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O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, nesta terça-feira (20), que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve anunciar mais nomes para integrar seus ministérios ainda nesta semana. Segundo ele, a grande maioria dos nomes que ficarão à frente das pastas já está definida.

"Está praticamente tudo pronto", disse a jornalistas ao chegar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília. Segundo o futuro ministro, os organogramas de todos os ministérios estão prontos e serão entregues aos indicados para os ministérios, à medida em que forem anunciados.

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Lula deve contar com 37 ministros em sua equipe. Ao comentar sobre a composição da equipe, Rui Costa afirmou que, apesar da ampliação na quantidade de ministérios, não devem se elevar os custos e cargos. "Fora o cargo individual de ministro, toda estrutura foi feita a partir de remanejamento de estruturas existentes", explicou.

Costa citou ainda que a equipe está preparando toda estrutura e atos normativos que Lula deverá assinar no dia 1º de janeiro. A lista inclui decretos para revogar medidas tomadas pela atual gestão.

Segurança

Questionado, Rui Costa afirmou ainda que a equipe contará com uma estrutura provisória de segurança para o presidente eleito até uma reestruturação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Ele afirmou que já há um nome definido para o cargo, mas que cabe a Lula anunciar.

Há uma expectativa de que Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) participem de uma cerimônia na quinta-feira, 22, no CCBB para apresentarem a formatação final do novo governo. O evento deve contar com a confirmação de novos nomes para as 37 pastas.

Após um primeiro anúncio composto apenas por homens, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva prepara a divulgação dos nomes de cinco mulheres para comandar pastas relevantes, também, do ponto de vista orçamentário. A previsão é de que a lista inclua os ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social que, juntos, têm R$ 509 bilhões de orçamento previsto para 2023 e estão entre os órgãos responsáveis pelo maior volume de recursos - atrás apenas do Trabalho e Previdência, que gere as aposentadorias e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Há a expectativa de que o segundo anúncio ocorra entre hoje - após a diplomação de Lula e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - e amanhã. Na tarde de ontem, o petista reuniu aliados em Brasília para tratar da formação do governo com indicados na semana passada, como Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).

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De acordo com interlocutores de Lula, o próximo anúncio está reservado às mulheres. As definições ainda ocorrem em meio a uma pressão dos petistas por mais espaço na equipe ministerial, especialmente em pastas com maior orçamento e programas estratégicos, mas, por enquanto, os nomes ventilados contemplam mais os partidos aliados do que o PT.

Aliados esperam para esta semana a confirmação da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que passou de adversária a aliada na campanha, para o comando da pasta de Desenvolvimento Social. O ministério é o responsável pela formulação de políticas destinadas à população mais carente e pela gestão do Bolsa Família, atual Auxílio Brasil.

Durante a campanha, Simone foi firme na defesa de programas robustos de transferência de renda e chegou a negociar com Lula a adesão do petista a uma de suas promessas de campanha: a criação de uma espécie de bolsa destinada a estudantes do Ensino Médio. A senadora também reivindica uma ação federal que reduza as filas na saúde.

Nessa área, a presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, é a mais cotada. Nome fundamental para a vacinação contra covid-19 no Brasil, a socióloga e pesquisadora pode ser a primeira ministra da Saúde da história do País - ela já participa do processo de transição.

Escolha dada como certa nos bastidores - Nísia já não tem concorrentes para a vaga, segundo interlocutores do futuro governo -, ela deve assumir com a missão de comandar uma campanha nacional de imunização contra várias doenças em janeiro, segundo já afirmou Alckmin.

REPRESENTATIVIDADE

Na Cultura, o convite foi feito à cantora Margareth Menezes que, se aceitar, será a primeira mulher negra a compor o terceiro governo Lula. O mesmo ineditismo vale para o provável anúncio do nome da indígena Sônia Guajajara, deputada federal eleita (PSOL-SP). Ela deve comandar políticas voltadas aos Povos Originários, área que pode virar uma secretaria vinculada diretamente à Presidência da República ou mesmo um novo ministério - uma promessa de Lula na campanha.

Na Educação, a disputa deve ser vencida pela governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), apesar da pressão contrária do PT. Considerada uma das responsáveis pela evolução da educação pública em seu Estado, a professora que deixou o PDT neste ano para apoiar Lula tem como concorrente ao cargo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do partido na Câmara.

Aliados de Lula no Ceará argumentam que Izolda "perdeu muito" ao apoiar o petista, como uma amizade de anos com Ciro Gomes, presidenciável derrotado do PDT, e cobram sua nomeação.

