante. A AME é uma doença muito rara, degenerativa, que afeta o neurônio motor, responsável por gestos voluntários vitais para o corpo humano, como respirar, engolir e se mover", escreveu Queiroga, utilizando uma foto dele com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Além do novo medicamento, o SUS já disponibiliza outros dois remédios para tratar a doença, o Nusinersena e o Risdiplam. Segundo Queiroga, com a nova incorporação de medicamento, o sistema público passará a ofertar as "tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME".

O que é AME?

A AME é uma doença genética e neuromuscular causada pela incapacidade do corpo em produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Com isso, ela afeta todos os músculos do corpo, impedindo que a pessoa tenha alguns impulsos motores, dificultando ou impossibilitando gestos voluntários vitais simples como respirar, engolir e se mover.

A doença atinge um em cada 10 mil bebês no Brasil, segundo estudo publicado na National Library of Medicine, e varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) emitiu parecer favorável à incorporação do medicamento Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada neste sábado (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, via redes sociais.

Segundo o ministro, a recomendação da Conitec é que o remédio seja usado para tratar crianças com até 6 meses de vida diagnosticadas com Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

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"Com isso, o Sistema Único de Saúde do Brasil ofertará as tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME. Isso porque o Zolgensma se une ao Nusinersena e ao Risdiplam, tratamentos já incorporados ao sistema de saúde", detalhou Queiroga.

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A doença A AME é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

Os principais sinais incluem perda do controle e de forças musculares; incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção; incapacidade/dificuldade de engolir; incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça; e incapacidade/dificuldade de respirar.

 A família do menino Enzo, de um ano e oito meses, que possui a Atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, está lutando para que o Tribunal Regional da 5ª região, em que se inclui o estado de Pernambuco, aprovar a disponibilização do medicamento Zolgensma. O medicamento que custa R$ 12 milhões é necessário para diminuir o avanço da doença.

O processo foi inicialmente negado pela justiça de primeiro grau, pois entenderam que o medicamento que a criança toma atualmente, o Spinraza é suficiente para controlar a doença. 

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 Em contrapartida, alguns médicos que avaliaram o caso de Enzo afirmaram que a medicação atual não estava fazendo o efeito desejado, e que a doença continuava avançando. De acordo com os médicos, seria necessário que o menino utilizasse o medicamento, Zolgensma, que o SUS não disponibiliza. Por isso, o processo será julgado novamente na próxima terça-feira (16). 

 “O processo tem fartas provas inclusive do perito judicial que fala que o Enzo precisa do zogésmo que é a chance dele de estacionar essa doença devastadora. Ele pode tomar efeito essa medicação até dois anos ou vinte e um quilos, ele faz dois anos agora em novembro e a gente está nessa corrida”, afirmou a advogada da família responsável pelo caso, Viviane Guimarães. 

 A partir disso, nas redes sociais iniciou um movimento pedindo ao TRF5, a aprovação do medicamento para a criança. Algumas pessoas, deixaram comentários no perfil do tribunal, como “digam sim ao Enzo” ou “o Enzo tem pressa”. 

A publicação do Diário Oficial do Recife desta quinta-feira (7) autorizou a liberação do auxílio das chuvas para mais 1.115 famílias. A relação dos beneficiários que tiveram o recurso liberado podem ser conferidas no site ou no aplicativo Conecta Recife.

A parcela única de R$ 2.500 é dividida entre a Prefeitura, que arca com R$ 1.000, e o Governo do estado, que disponibiliza R$ 1.500 para completar o valor do Auxílio Municipal e Estadual (AME).

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De acordo com a gestão municipal, cerca de 11.417 mil famílias foram autorizadas a receber o valor. O investimento ultrapassa R$ 28,5 milhões em recursos.

Para receber o AME, é preciso atender aos seguintes critérios: morar em áreas afetadas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social; atender ao perfil do CadÚnico; habitar em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas. O repasse fica disponível no aplicativo "Carteira BB", do Banco do Brasil, e pode ser sacado em agências.

A partir deste sábado (2), a Central do CAD Único, na Rua Imperador Pedro II, nº 240, bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife, passa a atender a população aos sábados de julho, exceto no dia 16, quando é celebrado o feriado de Nossa Senhora do Carmo. Uma das exigências para receber o auxílio das chuvas é a regularização do cadastro.

