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Apesar das greves que já acontecem em outras instituições de ensino federais espalhadas pelo Brasil, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descartaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (25), após assembleia realizada pela categoria. Indo de encontro ao Comando Nacional de Greve, os trabalhadores da federal pernambucana não vão parar as atividades no próximo dia 28.

Mais de 380 docentes participaram da reunião. A não deflagração da paralisação fez muitos alunos comemorarem, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE.

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Mais informações em instantes 

Na manhã desta quinta-feira (7), os professores da rede privada de ensino de Pernambuco vão fazer uma assembleia na sede o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), em Caruaru. A direção do sindicato discutirá com a categoria o andamento da negociação salarial com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe). 

Os professores da rede privada lutam pela unificação da hora-aula em R$ 15, independente do nível de ensino; reajuste salarial de 15% para toda categoria que ganha além do piso; adicional de 15% da hora-atividade; vale-alimentação no valor de R$ 20. Os docentes também querem garantia do período de estabilidade do pré-aposentado para 24 meses; apoio psicopedagógico para os professores que lecionam para alunos com atendimento específico pelo estabelecimento de ensino; instituição do Vale Cultura e Plano Odontológico.

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A criação de quase cem novos cargos comissionados - preenchidos sem concurso público - na Assembleia Legislativa de São Paulo tem como objetivo criar uma "nova forma de fiscalizar o funcionamento da administração pública", diz o presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB). O tucano nega que a medida seja um "trem da alegria" e afirma que a renegociação de contratos do Legislativo vai gerar a economia necessária para o preenchimento "gradual" desses postos.

Capez afirmou que 21 novos cargos se referem às lideranças de partidos que passaram a ter representação na Assembleia. Em 2014, foram eleitos 94 deputados estaduais de 21 legendas diferentes, 3 a mais que as existentes na Casa até fevereiro. Os 77 cargos restantes referem-se à criação dessa nova estrutura de fiscalização, que o tucano quer deixar sob o comando de promotores de Justiça - Capez fez carreira no Ministério Público Estadual. "A criação dos cargos não significa que eles vão ser imediatamente providos (preenchidos). Vai ocorrer à medida que aumentar a demanda e, provavelmente, não chegaremos ao fim do ano com todos os cargos providos", afirma Capez.

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Promotor

A ideia do tucano é criar uma ouvidoria na Assembleia, para receber reclamações da população em seis áreas: saúde, segurança, transporte, educação, direitos do consumidor e meio ambiente. As queixas seriam encaminhadas a um núcleo, com fiscalização in loco e até a convocação do gestor público responsável pelo órgão. Para coordenar esse trabalho, Capez quer indicar o promotor Augusto Rossini, ex-diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e hoje na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social do Ministério Público paulista.

Controle

O que deve provocar polêmica é que Capez considera ser possível ir além dos serviços de órgãos públicos estaduais. "Você tem hospitais municipais interligados aos hospitais regionais, que são estaduais. Você tem Guarda Municipal que trabalha diretamente ligada a delegacia de polícia ou à Polícia Militar", exemplifica. "O controle de legalidade o Ministério Público e o Tribunal de Contas já fazem. Buscamos o controle político: como o administrador público está administrando a prestação daquele serviço? Claro que são fundamentalmente órgãos estaduais, mas eles se espalham, se misturam nos municípios."

Capez reconheceu que a imagem atual da Assembleia enquanto órgão fiscalizador não é das melhores - a Casa é cobrada por não ter dado atenção a temas negativos ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), como a crise hídrica ou o cartel de trens -, mas disse ter o compromisso de abrir uma CPI de um desses escândalos se a oposição reunir o mínimo de 32 assinaturas para isso. "É justificável o ceticismo, achar que (criar cargos) é uma farra, um trem da alegria", admite. "A última coisa que (a nova estrutura) vai ser é um órgão chapa-branca. Se for, é simples: eu vou a público, peço desculpas e extingo o órgão."

