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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu o último leilão de transmissão deste ano, marcado para a próxima sexta-feira, dia 19. A informação foi antecipada nesta segunda-feira, 15, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A licitação foi remarcada para 9 de janeiro, com apenas quatro lotes, que, juntos somam uma receita anual de R$ 204 milhões. Outros quatro lotes que inicialmente fariam parte do leilão desta semana serão oferecidos em outra licitação, ainda a ser marcada, com lotes que encalharam em certames anteriores.

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A decisão está relacionada ao resultado do último leilão, ocorrido em 18 de novembro. De um total de 9 lotes, 5 não receberam nenhuma proposta. Alguns já tinham ficado encalhados em licitações anteriores. Agora, o órgão quer analisar os motivos pelos quais diversos lotes oferecidos não tiveram nenhum interessado.

"Ainda que não concluídas as análises das possíveis causas de lotes desertos em licitações de outorga de empreendimentos de transmissão, tem-se por recomendável a plena reavaliação de seu escopo e de eventuais condições previstas em seu edital", afirma o voto do diretor Reive Barros, relator do caso.

Foi aprovada uma resolução conjunta entre a Anatel e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que estabelece o preço de referência para o compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia elétrica e prestadoras de serviços de telecomunicações a ser utilizado nos processos de resolução de conflitos e regras para uso e ocupação dos pontos de fixação. A proposta também deverá ser votada pela Aneel.

A ideia é reduzir custos das prestadoras de serviços em telecomunicações que instalam seus pontos em postes afixados pelas empresas de fornecimento de energia elétrica. A Anatel propôs que, caso o ponto seja utilizado por mais de uma empresa, o valor devido à distribuidora será equivalente a apenas um único ponto e não ao valor do ponto multiplicado pelo número de prestadoras que o ocupem.

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Embora o valor de referência discutido durante o processo de consulta e audiência públicas fosse de R$ 2,44, ele foi alterado para R$ 3,19 devido à realização de nova média ponderada dos valores atualmente praticados.

Devido ao grande número de compartilhamentos já instalados nos postes buscou-se uma forma de regularização para as situações atuais, de modo a minimizar o impacto para as prestadoras. Nesse sentido, a resolução prevê que um cronograma de regularização seja acordado entre as partes e que os custos fiquem a cargo das prestadoras de serviços de telecomunicações.

Fonte: Anatel

O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a realizar leilão A-5, para compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração, no dia 30 de abril de 2015. A decisão consta de portaria publicada no Diário Oficial da União. O início do suprimento de energia elétrica contratada no leilão ocorrerá em 1º de janeiro de 2020.

Pelo leilão, serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) nas seguintes condições: na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos; e na modalidade por disponibilidade, com prazo de suprimento de 25 anos, diferenciados por fontes, para empreendimentos de geração a partir de termelétricas a carvão, a gás natural em ciclo combinado e a biomassa por Custo Variável Unitário (CVU) igual a zero ou diferente de zero.

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Os empreendedores interessados em participar da concorrência deverão providenciar cadastramento e habilitação dos projetos até o dia 15 de janeiro, para as usinas hidrelétricas, e até 27 de janeiro, para os demais empreendimentos.

Com a conclusão do último reajuste tarifário de 2014 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a conta de luz subiu, em média, 17,38% em 2014. O porcentual considera o reajuste dado às 64 distribuidoras de energia elétrica que atuam no País e atendem 74,4 milhões de unidades consumidoras.

O aumento médio das tarifas cobradas da indústria (alta tensão) foi um pouco maior e atingiu de 18,11%. Para consumidores residenciais (baixa tensão), a conta de luz subiu, em média, 17,08% neste ano. Cada distribuidora tem uma data fixa de reajuste tarifário. Em 2015, os primeiros reajustes sairão no dia 3 de fevereiro, para empresas do grupo CPFL no interior de São Paulo.

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A Aneel aprovou hoje um reajuste médio de 25,43% nas tarifas da Sulgipe. Para consumidores conectados à alta tensão, como indústrias, o reajuste será de 29,69%, e para consumidores residenciais, a alta será de 23,15%, válidos a partir de 14 de dezembro.

