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A partir da próxima quinta-feira (16), será inaugurada na Christal Galeria a exposição Raízes e Ramificações. O artista plástico Cavani Rosas ocupará o espaço cultural com desenhos e esculturas, que vão das formas livres abstratas ao realismo figurativo.

"Tanto nos traços de precisão cirúrgica quanto nas formas mais soltas, existe na arte de Cavani uma consciência do gesto manual que se transfigura em composições sublimes. Até nas representações mais detalhistas de paisagens, percebe-se um ato de criação, manifestado em escolhas sutis e determinantes", adiantou Julio Cavani, curador da mostra.

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No dia da abertura, os visitantes serão embalados pelo som do trio Mongiovi Trio, formado pelos músicos Angelo Mongiovi, Miguel Mendes e Rostan Junior. "A arte de Cavani é como uma árvore que, com raízes bem fincadas, se expande em infinitas composições de folhagens e ramificações", pontuou Julio. O acesso às obras de Cavani Rosas é gratuito.

Serviço

Exposição Raízes e Ramificações - Cavani Rosas

Abertura: 16 de março | 18h

Mostra fica em cartaz até 13 de maio | Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 15h

Christal Galeria - Rua Estudante Jeremias Bastos, nº 266, Pina

Entrada gratuita

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A mostra “Arquipélagos” está aberta para visitação do público na Galeria de Arte Graça Landeira, Museu de Arte da UNAMA – Universidade da Amazônia. A exposição ficará disponível até dia 11 de novembro, reunindo obras inéditas de artistas professores do curso de Artes Visuais da UNAMA: Armando Sobral, Bruno Carachesti, Jorge Eiró, Mariano Klautau Filho, Robson Macedo e Waléria Américo.

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A exposição estimula a divulgação de produção docente da instituição como reflexão pedagógica e aprendizado curatorial. São 25 obras de diferentes expressões artísticas como, fotografias, pinturas, gravuras, vídeo, fotoperformance, ilustração digital e experiências tipográficas digitais na forma de lambes.

A realização da exposição é coordenada pela Graduação em Artes Visuais em parceria com Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura - PGCLC/UNAMA, propondo uma integração com os alunos de artes visuais e pesquisadores de pós-graduação.

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Mariano Klautau Filho, fotografo e docente, afirma que retornar com esse espaço de produção artística da UNAMA por meio de uma configuração do museu de artes da instituição é importante para que ocorra uma reestruturação dos espaços da Universidade. “Aqui é um espaço de construção e aprendizado e de criação artística”, diz.

O professor de fotografia Bruno Carachesti apresenta o trabalho documental de 2016 e 2020, que mostra o reflexo e o cotidiano da cidade de Belém. “Meu processo de criação parte muito da observação da cidade, do fluxo das pessoas que transitam, que constroem e que movimentam a cidade e trabalhadores que desenvolvem os seus trabalhos e fazem essa engrenagem da cidade movimentar. Então, parte muito da observação do dia, da observação estética do espaço, dos contrates, das luzes, da sombra, das cores que a cidade tem. É uma forma muito empírica da minha visão sobre essa movimentação toda que acontece na cidade”, afirma.

Waléria Américo é professora de artes visuais da UNAMA. Seu trabalho artístico envolve relações de corporificação e copresença entre singularidade, entorno, habitação e deslocamento. “Eu trabalho bastante com fotografia, vídeo, performance, audiovisual e também com o som, eu trabalho entre lugares. Tem uma questão que é importante pra mim que é o deslocamento, pensar como a gente muda habitando em outros lugares, então isso é uma questão recorrente do meu trabalho e eu procuro expressar isso através das imagens de como isso se apropria no corpo, essas mudanças culturais e que o corpo responde através da performance", conclui.

Serviço

Mostra “Arquipélagos”, de artistas professores da UNAMA.

Dias e horários: De segunda a sexta-feira, de 14h às 18h, até 11 de novembro.

Local: Museu de Arte da Unama, Galeria Graça Landeira (Av. Alcindo Cacela, 287).

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Será aberta nesta quinta-feira (13), às 19 horas, a mostra "Arquipélagos – Artistas Professores", na Galeria de Arte Graça Landeira, recentemente reformada e que agora se constitui como espaço expositivo do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia. A mostra faz parte do novo programa de exposições do museu e estimula a divulgação da produção docente como reflexão pedagógica e aprendizado curatorial.

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Os artistas professores apresentarão fotografias, pinturas, gravuras, vídeo, fotoperformance, ilustração digital e experiências tipográficas digitais na forma de lambes. A realização da mostra é coordenada pela Graduação em Artes Visuais em parceria com Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura - PGCLC/UNAMA, propondo uma integração com os alunos de artes e os pesquisadores da pós-graduação.

"Arquipélagos – Artistas Professores" tem curadoria assinada pelo conselho curatorial do Museu como uma atividade compartilhada entre os professores e propõe atualizar para os alunos e para instituição a produção de seu corpo docente. A ideia em torno da palavra “arquipélagos” é enfatizar um conjuntos de poéticas e produções particulares, de linguagens e técnicas diversas que estão reunidas em um dado contexto, tal qual um aglomerado de ilhas.

A mostra também enfatiza a importância de servir como experiência para a produção dos alunos e para o desenvolvimento do trabalho de curadoria enquanto pesquisa artística, aspectos e temas desenvolvidos tanto na graduação quanto na pós- graduação, com disciplinas dedicadas especialmente aos processos curatoriais, caso de Artes Visuais, e grupos de pesquisa sobre acervos museológicos atuantes no PPGCLC.

O Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia foi instituído pelo Grupo Ser Educacional em 2018. Sua origem está na antiga Casa da Memória do Núcleo Cultural da UNAMA, por sua vez instituída em 1998, criada como organismo museológico de guarda, preservação e conservação do acervo artístico desta instituição de ensino superior, cujas obras eram sistematicamente incorporadas pelas ações da Galeria de Arte Graça Landeira, constituindo um acervo com cerca de mil obras.

O museu encontra-se hoje sob a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da UNAMA e possui duas galerias sob sua jurisdição, a Galeria de Arte Graça Landeira, no campus Alcindo Cacela, e a Galeria Ananin, no Campus BR, mesmo local que abriga atualmente sua reserva técnica.