Os petistas ainda concorrem pelo comando do Ministério de Desenvolvimento Social, que estaria reservado a Simone Tebet. O nome indicado pelo PT é o da ex-ministra Tereza Campello, que trabalhou com Dilma Rousseff.

O jurista Silvio Almeida é um dos cotados para assumir o Ministério dos Direitos Humanos. A estrutura atual deve ser dividida em duas, com as áreas de Mulheres, Juventude e Igualdade Racial podendo ficar em uma pasta separada.

O procurador Jorge Messias, conhecido como "Bessias" após ter sido citado pela ex-presidente Dilma em um telefonema para Lula no auge da Lava Jato, em 2016, deve comandar a Advocacia-Geral da União (AGU).

Confirmado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ocupar o cargo de ministro de Fazenda, Fernando Haddad vai ter como principal desafio endereçar a questão fiscal, atuar na negociação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e definir qual será a nova regra para as contas públicas, segundo avaliação de economistas ouvidos pelo Estadão. A leitura também é a de que a confirmação do petista abre uma dúvida em relação ao rumo da política econômica que será conduzida pelo governo.

O texto da PEC da Transição, aprovado pelo Senado, tem uma série de exceções que dificultam saber qual será o real impacto fora do teto de gastos, calculado, de maneira inicial, em R$ 168 bilhões. A proposta ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

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"Um desafio de Haddad é coordenar melhor a PEC da Transição", afirma Bráulio Borges, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). "Essa PEC foi tocada muito mais pela ala política do novo governo do que pela equipe de transição. Está muito mal coordenada."

O nó que Haddad também terá de desfazer na área fiscal passa ainda pela definição da nova regra para as contas públicas, que vai substituir o teto de gastos. O futuro ministro da Fazenda já disse que a nova âncora fiscal só será conhecida em 2023.

"Para o ano que vem, há dois desafios simultâneos e um calendário complicado", afirma José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do banco Fator. "Os desafios são apresentar uma reforma tributária acoplada com um novo regime fiscal."

Rumo da política

Na avaliação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, ainda é cedo para dizer qual condução Haddad vai adotar na área econômica. Meirelles pondera que a escolha do ex-prefeito de São Paulo já era conhecida, e que a reação do mercado financeiro ao futuro ministro dependerá das medidas que ele anunciar. "Ainda está cedo para chegarmos a uma conclusão. Vamos aguardar o que ele vai anunciar e, a partir daí, vamos chegar a uma conclusão para que direção a política fiscal vai caminhar", afirma.

O sócio e fundador da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, avalia que a confirmação de Haddad sugere uma política econômica do governo Lula em linha com as visões do PT, e que será importante conhecer a equipe que vai atuar no Ministério da Fazenda. "Olhando para a frente, vai ser importante monitorar a equipe que ele vai montar. Se vai ser alguém mais parecido com (o ex-ministro da Fazenda Antonio) Palocci, que foi buscar contribuições de economistas com outra visão, ou se vai ser algo mais ligado aos economistas do PT."

Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, "os sinais iniciais são ruins." "Mas eles podem mudar se (o governo) vier com um novo regime fiscal robusto no ano que vem e houver a escolha de uma equipe econômica mais liberal."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após anunciar o ministro da Fazenda e ser questionado sobre o perfil de quem irá comandar o Planejamento, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 9, que o futuro escolhido terá de ser "bastante afinado" com Fernando Haddad. "Já poderia ter indicado Planejamento hoje, mas se não vocês não terão notícia na segunda, terça-feira", disse Lula, emendando que não deve haver divergências entre Fazenda e Planejamento.

"Perfil do Ministério do Planejamento será de um cara que esteja apto para cuidar do orçamento, bastante afinado com o Ministério da Fazenda. É preciso que trabalhem e pensem juntos para que não haja divergências entre eles", afirmou Lula.

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Reforçando que na próxima semana irá indicar outros ministros - mais do que os anunciados nesta sexta -, o presidente eleito apontou que precisa definir a quantidade de ministérios e secretarias de seu futuro governo.

"Vamos tratar com muito carinho, tenho que definir a quantidade de ministérios e secretarias e vou anunciar governo e em sua plenitude", disse Lula.

Anunciado nesta sexta-feira (9), como futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad foi ao Twitter na sequência agradecer ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela indicação. Disse também que ele e o governo eleito vão fazer o Brasil crescer com responsabilidade e justiça social.

"Agradeço ao presidente @LulaOficial pela confiança ao me nomear Ministro da Fazenda. Os desafios são grandes e as oportunidades, maiores ainda. Vamos fazer o Brasil crescer com responsabilidade e justiça social. Vai, Brasil", escreveu o ex-prefeito de São Paulo na rede social.

