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O segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, neste domingo (12), teve 32% de abstenção, em todo o território brasileiro. A informação foi divulgada durante o balanço preliminar, realizado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). 

Números do Enem 

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O Enem 2023 foi aplicado em 1.750 municípios, contabilizando 9.396 locais de prova, e 132.466 salas de aplicação. Foram mobilizadas 10.086 coordenações para organizar a logística da aplicação das provas em todo o território nacional. 

Abstenções 

Em comparação à edição de 2022, a diferença dos dois dias não foi alta, mas apresentou uma leve diminuição do aumento de desistência em participar do exame. Enquanto o primeiro dia do ano passado teve um índice de 28,3% de ausência, a aplicação do último domingo (5) apontou um nível de 28,1% de faltas. 

Já no segundo de aplicação, o ano passado registrou uma abstenção de 32,1%, e neste ano variou em apenas 0,1% para menos. “Muitos jovens fazem no primeiro dia, mas acham que não se deram bem, e não repetem, desistem de fazer o segundo. Claro que queremos diminuir isso”, afirmou o ministro Camilo Santana. 

Eliminações e problemas logísticos 

No primeiro dia foram eliminados 4.293 participantes, pelo não seguimento às normas do edital, tais como portar equipamento eletrônico, ausentar-se antes do horário permitido (15h30), utilizar impressos ou não atender orientações dos fiscais. Já em termos de problemas logísticos, foram contabilizados 905 casos, entre eles emergências médicas, interrupções temporárias de energia elétrica e problemas de abastecimento de água. 

O segundo dia, por sua vez, registrou uma diminuição das ocorrências, tendo havido 2.217 eliminações e 859 problemas logísticos. 

Segurança 

Os dados operacionais do segundo dia de provas, segundo informações apresentadas pelo Sistema Nacional de Segurança Pública (Senasp), foi empregado um efetivo de 28.040 agentes de segurança, com a realização de 3.340 escoltas, além do emprego de 8.539 viaturas e o policiamento em 11.377 locais de prova. 

O Senasp ainda registrou oito ocorrências de atendimento hospitalar, 26 de perturbação do sossego público, 23 de falta de energia elétrica, duas tentativas de utilização de meio eletrônico e uma briga. 

Circulação de imagens de prova 

O Ministério da Educação (MEC) confirmou ainda que houve a circulação de imagens de uma prova, por volta das 17h, uma hora antes do horário autorizado para sair do ambiente de realização da avaliação. A Polícia Federal foi acionada para apurar e investigar o ocorrido.

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou, neste domingo (12), durante o balanço do segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, que o gabarito oficial das provas será divulgado na próxima terça-feira (14), às 19h, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep). 

A data foi antecipada em dez dias, tendo em vista que a divulgação estava agendada, segundo o calendário oficial do Inep, para o dia 24 de novembro. 

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O ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou, nesta terça-feira (31), que a empresa contratada para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 irá arcar com todos os custos extras da aplicação das provas nos dias 12 e 13 de dezembro, aos candidatos que se sentirem prejudicados pelo local de prova ter sido definido a mais de 30 quilômetros (km) do domicílio informado por eles, no ato de inscrição.

As novas datas já tinham sido anunciadas pelo Ministério da Educação (MEC), na segunda-feira (30), com base no edital do exame de 2023.

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“O Inep identificou que a empresa cometeu erros. A empresa já se comprometeu e nós vamos garantir que nenhum aluno que se sentir prejudicado pelo fato de estar incluído no local acima de 30 km, ele vai ter a opção de querer fazer a prova ou não nos dias 12 e 13 de dezembro. Vamos garantir para que todos esses jovens possam ter a segunda oportunidade. Portanto, vamos resolver e garantir que todos não tenham esse problema”.

De acordo com o ministro Camilo Santana, a empresa responsável pelo Enem-2023, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) já se comprometeu a realizar as provas do Enem, por cometer erros na definição dos locais de realização das provas de aproximadamente 50 mil inscritos.