A Central do CAD Único tem capacidade para 300 atendimentos diários e funciona das 8h às 15h, sem necessidade de agendamento. A população também pode realizar o agendamento pelo app Conecta Recife e atualizar o cadastro em um dos 14 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) espalhados pela capital. Eles ficam abertos de segunda à sexta, das 8h às 16h, com limite de 60 atendimentos.

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A regularização do CAD Único junto ao Governo Federal é uma das exigências para receber o Auxílio Municipal e Estadual (AME) no valor de R$ 2.500 que foi oferecido às famílias afetadas com as chuvas no mês passado. Outros requisitos são a moradia em áreas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social ou em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas. Segundo a prefeitura, 145 localidades estão dentro do perfil.

Cerca de 10,3 mil famílias foram beneficiadas, informa a Prefeitura, que tem uma fila de mais de 32 mil famílias cadastradas para avaliar o repasse. O custo total do auxílio pode chegar a R$ 45 milhões em recursos municipais e mais R$ 30 milhões do Governo do estado.

A prefeitura do Recife promete iniciar nesta quarta-feira (15), o pagamento do Auxílio Municipal Emergencial (AME) para as famílias que foram severamente atingidas pelo maior desastre ambiental vivenciado na capital pernambucana, provocado pelas fortes chuvas. 

“A gente está na fase final de execução do pagamento do AME, o Auxílio Municipal e Estadual, construído pela Prefeitura do Recife, Governo do Estado de Pernambuco e Câmara de Vereadores do Recife, no valor de R$ 2.500. A partir de amanhã, a gente já começa o pagamento, inicialmente para 2.300 famílias", detalha o prefeito João Campos.

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O levantamento das famílias nas áreas de maior vulnerabilidade e risco, elencadas pela Defesa Civil e pela Assistência Social do Recife, foi iniciado no dia 06 de junho. O chefe do Executivo municipal estima que, até o final do processo de cadastramento, cerca de 20 mil famílias sejam beneficiadas. 

Como receber?

O pagamento vai ser feito através do Banco do Brasil, pelo aplicativo ‘Carteira bB’ e a lista de todos os beneficiados estará disponível no Conecta Recife. 

Durante esta semana as famílias selecionadas serão avisadas por meio de mensagem via WhatsApp oficial da Prefeitura do Recife (81 9 9117.1407) com as orientações do que precisa ser feito para fazer a retirada do valor de R$ 2.500,00 em um das agências do banco.

Após receber a mensagem da prefeitura, os beneficiários devem baixar o aplicativo ‘Carteira bB’, do Banco do Brasil, seguir as instruções de cadastro de dados pessoais do Representante Familiar cadastrado no CadÚnico e de uma senha.

Para finalizar o processo o usuário precisa estar próximo a um caixa eletrônico do banco e assim realizar o saque do benefício.

E se não tiver smartphone?

No caso de não possuir um celular, o representante familiar inscrito no CadÚnico e que teve o seu núcleo familiar relacionado para receber o AME, deve procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) ou um Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) para liberação da ordem de pagamento e fazer a retirada do auxílio levando consigo até à agência bancária o CPF.

O medicamento risdiplam, para tratamento de Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, está incorporado a partir desta segunda-feira (14) ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, determinando a inclusão do medicamento, está publicada no Diário Oficial da União de hoje.

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Segundo Ministério da Saúde, a AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e as pessoas vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não tem cura.

A Atrofia Muscular Espinhal possui quatro subtipos, distintos conforme a idade de início dos sintomas. O tipo 1 é o mais grave da doença. A sua incidência é de um caso para cada seis a 11 mil nascidos vivos.

O pequeno Bernardo, de apenas seis meses de idade, já começou a vida precisando lutar por sua saúde. Diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), o bebê, nascido em Três Lagoas (MS), necessitaria de uma medicação considerada a mais cara do mundo, custando R$ 11 milhões, para não ficar com os membros atrofiados. Após uma pequena luta judicial, enfrentada por sua família, o medicamento chegou, foi ministrado, e ele já apresentou melhoras.