Serviço

Mostra "Arquipélagos – Artistas Professores". Museu de Arte da UNAMA – Galeria Graça Landeira. Av. Alcindo Cacela, 287. De 14 de outubro a 11 de novembro.

Abertura: 13 de junho, quinta-feira, às 19 horas. Visitação de segunda a sexta, de 14 às 18 horas.

Com informações do PPGCLC da UNAMA.

A exposição 'Primeiro a fome, depois a lua', do mestre José Cláudio, que chegaria ao fim no dia 1º de outubro, na Galeria Marco Zero, em Boa Viagem, ganhou mais alguns dias no Recife. A mostra foi prorrogada no espaço cultural até o próximo sábado (8), com visita gratuita.

De acordo com a curadora Clarissa Diniz, "a exposição revela um artista atento às urgências sociais que não são diferentes da sua prática artística, onde José Cláudio se dispunha a pintar oito horas por dia, todos os dias".

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O projeto, segundo Clarissa, nasceu a partir do quadro que dá título à mostra. A obra foi idealizada pelo artista em 1968. O trabalho é pertencente ao acervo original do Museu de Arte do Rio (MAR), que reforça o caráter ético e pulsante na trajetória do pernambucano.

Serviço

Exposição Primeiro a fome, depois a lua - Obras de José Cláudio

Até 8 de outubro | De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h | sábado, das 10h às 17h

Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa Viagem

Entrada gratuita

Onze artistas pernambucanos estarão presentes na exposição A Beleza da Lagoa é Sempre Alguém, que acontecerá de 18 de junho a 21 de agosto, na Galeria Janete Costa. A exposição é uma realização da Revista-Espaço Propágulo e conta com financiamento do Funcultura. O título da mostra foi apropriado de uma passagem do livro A Desumanização, do escritor português Valter Hugo Mãe.

O livro conta a história de uma menina que perdeu a irmã gêmea, e através deste enredo aborda a solidão, a solitude, a ausência e a presença do outro. Fala ainda da humanidade frágil e a dependência do outro, que embora nem sempre seja um outro que faça bem, contribui para a construção de quem somos. Porém, a exposição não pretende ser uma tradução da obra ou uma transposição de seu enredo para um contexto espacial, a temática é apenas um pontapé para o desenvolvimento da linha curatorial em construção.

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A seleção dos artistas teve início com convocatória pública, lançada nas redes sociais da Propágulo, em janeiro deste ano. Anti Ribeiro, Bisoro, Clara Simas, Luana Andrade, Marcela Dias, Marina Soares, Matheusa Santos, Nara Gual, Rayellen Alves, Tacio Russo, Tatiana Móes foram os artistas selecionados, de mais de cem inscritos, em processo curatorial realizado pelo curador Guilherme Moraes, por Mariana Melo e demais integrantes da Propágulo.

A exposição também contará com dois artistas convidados: Luana Andrade e Rayellen Alves. O principal critério para a seleção foi a relação das propostas com a temática da exposição. Os artistas escolhidos estarão na exposição, como também na edição Nº 8 da revista Propágulo, que será lançada na abertura da exposição.

A Propágulo é uma revista-espaço voltada para as diferentes formas de se mediar arte. Em suas atuações, reúne a produção de periódicos impressos, livros, eventos, exposições, residências e ações educativas, tendo como foco a produção artística contemporânea do estado de Pernambuco.

Movidos pela vontade de criar conexões e diálogos entre os diferentes atores do setor cultural, contamos com uma ampla atuação no contexto das artes visuais, já tendo mapeado mais de 100 artistas emergentes e envolvido efetivamente mais de 150 realizadores em nossas atuações. Isso nos permite apresentar um amplo panorama das artes, com o qual possuímos diálogo e proximidade, através dessas formas complementares de aprofundamento.

Da assessoria

Nesta quarta, 18 de maio, é comemorado o Dia Internacional do Museu. Em razão disso, o Leia Já separou uma lista de exposições em São Paulo para celebrar a data:

Portinari Para Todos - MIS EXPERIENCE

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Em cartaz até o dia 10 de julho, a exposição imersiva “Portinari Para Todos" reúne as principais obras do artista brasileiro Cândido Portinari. Dividida em três partes, a exibição conta com sete instalações interativas. Na sala Portinari Imenso, os visitantes podem conferir as obras em escala monumental. Também há um espaço que contextualiza a história do artista, como sua ligação com a cultura brasileira, e a preservação de sua memória.

Os ingressos custam a partir de R$15 até R$45 reais. Às terças-feiras a entrada é gratuita.

Saiba mais: http://portinariparatodos.com.br/

Mulheres em Movimento - Museu da Imigração

Em cartaz até 30 de julho, a exibição apresenta o panorama feminino da imigração. Histórias de mulheres que mudaram de país por uma série de motivos diferentes. Os visitantes terão acesso aos cartões postais e fotos, e também poderão aprender sobre as dificuldades do deslocamento. 

Os ingressos vão de R$5 até R$10 reais, e podem ser adquiridos no site da Sympla (https://www.sympla.com.br) ou na bilheteria. Aos sábados a entrada é gratuita (sem eventos especiais).

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas - Pinacoteca Luz

Em cartaz até 1º de agosto,  a mostra reúne mais de 60 obras da artista brasileira. Cortes, rachaduras, talhos e fissuras são elementos recorrentes nos trabalhos de Varejão desde 1992, a exposição evidencia essas características. 

Os ingressos custam R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Com entrada gratuita para maiores de 60 anos e menores de 10 anos; e aos sábados e quintas-feiras para todos os públicos. 

Sonhei em português - Museu da Língua Portuguesa

Em cartaz até 12 de junho, retrata a experiência de imigrantes de várias nacionalidades na cidade de São Paulo. A sala Deslocamentos Cruzados, tematiza as pessoas e as línguas em trânsito. Através de instalações visuais e sonoras, o público poderá conferir uma variedade de idiomas, em uma vitrine de letras e caracteres de alfabetos de várias línguas, como árabe, coreano, chinês, hebraico e cirílico.

 Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Entrada gratuita aos sábados.

Por Maria Eduarda Veloso

Palavras-chave: Dia do Museu, São Paulo, Artes Visuais, Cultura

 

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Nesta quarta, 18 de maio, é comemorado o Dia Internacional do Museu. Em razão disso, o Leia Já separou uma lista de exposições em São Paulo para celebrar a data:

Portinari Para Todos - MIS EXPERIENCE

Em cartaz até o dia 10 de julho, a exposição imersiva “Portinari Para Todos" reúne as principais obras do artista brasileiro Cândido Portinari. Dividida em três partes, a exibição conta com sete instalações interativas. Na sala Portinari Imenso, os visitantes podem conferir as obras em escala monumental. Também há um espaço que contextualiza a história do artista, como sua ligação com a cultura brasileira, e a preservação de sua memória.

Os ingressos custam a partir de R$15 até R$45 reais. Às terças-feiras a entrada é gratuita.

Saiba mais: http://portinariparatodos.com.br/

Em cartaz até 30 de julho, a exibição apresenta o panorama feminino da imigração. Histórias de mulheres que mudaram de país por uma série de motivos diferentes. Os visitantes terão acesso aos cartões postais e fotos, e também poderão aprender sobre as dificuldades do deslocamento. 

Os ingressos vão de R$5 até R$10 reais, e podem ser adquiridos no site da Sympla ou na bilheteria. Aos sábados a entrada é gratuita (sem eventos especiais).

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas - Pinacoteca Luz

Em cartaz até 1º de agosto,  a mostra reúne mais de 60 obras da artista brasileira. Cortes, rachaduras, talhos e fissuras são elementos recorrentes nos trabalhos de Varejão desde 1992, a exposição evidencia essas características. 

Os ingressos custam R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Com entrada gratuita para maiores de 60 anos e menores de 10 anos; e aos sábados e quintas-feiras para todos os públicos. 

Sonhei em português - Museu da Língua Portuguesa

Em cartaz até 12 de junho, retrata a experiência de imigrantes de várias nacionalidades na cidade de São Paulo. A sala Deslocamentos Cruzados, tematiza as pessoas e as línguas em trânsito. Através de instalações visuais e sonoras, o público poderá conferir uma variedade de idiomas, em uma vitrine de letras e caracteres de alfabetos de várias línguas, como árabe, coreano, chinês, hebraico e cirílico.

 

Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada). Entrada gratuita aos sábados.

O campus Caruaru do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com processo seletivo aberto para uma vaga de professor de artes para atuação no Ensino Técnico Integrado ao Médio (Mediotec). As inscrições podem ser realizadas até a próxima segunda-feira (25), por meio da página da instituição.

Para participar, é preciso ter graduação completa em licenciatura de artes visuais e experiência mínima de seis meses no ensino fundamental II ou ensino médio. Entre as atribuições, o profissional deverá planejar e ministrar as aulas, elaborar o plano de ação docente, realizar diagnósticos de alunos, acompanhar a produção da área educacional e cultural, entre outras atividades.

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A remuneração será de R$ 38,03 + DSR por hora-aula, com uma carga horária de 44h semanais. Além disso, o professor terá benefícios como vale-alimentação, vale-refeição, vale-transporte, assistência médica opcional, com participação do empregado, e assistência odontológica opcional.

O processo seletivo será realizado por meio do envio do currículo, prova de conhecimentos, análise documental, avaliação individual comportamental (fit documental) e uma avaliação didático-pedagógica.

Esta é a última semana para visitar a Exposição “Memórias de 22”, que fica em cartaz até 31 de março. Localizada no Teatro Municipal de Santo André, a exibição mostra trechos de obras e artigos de jornais entre os anos 1920 e 1950 acerca da repercussão da Semana de Arte Moderna de 1922.

Segundo Viviane Gomes da Rocha, encarregada da Rede de Bibliotecas de Santo André, a proposta é despertar curiosidade no público, para que eles possam conhecer melhor a Semana de 22, movimento que influencia a arte até hoje.

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Além disso, é possível acessar as obras e textos completos através QR Codes que direcionam o visitante para o acervo da Biblioteca Digital de Santo André e para a Biblioteca Brasiliana da Universidade de São Paulo (USP).

A entrada é gratuita, e o horário é de segunda à sexta-feira das 8h às 18h30.

Endereço: Saguão do Teatro Municipal de Santo André | Praça IV Centenário, s/nº – Centro de Santo André (SP). Outras informações pelo telefone: (11) 4433-0789.

Por Maria Eduarda Veloso

Dentre as quase 100 propostas inscritas, o Festival Somar selecionou 16 artistas que terão seus trabalhos exibidos entre os dias 11 e 15 de abril, gratuitamente, no canal do evento no Youtube. Os selecionados são profissionais emergentes da Região Metropolitana do Recife que apresentaram em suas propostas produções autorais com foco em regionalidade e experimentos.

Foram escolhidos os músicos Jerimum de Olinda, Rimas Inc, Hugo Linns, Babi Jaques & Lasserre, Larissa Lisboa e Dom Santana. Estes artistas conduzirão musicalmente as experiências interdisciplinares que também envolvem, simultaneamente, a dança, o teatro, a poesia e as artes visuais. Seguido de outros, o critério básico para a curadoria do Festival Somar foi a identidade cultural pernambucana.

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Para somar com a música, foram selecionados os artistas visuais Guto Barros e Assuba; o ator Lucas Bebiano e os dançarinos Rebeca Gondim, Ulinka Vitale, Klarissa Faye e Paulo Paz. Também foram escolhidos os poetas Ana das Neves, Luiz Amaik e Poeta Pato que recitarão suas poesias entre uma interação e outra. As gravações acontecerão nos dias 19 e 20 de março, no Instituto Federal de Pernambuco - Campus Olinda. O IFPE também divulgou recentemente o resultado da chamada interna, com 23 estudantes que  auxiliarão a equipe técnica e oficineiros do evento.

Assinam a curadoria do Festival Somar a sua própria idealizadora, a artista visual Priscila Nascimento, o técnico de som Duda Lopes e o coordenador do Núcleo de Arte e Cultura (NAC) do IFPE/Campus Olinda, Leandro Viana.