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Confirmado na manhã desta sexta-feira pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSD-MA) fez um aceno às forças de segurança e já adiantou a indicação do delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues para o comando da Polícia Federal no novo governo.

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Reprodução/Redes Sociais

Dino destacou a experiência de Rodrigues no contato com Estados e municípios por ter sido secretário de segurança de grandes eventos durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

"Levamos em conta a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias, a sua experiência comprovada inclusive na Amazônia brasileira, uma área estratégica para esse governo. Ele já demonstrou a capacidade de liderar contingentes e fazer com que disciplina e hierarquia voltem como valores fundantes da PF", completou o futuro ministro.

Dino aproveitou para fazer um aceno às corporações. "Quero consignar aos policiais e suas famílias que na transição e no governo estaremos muito próximos dos policiais. Não há nenhuma razão para não haver amplo diálogo com profissionais da Segurança Pública", completou, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília.

Equipe

Flávio Dino declarou também que a intenção do governo eleito é que toda a equipe da Pasta seja anunciada antes do Natal. Apenas o nome do delegado Andrei Rodrigues foi anunciado para a direção-geral da Polícia Federal.

Dino declarou que a politização do Gabinete do Segurança Institucional (GSI), hoje nas mãos do general Augusto Heleno, vai cessar no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, e que a redução do armamento será uma prioridade na nova gestão. "Todos os clubes de tiro serão fechados? Não. É o fim dos abusos, do liberou geral", disse o novo ministro. "Vamos ajudar o presidente Lula a fazer um trabalho maravilhoso", acrescentou.

Lula confirmou que tinha a intenção de criar um ministério próprio para a Segurança Pública, mas destacou que caberá a Dino organizar primeiro a área juntamente com a Justiça. "Não podemos fazer de forma atabalhoada. Dino vai consertar o funcionamento do Ministério da Justiça e das polícias federais. Queremos que seja uma carreira de Estado, que policiais não fiquem dando show antes de investigar. Sabemos quanta gente se meteu na política de forma desnecessária", comentou.

O presidente eleito adiantou que tentará recriar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), apesar de reconhecer que o resultado da primeira experiência não foi o desejado. "É preciso ter uma polícia bem formada e bem remunerada. Não podemos errar na Segurança Pública. Não é questão apenas de polícia, mas também da ausência do Estado nas comunidades", concluiu Lula.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu para as véspera do Natal apresentar um quadro sobre o Brasil mapeado pela equipe de transição. "Vamos mostrar área por área para que vocês saibam como está o Brasil no dia 20 ou 21 de dezembro", disse ele nesta sexta-feira no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília, momentos depois de anunciar seus cinco primeiros ministros.

De acordo com Lula, a intenção é revelar para a sociedade "com a maior seriedade e sobriedade" o que o governo de transição encontrou como resultado do atual governo "sem show de pirotecnia". "Não queremos isso. Queremos que a sociedade saiba como estão saúde, educação, ciência, aposentados, trabalhadores", citou. "Se nós não apresentarmos agora, seis meses depois estarão nas nossas costas os desmandos feitos pelo atual governo. É um governo com corpo muito grande e cabeça muito pequena, um governo que preferiu fazer fanfarrices, falar e falar, e não conseguiu resolver os problemas que um governo precisa resolver", afirmou.

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O presidente eleito agradeceu a senadores que votaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, afirmando que não se trata de uma tramitação do governo Lula. "É para resolver problema do orçamento feito por Bolsonaro", acusou. Ele salientou que é preciso continuar a pagar R$ 600,00 para o programa que voltará a se chamar Bolsa Família, além de R$ 150,00 para mães com filhos de até seis anos.

Lula também comentou que possivelmente não haja recursos sequer para a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). "É preciso darmos uma organizada, Haddad, pegar informações com o conselho curador do FGTS para as pessoas mais pobres voltarem a ter chance e ter casa pelo Estado", disse, mencionando a ex-ministra Miriam Belchior, que hoje é uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de infraestrutura do governo de transição, e que é uma das cotadas para assumir uma Pasta.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira (9), que o ex-governador do Maranhão e senador eleito Flávio Dino (PSD-MA) será o ministro da Justiça. Lula não detalhou se a pasta integrará também a Segurança Pública.

Elogiado tecnicamente pelos pares, bom de retórica e acessível à imprensa desde que começou a fazer parte do governo de transição, Dino foi um dos primeiros nomes a surgir como praticamente uma unanimidade para comandar um dos prédios da Esplanada dos Ministérios em Brasília. Nos últimos dias, ele já era tratado como ministro informalmente por jornalistas e demais membros do governo de transição.

