Tópicos | aulas presenciais

A rede municipal de ensino do Rio de Janeiro começa nesta segunda-feira (18) o retorno das aulas presenciais sem rodízio de alunos. Nessa primeira fase, serão retomadas as aulas em todas as escolas municipais para pré-escola, 1º, 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e programa Carioca II.

A segunda fase da retomada das aulas presenciais será iniciada na próxima segunda-feira (25), com o retorno das creches, classes especiais, educação de jovens e adultos (EJA) e 3º, 4º, 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental.

##RECOMENDA##

Até então, as aulas presenciais vinham sendo feitas em sistema de rodízio, com metade da lotação das turmas, devido à pandemia de Covid-19. Os grupos se alternavam de semana em semana entre os ensinos presencial e remoto.

O uso de máscaras será obrigatório. A decisão foi tomada pelo Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19, da prefeitura do Rio de Janeiro, em 5 de outubro.

A rede municipal de ensino é considerada uma das maiores da América Latina, comercia 1.543 escolas, 644 mil estudantes e mais de 50 mil profissionais, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação.

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Educação, anunciou, nesta quarta-feira (13), o retorno obrigatório às aulas presenciais de todas as escolas das redes pública e privada, vinculadas ao Conselho Estadual de Educação, a partir da próxima segunda-feira (18). As atividades ainda são realizadas em formato híbrido, a depender da escolha de cada família, como forma de proteger os filhos da Covid-19.

A medida foi divulgada pelo Governador João Doria, que informou sobre os cuidados que deverão ser tomados no restante do mês. “Tenho certeza que, como eu, pai de três adolescentes, todos aqueles que são mães e pais estão felizes com a possibilidade de seus filhos retomarem as aulas. Para garantir a segurança do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, afirmou.

##RECOMENDA##

De acordo com o plano de retomada, os protocolos de segurança, como uso obrigatório da máscara de proteção e de álcool em gel para higienização, assim como distanciamento de um metro e revezamento de alunos por dia da semana, serão seguidos. No entanto, a partir de novembro será liberada a não obrigatoriedade do distanciamento, permitindo o retorno de 100% dos alunos em todos os dias da semana.

O secretário de Saúde, Rossieli Soares, afirma que o plano foi estudado e acompanhado por outros órgãos competentes. “A educação precisa ser prioridade da sociedade. Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do Estado”, ele ressaltou.

O plano de imunização do Estado de São Paulo realizou a primeira dose da vacina contra Covid-19 em 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos. Além disso, 97% dos profissionais da educação já preencheram o cronograma vacinal.

Nesta segunda-feira (4), escolas da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, retomaram as aulas presenciais após um ano e meio de suspensão das atividades, por causa da pandemia do novo coronavírus. Neste primeiro momento, voltaram à sala de aula os alunos do nono ano e do Módulo V do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

Na ocasião, também foram iniciadas as atividades da Escola Cívico-Militar Natividade Saldanha, localizada no bairro de Cajueiro Seco, que é a primeira do Estado. Como protocolo, o município adotou o sistema de rodízio e turma com 30% da capacidade, além da manutenção das aulas remotas por meio da TV Escola Jaboatão, bem como, a distribuição dos kits de atividade e suporte literário. 

##RECOMENDA##

“Nos preparamos para este momento, adequando as escolas e capacitando professores e todos os profissionais da educação. Todos estão vacinados com a segunda dose, estamos realizando testagem e garantindo essa volta com toda segurança. Hoje, vimos os estudantes animados, revendo os amigos, professores e sabendo que continuam tendo um ensino de qualidade. Jaboatão virou referência em educação, tendo ganho prêmio da ONU por excelência em gestão pública”, ressaltou o prefeito Anderson Ferreira, por meio da assessoria.

A partir de 18 de outubro, voltam à sala de aula estudantes do quinto ano e do EJA Módulo III. Já em 3 de novembro, todos os 65 mil alunos matriculados poderão comparecer às escolas municipais.

 

 

Após a Universidade de São Paulo (USP) confirmar o retorno às aulas presenciais, previstas para 4 de outubro, apenas para alunos que completarem o esquema vacinal contra a Covid-19, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) também anunciou a exigência do imunizante para retomada à sala de aula.