A seleção foi feita a partir de critérios como valorização de ritmos e instrumentos regionais, pluralidade, diversidade e versatilidade. Foram selecionados artistas que estudam o próprio corpo e suas poéticas, levantando questões intrinsecamente inerentes ao ser humano e suas ações na sociedade.

“Recebemos propostas num altíssimo nível de qualidade, o que dificultou bastante escolher apenas 15 artistas, mas que também nos fez entender que estamos no caminho certo,” conta Priscila Nascimento.

Oficinas de Artes

Além da programação de shows, o Festival Somar também oferece ao público seis oficinas artísticas online de: Introdução à Aquarela, Desenho, Expressão Corporal, Literatura Performática, Criação de poesia e Confecção de zine e Criação de Criptoarte. Do dia 28 de março até 04 de abril, o público pernambucano poderá se inscrever para participar de forma gratuita das oficinas ofertadas.

Mostra Digital

Ainda nascerá como fruto dessa grande Soma uma galeria virtual, onde serão expostas as peças criadas pelos artistas visuais durante das gravações e os registros fotográficos realizados por alunos e egressos do IFPE/Campus Olinda. As obras expostas na galeria Somar estarão à venda, possibilitando o giro econômico necessário para valorização e visibilidade dos artistas selecionados. O Festival Somar é um projeto incentivado pela Secretaria de Cultura de Pernambuco, através do edital de festivais da Lei Aldir Blanc PE de 2021.

Confira a programação completa:

Serviço:

Exibição do festival Somar - https://bit.ly/festivalsomar-youtube

Dúvidas e informações 

Instagram - @festivalsomar

Email - festivalsomar@gmail.com

Nesta quinta-feira (17) acontece a inauguração da exposição Beyond Van Gogh, no Morumbi Shopping, em São Paulo. A mostra aborda as obras do artista projetadas em telões ao longo de uma sala escura. O espaço principal possui 2.000 m² metros quadrados de projeção em 360° graus nas paredes e no piso.

Durante o final de semana, além da exibição, há uma programação especial:

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- No domingo, o público pode conferir o café temático inspirado no pintor holandês, onde atores caracterizados interpretam uma história que se passa Semana de Arte Moderna de 1922. As apresentações acontecem às 10h20 e 11h20.

- O sábado conta com atividades voltadas para crianças: contação de histórias em cordel sobre Van Gogh, envolvendo uma personagem dos musicais da Cia Criativa, com sessões às 10h20 e 11h20.

- Aos sábados e domingos, a Arte em Movimento oferece aulas de meditação guiada, ioga, ioga dance, artes marciais meditativas e outras atividades que serão realizadas enquanto o espectador observa o trabalho de Van Gogh. A experiência ocorre antes da abertura da exposição, das 8h20 às 9h20.

Ingressos a partir de R$28,00 reais.

SERVIÇO

Beyond Van Gogh

Quando? de 17 de março a 3 de julho de 2022

Onde? Av. Roque Petroni Júnior, 1089 - Jardim das Acácias - Shopping Morumbi, São Paulo/ SP. 

Horário: De segunda à sábado das 10h às 21h e domingos e feriados das 10h às 19h

Ingressos: https://www.livepass.com.br/beyond-van-gogh  

Por Maria Eduarda Veloso

 

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A Editora MOL, em parceria com a rede de lojas Bemol, lançou recentemente o livro “Só tem na Amazônia”, que mostra 50 histórias com aprendizados inspirados na região amazônica. Além disso, trata-se de um projeto solidário e o que for arrecadado com as vendas será posteriormente doado para ONGs que atuam na região.

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A obra tem o objetivo de celebrar os povos da Amazônia, o folclore, os rios, a gastronomia, entre outros aspectos. A publicação também traz textos, pesquisas e ilustrações feitas por profissionais locais, sendo uma delas a designer e artista visual paraense Renata Segtowick, que esteve envolvida no processo de criação das artes para o livro.

A artista diz que a linha de trabalho dela inclui a temática regional, mas essa foi a primeira vez em que foi contratada para realizar algo por uma editora de fora da nossa região. Renata conta que ficou contente com o convite e destaca a importância da representatividade. 

Renata diz que as instruções dadas a ela foram certeiras sobre o que esperavam das artes para o livro, mas ela também teve liberdade para criar. “O meu processo segue normalmente uma mesma linha: faço pesquisas sobre o tema, leio algumas coisas sobre o assunto, e procuro também referências fotográficas para me guiar. Daí, parto para os rascunhos e depois, a arte final”, explica.

A artista afirma que toda arte que faz tem um significado especial para ela, pois tem relação com o que ela se dedica para estudar. “A que mais gostei do resultado [do livro] foi a da vitória-régia, pela composição diferente de mostrar a parte que fica submersa, que quase não é conhecida do público”, destaca.

Ao falar sobre a contribuição da obra para a sociedade como um todo, Renata acredita que é importante que ela tenha um alcance para além da região Norte. “Espero que sirva um pouco para as pessoas de outras localidades terem uma pequena ideia do que é viver na Amazônia e suas especificidades”, complementa.

Sobre os desenhos e a colaboração deles para o propósito do projeto, a artista reitera a importância da representatividade. “Achei que a Editora acertou em cheio ao chamar ilustradores da região”, finaliza. 

Projeto:

https://editoramol.com.br/projeto/97-so-tem-na-amazonia

Para conhecer o trabalho da Renata Segtowick:

Instagram – @renataseg.art

www.renataseg.com.br

Por Isabella Cordeiro.

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Durante a noite desta sexta-feira (29), ocorreu a abertura da XVIII Mostra Universitária de Artes Visuais, na UNAMA - Universidade da Amazônia, no campus da Alcindo Cacela, em Belém. A exposição, que foi organizada por estudantes do curso de Artes Visuais sob a orientação da coordenação e dos professores, está na Galeria Graça Landeira, obedecendo a todos os protocolos de prevenção à covid-19.