O maior reajuste do ano foi concedido à Companhia Energética de Roraima (CERR), que teve suas tarifas elevadas em 54,06%. Apenas a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) não teve direito a reajuste, por ter dívidas atrasadas com a União.

O reajuste médio de 17,38% está em linha com as projeções do Banco Central. No dia 5 de novembro, pela quinta vez no ano, o BC revisou sua projeção de reajuste para as tarifas de energia elétrica neste ano, para 17,6%, segundo ata do Comitê de Política Monetária (Copom). A ata da última reunião do Copom, realizada no dia 3 de dezembro, será divulgada na quinta-feira (11) e pode trazer nova projeção para o aumento da tarifa de energia elétrica.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta segunda-feira, 8, o início da operação comercial da unidade de geração (UG) 36 da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Esta é a 19ª turbina em operação no local, totalizando uma capacidade instalada de 1.425 MW.

Em meados deste ano, representantes do consórcio afirmavam que a meta era terminar o ano com 20 a 24 turbinas em fase de operação comercial.

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O projeto de Jirau, coordenado pela empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), terá capacidade instalada total de 3.750 MW, gerada a partir de 50 turbinas com 75 MW de potência. A energia assegurada de Jirau é de 2.185 MW médios.

A Energia Sustentável do Brasil é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com capital social integralmente detido pela ESBR Participações. Os sócios dessa companhia são a GDF Suez, com 40%, além de Chesf, Eletrosul e Mitsui, com 20% cada.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, admitiu que o leilão para compra de energia existente (A-1) realizado na sexta (5) não atendeu à demanda das distribuidoras.

Segundo ele, o governo vai realizar um leilão de ajuste, provavelmente em janeiro, para mitigar o problema, que tem impacto financeiro bilionário para o setor há dois anos. "O que se comprou foi em um volume inferior ao necessário, tanto que a energia foi vendida pelo preço-teto."

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Rufino rebateu, no entanto, as críticas de que o preço definido pelo governo para o leilão era baixo e incapaz de atrair geradores interessados em vender energia ao mercado regulado. De acordo com o diretor-geral, o teto era, inclusive, superior à estimativa de preço médio da energia no mercado de curto prazo (PLD) para os próximos três anos, horizonte dos contratos negociados no leilão.

"Se o teto era maior que a média do PLD para o período, baixo não era. Mas a oferta foi, de fato, insuficiente para atender à demanda", reconheceu. "O ideal seria ter atendido todo o mercado, mas cada agente tem a sua estratégia para vender energia", completou.

Um dos motivos que explicam a baixa adesão de geradores no leilão é justamente o prazo dos contratos, que variava de três a cinco anos. Segundo Rufino, algumas usinas estão com contratos de concessão próximos do vencimento, o que inviabiliza a participação numa licitação com prazos mais longos.

O leilão de ajuste poderia ser a solução para esses agentes, avaliou Rufino. Diferentemente das licitações tradicionais, esses leilões têm prazos de entrega de energia mais flexíveis. "O leque de opções é maior, comportando diversos produtos" Segundo Rufino, caso seja realizado em janeiro, permitiria a entrega da energia contratada ainda no primeiro mês do ano. "Seria um leilão em janeiro, com efeito ainda em janeiro."

As primeiras estimativas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) apontam para uma exposição de 2 mil a 2,5 mil MW médios no primeiro semestre. Esse é o volume que o setor terá de adquirir, ou via leilão de ajuste, ou no mercado à vista.

Rufino garantiu que o governo vai buscar todos os mecanismos disponíveis para evitar a repetição do problema que atingiu as distribuidoras nos últimos dois anos. A falta de contratos de prazo maior exigiu aportes do Tesouro e empréstimos bancários que, por enquanto, somam R$ 28,3 bilhões apenas em 2014, além de R$ 9,8 bilhões no ano passado.

Embora as distribuidoras já relatem que esses recursos não serão suficientes para fechar as contas de novembro e dezembro e estimem a necessidade de R$ 3 bilhões adicionais, o diretor-geral da Aneel não acha provável que haja espaço para um novo empréstimo. "As empresas já nos procuraram com essa preocupação e estamos fazendo avaliações sobre o assunto. A Aneel está olhando com cuidado e carinho essa questão porque ela nos preocupa", afirmou.