Os serviços do Cebraspe foram contratados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em licitação pública iniciada em 2022 e finalizada em março deste ano. O Cebraspe não é a mesma empresa que aplicou as provas do Enem do ano passado.

A declaração foi dada em Brasília, durante a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022.

O Inep informou que não há casos de inscritos que farão provas em município diferente do que foi indicado pelo próprio participante no ato da inscrição para o Enem 2023. Nesse contexto, a cidade escolhida para fazer a prova não poderá ser alterada, concluiu o Inep. “Nestes casos em que o município onde vai fazer a prova é um e o município de moradia do inscrito é outro, esses casos são problema da inscrição. Não tem a ver com erro cometido pela empresa aplicadora”, garantiu o presidente do Inep, Manuel Palacios.

Porém, o ministro apontou que candidatos também erraram na hora de marcar o local em que gostariam fazer as provas. “Houve erros do próprio aluno. Por exemplo, no meu estado [Ceará] teve um aluno que, na hora de dizer onde queria fazer a prova, confundiu o bairro Varjota, que tem de Fortaleza, com a cidade de Varjota, portanto, ficou a 230 Km do local onde ele mora”.

O ministro também descartou a possibilidade de adiar as datas originais da aplicação das provas do Enem 2023, devido ao erro dos locais de aplicação de provas de 50 mil inscritos. E que a manutenção das datas em 5 e 12 de novembro, não trará vantagens a quem fizer as provas posteriormente, em 12 e 13 de dezembro, garantiu Camilo.

“Os dados apresentados pelo Inep representam 1% dos alunos. Eu não acredito que por ser um mês a mais isso vai mudar. Mas, não achamos que por conta de 1%, devemos deixar de aplicar a prova na data para 99% dos inscritos do Enem. A decisão foi manter a prova, até porque isso mexe com toda uma logística enorme do Brasil. Envolve os estados, envolve os locais, estrutura, gráficas e polícia.”

Locais de prova

Os inscritos no Enem-2023 já podem consultar o Cartão de Confirmação de Inscrição do exame nacional, na Página do Participante. No documento, é possível encontrar as informações sobre o número de inscrição, datas, horários e local das provas.

Para acessá-lo é preciso fazer o login na plataforma Gov.br,  digitar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha cadastrada.

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) anunciou, nesta terça-feira (31), que contará com 3961 policiais para atuação na segurança durante a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Na edição anterior, foram mobilizados 4188 PMs para fazer a segurança nos dias de prova.

Ao todo, o estado de Pernambuco tem 218.857 inscritos, quantitativo maior do que na edição anterior, que contou com 184.860 participantes, de acordo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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Segundo o coordenador estadual de segurança do Enem, Major Daniel Augusto, a atuação da PMPE é uma parceria entre a Secretaria de Defesa Social (SDS) e Inep e foi iniciada em 22 de outubro, data em que os cadernos de prova começaram a chegar em Pernambuco. Além disso, de acordo com o Major, a PM atuará em 83 municípios, além de Fernando de Noronha, e em 573 locais de aplicação, 116 a menos que em 2022 (689), dado que justifica a diminuição dos lançamentos da PMPE nesta edição da avaliação.

"Parece uma contradição, mas isso é reflexo do número de alunos que é maior por sala, em virtude do desaparecimento da pandemia [Covid-19]", afirmou o coordenador estadual de segurança do Enem. O Enem digital foi extinto no último ano.

Cada local de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, seja regular ou para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) e reaplicação, contará com, pelo menos, uma dupla de policiais militares. A ação da PMPE será a pé, como também de forma motorizada. Durante coletiva de imprensa, o Major Daniel Augusto apontou que o maior quantitativo de policiais está concentrado na área central do Recife, Zona Oeste da capital pernambucana, Caruaru, no Agreste, e Afogados da Ingazeira, no Pajeú.