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O tema da MOAV desse ano – “Transformações” – estabelece um diálogo com a temática da edição de 2020, que trouxe obras com interpretações associadas à pandemia, e inspirou os artistas a pensarem nas mudanças vivenciadas em todas as esferas e no mundo inteiro após esse período.

A professora e coordenadora do curso de Artes Visuais, Ana Isabel Santos, afirmou que é sempre muito gratificante observar o envolvimento dos alunos na exposição. “Os alunos se envolvem desde a organização da exposição, com a definição do edital, da seleção das obras, do vernissage, até a mediação da galeria durante o período que a mostra fica exposta na galeria”, explicou.

Ana Isabel disse que a participação dos estudantes é uma oportunidade única para os estudantes desenvolverem um trabalho de nível profissional ainda na academia. “Acredito que ficará marcado na mente deles todos os momentos de organização, desafios e a união que é nítida entre os nossos discentes”, complementou.

A coordenadora também ressaltou que as expectativas são as melhores possíveis, e que os alunos são muito dedicados e organizados. “Tenho certeza que o engajamento deles resultará no sucesso da exposição, tanto no sentido da visibilidade que será conferida ao trabalho, como na qualidade da exposição e curadoria das obras”, reforçou.

Betânia Fidalgo, reitora da UNAMA, esteve presente durante a abertura do evento e afirmou a importância do curso de Artes Visuais no processo de humanização das relações e do olhar voltado para o cotidiano. “A arte não se explica, embora ela tenha toda uma técnica para ser desenvolvida, mas ela é de quem vê, de quem sente, da percepção, e da sensibilidade de cada um de nós”, disse.

A educadora também aproveitou para parabenizar os professores e, em especial, os alunos pelo desenvolvimento dos trabalhos. “Agradeço por vocês fazerem parte dessa história, por vocês tornarem esse cotidiano suportável, e que a gente possa justamente desenvolver aquilo que tem de melhor dentro dessa universidade”, acrescentou.

Jéssica Araújo, estudante do 8º semestre de Licenciatura em Artes Visuais, fez parte da comissão organizadora da MOAV desse ano, e esteve expondo o trabalho dela no evento. A estudante afirmou que a mostra integra os alunos, fornecendo uma troca de aprendizados entre os calouros e aqueles que já estão se formando. “É um processo muito rico, e todo mundo participa”, explicou.

Jéssica foi a primeira caloura que participou da organização da exposição e ela falou da sensação de estar participando da comissão novamente no fim do curso. “É emocionante ver esse trajeto, ver como a MOAV cada vez mais amadurece. Recebemos muito auxílio da coordenação esse ano, muito apoio dos professores. É uma coisa que parece estar ganhando mais destaque, e eu espero que nos próximos anos continue”, acrescentou.

A estudante também comentou sobre o retorno presencial da mostra, que foi realizada virtualmente no ano passado em decorrência da pandemia da covid-19. “Apesar de ter tido menos investimentos, ela funcionou aqui na galeria. Mas esse ano é realmente uma volta, e a gente mata a saudade de estar participando”, completou.

Lucas Ferreira, também aluno do curso no 8º semestre, participou do processo de montagem da galeria fazendo a curadoria da exposição. Ao falar sobre a organização das obras, o estudante explicou que ela foi feita de uma forma que houvesse coerência entre as artes. “Cada trabalho é um trabalho, mas a gente tentou fazer um processo em que as obras conversassem entre elas da melhor forma possível”, disse.

Lucas destacou a importância desse processo de montagem, e que ele é fundamental para qualquer pessoa que deseja estar no meio das Artes. O estudante também afirmou ter intenção de participar da amostra expondo o trabalho dele futuramente. “É sempre importante participar de todas as formas possíveis, tanto na montagem, quanto na organização, como expondo”, ressaltou.

Lucas deixou uma mensagem para os futuros alunos de Artes Visuais e estimulou o envolvimento deles nas amostras dos próximos anos. “Essa aqui é a parte em que a gente vive a arte que a gente quer, além dos livros. A principal mensagem é essa: venha para a galeria, independente de qual forma seja”, incentivou.

André Massache, aluno do curso de Artes Visuais, expõe duas obras que são relacionadas entre si, sobre o contexto pandêmico e também sobre o sofrimento dos povos negros durante a escravidão. Ele afirmou gostar muito de falar do processo de criação dele, com base no olhar dele para o mundo, e que ficou bastante feliz com o resultado. “Eu também faço parte da comissão do evento, então o processo foi muito gostoso, uma forma de terapia”, explicou.

A mãe do estudante, Walcicleia Cruz, esteve no evento para prestigiá-lo, e contou que sempre acompanha o André e o desenvolvimento dele na criação das obras. Walcicleia também mencionou o suporte que a família oferece a ele. “A arte é muito importante para ele. O curso de Artes Visuais é muito importante para ele, e a gente está sempre está dando esse apoio, para que no futuro ele tenha mais experiências nesse campo”, afirmou.

Walcicleia acrescentou que fica muito feliz e orgulhosa do filho, e disse que a arte foi fundamental durante a vida dele, que sempre envolveu superação. “Quando ele se veio para o curso de Artes Visuais, a MOAV foi uma oportunidade de ele poder expor aquilo que ele fazia em casa para nós. Isso para mim é muita felicidade, de ele ter espaço para poder mostrar o trabalho dele e começar a ser reconhecido como artista”, concluiu.

Por Isabella Cordeiro (com apoio de Rodrigo Moraes).

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Programa Associado de Pós-graduação em Artes Visuais, divulga o edital da seleção de mestrado 2022. O documento pode ser acessado por meio do site da instituição.

As inscrições terão início em 24 de agosto e seguirão até 24 de setembro, sendo realizadas, exclusivamente, pelo e-mail selecaoppgavufpe@gmail.com. Ao todo, o programa oferece 24 vagas para o mestrado, distribuídas em três linha de pesquisa, considerando-se a área de artes visuais e seus processos educacionais, culturais e criativos.

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Uma das etapas do processo seletivo é análise curricular. O resultado da seletiva está previsto para 2 de dezembro. As aulas para os aprovados poderão ser realizadas no Campus Recife da UFPE, na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

Um dos afrescos mais famosos do mundo, "A Última Ceia" de Leonardo da Vinci, saiu nesta semana do confinamento imposto pela covid-19, e os amantes da arte já podem admirá-lo no convento dominicano de Milão.

