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O governo da Síria começou a libertar os prisioneiros de duas penitenciárias como parte da "anistia geral" oferecida por Assad depois de sua reeleição na semana passada.

O procurador-geral para a zona rural de Damasco, Ziad al-Hulaibi, disse que o primeiro grupo de prisioneiros seria libertado hoje. Um oficial da polícia de Damasco afirmou que um número desconhecido de prisioneiros foram libertados na terça-feira da prisão de Adra, a nordeste da capital.

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O diretor do Observatório Sírio-Britânico para os Direitos Humanos, Rami Abdurrahman, confirmou que algumas pessoas foram soltas em Adra, bem como em Alepo, mas disse que não sabia "exatamente quantas foram libertadas até agora".

Ao anunciar o decreto ontem, a agência estatal de notícias da Síria não informou se a anistia se aplicaria às dezenas de milhares de ativistas antigoverno, manifestantes e partidários da oposição e seus familiares que grupos de direitos internacionais dizem que estão presos no país. Fonte: Associated Press.

A agência estatal Sana detalhou os termos do decreto que estabelece anistia geral na Síria anunciado pelo presidente Bashar Assad nesta segunda-feira. Não ficou claro, porém, se a determinação se aplicará às dezenas de milhares de ativistas antigoverno, manifestantes e partidários da oposição, bem como seus familiares. Por outro lado, a reportagem oficial sugeriu que o decreto iria reduzir as sentenças dos presos sem libertá-los.

O decreto parece favorecer, pelo menos, alguns dos que pegaram em armas contra o governo, incluindo combatentes estrangeiros, de acordo com a reportagem. Segundo a Sana, eles não serão processados se "se entregarem às autoridades dentro de um mês após a emissão do decreto".

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Os combatentes que estão fazendo rivais de reféns também serão perdoados se eles "libertarem os seus prisioneiros de forma segura" dentro de um mês, diz o relato oficial.

Em entrevista à Associated Press, o deputado sírio Issam Khalil disse que o decreto "é um presente do presidente depois de ele ter sido eleito para mais um mandato" e disse que a anistia inclui aqueles que participaram dos levantes da oposição.

"Todos aqueles que cometeram erros contra a pátria se beneficiarão, a lei permitirá que eles voltem para suas vidas normais", disse o deputado. Fonte: Associated Press.

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