Camila Mariela Cattanio e o marido, Alexandre Aparecido Martins, pais de Bernardo, entraram na Justiça pleiteando a compra do remédio pelo SUS assim que receberam o diagnóstico do filho. Até então, o bebê estava recebendo apenas um medicamento que estaciona a doença. Através de uma campanha, a família conseguiu levantar verba para custear o processo judicial e viagens para dar continuidade ao tratamento do neném. Eles conseguiram vitória e o pequeno pôde tomar a dose do medicamento na última quinta (11). Quatro dias depois, já era possível ver melhoras em seu quadro. 

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Em entrevista ao UOL, Camila celebrou a chegada da medicação e a rápida melhora do filho. “Foi tudo muito rápido. Entre o desenrolar das questões judiciais, pagamento, importação, aplicação, foram só dois meses. Tivemos muito apoio da população, fizemos uma campanha, conseguimos arrecadar verba suficiente para custear as viagens, o processo judicial. Escolhemos fazer a aplicação em Curitiba, pois soubemos de outras crianças que foram tratadas com sucesso por essa especialista”. Antes de receber a medicação, Bernardo não movia os braços, agora, está conseguindo esticá-los e mantê-los erguidos, além de conseguir firmar as pernas

O bebê deverá ficar internado no Paraná ainda por duas semanas, para acompanhamento da equipe médica. Depois disso, poderá retornar à sua casa em Três Lagoas mas, precisará voltar para revisões a cada seis meses. Agora, Camila Maiela pretende lutar para que a AME seja diagnosticada junto ao Teste do Pezinho e para que o tratamento da doença, quando detectada, possa ser iniciado de pronto. “Se a criança toma essa medicação nos primeiros dias após o nascimento, vai crescer saudável e normal, não vai precisar de aparelhos, não vai sofrer. Espero que outros pais não precisem brigar mais na Justiça. É muito sofrimento ficar esperando alguém decidir pela vida do seu filho. É um sentimento de impotência, de não poder fazer nada pelo seu filho".

Após denúncia do AME Animal, quatro cachorros e 65 porcos foram resgatados pela Polícia Militar (PM) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O órgão de proteção indicou a ocorrência de maus-tratos, que foi verificada pelas autoridades na manhã dessa quinta-feira (14).

Em razão das 'péssimas condições' apontadas pela PM, os 69 animais foram retirados do local. Os cachorros foram levados pelo AME Animal e os suínos encaminhados ao setor C da Prefeitura. 

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O efetivo realizou buscas na área para localizar o responsável pelo crime, mas ele não foi encontrado. O caso seguiu para a Delegacia de Plantão, onde as medidas cabíveis serão adotadas.

 Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, a família de Rafael Melo, o “Rafinha”, de um ano e sete meses, corre contra o tempo para conseguir o tratamento da criança, que possui Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo um. Como completará dois anos em breve, o menino precisa iniciar o tratamento com o fármaco zolgensma imediatamente, para lhe garantir qualidade de vida e até mesmo a sobrevivência. No entanto, este medicamento é considerado o mais caro do mundo e custa R$ 9 milhões. O tipo um da doença é o mais agressivo, e é bastante raro que crianças que sofrem dele cheguem aos dois anos de idade.

No próximo dia 24, a família de Rafinha terá uma audiência que decidirá se a União vai ou não arcar com esse custo. A fim de reforçar o apelo, os pais da criança coletaram mais de 30 mil assinaturas em uma petição (http://www.change.org/salvem-rafinha-melo), que será anexada ao processo judicial. O abaixo-assinado está hospedado na plataforma Change.org.

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Andreia dos Santos Melo, mãe de Rafinha, conta que a luta é pelo direito a uma vida com qualidade ao filho. “Nós fazemos um apelo ao TRF-5, Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que aprecie com urgência esse pedido. O Rafinha precisa dessa medicação. Que entendam que para o Rafinha esse é o tratamento adequado. O único tratamento que lhe trará, de fato, conforto e vida”, explica Andreia. “Peço que todos assinem essa petição, que deem voz ao meu filho, que quer tanto viver”, completa sobre a importância do abaixo-assinado.

O pequeno está em busca do medicamento desde setembro do ano passado, quando seus pais entraram na Justiça. Foram abertos dois processos - um na justiça estadual, contra o plano de saúde e outro no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, pedindo que a União arque com os custos do medicamento. Embora aprovado pela Anvisa, no ano passado, o Zolgensma não está disponível no hall de medicações oferecidas pelo SUS.

Atualmente, Rafinha faz tratamento com o remédio Spinraza, que é fornecido pelo Governo do Estado de Pernambuco, e também considerado de alto custo (cerca de R$ 145 mil a dose).