Longe das habituais multidões de turistas, muitos moradores da capital da Lombardia aproveitaram para reservar a entrada no convento de Santa Maria delle Grazie, onde se encontra a pintura mural executada entre 1495 e 1498.

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"Para mim é um renascimento, volto a viver. Depois dessa pandemia terrível, posso fugir, acalmar minha alma, sentir as emoções de novo", diz Alessandra Fabbri, 37 anos, que trabalha com publicidade digital.

Residente em Milão, mas originária de Urbino, local de nascimento de Rafael no centro da península, outro mestre da pintura, reconhece os fortes laços entre esses grandes artistas renascentistas.

Após a medição obrigatória da temperatura, pequenos grupos de 12 pessoas podem entrar silenciosamente no famoso refeitório por quinze minutos, onde está localizada uma das pinturas mais bonitas do mundo.

O famoso mural representa o jantar em que Jesus anuncia que um de seus doze discípulos o trairá.

- 'Arte e espiritualidade' -

“É a obra de arte mais linda que já vi na minha vida, uma mistura de arte e espiritualidade, é mágica”, diz Anna Oganisyan, 50 anos, pianista francesa que mora em Milão.

Acompanhada da filha Anne-Charlotte, Oganisyan conseguiu as entradas no último minuto, o que seria impossível antes da pandemia, já que era preciso reservar com pelo menos três meses de antecedência.

Parada obrigatória para 60-70% dos turistas que chegam do exterior antes da pandemia, incluindo americanos, chineses e coreanos, o trabalho do gênio do Renascimento, que se destacou em várias áreas, está agora disponível para os milaneses.

“Apostamos no turismo local, algo que os milaneses exigiam, porque esses lugares foram tomados pelo turismo internacional”, avalia Michela Palazzo, diretora do Cenacolo Vinciano.

O museu, que reabriu suas portas na terça-feira, fechou pela primeira vez após o primeiro confinamento decretado no final de fevereiro.

Em seguida, foi reaberto em 10 de junho até 5 de novembro. As receitas de cerca de 1,2 milhões de euros por ano (US $ 1,4 milhão) sofreram uma queda de 80% em 2020.

No ano anterior, em 2019, bateu o recorde com mais de 445 mil visitantes devido às comemorações dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci.

- Sem filas -

“A partir de agora, não há mais filas, o silêncio prevalece, essas são as condições ideais para admirar esta obra-prima extraordinária e fugir da pandemia”, diz Michela Palazzo.

Ao contrário de seus vizinhos europeus, a Itália afrouxou as restrições anticovid em vigor na maioria de suas regiões no início de fevereiro, autorizando bares, cafés e restaurantes a reabrir ao público.

Os museus também puderam abrir, mas apenas durante a semana para evitar multidões.

“Há muito tempo eu queria ver 'A Última Ceia', é muito bonita”, confessou Davide Palano, uma estudante do ensino médio de 17 anos, que reservou o ingresso online no dia anterior.

"Em um futuro não tão distante, os moradores de Pernambuco irão precisar da ajuda de seres que não toleram injustiça". Isso poderia até ser o começo de uma história em quadrinhos, mas é apenas uma brincadeira do jovem Igor Costa que vem dando o que falar. O estudante de artes visuais, de 21 anos, morador de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, está viralizando nas redes sociais por ter transformado artistas pernambucanos em super-heróis.

Em entrevista ao LeiaJá, o desenhista explicou como foi a criação da Liga Afoitos. "Surgiu praticamente do nada. Eu gosto muito de histórias de super-heróis e parei um dia para pensar como seria se essas histórias não só focassem tanto nos Estados Unidos e acabei imaginando como seria se tudo se passasse em Pernambuco. 'Quais seriam os nosso heróis?'", questionou.

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"Aí imaginei logo Priscila [Senna], já que eu sou muito fã dela, como a Viúva Negra, e comecei a pensar quais seriam os outros e decidi escolher artistas de gêneros musicais diferentes que representassem bem a cultura pernambucana", emendou. Trazendo a ficção para o Estado, Igor deu vida à cantora Priscila Senna como a Curió Vermelho. "Ela é ágil como a Viúva Negra e tem poderes com a voz, como a Canário Negro", explicou.

Além da artista, o rapaz retratou para o mundo dos quadrinhos Reginaldo Rossi, o Capitão Pernambuco, cujo o seu poder é a força. O dono do clássico 'Garçom' foi escolhido para ser o líder dos Afoitos. As ilustrações também contam com Alceu Valença, o Mestre-A (poderes de telepatia e telecinesia), Chico Science na pele do Mangue Boy (agilidade e forças nas suas garras) e Lia de Itamaracá como Iá.

De acordo com Igor, a cirandeira tem o dom da cura e de controlar a água. Todas as artes levaram até três horas para serem finalizadas. O projeto de Igor Costa começou a ser desenvolvido no dia 8 de janeiro e foi apresentado ao público nesse último fim de semana.

Confira as ilustrações da Liga Afoitos:

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O Diário Oficial da União (DOU) divulgou, nesta segunda-feira (16), o edital da seleção de professores e artistas visuais que elaborarão imagens para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova, os selecionados produzirão imagens digitais, histórias em quadrinhos, ilustrações, fotografias, entre outros conteúdos que integrarão o conjunto de questões da avaliação educacional.

Os candidatos devem ser graduados em artes, artes visuais, Comunicação Social, arquitetura, design ou áreas afins. Segundo o Inep, também é necessário que os candidatos tenham conhecimento em informática e em edições e serviços digitais.

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A seleção terá, entre suas fases, análise curricular e de documentos, conforme orientações do edital publicado no DOU. Os interessados em participar do certame deverão se inscrever, sem custo, de 21 de novembro deste ano a 8 de janeiro de 2021, por meio do sistema do Banco Nacional de Itens (BNI).

“Vale lembrar que o candidato não pode ser do quadro de servidores efetivos ou comissionados do Ministério da Educação (MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Inep, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ou neles estar em exercício, exceto no caso de docentes do ensino superior”, informou o Inep em seu site oficial.