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Depois de 25 dias de greve, os professores da Rede Estadual de Pernambuco resolveram suspender a paralisação na tarde desta segunda-feira (4). A decisão foi tomada após uma assembleia realizada no Teatro dos Guararapes, no Centro de Convenções, que contou com a participação de dois mil docentes.

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Durante a assembleia, a categoria se mostrou bastante dividida, sendo necessário realizar o processo de votação duas vezes. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, isso é normal e acontece por conta das várias visões dos professores envolvidos.

Agora a ideia da categoria é abrir mais uma vez o diálogo com o governo. O encontro entre as duas partes está marcado para a próxima sexta-feira (8). Na ocasião, representantes da gestão estadual devem apresentar uma nova proposta salarial. O Sintepe é contra o reajuste de 13,01% promovido pelo governo para os professores que têm magistério, cerca de 10% da categoria. Os profissionais com licenciatura plena ganharam aumento de 0,89%.

Ainda conforme Melo, entre os dias 6 e 15 de maio o governo prometeu realizar várias ações, como reunião com professores para debater a questão salarial, além da publicação de um decreto que derruba as medidas punitivas, incluindo a devolução dos descontos realizados durante a paralisação. Os professores de escolas de referências, que foram transferidos para instituições normais, também poderão retornar aos seus postos de trabalho.

Com a decisão tomada hoje, a categoria volta ao estado de greve. Mas para o presidente do Sintepe, existe um real ganho por trás de tudo isso. “O governo no início nem apresentava uma proposta de negociação para o primeiro semestre, sempre o governo queria propor um reajuste pro segundo semestre. Mas agora conseguimos que essa proposta seja para o primeiro semestre. A luta continua e temos certeza que somos vitoriosos”.

O professor de história de uma escola estadual do bairro de Jardim São Paulo, Rômulo Peixoto, votou pela suspensão da greve. Ele acredita que a categoria ao longo do período de paralisação mostrou força. “O governo não apresentou propostas, descontou os nossos salários, mas a categoria continuou forte. Eu não considero voltar ao estado de greve retroceder. Volto com a cabeça erguida e consciência tranquila”, declara.

De acordo com o Sintepe, o governo prometeu devolver os descontos nos salários dos grevistas já na remuneração de maio. Na manhã do dia 21 de maio, em local ainda não definido, a categoria vai se reunir em mais uma assembleia. “Vamos avaliar se o governo cumpriu o prometido. Dependendo do acordo, a greve pode ser retomada”, concluiu Melo.

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Com informações de Nathan Santos

Mais uma assembleia reunindo os professores estaduais de Pernambuco vai ser realizada nesta segunda-feira (27), às 14h, no Clube Português, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintepe) é que cerca de 3 mil profissionais compareçam ao encontro, que pretende avaliar o quadro da greve, decretada em 10 de abril, e promover o novo calendário de atividades para a categoria.

“Não há qualquer fato novo que aponte para o encerramento da greve”, comentou o presidente do Sintepe, Fernando Melo. Ainda de acordo com Melo, o último balanço, realizado na sexta-feira (24) pelo Sindicato, apontou para adesão de 60% da categoria. 

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) advertiu nesta sexta-feira, 24, em nota divulgada no encerramento de sua 53ª Assembleia Geral, em Aparecida, que os três poderes da República "têm o dever irrenunciável do diálogo aberto, franco, verdadeiro, na busca de uma solução que devolva aos brasileiros a certeza de superação da crise".

Ao manifestar sua apreensão com a realidade nacional, os bispos afirmam que a crise "profunda e prolongada ameaça as conquistas, a partir da Constituição Cidadã de 1988, e coloca em risco a ordem democrática do País". A CNBB observa que, no combate à crise, "o momento não é de acirrar ânimos nem de assumir posições revanchistas ou de ódio que desconsiderem a política como defesa e promoção do bem comum".