Rufino lembrou que o decreto que autoriza o pagamento dessas despesas com recursos do empréstimo prevê cobertura até o fim do ano, desde que haja saldo na conta criada para esse fim. Nesta semana, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) utilizou o restante dos recursos para liquidar as despesas de outubro, restando, sem cobertura por enquanto, as despesas com compra de energia no mercado à vista de novembro e dezembro, que vencem em janeiro e fevereiro. "Temos até janeiro para refletir sobre esse problema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará na manhã desta terça-feira (18) o leilão de número 4/2014 onde serão ofertados 4,634 mil quilômetros de linhas de transmissão divididas em nove lotes. Os projetos estão distribuídos entre os Estados do Amapá, de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins e contarão com 33 linhas de transmissão, além de mais de 20 subestações. A Receita Anual Permitida (RAP) a ser paga pela utilização das linhas deve ficar em no máximo R$ 750,12 milhões. Os vencedores do certame serão as empresas ou consórcios que ofertarem o maior deságio em relação aos valores de referência propostos pela Aneel.

Os nove lotes acrescentarão 8.761 MVA de capacidade de transformação à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) e devem contribuir para a geração de cerca de 20 mil empregos diretos, de acordo com estimativas da agência. A concessão das linhas de transmissão terá duração de 30 anos e o prazo de conclusão dos projetos varia entre 30 e 42 meses. O investimento estimado soma R$ 6,3 bilhões.

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O Rio Grande do Sul é o principal destaque da disputa, com a oferta de quatro sublotes divididos no lote A e uma rede total de 2.169 quilômetros de expansão.

Já os lotes C e B referem-se ao Mato Grosso e ao Pará. O primeiro terá 1.267 quilômetros de extensão e será composto por quatro linhas de extensão e três subestações. Uma dessas três linhas de transmissão e as três subestações foram incluídos no leilão de transmissão realizada em maio passado e não receberam proposta. O lote B, por sua vez terá 436 quilômetros de extensão divididos em três linhas de transmissão e três subestações.

Os interessados farão propostas por lote, podendo a disputa ser encerrada em uma ou duas etapas. Na primeira, cada proponente apresenta a intenção de RAP para a operação do trecho de interesse. Caso a diferença entre a proposta vencedora e outras propostas for superior a 5%, o vencedor é declarado na primeira fase. Se a diferença for inferior a 5%, os interessados irão para a etapa viva-voz.

A novidade do certame será a realização de um leilão combinatório para o lote A, no qual os interessados poderão fazer ofertas pelo lote A ou por cada um dos quatro sublotes.

"Na ausência de pelo menos uma proposta válida para o lote A, o diretor do leilão dará prosseguimento aos sublotes. Na ausência de pelo menos uma proposta válida para qualquer um dos sublotes, a havendo proposta válida para o lote A, o diretor do leilão dará prosseguimento ao lote A", explica a Aneel. Na eventualidade de haver proposta pelo lote A para todos os sublotes, pode ocorrer uma "competição cruzada" entre o lote e os sublotes.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 04, o edital do leilão A-1, para compra de energia existente pelas distribuidoras, marcado para 5 de dezembro. Os preços não foram definidos e serão divulgados pelo Ministério de Minas e Energia.

Haverá duas modalidades de contrato, por quantidade e por disponibilidade. Para empreendimentos com energia proveniente de térmicas (contratos por disponibilidade), o prazo de fornecimento será de três anos, com início em 1º de janeiro de 2015 e fim em 31 de dezembro de 2017.

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Para empreendimentos com energia proveniente de outras fontes (contratos por quantidade), o prazo de fornecimento terá início em 1º de janeiro de 2015, mas será possível fechar contratos de três anos, até 31 de dezembro de 2017, ou cinco anos, até 31 de dezembro de 2019.

A Aneel recebeu 93 contribuições de agentes do setor no período em que o edital ficou em audiência pública, entre 15 e 24 de outubro. Dessas, 51 foram acatadas.

O edital do leilão deverá ser publicado no prazo mínimo de quinze dias de antecedência em relação à data do leilão.