Enem 2023

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 está prevista para os dias 5 e 12 de novembro. No primeiro dia, os candidatos responderão questões de Linguagens (artes, educação física, português, literatura e língua estrangeira) e Ciências Humanas, que conta com as disciplinas de filosofia, história, sociologia e geografia, além de uma redação.

Já no segundo domingo, o certame contará com 80 quesitos de matemática e Ciências da Natureza, prova composta por biologia, física e química. O Enem PPL e reaplicação está previsto para os dias 12 e 13 de dezembro.

Começa nesta segunda-feira (23) a aplicação dos testes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a aplicação presencial, que anteriormente se encerraria em 10 de novembro, vai se estender até 17 de novembro.  

“O Inep repactuou o prazo a fim de atender às demandas logísticas direcionadas a cada unidade da Federação – o instituto aplicará as provas em todos os municípios brasileiros”, destacou o órgão. A estimativa é que mais de 8,4 milhões de alunos, 384.337 turmas e 190.160 escolas participem dos testes.  

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Ainda de acordo com o Inpe, a produção, distribuição e aplicação das provas serão realizadas de forma escalonada, considerando a extensão territorial do país, além das características e peculiaridades de cada local. “Todas as coordenações locais já foram capacitadas”.

Questionários eletrônicos

Além das provas, o Saeb apura uma série de informações relacionadas à qualidade da educação básica por meio dos questionários eletrônicos que contemplam atendimento escolar; ensino e aprendizagem; investimento; profissionais da educação; gestão; equidade; cidadania, direitos humanos e valores.  

O envio dos links para preenchimento foi iniciado em setembro e o prazo para resposta também se encerra em 17 de novembro.

O sistema

Realizado desde 1990, o Saeb é uma avaliação em larga escala que oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas educacionais. “Permite que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação praticada no país, a partir de evidências”, destacou o Inep.

“Entre outros aspectos, também possibilita a compreensão sobre as condições de acesso à escola e de permanência nela, além de avaliar o quão eficiente é o ensino. Por meio de testes e questionários, a avaliação reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelo conjunto de estudantes no contexto escolar.”

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está com as inscrições abertas para compor a Rede Nacional de Certificadores (RNC). Os selecionados vão trabalhar nas atividades de certificação e na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, nos dias 5 e 12 de novembro.  

Os interessados poderão se inscrever até o dia 24 de julho, pelo Sistema RNC. O Inep publicou no Diário Oficial da União o Edital nº 43 com as diretrizes sobre a seleção.  

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Podem se candidatar servidores públicos do Executivo federal e professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais, efetivos e em exercício da docência em 2023. É necessário ter o ensino médio como formação mínima e não é permitida a inscrição de quem possui cônjuge, companheiro ou quaisquer parentes de até terceiro grau inscritos no exame. No momento da inscrição, é possível escolher até três cidades ou sub-regiões de atuação. 

A relação dos convocados para realizar o curso de capacitação e as demais etapas do processo seletivo poderá ser consultada no Sistema RNC. “Os interessados com inscrição confirmada poderão realizar o curso de capacitação promovido pelo Inep na modalidade a distância, pela plataforma virtual, conforme o número de vagas disponíveis”, diz o Inep. 

Atribuições 

Os colaboradores da rede serão responsáveis por certificar, in loco, os procedimentos corretos de aplicação nos dias de prova do Enem 2023.

Entre outras funções, os selecionados também serão responsáveis por registrar as informações da aplicação em sistema eletrônico, bem como por comunicar ao Instituto possíveis ocorrências identificadas. 

*Com informações do Inep

 

A Academia Nacional de Medicina da França alertou nesta quarta-feira (3) sobre os possíveis riscos cancerígenos das lâmpadas de calor utilizadas na aplicação de esmalte semipermanente, tratamento estético que está na moda há dez anos.

O verniz semipermanente, que dura de duas a três semanas e é aplicado em centros especializados de manicure, "requer o uso combinado de lâmpada ultravioleta (pelo menos 48 watts) e diodo emissor de luz (LED) para secar e fixar" as camadas, diz a Academia de Medicina.