“O remédio Spinraza, outro tratamento para AME, foi incorporado no SUS em 2019, porém, é um tratamento invasivo e demanda muitas aplicações, feitas a cada quatro meses”, destaca trecho do abaixo-assinado criado pela campanha “Ame Rafinha Melo”. “As duas medicações estão entre as mais caras do mundo, mas o Zolgensma tende a ser mais econômico a longo prazo”, acrescenta a petição online.

Os pais de Rafinha acreditam que o “medicamento mais caro do mundo” será capaz de mudar a vida do filho. A petição online foi lançada por uma voluntária da campanha “Ame Rafinha Melo”, que além do abaixo-assinado também conta com uma página no Instagram, com mais de 11 mil seguidores, e uma vaquinha para ajudar na compra do remédio. O Zolgensma possibilita uma terapia gênica, tida como a melhor para pacientes com AME tipo um.

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Prestes a completar um ano de existência, o aplicativo Conecta Recife atingiu, na segunda-feira (14), a marca de 400.958 downloads, além de outros 8 milhões e 500 mil acessos aos inúmeros serviços oferecidos pela plataforma online municipal, que funciona como um hub digital da Prefeitura do Recife. Servindo de modelo de transformação digital no setor público, o programa, criado pela Empresa de Informática do Recife (Emprel), é gratuito e pode ser baixado em aparelhos iOS e Android.

“O objetivo do Conecta é estreitar ainda mais o relacionamento entre os serviços que a Prefeitura do Recife oferece e a população. Nosso papel aqui é criar as ferramentas necessárias para facilitar essa interação. Estamos em meio a uma grande transformação digital no mundo inteiro e a nossa plataforma reforça a necessidade dos setores públicos modernizarem seus sistemas de acesso aos serviços e informações aos cidadãos”, pontua Bernardo D’Almeida, presidente da Emprel.

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O sistema Recife Vacina, que disponibiliza agendamentos para a imunização contra a Covid-19 e consulta pelos locais de vacinação, é uma das funções de maior destaque do aplicativo. Na sequência, o Conecta Recife também inclui o Programa de Crédito Popular do Recife (Cred Pop), e o cadastro para o acesso ao Auxílio Municipal Emergencial (AME). Além disso, as operações oferecidas dentro do programa permitem a convergência digital dos mais variados tipos de serviços públicos municipais.

Com isso, o usuário pode requisitar a capinação de sua rua, troca de lâmpadas e tapa buraco. A consulta e o acompanhamento das solicitações são bem simples e enviam uma notificação para que o cidadão acompanhe o status de sua demanda. Ademais, os recursos de geolocalização presentes na ferramenta também ajudam o usuário a se localizar e encontrar um equipamento público específico, como escolas, unidades de saúde, parques e praças.

 

 

Devido à baixa procura, a entrega do cartão-alimentação do Auxílio Municipal Emergencial (AME) do Recife foi prorrogada até o dia 30 deste mês. A Prefeitura estima que metade das cerca de 30 mil famílias beneficiárias ainda não foram pegar o dispositivo.

O cartão é adquirido após agendamento no aplicativo Conecta Recife, que informa se a família foi contemplada após o responsável preencher os dados. Caso esteja incluído nos repasses, o beneficiário deve agendar dia e horário para retirar o cartão-alimentação na Central de Cadastro Único, na Rua do Imperador, nº 307, bairro de Santo Antônio, área Central da capital.

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O saldo do cartão não pode ser sacado em caixa eletrônico e está disponível apenas em estabelecimentos credenciados, que são listados aos beneficiários na entrega. Os créditos são acumulativos e não expiram ao fim do mês, informa a Prefeitura.

O AME foi dividido em dois perfis. O primeiro contempla cerca de 17 mil famílias inscritas no CadÚnico e que não foram beneficiadas pelo Governo Federal com o Bolsa Família, apesar de terem o perfil para tal. Essas receberão duas parcelas de R$ 150.

Já o segundo grupo representa cerca de 13 mil famílias, que recebem o Bolsa Família e possuem crianças de até 3 anos. Esse grupo receberá duas parcelas de R$ 50. A segunda parcela também será paga até o fim de junho.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou, nesta quinta (18), a proposta de criação de um Auxílio Municipal Emergencial, o AME Recife, que beneficiará cerca de 30 mil famílias da capital durante o período da pandemia. Se aprovado na Câmara, os valores do auxílio serão repassados nos meses de abril e maio, por meio de um investimento de mais de R$ 6 milhões.