 

##RECOMENDA##

 

 

Diferente da USP, a instituição não tem data definida para a volta das aulas presenciais. Entretanto, a unidade Botucatu, que participa de um projeto de vacinação em massa com a vacina da Astrazeneca/Oxford, tem o dia 13 de setembro como data para retomada.

 

 

 

Em entrevista ao Estadão, o reitor da Unesp, Pasqual Barretti, explicou que é um consenso entre as universidades (Unesp, USP e Unicamp) a exigência da vacina para a comunidade acadêmica para a consolidação da volta das atividades presenciais. Na ocasião, Barretti se diz otimista com o quantitativo de vacinados da instituição de ensino superior.

 

 

 

 

A Universidade de São Paulo (USP) confirmou o retorno das aulas presenciais a partir do dia 4 de outubro. A medida se aplica apenas aos alunos que tomaram todas as doses da vacina, necessárias para a imunização completa contra a Covid-19. O decreto foi publicado nesta sexta-feira (13) no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

A prioridade será para as atividades práticas em laboratórios, aulas de campo ou exercícios. O semestre letivo da USP inicia na próxima segunda-feira (16).

##RECOMENDA##

A partir da data do retorno das atividades presenciais para a graduação, as aulas virtuais ainda poderão ser realizadas, em detrimento dos alunos que estão aguardando a imunização. Na pós-graduação, as disciplinas, assim como reuniões e bancas de defesa, continuarão a ser feitas de maneira remota.

As atividades da educação básica da Universidade, como creches, colégio de aplicação e escola técnica, retornarão ao modo presencial a partir da próxiam segunda-feira (16), conforme o Conselho Estadual de Educação. O trabalho dos docentes e servidores técnicos e administrativos voltará a partir do dia 23, uma vez que todos já tenham tomado as doses da vacina.

O reitor da instituição, Vahan Agopyan, ressalta os cuidados que deverão ser tomados para evitar a transmissão do novo coronavírus. “O ponto fulcral para o retorno das atividades presenciais é a manutenção da saúde de nossa comunidade, o que nos faz adotar uma postura mais conservadora e prudente. Estabelecemos diretrizes básicas que devem ser seguidas, mas as peculiaridades de cada Unidade de Ensino e Pesquisa devem ser levadas em consideração, demandando ajustes e adaptações às diferentes realidades locais. Ressalto que as precauções obrigatórias, como o uso de máscaras, a higienização constante das mãos, o distanciamento social de um metro e evitar atividades que possam provocar aglomerações, devem ser seguidas”, explica, segunfo informações da assessoria de imprensa.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, afirmou que as aulas presenciais para todos os cursos de graduação e pós-graduação voltarão apenas após a vacinação de todos os estudantes contra a Covid-19. Ele esteve presente, na manhã desta quarta-feira (11), na cerimônia de reinauguração da Concha Acústica, em comemoração aos 75 anos da instituição.

O semestre letivo de 2020.2 está previsto para acabar ainda em agosto, e o primeiro semestre de 2021 iniciará no dia 20 de setembro. O atraso no calendário foi ocasionado pela pandemia do novo coronavírus, que impediu as atividades acadêmicas em 2020. O reitor confirmou que apenas as atividades práticas de alguns cursos terão retorno presencial, mas que a questão está sendo analisada.

##RECOMENDA##

“As disciplinas que têm uma dimensão prática terão retorno presencial, estamos preparando a universidade para isso. Mas a universidade vai continuar com aulas remotas até o final desse último semestre do ano, que inicia em setembro. Nós teremos uma reunião com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão para aprovar os termos desse retorno a partir desse último semestre. Mas a tendência, até porque nossa população estudantil ainda não foi plenamente vacinada com as duas doses, é que uma boa parte das atividades da graduação e pós-graduação continuem de forma remota, e as atividades práticas, estamos fazendo uma discussão para que o retorno seja presencial”, disse.

Cortes no orçamento

Desde 2020, a UFPE, assim como outras instituições públicas de ensino superior, vem protestando contra os cortes orçamentários deferidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC). Segundo Gomes, a redução de recursos é de 18,5%, ou R$30 milhões. “Nós estamos lutando pela recomposição do orçamento desse ano. É muito importante para que possamos finalizar esse semestre com recursos e com as devidas compras, contratos, em pleno funcionamento para preparar a universidade para o retorno presencial”, disse.