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"Tem história política consagrada como deputado, juiz, governador, Flávio Dino foi eleito senador, e vai o nosso companheiro da Justiça. Tenho certeza que ele vai ajudar a consertar muitas coisas nesse País", disse Lula em pronunciamento à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília.

Vários foram os relatos de que Dino deveria comandar o Ministério da Justiça ou o de Segurança Pública. Poderia ser um terceiro ainda, que consolidasse as duas Pastas. Lula não mencionou Segurança Pública no anúncio.

Dino já adiantou que o relatório da equipe de transição da qual faz parte deve indicar a revogação do decreto que flexibilizou o uso de armas e recomendar que se passe um pente fino nos clubes de tiros abertos no País com uma frequência muito maior durante o governo de Jair Bolsonaro do que em anos anteriores.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ex-governador adiantou que o Ministério deverá criar uma diretoria específica para que a Polícia Federal passe a tratar de crimes cibernéticos com mais propriedade. A pasta deve criar também uma secretaria para combater crimes ambientais.

Economia

À vontade para falar com propriedade até de assuntos que não são diretamente correlatos ao Judiciário, o novo indicado por Lula disse que o Ministério da Justiça não brigará pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), como já ocorreu quando Sergio Moro comandou a pasta. Ainda sobre economia, ele adiantou que o relatório setorial vai propor a revogação do decreto 11.150 de Jair Bolsonaro (PL) que estipula o "mínimo existencial" de 25% do salário mínimo, uma quantia atualmente de R$ 303,00. De acordo com o coordenador do grupo e potencial ministro da área, Flávio Dino, essa referência "matou" a lei de Superendividamento e que é incongruente com o Auxílio Brasil de R$ 600,00.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta sexta-feira (9), que o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, será o ministro da Defesa em seu governo. Sua possível indicação foi antecipada pelo Broadcast Político em 28 de novembro.

"José Múcio, grande companheiro, meu ministro, será da Defesa", anunciou Lula em pronunciamento à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília. "Logo depois que terminar o jogo do Brasil, terei reunião com eles e com os comandantes com que ele já conversou", acrescentou.

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O favoritismo do pernambucano aumentou ao longo do mês de novembro, devido à resistência de setores das Forças Armadas a um nome petista à frente da Pasta, como o senador Jaques Wagner, ex-ministro da área no governo Dilma e até então o preferido de Lula. Também chegaram a ser considerados para o cargo os ex-ministros da Pasta, Nelson Jobim e Celso Amorim, além do coordenador técnico da transição, Aloizio Mercadante.

Cortejado por Bolsonaro, bem visto pelos militares, amigo de Lula e ex-defensor de Roberto Jefferson, Monteiro não é um "esquerdista raiz" e é reconhecido em Brasília por sua habilidade em transitar em todos os polos da política nacional. Um perfil adequado, na avaliação tanto do entorno do presidente eleito quanto na caserna, para pacificar a relação entre o grupo político do PT e as Forças Armadas.

O novo ministro da Defesa iniciou sua carreira política inclusive à direita, com três mandatos como deputado federal pelo antigo PFL, antes de migrar para o PTB e obter mais duas reconduções à Câmara Federal. Foi pelo partido de Roberto Jefferson - a quem defendeu, na posição de líder do partido, durante o caso do Mensalão - que Monteiro foi alçado à posição de líder do governo petista na Casa.

A partir de novembro de 2007, assumiu o cargo de ministro da Secretaria das Relações Institucionais, ficando ao lado de Lula no Palácio do Planalto até ser indicado em 2009 para uma cadeira no Tribunal de Conta da União (TCU), onde permaneceu até sua aposentadoria antecipada, no fim de 2020.

Com sua saída da Corte de Contas, ele chegou a ser sondado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir um cargo em seu governo, mas não aceitou. Na solenidade que marcou sua despedida do órgão, o atual presidente chegou a declarar que era "apaixonado" pelo futuro ministro de Lula, ao relembrar os anos que passaram juntos no Congresso.

Já praticamente consolidado como ministro, Monteiro foi inclusive elogiado publicamente pelo vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que disse não ver problemas em um civil retornar ao comando da Pasta - uma tradição que vinha desde que o Ministério da Defesa foi criado em 1999, mas que foi rompida pela indicação apenas de militares para o cargo a partir de fevereiro de 2017.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, salientou no final da manhã desta sexta-feira, 9 que a transição, formada por 31 grupos técnicos, foi bastante diversificada. "Foi a transição mais participativa e plural", disse o ex-governador de São Paulo, acrescentando que, após a entrega dos relatórios, na segunda-feira (12), o governo de transição se encerrará.