"Essas lâmpadas emitem raios UV do tipo A (UVA), que penetram profundamente na pele e são conhecidos por promover o envelhecimento, mas principalmente o desenvolvimento de cânceres de pele", acrescenta.

Um estudo publicado em 2022 em uma revista especializada, Clinics in Dermatology, registra alguns casos de câncer associados ao uso desse tipo de verniz em anos anteriores e foi citado pela Academia.

No entanto, a Academia reconhece a necessidade de estudos epidemiológicos em larga escala para avaliar o risco com mais precisão.

Esta "parece estar ligada a três fatores", descreve a Academia. Eles citam a pouca idade de início do consumo (em média 20 anos), a frequência (5 a 6 vezes por ano) e a exposição durante vários anos.

"O efeito cumulativo da exposição aos raios UVA representa um risco significativo e pode ser agravado no caso de pele clara ou imunossupressão do cliente", detalha.

A Academia recomenda a aplicação de protetor solar nas mãos 20 minutos antes da exposição às lâmpadas UV/LED.

Também pede o desenvolvimento de campanhas de informação para a população e aos profissionais, destacando o risco da "aplicação contínua de esmaltes semipermanentes, sobretudo em pessoas de pele clara".

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu licitação para contratar a aplicadora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O contrato terá duração de 12 meses, com possibilidade de prorrogação. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (12). 

O convênio passa a valer já na edição de 2023 e contemplará todas as etapas necessárias à realização do exame na forma impressa, digital e para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

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De acordo com o Inep, a instituição selecionada prestará serviços que incluem logística, a aplicação e a correção das provas objetivas e das redações, entre outros processos que envolvem o certame.

A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros está batendo recorde de retiradas em 2022. Nos seis primeiros meses do ano, os brasileiros sacaram R$ 50,49 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (7) o Banco Central (BC). O volume é o mais alto desde o início da série histórica, em 1995.

Por causa da greve dos servidores do BC, a divulgação do relatório estava paralisada por quase três meses. Com o fim do movimento, na terça-feira, a apresentação de estatísticas está sendo gradualmente retomada.

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Apenas em junho, os brasileiros sacaram R$ 3,76 bilhões a mais do que depositaram na poupança. A retirada líquida, diferença entre saques e depósitos, é a maior registrada para o mês desde 2015. O BC também divulgou os dados de abril e de maio. Em abril, a caderneta registrou retirada líquida de R$ 9,88 bilhões, o maior volume da série histórica. Em maio, a aplicação reagiu e teve captação líquida (depósitos menos saques) de R$ 3,51 bilhões, o maior valor desde 2020.

Em 2020, a poupança registrou captação líquida recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

No ano passado, a poupança tinha registrado retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. A retirada líquida só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.

Rendimento

Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,25% ao ano.

O aumento dos juros, no entanto, foi insuficiente para fazer a poupança render mais que a inflação, provocando a fuga de alguns investidores. Nos 12 meses terminados em junho, a aplicação rendeu 5,75%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 12,04%. O IPCA cheio de junho será divulgado amanhã (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até o momento, 5.710 vacinas da dose adicional de reforço contra a Covid-19 foram aplicadas em Olinda, de acordo com a Prefeitura. Dez locais de vacinação estão disponíveis nos dias de semana, sem a necessidade de agendamento, para o público a partir dos 65 anos.

A segunda dose de reforço é aplicada nos idoso que tomaram a última dose há pelo menos quatro meses. Para a receber a vacina, é preciso apresentar cartão de vacinação, documento de identificação com foto e comprovante de residência.

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Os pontos de imunização atendem de segunda a sexta das 9h às 16h, exceto no Shopping Patteo e na Vila Olímpica, que funcionam das 9h às 20h nos dias de semana, e das 9h às 16h aos sábados.