O leilão A-1 tem como objetivo reduzir a exposição das distribuidoras de energia ao mercado de curto prazo, que causou gastos bilionários ao setor nos últimos dois anos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta quinta-feira, 30, o início da operação comercial da unidade de geração (UG) 8 da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. A aprovação para o início das atividades comerciais da 16ª turbina de Jirau era esperada desde segunda-feira passada, quando a gerente de Relações com o Mercado da GDF Suez Energy Latin America, Anamelia Medeiros, revelou que outra usina receberia aval da Aneel entre os dias seguintes.

Com a incorporação da UG 8, válida a partir desta quinta, a capacidade instalada da usina sobe para 1.200 MW. A usina terá, ao final do projeto, 50 turbinas com 75 MW de potência cada e capacidade total de 3.750 MW. A energia assegurada de Jirau é de 2.185 MW médios.

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O projeto localizado em Porto Velho é coordenado pela empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que tem em seu bloco de controle a GDF Suez, com 40% de participação, além de Chesf, Eletrosul e Mitsui, com 20% cada.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (14) o edital do leilão de transmissão 4/2014, a ser realizado em 18 de novembro, na BM&FBovespa. As linhas e subestações serão construídas nos Estados do Amapá, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins. Os investimentos devem somar R$ 6,2 bilhões.

Ao todo, nove lotes serão ofertados, que totalizam 4,7 mil quilômetros de linhas. O lote A será dividido em quatro sublotes, A1, A2, A3 e A4, de modo que os interessados possam fazer ofertas pelo lote completo ou partes dele. O prazo para entrada em operação de cada lote varia de 30 a 42 meses.

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Os contratos de concessão terão duração de 30 anos. Vence quem fizer a melhor proposta de deságio para a Receita Anual Permitida (RAP) definida pela Aneel. Empresas que apresentem histórico de atraso sistemático em obras de transmissão nos últimos 36 meses não poderão ser líderes de consórcios.

O edital aprovado pela Aneel ainda terá que passar por análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

A-1

A Aneel aprovou também a abertura de audiência pública para discutir o edital do leilão A-1, para compra de energia existente pelas distribuidoras. A licitação será realizada em 5 de dezembro. A minuta do edital ficará em audiência pública entre 15 e 24 de outubro. O prazo para fornecimento de energia começa em 1º de janeiro de 2015.

Haverá duas modalidades de contrato, por quantidade e por disponibilidade. Para empreendimentos com energia proveniente de térmicas (contratos por disponibilidade), o prazo de fornecimento vai até 31 de dezembro de 2017. Para empreendimentos com energia proveniente outras fontes (contratos por quantidade), será possível fechar contratos com fim em 31 de dezembro de 2017 ou 31 de dezembro de 2019.

O edital do leilão deverá ser publicado no prazo mínimo de quinze dias de antecedência em relação à data do leilão. O preço da energia deve ser divulgado pelo governo no mesmo prazo. O leilão A-1 tem como objetivo reduzir a exposição das distribuidoras de energia ao mercado de curto prazo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta quinta-feira, 09, o início da operação comercial de mais uma turbina a ser instalada na hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho (RO). O equipamento tem capacidade instalada de 75 MW e pode operar em caráter comercial a partir desta quinta-feira.

A hidrelétrica de Jirau terá capacidade instalada de 3.750 MW, gerada a partir de 50 turbinas com capacidade de 75 MW.

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Neste momento, a geração em caráter comercial já se aproxima de 1.000 MW, número que deve superar 1.500 MW até o final de dezembro. A expectativa do consórcio responsável pelo projeto é ter entre 20 e 24 turbinas em operação comercial ao final do ano. A energia assegurada de Jirau é de 2.185 MW médios.

O projeto tem como sócios a GDF Suez, com 40%, além de Chesf, Eletrobras e Mitsui, com 20% cada.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, minimizou a afirmação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, de que não é provável haver espaço suficiente para acomodar corte de R$ 4 bilhões no repasse do Tesouro Nacional à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Augustin alegou que "as pessoas às vezes esquecem" que a CDE tem receitas. Sem citar o nome, o secretário lembrou ainda que uma empresa que tinha dívida alta com a CDE fez a quitação, o que melhora a receita.