A proposta agora seguirá os trâmites na Câmara Municipal do Recife. “Tenho certeza que vamos contar com a sensibilidade e com a celeridade do parlamento municipal para que a gente possa fazer a transferência já no mês de abril e a segunda no mês de maio. Que esse recurso possa circular na cidade e ajudar na preservação de emprego e renda do Recife”, disse o prefeito João Campos (PSB) durante o anúncio do auxílio.

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Os beneficiários serão divididos em dois grupos: o primeiro, formado por 17.176  famílias que estão na fila do Bolsa Família, receberá R$ 150 mensais; já o segundo, por 12.451 famílias já atendidas pelo auxílio federal, e que tenham em seu núcleo crianças de zero a três anos, receberá R$ 50 por mês, durante os dois meses de duração do AME. 

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A falta do Carnaval no ano de 2021 causou sentimentos conflitantes entre os brasileiros. Por um lado, a ciência da gravidade da pandemia do novo coronavírus e da necessidade de conter o avanço dos números de infecção, conformou aqueles que esperam ansiosos pela maior festa do país. Por outro, a saudade de botar o bloco na rua fez o ciclo passar envolto em lágrimas e melancolia. 

Já outra parte significativa da população acrescentou ao mix de sentimentos a preocupação. Os trabalhadores da cadeia produtiva do carnaval se viram sem ter como gerar a renda de um ano inteiro e a busca por ajuda foi inevitável. No Recife, o anúncio de um auxílio emergencial - o AME Carnaval do Recife -, feito no início do mês de fevereiro pelo prefeito João Campos (PSB), surgiu como bálsamo para essa classe de profissionais. No entanto, dificuldades enfrentadas para o acesso ao benefício e disparidades entre os valores oferecidos transformou o alívio em tormento.

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Integrantes de agremiações carnavalescas da capital pernambucana, que preferiram não se identificar,  procuraram o LeiaJá para relatar suas dificuldades. Segundo eles, a comunicação com a Prefeitura do Recife (PCR) tem sido bastante difícil e aqueles que estão encontrando dificuldades em fazer seu cadastro na plataforma do AME acabam ficando sem respostas. Além de e-mails e telefonemas que não são respondidos, atendentes que se dispõem a falar com os trabalhadores para sanar suas dúvidas não o fazem a contento. “A gente tem que recorrer ao suporte técnico que não funciona bem. Tem grupos que quando conseguem falar, o cara faz: ‘leia o edital’. Mas se o número é pra dar ajuda às pessoas que não estão conseguindo, pra que o cara atende e manda ler o edital?”.

O problema é maior em grupos que são liderados por idosos. “Existe uma dificuldade com agremiações que não têm muita experiência com computador e tudo é feito pela internet. E eles não permitem que as associações representem as agremiações sabendo que muitas delas são lideradas por senhores que não tem familiaridade com internet”. Além disso, uma aparente desorganização no sistema de inscrições está preocupando os grupos quanto ao recebimento do benefício: “O representante de um grupo não estava conseguindo se inscrever, mandou e-mail, ligou, foi até à Prefeitura para pegar informação e descobriu que o grupo já estava inscrito, sendo que o responsável era ele”. 

Outros critérios do edital como o veto do benefício à agremiações que tenham como representante alguém com vínculo empregatício com entidades da administração pública ou empresas privadas, e ainda, os que definem o valor a ser recebido têm intrigado a classe. “Aqueles que participaram do concurso (oficial do Carnaval da cidade) receberão 50% da subvenção, os que não participaram e só fizeram alguma apresentação vão receber o valor baseado no último cachê recebido, então alguns grupos receberão valores bem inferiores e outros valores maiores. É como se fosse: ‘olhe, a gente pelo menos tá fazendo alguma coisa, aceite do jeito que está’”. 

O AME foi anunciado no início de fevereiro como uma medida emergencial para minimizar os impactos financeiros, causados pela não realização do Carnaval em 2021, entre os trabalhadores da folia. O plano é destinado à agremiações e artistas, sediados na capital pernambucana, que se apresentaram no ciclo carnavalesco de 2020 e visa o repasse de cerca de R$ 4 milhões para cerca de 160 agremiações e 900 atrações artísticas. 

