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O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen disse que ele não tem preocupações específicas sobre a taxa de câmbio do euro, mesmo que o fortalecimento da moeda em relação ao dólar possa afetar potencialmente a nascente recuperação econômica do bloco.

"Em termos nominais e em termos reais, que é mais importante, o euro está dentro da banda que nós temos visto nos últimos dez anos. Eu não tenho uma preocupação específica em relação a taxa de câmbio", disse a autoridade em uma entrevista para o jornal italiano Il Sole 24 Ore.

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"Isso apenas me preocupa à medida que se torna um fator da nossa previsão de inflação", acrescentou.

Asmussen reiterou que BCE não tem uma meta específica para taxa de câmbio. Ele disse que a taxa é um fator das previsões da instituição para inflação e crescimento. O BCE tem uma meta de inflação de médio prazo de pouco menos de 2%

O euro se fortaleceu recentemente em relação ao dólar. A alta ameaça prejudicar a recuperação da zona do euro depois de seis trimestres de contração uma vez que torna as exportações do bloco da moeda mais caras quando precificadas em moeda estrangeira.

Asmussen também minimizou os rumores de que ele deixará o BCE para se tornar o ministro de Finanças no próximo governo alemão. "Meu mandato no BCE termina em 2019. Minha intenção é cumprir esse prazo", disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

O caminho econômico imediato do Chipre é precário por causa de uma rápida deterioração do seu setor bancário, apesar do resgate de 10 bilhões de euros (US$ 13,1 bilhões) da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional, afirmou o membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen nesta quarta-feira.

"Apesar das medidas sem precedentes tomadas até agora, o setor bancário ainda não está estabilizado", disse Asmussen.

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Ele afirmou que a dependência do Banco do Chipre em relação à Assistência de Liquidez de Emergência (ELA, na sigla em inglês) ainda estava "excepcionalmente elevada". O Banco de Chipre é o maior credor do país e assumiu os ativos saudáveis do insolvente Banco Popular do Chipre depois que o credor foi fechado.

Falando em uma audiência sobre economia do Parlamento Europeu a respeito do controverso resgate, Asmussen defendeu o papel e as escolhas da sua instituição no caminho até chegar ao acordo de resgate em março.

O BCE, segundo Asmussen, agiu de acordo com as regras de empréstimos de emergência, uma questão muito contestada uma vez que alguns acusam o BCE de permitir que o Banco Popular do Chipre explorasse tais empréstimos em violação às regras.

Asmussen aproveitou a oportunidade para reafirmar a "necessidade urgente de estabelecer um mecanismo de resolução" para os bancos da zona do euro sob uma única "grande autoridade no centro". Ele também disse que o episódio do Chipre ressalta a necessidade de um conjunto de regras claras sobre a forma de liquidar os bancos em dificuldades, especialmente sobre quem arca com as perdas quando um banco precisa ser liquidado. As informações são da Dow Jones.

A Grécia deveria ter mais tempo e mais ajuda se necessário para colocar suas finanças em ordem e continuar na zona do euro, afirmou Jörg Asmussen, integrante do Banco Central Europeu (BCE), em uma entrevista ao jornal belga l'Echo.

"É preferível que a Grécia continue na zona do euro", disse Asmussen. "Se isso significa ajuda adicional por um ou dois anos, isso será significantemente menos caro do que (a Grécia) sair (da zona do euro), ou um default", acrescentou.

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Os comentários foram feitos antes da reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, nesta segunda-feira, em Bruxelas, onde eles deverão discutir a liberação de uma parcela de 31,5 bilhões de euros de socorro para a Grécia, que está congelada desde junho. No entanto, as expectativas são de que os ministros não tomarão nenhuma decisão final sobre a liberação da parcela na reunião.

A zona do euro está esperando o relatório sobre as finanças da Grécia que está sendo elaborado pela chamada troica, grupo que reúne monitores da União Europeia, Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Nós estamos no processo de completar a análise do programa de ajuste grego", afirmou Asmussen. As informações são da Dow Jones.

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