Alckmin salientou que o relatório final de cada área trará alertas para os primeiros meses do governo, as emergências orçamentárias, sugestões de revogações em cada área e propostas de estrutura para cada área e ações prioritárias.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva acrescentou que foi o governo de transição mais democrático. "Me impressionou a quantidade de voluntários na transição, não utilizamos o dinheiro disponibilizado", salientou.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, no final da manhã desta sexta-feira (9), que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), será o ministro-chefe da Casa Civil em seu governo. O favoritismo de Costa foi antecipado pelo Broadcast Político,, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em 28 de novembro. "Rui Costa será o meu ministro-chefe da Casa Civil", anunciou Lula em pronunciamento à imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília.

O PT tem uma espécie de "dívida" com Rui Costa, que abriu mão de disputar o Senado para manter a aliança com o PSD na Bahia. Após dois mandatos, Costa lançou o afilhado político Jerônimo Rodrigues para concorrer ao governo e apoiou a reeleição de Otto Alencar ao Senado. Os dois saíram vitoriosos.

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Homem da confiança de Lula, Rui Costa, porém, é visto com reservas no PT por sua postura "pouco à esquerda", na avaliação de filiados, e favorável a discutir privatizações. A expectativa é que ele assuma uma postura essencialmente "gerencial" no Ministério responsável por acompanhar os projetos do governo.

A articulação para levar Costa à Esplanada dos Ministérios foi feita pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), amigo pessoal do presidente eleito e padrinho político do governador da Bahia.

A equipe de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se formando e ele confirmou, nesta sexta-feira (9), os nomes de Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Flávio Dino (Justiça) como os primeiros ministros.

Lula pôs fim às especulações e divulgou cinco nomes para assumir o alto escalão da Esplanada dos Ministérios em 2023, mas já começou a coletiva realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, na defensiva e garantindo: “vai chegar uma hora que você vai ver aqui mais mulheres do que homens”. Nos bastidores, já circulavam críticas ao presidente eleito pela escolha apenas de homens.

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Após o anúncio, Lula foi questionado se os negros, indígenas e as mulheres estariam apenas nas pastas temáticas. O presidente não negou, mas prometeu que contemplará todos.

“Quando você monta um governo, você monta obviamente olhando o conjunto da sociedade brasileira, a mega diversidade da sociedade brasileira, e você vai escolhendo pessoas aptas para determinadas funções. Esses companheiros que estão aqui são companheiros aptos, eu diria da mais absoluta qualidade. Vai ter outros ministérios e vocês vão ver que vai ter mulher, homem, negro, índio. Vamos montar um governo que vai ser a cara da sociedade brasileira na sua plenitude”, declarou.

Lula também adiantou que no dia 13 de dezembro, um dia após a sua diplomação, deve anunciar o dobro de novos ministros.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar, nesta sexta-feira (9), titulares de cinco ministérios. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad comandará a Fazenda; o governador da Bahia, Rui Costa, irá para a Casa Civil; José Múcio Monteiro ficará à frente da Defesa; o senador eleito Flávio Dino será ministro da Justiça e o embaixador Mauro Vieira é o novo chanceler.

Lula decidiu antecipar em alguns dias o anúncio dos ministros para solucionar impasses com a Câmara, com as Forças Armadas - tanto que também devem ser anunciados os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica - e, ainda, para acalmar o mercado.

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Em conversas reservadas, o presidente eleito afirmou que precisa pôr em campo articuladores políticos para negociar a última etapa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Aprovado em dois turnos no Senado, nessa quarta (7), o texto ainda deve passar pelo crivo da Câmara.

A proposta amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões, pelo período de dois anos, e libera outros R$ 23 bilhões para investimentos, mediante receitas extraordinárias. Na avaliação de Lula, o governo não pode correr qualquer tipo de risco com a tramitação da PEC e necessita transmitir confiança e segurança jurídica.

O anúncio dos ministros, a 23 dias da posse, pode ajudar a dar um freio de arrumação no confuso cenário do Congresso no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a constitucionalidade do orçamento secreto. Lula já foi avisado que, se a Corte derrubar a prática, pode enfrentar problemas com a PEC.

Com aval do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Centrão quer esperar o resultado do julgamento para analisar essa proposta. O orçamento secreto, revelado pelo Estadão, é o instrumento pelo qual o presidente Jair Bolsonaro obteve apoio político no Congresso, em troca da liberação de recursos de emendas parlamentares.