Em resposta ao LeiaJá, confira o que diz a gestão:

Durante todo o período de inscrições, está funcionando um atendimento presencial no térreo do prédio sede da Prefeitura do Recife, para pessoas com deficiência ou que não puderem realizar a solicitação pelo site. Apesar do agravamento da pandemia em todo o país, que exigiu dos poderes públicos medidas de controle sanitário mais severas, entre elas o rodízio de servidores e a restrição do acesso ao público à sede da Prefeitura do Recife, implementadas esta semana, o atendimento presencial para as inscrições do AME foi preservado, devido à importância e urgência do serviço prestado.

Em respeito aos protocolos sanitários, o acesso do público é limitado e precisa ser agendado pelos telefones: (81) 3355-8582 e (81) 3355-9013, também disponíveis, de segunda a sexta, das 9h às 17h, para esclarecimento de dúvidas. A Prefeitura do Recife disponibiliza ainda o e-mail para prestar informações. O cadastro deve ser feito por um representante de cada atração/agremiação que se apresentou no Carnaval 2020. No caso das agremiações carnavalescas que, obrigatoriamente, farão sua inscrição através do próprio CNPJ, o seu representante será, automaticamente, o seu responsável legal.

Uma mesma atração/agremiação não pode ter dois representantes, assim como um mesmo CNPJ ou CPF não poderá ser informado para representar mais de uma agremiação/atração. Em caso de duplicidade ou desencontro de informações, as agremiações/artistas envolvidos são contactados para esclarecimentos.

Criado pela Prefeitura do Recife para amparar os trabalhadores e trabalhadoras da cadeia criativa do Carnaval e da cultura, uma das mais impactadas pela pandemia e pela necessidade de suspensão de eventos e aglomerações, o Auxílio Municipal Emergencial (AME) - Carnaval do Recife equivale a 50% do valor máximo unitário de cachê, para atrações artísticas, ou de subvenção, para agremiações, tendo por base o Carnaval 2020, respeitando o teto de R$ 10 mil para cada beneficiado.

O cálculo para definição do valor do auxílio para cada agremiação/atração beneficiada é feito a partir do valor unitário de subvenção ou de cachê recebidos no Carnaval do ano passado. Para atrações, será considerado o maior valor de cachê recebido, desde que não ultrapasse o teto máximo estabelecido, de R$ 10 mil. Já o auxílio pago às agremiações será calculado a partir do valor da subvenção recebida no Carnaval 2020.

Durante a sessão remota na tarde desta terça-feira, a Câmara Municipal do Recife votou o Projeto de Lei do Executivo 01/2021, que institui o Auxílio Municipal Emergencial - AME Carnaval do Recife, destinado à concessão de benefício financeiro a agremiações e demais atrações artísticas que atuaram no Carnaval do Recife em 2020. A matéria, resposta à impossibilidade da realização de eventos carnavalescos em 2021 devido a pandemia de Covid-19, contou com aprovação de todos os vereadores. Mesmo favorável, o vereador Renato Antunes (PSC) questionou ausência de emendas do legislativo que favoreciam outros profissionais que atuam na cena cultural.

“Ressalto a importância do projeto, mas lamentamos que a proposta não contemplou outros profissionais, os dos bastidores, mas que são essenciais para o setor cultural. Roadies, técnicos de luz e de som, e todo pessoal da produção. São pessoas que estão passando por um momento desafiador e que deveriam ser contemplados neste projeto do Executivo. Voto favorável, entendo a sua necessidade, mas deixamos de ampliar a proposta e de termos dado a nossa parcela de contribuição”, comentou o parlamentar.

O Auxílio Municipal Emergencial (AME) atingirá cantores e cantoras, grupos de dança, agremiações carnavalescas, grupos, bandas e orquestras. Ele prevê que o pagamento do benefício será feito em parcela única, condicionado à validação da inscrição, observados os seguintes limites: 50% do valor recebido na subvenção 2020 para agremiações carnavalescas, limitado ao valor máximo de R$ 10 mil; e 50% do valor recebido no ciclo Carnavalesco 2020 para cantores, cantoras, danças, grupos de danças, grupos, bandas e orquestras, também limitado ao valor máximo de R$ 10 mil.