Confira os pontos de vacinação em Olinda

Faculdade Facho, Ouro Preto;

Vila Olímpica, Rio Doce;

Shopping Patteo, Bairro Novo;

Clínica da Pessoa Idosa, Peixinhos;

USF Tabajara 1;

USF Águas Compridas 3;

USF Jardim Brasil 1;

USF Jardim Brasil 5;

Policlínica São Benedito;

Policlínica Martagão Gesteira, Salgadinho.

A Prefeitura do Recife inicia, na terça-feira (29), a aplicação da segunda dose de reforço contra Covid-19 para idosos a partir de 65 anos. A vacina será aplicada naqueles que receberam a primeira dose adicional há, pelo menos, quatro meses. Na capital, 119.196 pessoas nesta faixa etária estão aptas a receber o imunizante. Para receber a dose, os idosos precisam realizar agendamento, que já está liberado nesta segunda-feira (28), através do site ou aplicativo Conecta Recife.

No dia escolhido para a vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife.

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A definição foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na última sexta-feira (25). Seguindo a recomendação técnica do Ministério da Saúde, a chamada quarta dose pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca e Pfizer, independentemente da vacina recebida nas doses anteriores. No Recife, desde dezembro de 2021, os imunossuprimidos maiores de 18 anos já estão sendo vacinados com a segunda dose de reforço.

Novos pontos de vacinação - A partir desta segunda-feira (28), o Recife passa a contar com mais 22 novos pontos de vacinação contra a covid-19. Com isso, a capital chega a 51 locais de imunização, entre centros, drive-thrus e unidades de saúde da Rede Municipal de Saúde. Estas últimas estão espalhadas nos oito Distritos Sanitários da cidade, não precisam de agendamento e funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Com informações da assessoria.

Nesta segunda (24) e terça-feira (25), o Expresso Vacina Olinda estará estacionado em Peixinhos. O ônibus recebe o público a partir dos 12 anos para aplicação da primeira, segunda dose e da dose de reforço do imunizante contra Covid-19.

O atendimento vai das 9h30 às 16h, na Avenida Nacional, 260, próximo à Escola Sara Kubistschek, informou a Prefeitura.

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Quem for se vacinar precisa levar RG, CPF, e comprovante de residência do município.

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Os clarins de momo vão permanecer silenciosos e as cores do Carnaval precisam esperar mais um ano para voltar a tomar as ruas do Recife, foi o que duas infectologistas indicaram em entrevista ao LeiaJá. Após fim de 20.301 vidas em Pernambuco por conta da pandemia é preciso manter o bom senso em 2022 e se esforçar para aplicar mais vacinas de segunda dose para, finalmente, alcançar a segurança sanitária.

"Mesmo faltando dois meses, é pouco provável que a gente consiga ter um Carnaval seguro, liberando para blocos de rua e aglomerações. Na verdade, o que a gente enfrentaria era uma nova onda e com um quantitativo maior de pessoas infectadas, a gente poderia ter um aumento do número de casos graves e de óbitos. Não é o momento", definiu a presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Pernambucana de Pediatria (SOPEPE), Alexsandra Costa.

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Sem poder afirmar que a Covid-19 esteja controlada, ela e a representante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sylvia Lemos Hinrichsen, cobram maior precaução mesmo com a queda nos índices de mortes diárias, casos graves e internações. "A cada dia nos surpreendemos com esse vírus, a cada dia são novas mutantes", alertou Hinrichsen.

"A preocupação aqui em Pernambuco é o quantitativo de pessoas que ainda não realizaram a segunda dose", avalia Costa. O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apresenta a cobertura vacinal de 77,84%, somadas às doses únicas.

No entanto, 1.389.434 pessoas ainda não tomaram a segunda dose do total de 7.692.429 pessoas - a partir dos 12 anos - autorizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

"Esse problema só será controlado quando houver igualdade de vacinação no mundo inteiro", critica a membro da SBI, que entende que nem a imunização pode ser conclusiva a longo prazo. "Precisamos de mais tempo para saber durante quanto tempo essa imunidade permanece e se vamos ter necessidade de outras doses, e como isso vai se comportar dentro do tempo na Ciência", destacou.