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O episcopado alerta que "a retomada do crescimento, uma das condições para vencer a crise, precisa ser feita sem trazer prejuízo à população, aos trabalhadores e, principalmente, aos mais pobres". Segundo a nota da CNBB, "projetos como os que são implantados na Amazônia afrontam sua população, por não ouvi-la e por favorecer o desmatamento e a degradação do meio ambiente".

Os bispos afirmam também que a lei da terceirização do trabalho não pode, em hipótese alguma, restringir os direitos dos trabalhadores. "É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a ser sacrificada para justificar a superação da crise", adverte a CNBB.

Ao lembrar que a corrupção está presente tanto em órgãos públicos quanto em instituições da sociedade, a nota de Aparecida cobra do Estado a punição de corrompidos e corruptores. "É imperativo recuperar uma cultura que prima pelos valores da honestidade e da retidão", pois "só assim se restaurará a Justiça e se plantará, novamente, no coração do povo, a esperança de novos tempos, calcados na ética".

A CNBB diz que "a credibilidade política, perdida por causa da corrupção e da prática interesseira com que grande parte dos políticos exerce seu mandato, não pode ser recuperada ao preço da aprovação de leis que retiram direitos dos mais vulneráveis". Os bispos lamentam que "no Congresso se formem bancadas que reforçam o corporativismo para defender interesses de segmentos que se opõem aos direitos e conquistas sociais já adquiridos pelos mais pobres". Um exemplo, de acordo com o episcopado é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, "uma afronta à luta histórica dos povos indígenas que até hoje não receberam reparação das injustiças que sofreram desde a colonização do Brasil".

A CNBB considera um "equívoco que precisa ser desfeito" a PEC 171/1993, que propõe a redução da maioridade penal para 16 anos, já aprovada pela Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça da Câmara. O meio mais eficaz para preservar os adolescentes da delinquência e da violência é investir em educação de qualidade e em políticas públicas para a juventude e a família, afirmam o bispos.

Para o episcopado, o Projeto de Lei que altera o Estatuto do Desarmamento é outra matéria "que vai na contramão da segurança e do combate à violência. "A arma dá falsa sensação de segurança e de proteção" e, por isso, "não podemos cair na ilusão de que, facilitando o acesso da população à posse de armas, combateremos a violência".

Os bispos apontam que a reforma política, proposta "apartidária" da Coalização pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, formada pela CNBB, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e mais de cem outras entidades, pode ser uma solução para esses problemas. "Urge, além disso, resgatar a ética política que diz respeito à responsabilização do cidadão, dos grupos ou instituições pelo bem comum".

A CNBB pretende levar milhares de pessoas à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 11 de maio, para acompanhar a entrega ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, das assinaturas em apoio ao projeto, que entrará em pauta duas semanas depois. A coalizão responsável pela redação do projeto recolheu, até agora, cerca de 800 mil assinaturas. "Poderemos alcançar o total de 1,5 milhão de assinaturas necessárias para a apresentação de projetos de iniciativa popular, com o esforço dos bispos, que prometem intensificar a coleta de adesões em suas dioceses", disse o coordenador do projeto, d. Joaquim Mol.

Assinado dia 21 pelo cardeal d. Raymundo Damasceno Assis (presidente), arcebispo d. José Belisário da Silva (vice-presidente) e d. Leonardo Steiner (secretário geral), que encerraram seus mandatos, a nota da CNBB foi divulgada pelo novo presidente, d. Sérgio da Rocha, que tomou posse, ao lado de d. Leonardo, reeleito secretário geral. O vice-presidente, d. Murilo Krieger, não participou da cerimônia de posse, em Aparecida, porque viajou para a ordenação, em Maringá (PR), do bispo de Três Lagoas (MS).

Os professores da rede estadual de São Paulo em greve começaram a marchar pela Avenida Paulista às 16h30 em direção à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Os manifestantes pretendem ir até a Avenida 23 de Maio e depois seguir para a Praça da República.

Os profissionais, liderados pela Apeoesp, principal sindicato da categoria, votaram em assembleia pela continuidade da greve da categoria que foi iniciada em 16 de março. De acordo com os organizadores, cerca de 60 mil professores participam do ato. Porém, o comando da operação da Polícia Militar não informou estimativa de público.