Augustin firmou, ainda, que a "normalidade" é não haver repasse algum do Tesouro Nacional à CDE. "O repasse é para minorar os efeitos de um problema da falta de chuva, estamos em tendência de queda do PLD, o preço de curto prazo da energia. Esse é o evento principal que exigiu participação do Tesouro na CDE", disse.

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"A relação entre CDE e tarifa existe a partir de uma fixação anual. Isso já foi fixado no início do ano e será fixado novamente no futuro. Não compreendo muito bem qual a relação que poderia haver", disse, acrescentando que o que está no Orçamento hoje são os R$ 9 bilhões de repasse.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) referendou, nesta terça-feira (30), a fórmula de reajuste mensal da conta de luz proposta no ano passado pelo órgão regulador e vinha sendo contestada por distribuidoras. Passam a valer três bandeiras tarifárias que deverão ser aplicadas mensalmente a partir de janeiro de 2015.

No caso de bandeira verde, que sinaliza ausência de problemas de geração de energia, a tarifa se mantém no mesmo valor. Neste caso, a sinalização em verde na conta de luz indicará que não houve impacto de custo extra na compra de energia pela distribuidora em função de crises no sistema, como a redução de reservatórios de hidrelétricas, que exigem o acionamento de usinas térmicas a diesel e gás natural.

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Já a bandeira amarela, que sinaliza início de crise, o reajuste será de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) na conta do consumidor final. Na bandeira vermelha, indicativo de crise no sistema de geração, o reajuste da conta de luz será de R$ 3,00 para cada 100 kWh.

O reajuste deixará, portanto, de ser anual com base no custo acumulado da energia. A proposta constava de resolução da Aneel aprovada em 2013, mas estava em constatação por distribuidoras como a Elektro e a AES Eletropaulo.

As empresas alegaram dificuldade para adaptar seus departamentos comerciais ao novo modelo mensal. A Aneel refutou o argumento e determinou o prazo de 90 dias para as distribuidores se adaptarem para aplicar a partir de janeiro.

A agência avaliou que o modelo permitirá ao consumidor acompanhar o custo da energia do País em tempo real, podendo reduzir o consumo de acordo com o aumento recebido no mês. O reajuste será repassado no mês seguinte ao aumento no custo de geração.

A mudança no modelo de reajuste ocorreu, de acordo com a Aneel, para absorver os momentos de crise na geração, como no período de seca em que as hidrelétricas são prejudicadas e as térmicas são acionadas para suprir a demanda.

O governo admitiu nesta terça-feira (23) que fará reajustes maiores nas contas de luz para reduzir a necessidade de injeção de recursos do Tesouro Nacional nas empresas do setor por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o fundo que tem bancado programas sociais do setor e o custo adicional das usinas termelétricas.

A redução de R$ 4 bilhões nos repasses à CDE é um dos malabarismos aos quais a área econômica recorrerá neste ano para evitar cortes nas demais despesas do governo. "CDE, eu não sei detalhes", esquivou-se o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Provavelmente, está passando mais para a tarifa e menos a transferência do governo."

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Algumas horas depois, a possibilidade de reajuste foi confirmada pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino. "A CDE tem um conjunto de usos e de fontes. Não é provável que encontremos em outras fontes um espaço suficiente para acomodar uma eventual redução desse tamanho", disse.

A solução, segundo Rufino, será rever outras despesas bancadas pela CDE, como a tarifa social e a indenização às empresas do setor elétrico que não renovaram seus contratos. Do contrário, as empresas do setor serão chamadas a pagar cotas maiores à CDE, o que na prática significará tarifas maiores aos consumidores. "Se houver uma redução (no repasse), o que fecha a conta é a fixação da cota da CDE", disse.

As tarifas aos consumidores podem ficar em média 28% mais caras em 2015, segundo projeção da consultoria especializada PSR. A decisão de congelar o repasse à CDE terá impacto equivalente a três pontos porcentuais nas tarifas. "O governo, agora, diz que não colocará esses recursos. Com isso, a Aneel poderá publicar novas cotas a serem pagas de imediato pelas distribuidoras, com impacto na tarifa em 2015", explica a sócia da PSR, Priscila Lino. "O reajuste já não seria baixo, e agora pode ter impacto adicional de três pontos porcentuais, em ordem de grandeza."