Falta de controle nas divisas

Para a presidente de Infectologia da SOPEPE, a hipótese de propor as comemorações só poderia começar a ser debatida se o estado, e o país, mantivessem barreiras sanitárias rígidas.

"Estando fechado para turistas seria pouco provável que houvesse uma nova onda de reinfecção, mas as fronteiras não estão fechadas e os turistas estão transitando, então a qualquer momento pode ocorrer reinfecções e um aumento do número de casos e internações com novas variantes", adverte.

Ainda sem estudos sobre os efeitos futuros da doença, a proposta de testagem para os estrangeiros e visitantes de outros estados também pode trazer prejuízos. "Muitas vezes os testes para o Covid podem ter falsos negativos em porcentagem que variam até 70% e tem os casos assintomáticos", comentou Hinrichsen.

Por isso, além da cobrança por mais vacinas, ela pede que os cuidados básicos com a doença precisam ser praticados e que o fim da pandemia depende do esforço de cada um.

"O controle da epidemia está nas nossas mãos, higienizando-as. Está no nosso braço, oferecendo para a vacina. E está nos nossos sentidos, principalmente fazendo com que nos conscientizamos que ainda precisamos nos proteger e proteger o outro", concluiu.

Vereadores debatem o assunto

Uma Comissão Especial de Carnaval foi instaurada na Câmara dos Vereadores do Recife para ouvir especialistas, como o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), e debater a possibilidade de promover a festa em fevereiro, adiar para o fim do primeiro semestre ou suspender de vez a realização em 2022.

Neste domingo (5), o primeiro dia de aplicação das provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 1) da Universidade de Pernambuco (UPE), na Escola Politécnica de Pernambuco, localizada na Madalena, Zona Oeste do Recife, não registrou atrasados. 

Os portões foram abertos às 6h45 e fechados às 8h01. Antes do fechamento, os fiscais ainda foram verificar se ao redor do local de aplicação da prova tinha algum estudante chegando. 

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As provas começaram as 8h15 e os primeiros feras poderão deixar o local a partir das 11h30. Cerca de 25.907 estudantes se inscreveram para fazer a avaliação do SSA 1 e, neste domingo, estão sendo submetidos a questões de Língua Portuguesa, Matemática, Física, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) e Filosofia. 

O sistema se repete no próximo domingo (12), com a segunda etapa do exame para o SSA 1 e SSA 2, onde os feras responderão a 46 questões distribuídas entre as disciplinas se Biologia, Química, História, Geografia e Sociologia. Nos dias 19 e 20 de dezembro será a vez dos 15.465 inscritos no SSA 3.

Em sua nova estratégia para alcançar mais pessoas que ainda não se imunizaram contra a Covid-19, a Prefeitura do Recife convocou a cantora Michelle Melo para acompanhar o Carro da Vacina nesta quarta-feira (1º), no bairro da Madalena, Zona Norte da capital. O veículo deve chegar à comunidade Mangueira da Torre a partir da 10h.

Junto com as equipes da Secretaria de Saúde (Sesau), Michelle vai convocar a população para receber as doses, mesmo sem agendamento. De forma voluntária, a Rainha do Brega aceitou colaborar com a ação, que conta com dois carros que já entregaram mais de cinco mil doses, calcula a Prefeitura.

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Nesta quarta (1º), o outro veículo vai estacionar no Ibura, Zona Sul, mas sem a presença da artista. 

Até próximo sábado (4), os Carros da Vacina vão percorrer mais oito locais do Recife.