Apelo

Em conversa por telefone, anteontem, Lula disse a Lira não ter feito qualquer movimento para o Supremo derrubar o orçamento secreto. Garantiu, ainda, que o novo governo não quer tirar emendas de deputados e senadores, mas apenas ajustar os procedimentos. Agiu assim por receio de que o Centrão queira diminuir o prazo do aumento do teto de gastos de dois anos para um.

Ao participar ontem da reunião do Diretório Nacional do PT, por videoconferência, Lula afirmou que pretendia divulgar os nomes dos ministros somente após a diplomação dele e do futuro vice-presidente Geraldo Alckmin, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na próxima segunda-feira, 12. Argumentou, porém, que precisava acelerar as articulações, dando a entender que era necessário evitar ruídos com agentes políticos e econômicos, além dos militares.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, deve comandar a Secretaria de Relações Institucionais, cargo que já ocupou, e ajudar na articulação política. Haddad, por sua vez, teve nesta quinta, 8, uma reunião com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. "Fui muito bem recebido. Definimos uma agenda de trabalho a partir da semana que vem e as coisas estão transcorrendo bem", afirmou o ex-prefeito de São Paulo.

Horas mais tarde, ao conversar com deputados do PT, Lula reclamou de não poder usar a Granja do Torto nesta transição de governo porque Guedes está morando lá. Disse que continuará despachando no hotel por um período, mesmo após tomar posse, em 1.º de janeiro, porque a Polícia Federal precisará fazer uma "varredura" no Palácio da Alvorada após a saída de Bolsonaro.

Comando

Futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro acertou ontem com Lula os nomes dos militares que formarão a cúpula das Forças Armadas. O Estadão apurou que o general Julio Cesar de Arruda será o comandante do Exército; o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, da Aeronáutica; e o almirante Marcos Sampaio Olsen, da Marinha. No Exército e na FAB, foram escolhidos os mais antigos, já na Marinha, o segundo mais antigo. O comandante do Estado-Maior das Forças Armadas deverá ser o almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire.

A escolha foi antecipada porque Lula recebeu a informação de que os atuais titulares das Forças vão deixar os cargos ainda neste mês, como mostrou o Estadão. O fato obrigou o presidente eleito a agir rápido para evitar uma crise militar no início do governo.

Na primeira reunião do PT após a eleição, o partido aprovou uma declaração política que defende a superação do "amargo receituário neoliberal" derrotado nas urnas. No encontro, representantes de correntes internas enviaram à presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann, listas com indicações de nomes para ministérios e secretarias.

"Claro que o PT tem a compreensão de que os aliados têm de participar do processo, mas obviamente também sabemos o tamanho que nós somos, o tamanho que é o PT, a importância que tem nesse processo. É o partido maior da coligação, é o partido do presidente, nós também queremos colocar nossos nomes", disse Gleisi. "Nós temos quadros à disposição, gente com capacidade, com condições", afirmou.

O ex-chanceler Celso Amorim deverá ficar no Planalto, no comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Mauro Vieira, que será o novo titular do Ministério das Relações Exteriores, é muito próximo a Amorim. Vieira foi chanceler no governo Dilma Rousseff.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quinta-feira, 8, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa anunciar seus ministros na sexta-feira (9). A ideia original era deixar para depois da diplomação, marcada para o próximo dia 12, segunda-feira. O governo de transição convocou um pronunciamento de Lula para sexta às 10h45.

"O presidente deve começar amanhã a divulgar. Ele acabou de me chamar para o final da tarde para conversar, está querendo pelo menos amanhã anunciar alguns nomes de ministros", afirmou Gleisi. "Ele estava querendo deixar para depois da diplomação, mas tem muita especulação, muita coisa. Aquilo que ele já tem certeza, que está certo, ele quer divulgar amanhã", acrescentou.

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De acordo com Gleisi, serão anunciados os ministros "mais evidentes". A expectativa é que Fernando Haddad (PT) seja confirmado na Fazenda e José Múcio na Defesa.

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mais cedo, o PT vai entregar ainda nesta quinta-feira a Lula uma lista dos ministérios nos quais o partido tem interesse prioritário. Essa será a reunião de Gleisi com Lula. A lista é fechada neste momento em reunião da Executiva Nacional, que acontece em Brasília com a participação virtual de outros dirigentes. O próprio Lula deve fazer uma participação na reunião.

O grupo de transição do governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 6, os nomes de três novos secretários e um dirigente que vão compor a nova administração paulista do governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), dois deles ligados ao ministro da Economia Paulo Guedes. O presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, vai deixar o atual cargo para assumir a pasta de Gestão e Governo Digital.

Hoje, a pasta incorpora também a estrutura de Orçamento, que deve passar a fazer parte de outra secretaria.