A divulgação dos profissionais selecionados está prevista para 1º de fevereiro de 2021. No decorrer da seleção, os candidatos deverão ter informações detalhadas sobre a remuneração prevista. Confira o edital de abertura do processo seletivo.

Eduardo Kobra é internacionalmente conhecido por seus murais coloridos, mas o confinamento mundial provocado pelo novo coronavírus o tirou das ruas e o levou a repensar seu processo criativo. Desta reflexão, surgiu um mural que prega a fé e a solidariedade em São Paulo, sua cidade natal.

"É o momento de repensar, de nos reconciliarmos, de nos unirmos e nos darmos força todos juntos", diz este muralista, conhecido simplesmente como Kobra. Originário de uma comunidade humilde de São Paulo, o muralista conta que o avanço do coronavírus, que já matou mais de 5.000 pessoas no Brasil, o deixou vários dias "paralisado".

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Atendendo diversos projetos, ele visitou quarenta países no ano passado. "Nunca estive tão quieto quanto agora", comenta, antes de começar a entrevista com a AFP em Itu, pequena cidade do interior paulista, onde faz sua quarentena.

"Meu trabalho acontece nas ruas, sou um pintor que depende das ruas, eu pinto murais. Para mim, significa uma mudança, uma reflexão muito grande sobre como transformar o meu trabalho (...) Estou repensando a minha forma de criar", afirma.

Em seu processo de reflexão, o artista desenhou "Coexistência", um mural que mostra cinco crianças em oração, que representam cinco continentes e cinco religiões: cristianismo, budismo, judaísmo, islã e hinduísmo.

Kobra, que se define como cristão, gostaria de levar "Coexistência" para alguma cidade, mas enquanto o confinamento continuar, o tornou tema de uma série de serigrafias numeradas que serão sorteadas entre quem doar alimentos e outros produtos para ajudar a população indigente de São Paulo, estimada em mais de 25.000 pessoas.

"Não resolve doar apenas alimentos para os indigentes, é necessário pessoas para cozinhar também", explica Kobra, que se somou às ONGs IKMR (Conheço os meus direitos, em inglês) e a Companhia de Artes Nissi para dar vida ao projeto.

As pessoas que doarem um kit de 22,5 reais ou mais vão participar do sorteio de uma serigrafia que será realizado em 1º de maio. Quem contribuir com mil kits (R$ 22.000) ganhará no ato uma peça da série numerada. A ação, que termina em 30 de abril, já reuniu mais de 11.000 kits. O dinheiro arrecadado para ajudar a população de rua será administrado por estas organizações.

"Se para nós, que temos nossas casas, estamos acuados, com medo e tudo mais, imagina quem está na rua", comenta. "Não adianta ficarmos reclusos nas nossas casas e não olharmos para o próximo", acrescenta.

- Pessoas simples -

Com gestos inquietos e sorriso fácil, Kobra admite preocupação com o cenário imposto pelo coronavírus, embora prefira falar em ajudar quem está em condições difíceis.

"Nenhum país é imune ao que está acontecendo (...) A gente vê os políticos brigando, mas a gente vê uma pequena movimentação em prol dessas comunidades mais carentes que podem ser afetadas de uma forma mais complicada", diz, quando consultado sobre a situação atual do Brasil, marcada pelas críticas do presidente Jair Bolsonaro a autoridades e líderes políticos favoráveis às medidas de quarentena.

Vestido de preto, com seu chapéu característico, o artista esguio contrasta com seu colorido mural ao fundo.

"As pessoas mais simples são as que mantêm o Brasil. É hora de o Brasil olhar para essa população mais carente e não medir esforços para ajudá-los", diz.

Com milhares de obras em cinco continentes, inclusive o maior mural no mundo, em São Paulo, este artista autodidata, que não terminou a escola, exala simplicidade e empatia.

Aos 44 anos, diz que sempre espera um Brasil melhor e afirma: "Eu continuo confiando, mas a gente vê que pode acontecer o que for e a gente está vivendo sempre os mesmos conflitos".

Na segunda-feira, dia 20 de abril, dando continuidade ao Arte como respiro: múltiplos editais de emergência,que tem lançado um edital por semana desde o início do mês, o site do Itaú Cultural abre inscrições para projetos de artes visuais, nas categorias: Produção Artes Visuais e Série Fotográfica.As inscrições para este edital serão encerradas às 23h59 (horário de Brasília) da quarta-feira, dia 22 de abril e devem ser feitas acessando o site www.itaucultural.org.br.

Em conexão com o amplo movimento espontâneo de criação online no meio artístico, neste momento,Arte como respiro foi iniciado com o fomento para cênicas, seguido de música. A organização prevê, ainda, contemplar outras áreas de expressão artística, que estão sendo definidas. Assim, a instituição segue com a sua proposta de acolher os artistas obrigados a atuar isoladamente e sem remuneração, neste período de suspensão social, em decorrência da pandemia do COVID-19.

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“Optamos por essas categorias porque percebemos que são focos de atuação contemporânea”, explica Sofia Fan, gerente do Núcleo de Artes Visuais do Itaú Cultural.  “Nosso intuito é estimular os artistas a refletirem e expressarem, por meio de seus trabalhos, como seguem produzindo neste período de suspensão social em que o isolamento, além de tudo, traz limitações e como as superam”, continua ela para concluir que este é um momento de reflexão sobre um período histórico para o qual o edital busca dar apoio e difusão.

A equipe de produtores dos núcleos de Artes Visuais, Acervo e Comunicação do Itaú Cultural selecionará 120 projetos – até 80 na categoria Produção Artes Visuais e até 40 na categoria Série Fotográfica – considerando critérios subjetivos poéticos, aderência ao tema proposto, período de produção das obras e seus registros e a narrativa da edição/série. Os selecionados receberão valor bruto de R$ 3 mil reais como remuneração pelo licenciamento dos direitos autorais da obra. Os contemplados serão informados por e-mail até o dia 18 de maio.