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A PM tentou negociar para que o movimento não marchasse pela cidade. O ato ocorre desde as 14h no vão livre do Masp e a Avenida Paulista foi fechada pouco antes das 16h.

Os professores lutam pela melhoria das condições de trabalho. Entre as propostas, está a reivindicação de reajuste salarial de 75,33%.

Depois de passar quase 24 horas ocupando um auditório da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), os professores da rede estadual decidiram deixar o local. Eles aprovaram a saída em assembleia por volta das 16h30 desta quinta-feira (16) quando um grupo de cerca de 200 pessoas ainda estava no plenário do auditório Juscelino Kubitschek.

Durante a ocupação, o movimento gerou crítica de alguns parlamentares da base, vaiados pelos professores. "Essa atitude mostra uma falta de coerência, mostra uma falta de educação. O que houve nessa casa ontem e hoje foi uma total falta de organização, uma total falta de educação", disse o deputado estadual Coronel Telhada (PSDB).

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Os docentes, em greve desde o dia 16 de março, ouviram do presidente da Casa, deputado estadual Fernando Capez (PSDB), que haverá uma intermediação da Alesp com o governo estadual para que haja diálogo com a categoria. Uma reunião do Sindicato dos Professores da Rede Estadual de São Paulo (Apeoesp) com a Secretaria Estadual de Educação está marcada para a próxima quinta-feira, 23. Já na sexta , 18, um novo ato e assembleia para decidir a manutenção da greve serão realizados no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 14h.

Os professores pleiteiam reajuste de 75,33% para equiparação a outras categorias de servidores com ensino superior. Também está em pauta a melhoria das condições de trabalho - eles reclamam de superlotação das salas e falta de material escolar, por exemplo.

A Secretaria de Educação, no entanto, afirma que a greve é "extemporânea" e que nos últimos 4 anos houve aumento salarial de 45%, acima da inflação no período. A pasta ainda negou que não receba os docentes e lembra que, neste ano, será a sexta vez que se reúne com a categoria.

Até agora não foi apresentada oferta de reajuste, mas o governo sinalizou que defenderá o acesso ao plano de saúde dos professores temporários (a chamada "Categoria O") no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e a diminuição do prazo da "duzentena" de 200 para 40 dias, prazo em que estes servidores precisam aguardar ao fim de um período trabalhado para serem contratados novamente, para não configurar vínculo empregatício.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove nesta segunda-feira (23), a partir das 14h, no Teatro Boa Vista, Centro do Recife, a segunda assembleia da categoria. A atividade faz parte da campanha salarial de 2015 e obedece ao calendário de mobilização aprovado na última assembleia, no dia 13 de março. 

Os professores da Rede Estadual de ensino estão em estado de greve desde a sexta-feira (13). A decisão foi tomada depois que o Governo de Pernambuco encaminhou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um Projeto de Lei que reajusta o salário dos professores em 13,01%, mas apenas para os com ensino médio, antigo magistério. Já para os docentes com nível superior, o reajuste foi de 0,89%. Para as demais categorias, não houve reajuste salarial. Segundo os docentes, há a possibilidade de deflagração de greve após a assembleia de hoje.

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Em uma assembleia marcada por discursos políticos e insatisfação da categoria, os policiais militares e bombeiros não entraram em consenso com a proposta do Governo, mas a greve durante o Carnaval está descartada. Na tarde desta terça-feira (10), com as cadeiras do Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, representantes da categoria foram vaiados e chamados de vendidos por grande parte dos policiais. 

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“A categoria não está satisfeita, eu também não estou satisfeito, mas vimos que a greve, neste momento, não era inteligente. A greve está descartada e nós voltaremos a negociar com o Governo a partir de maio. Só aí veremos se esta assembleia foi um ganho ou não”, afirmou o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Alberisson Carlos. Questionado se a visível insatisfação da tropa pode afetar na atuação dos profissionais durante o Carnaval, Alberisson não foi taxativo, mas garantiu que “a Polícia Militar está desmotivada”. 