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Já o doutor em economia Lucas Pedreira do Couto Ferraz, foi confirmado na secretaria nomeada por ele de Assuntos Internacionais e Laís Vita, atual chefe da assessoria de imprensa de Tarcísio, na secretaria de Comunicação.

Atual secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia, o Superintendente Regional do DNIT em São Paulo, Coronel Sérgio Codelo, vai assumir o Departamento de Estradas de Rodagem.

Até o momento, 11 secretários foram anunciados. Entre eles, o deputado federal bolsonarista Guilherme Derrite (PL), confirmado na Segurança Pública, e o ex-prefeito e presidente do PSD, Gilberto Kassab, na Secretaria de Governo.

Após sondar o ministro da Economia Paulo Guedes, para ser secretário da Fazenda em São Paulo, o governador eleito escolheu dois nomes ligado a ele para ser secretariado.

Caio Paes de Andrade foi secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia. Ele tem formação em Comunicação Social pela Universidade Paulista em São Paulo, pós-graduação em Gestão pela Harvard University e Mestrado em Administração de Empresas pela Duke University.

Mestre em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e doutor em Economia pela Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas, Lucas Pedreira do Couto Ferraz é o atual secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

A chegada de Ferraz e Paes de Andrade confirma o domínio de nomes vinculados a Guedes no secretariado paulista. Além deles, o economista Samuel Kinoshita e o coordenador da transição Guilherme Afif, que foram assessores do ministro, também devem assumir cargos na gestão

Já Laís Vita coordenou a equipe de comunicação ao longo da campanha eleitoral e chefiou a Assessoria Especial de Comunicação do Ministério da Infraestrutura quando Tarcísio era ministro. é jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia.

Veja os demais indicados para as pastas:

Educação: O escolhido para chefiar a pasta foi Renato Feder, paulistano que deixará o posto de secretário de Educação do Paraná para assumir a função no Estado natal. Feder é graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em Economia pela USP.

Saúde: O futuro secretário de Saúde de São Paulo será o médico Eleuses Paiva. Ele foi presidente da Associação Médica Brasileira por dois mandatos, de 1999 a 2005. Ex-vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), é um dos nomes indicados pelo grupo político de Gilberto Kassab (PSD). Paiva foi da ampliação do acesso à vacina anticovid ao longo da pandemia para controlar a disseminação do vírus.

Casa Civil: O novo chefe da Casa Civil será o advogado Arthur Lima, que compõe o quadro de secretários indicados pelo próprio governador eleito e é considerado um nome técnico, que não tem filiação partidária. Lima chegou a ocupar o cargo de diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (atual Infra S.A.) e foi diretor-executivo do Fundo de Saúde da Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal.

Infraestrutura, Meio Ambiente e Transportes: O nome escolhido por Tarcísio para chefia a secretaria análoga ao ministério que ele chefiou na gestão Bolsonaro é Natalia Resende. Ela vai comandar uma "supersecretaria", que incorpora a de Infraestrutura e Meio Ambiente com a de Logística e Transportes.

Governo: O novo secretário de Governo da nova gestão será o presidente do PSD Gilberto Kassab. O anúncio oficial ainda não foi feito pelo novo governo, mas Tarcísio de Freitas confirmou a informação ao ser questionado por jornalistas ao chegar a evento organizado pelo Esfera Brasil, em hotel no Guarujá.

Segurança Pública: Indicado pelo clã Bolsonaro, Guilherme Derrite é oficial da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e comandou a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) de 2010 a 2013. O deputado é afinado com a ala mais ideológica do bolsonarismo e já se manifestou contra o uso de câmeras nos uniformes dos policiais.

Turismo: Roberto Lucena, que é pastor evangélico e está no terceiro mandato como deputado federal, será o novo secretário do Turismo. Lucena chefiou a pasta em São Paulo em 2015 e 2016 no governo Geraldo Alckmin e vice-presidente da Comissão do Turismo da Câmara dos Deputados.

A Ubisoft anunciou na tarde de terça-feira (29) que a nova expansão de Far Cry 6, conhecida como “Lost Between Worlds” chegará aos consoles no dia 06 de dezembro de 2022.

A novidade chegou ao público durante uma transmissão ao vivo e ganhou um trailer de anúncio, que exibiu diversos detalhes e cenários da nova aventura. A expansão acompanha a saga de Dani Rojas, protagonista de Far Cry 6, em uma versão paralela da história de Yara.

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Além da nova expansão, Far Cry também recebeu a sua sexta atualização, que inclui um novo modo de jogo “New Game+”. Com esta modalidade, os jogadores poderão utilizar seus equipamentos e armas no fim do jogo para começar uma nova campanha.