A PSR esperava reajuste médio de 25% nas tarifas. O novo cálculo já considera o efeito de queda das tarifas previsto com o fim dos contratos de usinas cuja concessão vence ao longo de 2015.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, não prevê que a situação de exposição involuntária vivida pelas distribuidoras neste ano se repita em 2015. Diante da preocupação levantada na terça-feira, 16, pelo presidente da CPFL Brasil, Fábio Zanfelice, de que as distribuidoras poderiam enfrentar problemas no primeiro semestre do ano, Pepitone afirmou que há mecanismos para contornar eventuais problemas.

"Temos o leilão A-1 e também os leilões de ajuste, para fazer com que as distribuidoras atinjam a exigência de contratação", afirmou Pepitone após palestra realizada no Energy Summit 2014. Na terça-feira, Zanfelice alertou que há um descasamento entre o prazo para conversão em cota da energia gerada em usinas cuja concessão foi encerrada e a necessidade das distribuidoras.

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Haverá oferta de 4 mil MW médios de energia de usinas com concessão a vencer no próximo ano, mas apenas 1,8 mil MW médios entrará no primeiro semestre. O montante restante entra apenas a partir de julho. Já a necessidade de contratação das distribuidoras no início do ano está estimada entre 4 mil MW médios e 4,2 mil MW médios, segundo Zanfelice.

Questionado sobre a possibilidade de as distribuidoras ficarem sobrecontratadas, já que o descasamento é de poucos meses, Pepitone salientou que, nesse caso, as empresas precisarão fazer uma gestão de contratação de forma a se adequarem a essa situação.

Pecém

Pepitone, afirmou que o acidente ocorrido na Usina Termelétrica Porto do Pecém I não permitirá às sócias EDP Energias do Brasil e Eneva (ex-MPX) pedir o excludente de responsabilidade de cumprimento de contratos de venda de energia. Na segunda-feira, as duas empresas comunicaram que houve uma falha na proteção do gerador da unidade geradora 01, bem como do transformador, o que ocasionou a queima do estator.

"Foi um problema da alçada do empreendedor. Do ponto de vista regulatório, não afeta nada. Os compromissos têm de ser honrados e não é excludente de responsabilidade", afirmou Pepitone. A indisponibilidade da turbina é um fator de gerenciamento do próprio empreendedor, segundo o diretor da Aneel. Na oportunidade, as próprias companhias informaram em comunicado que o ocorrido poderá impactar o cálculo do ressarcimento por indisponibilidade a partir de 2016.

Questionado se o problema enfrentado pela Eneva em Pecém I, o qual pode obrigar a empresa a adquirir energia no mercado de curto prazo para honrar contratos já assinados, afetaria o andamento do projeto de Parnaíba II, Pepitone fez questão de diferenciar as situações. "Não devemos fazer vasos comunicantes entre os projetos", disse.

Na semana passada, a Aneel aprovou, com condicionantes, a proposta de termo de compromisso de ajuste de conduta (TAC) apresentado pela Eneva para regularizar a usina térmica, conhecida como Maranhão III. A usina foi licitada no leilão de energia A-3 realizado em 2011 e deveria ter entrado em operação neste ano.

A postergação do cronograma, de acordo com a empresa, foi causada pelo atraso de 503 dias da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em disponibilizar os contratos de venda de energia. Mas a Aneel verificou que o atraso tinha relação com problemas no fornecimento de gás natural para a usina, que deveria ter sido feito, na época, pela OGX.

O novo acordo estabelecido entre Eneva e Aneel prevê a suspensão dos contratos de venda de energia para as distribuidoras no período entre 1º de março de 2014 e 30 de junho de 2016. Com o deslocamento do início dos contratos, a usina terá que fornecer energia para as distribuidoras de 1º de julho de 2016 até 30 de abril de 2036.

A Eneva também terá que compensar os consumidores pelo atraso na entrada em operação comercial da usina, proposta que também envolve a usina de Parnaíba I. Para expandir essa usina, a empresa investirá R$ 1,5 bilhão. Isso vai agregar 360 MW ao sistema em cinco anos, e 100% da produção excedente será destinada às distribuidoras.