No que seria uma breve exposição para apresentar a proposta do Governo à categoria, o deputado estadual Joel da Harpa (PROS) – uma das principais lideranças da PM na greve do ano passado – se mostrou mais preocupado em defender sua atuação como parlamentar. “Em sete dias de mandato, consegui marcar essas reuniões e unir todas as associações. Mas não se muda da noite para o dia o que está há quase 200 anos equivocado”, ponderou o político.

De acordo com Joel da Harpa, o Governo garante uma “mesa permanente de negociação” para que outros assuntos da categoria sejam levados à discussão (como o reajuste salarial, exigência dos profissionais). 

Vaias para a proposta dada pelo Governo

Na última segunda (9), a Secretaria de Administração do Estado garantiu o encaminhamento de um Projeto de Lei para promoções à Polícia Militar e aos bombeiros. Entre as mudanças, vale-refeição de R$ 154 para R$ 246 e gratificação de motorista (um aumento de R$ 89 para R$ 160). Outras alterações são em relação à subida de postos para cabos e soldados: ao todo, 5.485 homens serão promovidos.

Quando Joel da Harpa veio defender as proposições como “conquistas que me orgulham muito”, a maioria dos policiais e bombeiros vaiaram o parlamentar e, em determinados momentos, davam as costas. Pediram a presença da policial Michelle Siqueira, que teve forte presença na paralisação de 2014 e afirma estar sendo excluída da corporação. Ao opinar desfavorável à greve, também foi vaiada e grande parte dos presentes deixaram o teatro.

Siqueira sugeriu, então, uma passeata ao Palácio do Campos das Princesas, na manhã desta quarta (11). Os policiais exigiram que o ato fosse imediato, ainda nesta quarta. Quando a assembleia parecia caminhar para um protesto em direção à sede do Governo, o que se viu foi uma categoria dispersada, sem uma liderança específica, em frente ao Centro de Convenções, em meio a lamentações e comentários negativos. 

Em conversa, um policial sugeriu ao outro “iniciar a Operação Padrão logo agora à noite”.  Como a Operação Tartaruga dos motoristas de ônibus, a Padrão da Polícia é a atuação negligente, mesmo sem estar em greve. Mesmo com as associações garantido que não haverá paralisação durante o Carnaval, a dúvida quanto à eficiência da segurança pública no Estado continua a pairar. 

A deputada estadual Marisa Formolo (PT) não se abalou com as pressões e resolveu manter as honrarias da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul que entregou na semana passada a familiares.

Diante da repercussão negativa do caso, a executiva do diretório gaúcho do partido chegou a sugerir que ela devolvesse as medalhas que distribuiu para o marido, três filhos e cinco irmãos, mas a parlamentar sinalizou nesta sexta-feira, 30, que não vai recuar. Em nota distribuída à imprensa, limitou-se a pedir desculpas.

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Depois de ficar oito anos no cargo, Marisa Formolo resolveu homenagear a família antes do fim do mandato - ela não conseguiu se reeleger em outubro passado. Em solenidade no último dia 21 na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, ela condecorou os familiares com a Medalha da Legislatura. Além disso, deu para o irmão mais velho, Armando, a maior honraria do parlamento gaúcho: a Medalha do Mérito Farroupilha.

Na ocasião, a deputada explicou que seu gesto era uma forma de agradecer aos parentes pelo apoio que recebeu durante o mandato, e ressaltou que se sentia tranquila porque não estava fazendo nada ilegal. Na última segunda-feira, porém, a executiva estadual do PT resolveu se posicionar sobre o caso, sugerindo que a parlamentar voltasse atrás na decisão. Marisa Formolo manteve o silêncio a semana inteira, para, enfim, anunciar a sua decisão.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, ela tentou explicar sua atitude. "Em nenhum momento quis que minha atitude fosse vista como um ato de vaidade para enaltecer meus parentes", escreveu a deputada. "Não foi meu objetivo ofender as instituições, nem a nossa cultura. No entanto, a iniciativa acabou gerando algo totalmente diferente do meu propósito original, uma vez que a intenção simbólica não foi compreendida."