A Ubisoft está oferecendo um período de teste gratuito do jogo, que inclui as sete primeiras missões do game. Far Cry 6 está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

Confira o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=LRMbuyJyUzU

O deputado e líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), disse, nesta segunda-feira (28), que a equipe econômica do novo governo deve ser anunciada "nos próximos dias" e que isso será importante para se ter uma política fiscal consolidada. "A equipe econômica deve ser anunciada nos próximos dias e é que deve apontar esse caminho. O presidente Lula está em Brasília esta semana, e deve estar conversando com vários setores", afirmou, ao chegar ao CCBB, sede do governo de transição, e citando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim que chegou, Lopes citou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, um dos nomes cotados para assumir o ministério da Fazenda.

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"O governo falou bem - o Haddad falou na Febraban sobre a reforma tributária. Ali dá para fazer muitas medidas de compensação", previu o deputado, mencionando o almoço realizado na semana passada na Federação Brasileira de Bancos em que Lula pediu para Haddad o representar.

De acordo com o parlamentar, não é possível, por exemplo, tratar da revisão da tabela do Imposto de Renda (IR) neste momento sem abranger outros temas porque, entre outros pontos, há previsão de diminuição da arrecadação.

Lopes salientou que até 31 de abril, o novo governo vai dizer que precisa abrir espaço no Orçamento para 2024.

"Tem muitos debates ao mesmo tempo: na presidência do Senado, na da Câmara, na composição dos blocos, nas comissões temáticas, na composição do governo, é um conjunto, não é que tem uma dificuldade maior, menor", disse Lopes. "É um jogo de xadrez. Precisamos movimentar as peças corretas para ter uma boa governabilidade para o presidente Lula", continuou.

Os últimos dias têm sido repeltos de anúncios da CCXP22. Na última noite de terça-feira (22), a produção bombardeou os fãs com diversas novidades no Twitter. A Disney anunciou na última noite, em parceria com o evento, um painel especial de Avatar: O Caminho da Água, que trará ao Brasil o produtor Jon Landau e a protagonista Zoë Saldaña.

De acordo com o anúncio oficial, poderemos descobrir diversos detalhes sobre a tão aguardada sequência de Avatar no primeiro dia de dezembro. Zoë Saldaña também faz parte do universo cinematográfico da Marvel, como Gamora e pode aparecer em outros painéis programados para o mesmo dia.

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Além disso, mais anúncios das propriedades intelectuais da Disney foram realizados. A Pixar confirmou presença no evento, com a presença da produtora Denise Ream, principal responsável pela nova animação do estúdio “Elementos”.

A CCXP22 vai acontecer entre os dias um e quatro de dezembro, em São Paulo.

Os partidos Podemos e PSC anunciaram, nessa terça-feira (22), que irão se fundir. Com a junção, a nova sigla se chamará Podemos e vai manter o número 20, do PSC.

As duas legendas vão formalizar a fusão em convenção marcada para o início de dezembro. Ao se tornarem uma sigla só, os partidos passarão a ter, em 2023, uma bancada de 18 deputados federais e 7 senadores. O anúncio foi feito na noite dessa terça-feira pela presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), e pelo presidente do PSC, Pastor Everaldo.

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Em nota conjunta divulgada à imprensa, os partidos afirmam que "o novo conjunto de forças nasce comprometido com o Estado Democrático de Direito". Com a incorporação, o novo partido passa a ter também 48 deputados estaduais, 198 prefeitos e 3.045 vereadores em todo o País.

A segunda temporada de "Vikings: Valhalla" recebeu novas imagens pela Netflix, que apresentou os guerreiros nórdicos em suas jornadas pelo mundo. As fotos foram divulgadas junto ao anúncio do início da segunda temporada.

As imagens trazem os rostos mais marcantes da primeira temporada, como Leif Eriksson (Sam Corlett) e sua irmã Freydis Eiriksdóttir (Frida Gustavsson), o príncipe Harald Sigurdsson (Leo Suter) e também personagens inéditos.

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A série derivada de Vikings é ambientada mais de um século após as jornadas de Ragnar Lothbrok e seus filhos ao poder e vingança. Nesta continuação, a cultura viking já se difundiu por grande parte da Europa, fazendo com que os nórdicos das mais diferentes origens passassem a batalhar pelas terras escandinavas.

A segunda temporada de Vikings: Valhalla recebeu sua data de estreia, e chega ao catálogo da Netflix no dia 12 de janeiro de 2023. Vale lembrar que o derivado já está confirmado até a terceira temporada. A primeira temporada está disponível na Netflix. 

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