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*Da assessoria

 

 

Depois de ser aprovado por unanimidade na Câmara dos Vereadores do Recife, o Projeto de Lei que cria o Auxílio Municipal Emergencial (AME) foi sancionado na noite desta terça-feira (16), pelo prefeito João Campos (PSB). O benefício deve amparar artistas e agremiações da cidade que se apresentaram necessariamente na programação montada pela Prefeitura da cidade no Carnaval de 2020.

O AME vai assegurar R$ 4 milhões para amparar a cadeia produtiva e criativa da cultura, uma das mais impactadas pela pandemia da Covid-19. 

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Cerca de 160 agremiações e 900 atrações artísticas, entre cantores, bandas e orquestras, estão aptas a receber o benefício, totalizando mais de 27 mil pessoas. Todos precisam estar sediados no Recife e devem necessariamente ter integrado a programação oficial do Carnaval 2020, promovida pela Fundação de Cultura Cidade do Recife.

O AME equivale a 50% do valor unitário de cachê, para atrações artísticas, ou de subvenção, para agremiações, tendo por base o Carnaval de 2020, respeitando um teto de R$ 10 mil para cada pagamento. Nenhuma contrapartida obrigatória será exigida aos contemplados pelos recursos.

O auxílio emergencial será pago pela Prefeitura do Recife, com apoio da iniciativa privada. A Ambev, patrocinadora master dos ciclos festivos da cidade, integra a estratégia de preservação do patrimônio cultural do povo recifense nestes desafiadores tempos de ruas silenciadas pela pandemia, com aporte de R$ 1,5 milhão.

A chamada pública, com orientações e datas referentes à habilitação das atrações e agremiações contempladas e repasses dos recursos, será publicada no Diário Oficial do próximo sábado (20). O secretário de Cultura, Ricardo Melo, explica que o processo deve ser o mais simples possível para garantir que os habilitados possam receber o dinheiro em um prazo curto. 

As etapas são as seguintes - vamos publicar um edital especificando o andamento e o cronograma desse pagamento e a partir da próxima semana, depois da publicação deste edital no Diário Oficial, a gente vai ter a abertura da habilitação, um formulário, que vai ser online para que as agremiações e as atrações artísticas possam se candidatar, se habilitar, sabendo que esse processo é aberto para todos aqueles que participaram do carnaval 2020", salienta Ricardo.

Na manhã desta terça-feira (16), o Auxílio Municipal Emergencial (AME) de R$ 4 milhões foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal do Recife. Os 35 vereadores presentes na sessão remota se alinharam ao repasse de R$ 2,5 milhões da Prefeitura do Recife para amenizar os efeitos econômicos da pandemia ao setor cultural envolvido com o Carnaval.

Apesar das críticas de atraso e baixo valor do repasse, todos os legisladores aprovaram o PL 01/2021, de autoria do prefeito João Campos (PSB), que torna o projeto em lei após assinatura. Cerca de R$ 1,5 milhão será pago pela iniciativa privada.

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Um dos principais pontos desaprovados foi o fato da proposta não atender a todos os agentes envolvidos no Carnaval, como ambulantes, catadores, técnicos e agremiações com sede fora do Recife. "O AME olhou pra quem está em cima dos palcos, mas a gente tem que olhar pra quem está atrás desse palco", sugeriu Dani Portela (PSOL).

O vereador Osmar Ricardo (PT) seguiu o entendimento da colega de Casa. "A cultura é feita por milhares de pessoas, não só as agremiações, os mestres e os cantores. No meio das bandas, talvez muitos daqueles não vão ser recompensados, até porque o valor é tão baixo que não vai chegar comida na mesa de alguns desses", ressaltou.

Já Samuel Salazar (MDB) orientou os legisladores para articularem com seus partidos para que projetos como o AME sejam replicados em cidades do Interior de Pernambuco.

Além de cobrar pela ampliação do PL, Ivan Moraes (PSOL) afirmou que "a Prefeitura do PSB tá devendo muito a Cultura". Para embasar sua denúncia, lembrou que 80% da Lei de emergência cultural Aldir Blanc ainda não foi executada no Recife, que corresponde a R$ 8 milhões. O vereador calculou uma dívida com o setor de R$ 25,2 milhões ao lembrar os editais, segundo ele, não pagos do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) de 2019 e 2020.

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