Marisa Formolo lembrou que a entrega da Medalha do Mérito Farroupilha ao seu irmão Armando foi aprovada pela Mesa Diretora da Assembleia e representou uma homenagem "por sua trajetória como líder sindical dos trabalhadores rurais".

Entre as personalidades que já receberam a mesma honraria que Armando estão a presidente da República Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer. "Ao homenagear outras pessoas da minha família, queria fazer um reconhecimento da importância da família como base da sociedade", completou Marisa no comunicado.

Mesmo sem devolver as medalhas, Marisa pediu desculpas à sociedade gaúcha, aos eleitores e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Também reforçou que, durante sua trajetória política, procurou "sempre agir sob o manto da ética, do diálogo e do respeito às instituições".

Após dois dias de rebeliões, que resultaram nas mortes do sargento Carlos Silveira do Carmo e de mais dois detentos, policiais militares do Estado se reúnem em assembleia nesta quarta-feira (21). O encontro está marcado para começar às 14h, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o diretor financeiro da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS- PE), Givaldo Nascimento, a reunião já havia sido agendada mesmo antes das rebeliões. A ideia inicial era apresentar para o novo governador, Paulo Câmara, a pauta de reivindicações da categoria e tentar resolver o que ficou pendente no ano passado.

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“Uma das principais questões que deixa a tropa insatisfeita é o plano de cargos e carreira. Conforme a legislação, a cada dez ano um agente deveria ser promovido. Mas temos companheiros que há 21 anos permanece como soldado. O Estado não está reconhecendo esse trabalhador”, afirmou Nascimento.

Ainda conforme o diretor financeiro da ACS-PE, a associação não tem interesse em paralisar, mas sim abrir o diálogo com o Estado. “É verdade que a tropa está insatisfeita, indignada e desmotivada. Mas somos todos sociedade e queremos continuar fazendo o nosso serviço”, adiantou.

Após a reunião, a categoria vai seguir para o Palácio do Campo das Princesas, na tentativa de se reunir com o governador.

Uma assembleia geral, que ocorre às 19h desta terça-feira (25), pode decretar greve para os trabalhadores dos Correios de Pernambuco. Em setembro deste ano a categoria ameaçou paralisar, chegando a se declarar em estado de greve. 

Os trabalhadores estão cobrando o Pagamento dos Lucros e Resultados (PLR) de 2013, que segundo a categoria, devia ter sido pago desde maio deste ano. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (Sintect-PE), ainda serão discutidos os pagamentos das PLR 2014 e 2015.

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“A diretoria quer amarrar as PLRs de 2014 e 2015 com a de 2013, como se estivéssemos assinando um cheque em branco”, diz o secretário de imprensa do Sintect-PE, Luciano Batista. Ainda segundo Batista, dos 35 sindicatos dos correios espalhados pelo Brasil, apenas cinco (São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Norte e Bauru) aceitaram os valores propostos para o pagamento de 2013.  Em caso de deflagração de greve, a data de início ainda será definida.

Os policiais federais do estado farão uma manifestação, na tarde desta terça-feira (21), no centro do Recife. Após isso, a categoria irá paralisar as atividades na capital e no interior na quarta (23), quinta (24) e sexta-feira (25).

As mobilizações são um protesto contra o não cumprimento de acordo fechado com o governo federal em 2012. Segundo o Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (SINPEF-PE), o governo teria prometido a modernização da carreira e o reconhecimento das atividades realizadas por todos os servidores, que estão com salários congelados desde 2009 e sem atribuições definidas em lei.

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Os agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF) ainda criticam a Medida Provisória 657, que beneficiaria apenas o cargo de delegado, com a criação de um concurso para chefe no serviço público federal. Segundo o sindicato, o chefe deve ter experiência, aptidão e especialização e não ser definido por um concurso. 