Acompanhe a programação:

Quarta-feira (1º)

 - Sociedade Assistencial Princesa Isabel – Rua Rio Espera, 215 – Ibura

 - Comunidade Mangueira da Torre – Rua dos Angicos, s/n – Madalena (Igreja de São José – manhã e Rua Odete Monteiro – tarde)

 Quinta-feira (2)

- Clube Mocidade do Coque – Av. Central, 1857 – Ilha Joana Bezerra

 - Clube BCM Banhistas do Pina – Rua São Luís, s/n – Pina

Sexta-feira (3)

 - Upinha 24h Doutora Fernanda Wanderley – Rua Uriel de Holanda – Linha do Tiro

 - Associação dos Moradores da Comunidade Brega e Chique – Campo da Brega e Chique - UR-07 (Várzea)

Sábado (4)

 - Comunidade Dorothéia Vieira – Rua Dorothéia Vieira, 54 – Barro

 - Praça da Igreja de Nossa Senhora da Conceição – Morro da Conceição

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) seguiu o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e defende que a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes sem comorbidades seja mantida. A posição foi apresentada em comunicado nesta sexta-feira (17).

"A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda que a vacinação de adolescentes seja retomada, sem que haja prejuízo de outros grupos prioritários, como idosos, indivíduos com doenças crônicas e imunossuprimidos", concluiu a entidade em um trecho da nota. Secretarias Estaduais também compartilham do entendimento.

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Para rebater a decisão do Ministério da Saúde, que pediu a suspensão das aplicações à faixa etária, a SBI se embasou em seis argumentos:

1. A eficácia vacina da Pfizer foi aprovada pela Anvisa para o público devido aos bons resultados clínicos;

2. O Brasil contabilizou 1.545 eventos adversos entre 3.538.052 adolescentes vacinados. Não houve divulgação da gravidade e ainda não se pode afirmar que os efeitos foram causados pela vacina;

3. A morte do adolescente de 16 anos que recebeu dose da Pfizer segue em investigação e ainda não pode ser considerada uma eventual relação com a substância;

4. Os benefícios da imunização ao público são bem maiores que os riscos;

5. Outros países já vacinam seus adolescentes com o imunizante e em nenhum local houve recomendação de suspensão;

6. A redução de novos casos e mortes por Covid-19 nos últimos três meses deve-se ao avanço da vacinação.

O debate sobre a terceira dose da vacina contra a Covid-19 é intenso no mundo, diante da desigualdade flagrante entre países ricos, onde grande parte da população já está imunizada, e os pobres, onde as campanhas de vacinação ainda estão no início.

Alguns países, como França ou Israel, já começaram a administrar as doses de reforço para os segmentos da população mais vulneráveis: idosos (seis meses após a segunda dose) e pessoas com o sistema imunológico frágil.

Para justificar a nova campanha, estes países alegam a redução da eficácia das vacinas contra a variante delta do vírus, um declínio que parece mais grave com o passar do tempo.

Em Israel, a terceira dose está disponível a partir dos 12 anos, cinco meses após a vacinação precedente.

O governo dos Estados Unidos prevê uma campanha de reforço para todos os americanos com doses das vacinas Pfizer e Moderna.

O presidente Joe Biden endureceu o tom na quinta-feira com os americanos que resistem à vacina e anunciou medidas para obrigar os compatriotas a tomar a primeira dose.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, é contrária à terceira dose.

"No momento não queremos um uso generalizado de doses de reforços para as pessoas em boa saúde que estão totalmente vacinadas", declarou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quarta-feira.

"Não ficarei calado quando as empresas e os países que controlam o fornecimento mundial de vacinas pensam que os pobres do mundo devem se contentar com os restos", completou.

- Quais são os benefícios? -

Do ponto de vista científico há um consenso sobre a necessidade de proteger as pessoas com um sistema imunológico vulnerável (por causa de problemas de saúde como um câncer ou um transplante recente de órgãos).

Os estudos demonstram que, apesar da vacinação, os "imunodeficientes" não geral anticorpos suficientes (principal critério para avaliar a eficácia das vacinas).

E, embora os dados sejam incompletos, o raciocínio é o mesmo para as pessoas mais idosas, cujo sistema imunológico também é menos robusto devido à idade.