Também como forma de compensar os consumidores, a receita de Maranhão III no primeiro ano de operação será integralmente destinada aos consumidores. O valor é de R$ 310 milhões, que será imposto em substituição como compensação, no lugar das multas que a empresa deveria pagar.

Até 2016, quando tiver gás suficiente para todas as usinas, o complexo vai priorizar a geração de energia eficiente. Como a geração de Parnaíba II é mais eficiente, a produção dessa usina será priorizada, em detrimento da produção simultânea de Parnaíba I, II e III.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) André Pepitone disse nesta quarta-feira, 17, que a agência reguladora deve analisar os processos relativos ao imbróglio envolvendo a situação da usina Santo Antônio antes da próxima liquidação do mercado de curto prazo, ou seja, até o início de outubro. A análise parcial desses processos deveria ter sido feita no último dia 5, porém a Aneel decidiu adiar o prazo de forma a poder analisar todas as solicitações do grupo controlador da usina de forma conjunta. Os controladores do projeto, segundo Pepitone, entraram com um pedido de análise do fator de indisponibilidade da usina apenas na quinta-feira, 10.

"Temos o censo de urgência dessa demanda e quando as questões forem equacionadas, levaremos para pauta", afirmou Pepitone, que é o relator do caso. Um dia antes de ter seus processos avaliados pela agência reguladora, a Santo Antônio Energia, empresa responsável pelo empreendimento, entrou com uma nova solicitação envolvendo questões técnicas sobre a operação da usina.

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Além de ser multada em até 2% da receita operacional líquida caso venha a ser penalizada pela Aneel, a empresa que lidera o projeto Santo Antônio pode ser punida conforme estabelecido nos contratos estabelecidos nos mercados livre e regulado. De acordo com Pepitone, a Aneel não tem um cálculo de quanto poderia somar essas multas, no pior dos cenários.

Sobre a possibilidade de o projeto ser abandonado, o diretor da Aneel disse que a agência não trabalha com essa possibilidade, dado que 32 turbinas da usina já estão em operação. "Não há mais como voltar atrás", destacou.

A Aneel também analisa neste momento o pedido feito pelos responsáveis pela construção da usina Jirau para que seja revisada a validade dos contratos de venda de energia às distribuidoras. Eles solicitam que essa validade seja adiada, de forma a ser concatenada com a operação do sistema de transmissão do complexo do Rio Madeira.

Sinalização

A existência de processos envolvendo dois grandes projetos hidrelétricos em construção na região Amazônica é vista com cautela por Pepitone. Para o diretor da Aneel, há o risco de essa insegurança afetar a atração de investidores a outros projetos, caso da usina São Luiz do Tapajós.

"Santo Antônio, Jirau e Belo Monte são três empreendimentos estruturantes, que adentram a fronteira da Amazônia. É natural que o mercado observe o desempenho desses empreendimentos e essa situação pode sim afetar na avaliação de novos projetos", alertou o diretor, após proferir palestra no evento Energy Summit 2014, em São Paulo. "Por isso atuamos com profundidade nesses processos, de forma a dar sinal ao mercado que temos plena ciência que os empreendimentos serão determinantes para a visão dos investidores, sobretudo dos financiadores, a projetos na fronteira amazônica", complementou Pepitone. Colaborou Anne Warth.

A Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atestou nesta quarta-feira (10) a conformidade de dois projetos básicos de instalações de transmissão. As decisões estão presentes em despachos publicados no Diário Oficial da União desta quarta.

Recebeu o aval de conformidade o projeto básico das linhas de transmissão 230kV Cascavel Oeste - Cascavel Norte e Umuarama 2 - Guaíra, subestações 230/138/13,8kV Santa Quitéria e Cascavel Norte, proposto pela Caiuá Transmissora de Energia. Também teve hoje sinal verde da Aneel o projeto básico das instalações de transmissão do empreendimento subestação Abdon Batista 525/230 kV - (6+1Res) x 224 MVA e subestação Gaspar 2 230/138 kV - 2 x 150 MVA, proposto pela Empresa de Transmissão Serrana.

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Além desses dois atestados de conformidade, a Aneel também autorizou hoje a Ícone Energia a operar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Eólicas

Também nesta quarta-feira, a Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel divulgou a liberação para que novas unidades geradoras de usinas eólicas iniciem operações de testes a partir de hoje.