A decisão de protesto e paralisação foi definida em assembleia geral extraordinária realizada na noite da segunda-feira (20), como apoio ao movimento nacional que promete paralisação de 72 horas entre os dias 23 e 25 deste mês. Ainda de acordo com a categoria, 250 agentes federais abandonam a carreira por desmotivação e falta de reconhecimento profissional. 

Nesta sexta-feira (10), o funcionamento na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) ocorrerá de forma reduzida. De acordo com o órgão, a diminuição do atendimento é em decorrência de uma assembleia dos servidores, realizada na sede do Detran, bairro da Iputinga, na zona oeste do Recife.

Os demais postos de atendimento não serão afetados. Para quem já marcou as provas teóricas e práticas, não haverá remarcação ou alteração de horário, segundo o órgão. Os portões serão abertos às 9h.

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A terça-feira (7) na Região Metropolitana do Recife (RMR) é de dificuldade para quem precisa do transporte público para chegar aos seus destinos. Deflagrada na noite desta segunda (6), os metroviários realizam uma paralisação por tempo indeterminado para cobrar ações que garantam segurança nas estações e dentro dos veículos.

Por conta da greve nos metrôs, a quantidade de passageiros nos ônibus aumentou significativamente. Alguns, inclusive, não estão parando nos pontos para recolher os passageiros que necessitam do transporte rodoviário.

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Para tentar atenuar as consequências da falta do metrô, o Grande Recife Consórcio de Transporte afirmou ter montado um esquema especial com o reforço de algumas linhas e criação de outras especiais. Segundo o órgão, 132 linhas serão afetadas diretamente pela greve; para minimizar o impacto, a entidade garantiu que 81 veículos a mais do que o usual serão postos na rua. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, cerca de 1.800 trabalhadores cruzaram os braços. "Nossa pauta não é econômica. É necessário diminuir os assaltos, atos de vandalismo e agressões aos empregados e usuários do metrô", pontua.

O Sindicato dos Metroviários realizará uma reunião, às 12h, na Estação Recife, zona central da capital pernambucana. Já às 18h, será realizada uma assembleia para avaliar a mobilização e definir os rumos da greve.

Nesta segunda-feira (6), os bancários de Pernambuco realizam uma nova assembleia para decidir os rumos da greve que já dura sete dias. No final de semana, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) aumentou a proposta de reajuste salarial de 7,35% para 8,5% nos salários e outras taxas. A exigência inicial da categoria é de 12,5%. 

Em relação ao piso salarial, a Federação propôs um reajuste de 9% e 12,2% no vale-refeição, o que significa um aumento de R$ 23,18 para R$ 26 por dia. Com os reajustes, o vale-alimentação mensal passaria para R$ 431,16. A categoria exige que todos os valores precisam ser pagos de forma retroativa a partir de 1° de setembro. 

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Para Jaqueline Mello, presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a nova proposta traz bons avanços aos profissionais. “Este reajuste representa o maior ganho real não escalonado dos bancários nos últimos 20 anos. Conseguimos, por exemplo, incluir na Convenção Coletiva uma cláusula contra as metas, além de importantes avanços em questões relativas à saúde e condições de trabalho”, disse Mello. 

A nova assembleia está marcada para avaliar a possibilidade do fim da greve. Em Pernambuco, o encontro está marcado para as 18h desta segunda-feira, na sede do Sindicato, no bairro da Boa Vista.  

Servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizam, a partir das 9h30 desta quarta-feira (1º), uma grande assembleia para definir se entram em greve por tempo indeterminado. Profissionais do Hospital das Clínicas (HC) também participam da mobilização e a recomendação é de apenas oferecer serviços essenciais, como pré-natal e hemodiálise, comprometendo demais atendimentos.