As divergências se concentram mais no debate sobre a dose de reforço para pessoas jovens e em bom estado de saúde.

"Não está claro que o benefício é importante", declarou à AFP o cardiologista Florian Zores, membro de uma associação francesa que trabalha para preservar a integridade científica.

Ele considera que é necessário "continuar com os estudos, apontar segmentos da população em particular, ao invés de distribuir a terceira dose para toda a população, ou rastrear os dados de anticorpos dos pacientes" para decidir se o reforço é necessário ou não.

"Seria um pouco mais inteligente do ponto de vista científico", considera o doutor Zores.

A questão do acesso às vacinas não é apenas um tema ético, de desigualdade entre países ricos e pobres, e sim pragmático, do ponto de vista sanitário.

"Não acredito que a prioridade dos países ricos deva ser a administração de uma terceira dose antes que uma grande proporção dos habitantes do planeta tenha recebido as duas primeiras", declarou à AFP o epidemiologista Antoine Flahault.

Caso o vírus continue com a propagação por grande parte do mundo, os países ricos se expõem a "um efeito bumerangue particularmente severo, caso as epidemias exóticas gerem novas variantes mais transmissíveis, mais virulentas e que escapam das vacinas existentes", considera.

De acordo com Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra, a generalização da terceira dose em Israel servirá de experiência para o restante do mundo.

"Se o benefício da terceira dose for substancial, então os especialistas serão mais favoráveis", explica.

"Mas em caso de benefício marginal será necessário considerar a vacinação de todo o planeta antes", conclui.

Um estudo preliminar apresentado nesta semana pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) indica que a imunidade em vacinados com as duas doses da Coronavac é menor em homens com mais de 55 anos.

O professor Jorge Kalil detalhou os três parâmetros verificados na pesquisa. “A resposta de anticorpos contra o sars-cov-2, mais especificamente a três tipos de proteínas do coronavírus, responsáveis por sua estrutura e adesão às células; os anticorpos neutralizantes, ou seja, aqueles que de fato inativam o vírus; e a resposta celular, que acontece através de uma proliferação de células de defesa, os linfócitos, numa cultura de células do sangue, depois de estímulo com fragmentos do vírus, os chamados peptídeos das proteínas virais”.

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Terceira dose

Após analisar amostras de 70 pessoas que já tiveram coronavírus e 100 que receberam as duas doses do imunizante, com intervalo mínimo de quatro semanas, foi percebido que um terço do público teve uma resposta de anticorpos ou de células contra a doença.

"Nos homens com mais de 55 anos, não houve diferença no interferon-gama, mas sim na interleucina-2, o que aponta para uma possível dificuldade na produção de células T de memória, que garantem a resposta imune contra o vírus muito tempo após a vacinação”, acrescentou o professor Edécio Cunha Neto.

Retomada das etapas de vacinação

A baixa resposta ao vírus se mostrou acentuada a partir dos 80 anos. Por isso, os pesquisadores recomendam a terceira dose. "Isso demonstra bem que o regime vacinal que foi utilizado não é suficiente para dar uma razoável cobertura contra doença grave e contra morte”, adverte Kalil.

A indicação da Comissão Técnica de Assessoramento a Imunizações (Cetai) é que a terceira dose seja aplicada em quem tem mais de 80 anos e, quando possível, sejam aplicadas em pessoas com mais de 60.

Imunizante para a terceira aplicação

“Muito provavelmente será aplicada uma vacina heteróloga, ou seja, uma outra vacina que não a Coronavac, preferencialmente ou AstraZeneca ou Pfizer”, pontua o cientista.

Os resultados já eram esperados pelo grupo, que mesmo assim, ressalta que as vacinas ainda são a melhor forma de se proteger da doença.

A pesquisa segue para definir qual imunizante é o mais adequado para a terceira dose. "Esse estudo encontra-se em andamento e espera-se que em um mês já tenhamos esses resultados, o que é muito importante para a definição de qual vacina será usada na terceira dose”, concluiu o professor.

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