Estão na lista de liberações unidades geradoras das geradoras eólicas Caetité 1, Caetité 2, Caetité 3, Ventos do Nordeste, Dos Araçás, Morrão e Tanque, todas em Caetité (BA); Da Prata, em Igaporã (BA); e Seraíma, em Guanambi (BA). A solicitação do início da operação comercial somente poderá ser efetuada após a conclusão da operação em teste, destaca a Aneel.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) André Pepitone disse nesta terça-feira (2) que o órgão regulador vai analisar o caso da usina hidrelétrica de Santo Antônio na próxima sexta-feira (5), em reunião extraordinária. Pepitone é relator da proposta em que a concessionária Santo Antônio Energia pede o adiamento, por 63,61 dias, da validade dos contratos de venda de energia para as distribuidoras, que atendem o consumidor residencial.

A empresa argumenta que tem direito a essa postergação devido a greves que atingiram o canteiro de obras da usina e que atrasaram o cronograma de obras. Fontes do governo, no entanto, afirmam que a usina conseguiu antecipar sua operação comercial em um ano e produz energia suficiente para honrar esses contratos, mas estaria privilegiando a entrega aos clientes do mercado livre, onde fatura mais.

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Também na próxima sexta-feira, a Aneel deve julgar o caso da Eneva (ex-MPX), que deve apresentar um termo de compromisso de ajuste de conduta (TAC) para adequar o cronograma da usina térmica Maranhão III. No dia 5 de agosto, a Aneel negou pedido da Eneva para livrar a empresa da responsabilidade pelo atraso no início da operação da usina e regularizar a situação do empreendimento.

Com potência instalada de 500 MW, a usina foi licitada no leilão de energia A-3 realizado em 2011. O contrato foi assinado pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) UTE Parnaíba II, que era da MPX na época. A usina, que deveria ter entrado em operação neste ano, teve problemas com o fornecimento de gás natural.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixou em R$ 1,84 bilhão o montante a ser repassado às distribuidoras de energia em função de custos de exposição involuntária associados à competência do mês de maio. O valor será pago via conta-ACR, administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O decreto foi publicado na edição desta terça-feira, 19,e do Diário Oficial da União (DOU), no mesmo dia em que a CCEE recebeu a primeira tranche do empréstimo de R$ 6,6 bilhões estruturado por um pool de bancos para atender as necessidades das distribuidoras.

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A primeira tranche, de R$ 2,1 bilhões, atende as necessidades de R$ 1,84 bilhão referentes ao mês de maio e de R$ 327 milhões do mês de junho, valor este que havia sido comunicado pela Aneel duas semanas atrás. O repasse dos R$ 1,84 bilhão deve ser feito até o dia 28 de agosto, conforme o despacho de hoje.

O repasse atenderá às necessidades de 36 distribuidoras, com destaque principalmente para a Cemig, com R$ 272,8 milhões; a Eletropaulo, com R$ 196,4 milhões; a Celesc, com R$ 137,3 milhões; e a Celg, com R$ 126,9 milhões.

No repasse referente ao mês de junho, serão 25 as empresas atendidas. A lista é liderada pela CPFL Piratininga, com R$ 46,2 milhões; seguida pelo braço de distribuição da Cemig, com R$ 40,6 milhões; CPFL Paulista, com R$ 36,8 milhões; Celpa, com R$ 32,6 milhões; e a Celesc, com R$ 31,4 milhões.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Donizete Rufino, disse, ao sair de encontro com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que os reajustes nas tarifas não vão ocorrer como as empresas desejam. "O reajuste tarifário é tratado de maneira exaustiva. O que importa não é o que as distribuidoras pedem. A Aneel vai avaliar os pedidos e vai dizer de quanto será", disse.

"Garanto que o reajuste da Companhia Energética de Brasília (CEB) não será de 46%, será bem menor", exemplificou. Rufino ainda disse que não teme uma onda de questionamentos na Justiça em função das decisões sobre as tarifas. "O papel da agência reguladora é fazer cumprir os contratos, se alguém não se convencer, pode ir à Justiça ou entrar com recurso na Aneel", argumentou. "O judiciário vai reconhecer que ele tem de cumprir o contrato."

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