Esta é quarta paralisação de advertência realizada desde setembro, no intuito de pressionar o reitor Anísio Brasileiro em relação aos impasses trabalhistas. Entre as reivindicações, a principal se refere à jornada de escalas de trabalho. Os trabalhadores são contra a imposição de ponto eletrônico para todos, não aceitam a retirada dos trabalhadores do HC da minuta de resolução da jornada de trabalho e também criticam a falta de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os conselheiros. 

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De acordo com Guilherme Costa, coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), os profissionais já estão se reunindo em frente à Reitoria e a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado é latente. “Esperávamos que o reitor reabrisse o diálogo e isso não aconteceu. Caso a categoria decida pela greve, paralisaremos a partir da próxima segunda-feira (6)”, explicou Costa. 

O embate entre os servidores e a Reitoria começou a partir da gestão do Hospital das Clínicas passar para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), no início de 2014. Os trabalhadores criticam que a nova gestão está passando por cima dos acordos realizados anteriormente sobre os plantões e a carga horária de trabalho. 

Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (29), o Sindicato dos Bancários se reuniu na sede da categoria, localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife, para definir os rumos do movimento grevista. A paralisação começa a partir desta terça-feira (30), em todo território nacional por tempo indeterminado.

De acordo com a presidente do Sindicato, Jaquelline Melo, os atendimentos não serão realizados. "Os gerentes que estiverem nas agências e quiserem atender à população podem atender sim. Mas a greve é total. Os serviços não são realizados porque estaremos parados", informou. O número de funcionários que vão aderir ao movimento ainda é incerto.  "Não há como estimar quantos por cento dos bancários vão parar. Mas a grande maioria já confirmou paralisação", informou a presidente.

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Os trabalhadores reivindicam aumento de 12,5% e piso de R$ 2.979,25, com base no cálculo de salário do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Além direito ao 14º salário, vale-alimentação, refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 724 para cada um desses itens. Quanto à PLR, o pedido é de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247. Os bancários também querem gratificação de caixa de R$ 1.042,74, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50.

A Fenaban ofereceu às lideranças sindicais os reajustes de 7,5% para piso e de 7% para o restante e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) também com o valor corrigido em 7%. A proposta ainda previa auxílio-refeição de R$ 24,80- por dia-, cesta alimentação de R$ 424,20 - com o mesmo valor para a 13ª cesta alimentação - e auxílio-creche de R$ 353,86 para filhos com idade até 71 meses.

Em Pernambuco, são 550 agências com 12 mil funcionários. "Queremos apenas o que é direito nosso. O setor é um dos que mais lucram - somente no primeiro semestre deste ano, foram R$ 30 bilhões de lucro aqui no Estado. Todo mundo merece salário justo e lutamos por isso", afirmou Jaquelline. 

Os metroviários do Recife podem deliberar greve, nesta terça-feira (30), após assembleia marcada para as 15h. Desta vez, a queixa não se refere às questões salariais; é a falta de segurança no sistema que está na pauta da categoria. A reunião será realizada na Estação Recife, no centro da capital pernambucana. 

Segundo Levi Arruda, diretor de Comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro), os profissionais já esgotaram todos os esforços empreendidos para tentar resolver o problema com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). “Só esse ano, tivemos pelo menos duas grandes reuniões com a CBTU, uma em abril e outra em maio. Eles prometeram uma proposta de plano de segurança e até hoje não cumpriu nada disso. Pelo contrário, por causa de cortes orçamentais, estão demitindo profissionais da bilheteria, limpeza e da segurança”, afirmou Arruda. 

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A categoria registra que, semanalmente, uma média de três assaltos ou investidas do tipo acontecem nas estações do Metrô do Recife. Trabalhadores noturnos começam a negar certos serviços por medo da insegurança no sistema. No último dia 17 de setembro, os funcionários se reuniram e ficou clara a vontade de uma paralisação, por tempo indeterminado, principalmente por parte dos maquinistas e condutores. 

“É o desejo de alguns setores da categoria que sofrem mais diretamente os problemas. Não podemos dizer que paralisaremos amanhã, mas com certeza podemos deliberar uma greve por tempo indeterminado”, garantiu Levi Arruda. 

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