As categorias

Na categoria Produção Artes Visuais podem ser inscritos trabalhos em quaisquer áreas deste segmento, desde que reflitam sobre temas ligados ao período de suspensão social – as limitações provocadas pelo confinamento, de que modo os artistas continuam suas produções,  o que estão produzindo neste momento histórico e como o isolamento social afeta o processo e o resultado para a produção da obra. Estes trabalhos devem estar finalizados e não serão aceitas obras em produção, inacabadas, interrompidas ou em desenvolvimento. Elas podem, no entanto, ser realizadas por mais de um autor, desde que o inscrito seja um deles.

Existem duas formas de inscrição nesta categoria. Uma é para trabalhos realizados na linguagem audiovisual, como performances ou obras em videoarte finalizadas para visualização em plataforma de hospedagem aberta – Vimeo, Google Drive, YouTube, por exemplo. A outra é para obras realizadas em outros segmentos, como pintura, gravura, escultura, desenho.

Para a categoria Série Fotográfica devem ser enviados trabalhos fotográficos produzidos no período da quarentena e cujo tema seja isolamento social. As fotos devem ter sido feitas sob a perspectiva deste momento vivido atualmente.O trabalho inscrito deverá se caracterizar como uma série fotográfica e a pessoa que está realizando a inscrição deve ser o autor único da obra.

Os trabalhos selecionados serão apresentados ao público de acordo com a agenda organizada pela equipe de artes visuais dentro do prazo de até seis meses, podendo ser alterado diante do quadro social referente à pandemia ou de necessidades da própria organização. Ficará a critério da instituição se a exibição será realizada em sua grade de programação virtual ou em outros canais de exibição.

*Via Assessoria de Imprensa

As pandemias, assim com é a do coronavírus (Covid-19), não são novidades em um mundo onde a saúde pública está em constante estado de atenção. Nas artes plásticas, mais especificamente nas pinturas, diversos artistas representaram um entendimento das enfermidades que modificaram a história. Por isso, o LeiaJá mostra alguns quadros que nasceram em períodos que assombraram a humanidade.

 1. "Cidadãos de Tournai Enterrando os Mortos Durante a Peste Negra" (1347)

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Na época da proliferação da Peste Negra (1343 -1353), ou Peste Bubônica, era normal a cultura e as artes representarem o período com caveiras ou figuras humanas desesperançosas, como é o caso da obra bizantina que revela pessoas de luto encarregadas de cavar as covas e carregar caixões. As feições sofridas e de luto intenso são a marca da obra.

2. "A Praga" (1898)

Ainda sobre a Peste Bubônica, o simbolista Arnold Bocklin (1827-1901) apresentou a morte montada em uma espécie de criatura alada que sobrevoa uma cidade medieval espalhando o caos. Segundo os historiadores, ele se inspirou nas notícias sobre a praga que surgiram em Bombaim (Índia), em 1898.

3. "A Família" (1918)

Na pintura, o artista Egon Schiele (1890-1918) retrata a própria família durante o surto da Gripe Espanhola (1848 -1919). Na época, ele ainda enviou uma carta à mãe, que foi divulgada pelo site Dailyart Magazine: ‘’Querida mãe Schiele, Edith pegou a gripe espanhola há oito dias e está com pneumonia. Ela está grávida de seis meses. A doença é muito grave e com risco de morte. Estou me preparando para o pior". A esposa do artista, Edith, morreu dois dias após o envio da carta, e Egon após 4 dias.

4. "Autorretrato Após a Gripe Espanhola" (1919)

O pintor Edvard Munch (1863-1944) se retrata de cabelos ralos, pele amarelada e cobertores no colo, tudo metaforicamente evidenciando uma situação de enfermidade graças a infecção pela Gripe Espanhola. Ele criou uma série de estudos, esboços e pinturas sobre a proximidade com a morte, porém, foi um dos sobreviventes da pandemia.

5. "Ignorância = Medo" (1989)

Keith Haring (1958-1990) pintou o quadro quando foi diagnosticado com Aids. A obra valida a falta de conhecimento sobre a doença que, por muito tempo, foi preconceituosamente denominada como "praga gay".

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Por causa da proliferação do coronavírus, inúmeras mostras de arte foram canceladas ao redor do mundo. Visando a necessidade da arte em períodos de isolamento, o LeiaJá destaca algumas exposições digitais que podem ser conferidas sem sair de casa.

1. "Chartasis", no Serpentine Gallery

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A exposição de Jakob Kudsk Steensen fica disponível até 31 de março e conta com uma imersão digital em uma espécie de floresta que permanece intacta há centenas de anos. Descrito pela galeria, localizada em Londres, como uma "concepção de 'mídia lenta' do artista, na qual as tecnologias digitais podem promover a atenção ao mundo natural e criar novas narrativas sobre nossos futuros ecológicos", a mostra se torna uma espécie de portal digital, uma jornada simulada que oferece ao público acesso a ambientes naturais passados e presentes, desacelerando e aproximando-se.

2. "Excelências e Perfeições", no Instagram

A artista Amalia Ulman escolheu o Instagram para sua performance. Em sua obra, ela previu como lidaríamos com as mídias sociais. A exposição conta com fotos irreais da artista em quartos de hotéis evidenciando as consequências de um trabalho ficcional.

3. "DIS", de Luren Boyle

Em 2010, logo após a crise financeira, a co-fundadora Lauren Boyle disse ao site Dazed Digital que o DIS foi lançado como um coletivo de arte e uma revista em "resposta às mudanças culturais e estéticas sísmicas que ocorrem na internet". Oito anos depois, no início de 2018, o DIS lançou sua plataforma de streaming, que oferecia o que eles descreveram como "educação em linha não-gênero". A galeria virtual tem mostras instigantes, como "Graus de Repulsa", de Will Benedict e Steffen Jørgensen, e "Mothers and Daughters", de Casey Jane Ellison.

4. "Whispering Pines 10", de Shana Moulton

A exposição foi lançada em 2018 pelo alter-ego da artista Shana Moulton, Cynthia, que deseja ser uma ativista ambiental, apesar de sofrer de severa ansiedade, que a acorrenta em sua casa na Califórnia (EUA). No entanto, na mostra, as tentativas de Cynthia de realizar esse sonho levam a fantasias surreais e alucinações ansiosas.

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