O professor ainda relata que houve uma restituição de 13,8% por parte do MEC, “mas isso não recompõe o orçamento total da nossa instituição. Inclusive as atividades presenciais demandam os recursos integrais para sua volta, funcionalidade e organização plena da universidade”, declarou o reitor, ao LeiaJá.

Nesta quinta-feira (22), 1.055 escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco, de todas as etapas e modalidades, retomaram as aulas presenciais após recesso. Devido á pandemia do novo coronavírus, além das atividades presenciais, haverá aulas em formato remoto através da plataforma Educa-PE.

Como medida de prevenção, todas as as escolas devem seguir os protocolos de segurança, elaborados pela Secrataria de Educação e Esporte do Estado, contra a Covid-19, como o uso obrigatório de máscara, uso de álcool em gel, distanciamento social e aferição da temperatura dos estudantes.

##RECOMENDA##

“A escola está adequada ao que preza o protocolo desde o ano passado, quando houve o processo de retomada das aulas presenciais. Já temos uma boa educação dos estudantes e contamos com o apoio de todos que fazem a educação”, afirmou Marcos Souza, gestor da EREM Apolônio Sales por meio da assessoria. 

LeiaJá também

--> Escolas municipais do Recife retomam aulas presenciais

--> Professores do Recife decidem manter aulas remotas

--> Ribeiro: 'Brasil não pode continuar com escolas fechadas'

A Secretaria de Educação da cidade do Recife anunciou a retomada das aulas presenciais das escolas da rede municipal para a próxima quinta-feira (22). O processo de retorno à sala de aula, de acordo com a assessoria da Secretaria, será de forma escalonada e iniciada com a volta dos alunos dos anos finais do ensino fundamental I (8º e 9º ano).

A segunda etapa da retomada será no dia 27 de julho com a presença de estudantes do 4º ao 7º ano e na terceira e última etapa, prevista para 3 de agosto, será a vez do retorno de crianças dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 3º ano), educação infantil (creche e pré-escolar) e alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

##RECOMENDA##

Ainda segundo a assessoria, para que fosse possível a retomada das atividades presenciais na rede municipal, foram adquiridos materiais e equipamentos para o cumprimento do protocolo de prevenção à Covid-19. Também há a instalação de pias e ajustes na estrutura de instituições de ensino para assegurar o fornecimento e armazenamento de água.

“Nossa preparação começou há meses para que todas as nossas unidades, entre escolas e creches, estivessem prontas para este retorno. Nosso maior objetivo é oferecer uma tranquilidade maior aos gestores, professores, demais profissionais e, principalmente, aos nossos estudantes. Então, é muito importante ressaltarmos que todas as nossas 321 unidades de ensino irão seguir as medidas estabelecidas no protocolo”, ressalta o secretário Fred Amancio, por meio da assessoria.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a defender o retorno das aulas presenciais, mesmo ante a pandemia da Covid-19, durante visita ao Recife, nesta quinta-feira (15). Na ocasião, ele expôs que "passou vergonha" durante reunião do G20, realizada na Itália este ano.

"O Brasil é um dos únicos países com escolas fechadas. Mas, muita gente pode dizer 'mas, lá é menor, tem vacinação'. Nada disso! A ferramenta é aquela que nos já sabemos: álcool em gel, distanciamento social, máscara e rodízio", argumentou o responsável pela pasta.

##RECOMENDA##

Além disso, Milton Ribeiro comentou que pelo fato de a educação ser administrada de forma descentralizada para municípios e Estados, ele não tem "condições de, por exemplo, determinar, se for o caso, para que o estado de Pernambuco reabra as escolas". Entretanto, o ministro contou que fará, em breve, um pronunciamento sobre o assunto em rede nacional.

Ribeiro esteve na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), nesta tarde, onde também comentou o número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Profissionais da rede municipal de ensino do Recife realizam, nesta quinta-feira (15), às 9h, ato em frente à Prefeitura da cidade, localizada na área central da capital pernambucana, para reivindicar diálogo com o prefeito João Campos (PSB) sobre a retomada das aulas presenciais. A mobilização, chamada de "Lutar pela vida não é crime", é organizada pelo Sindicato Municipal dos Profissionais do Ensino do Recife (Simpere), e alerta para os riscos das aulas presenciais em meio à Covid-19.

De acordo com o Sindicato, o ato é uma resposta à "tentativa, por parte da Prefeitura, de criminalizar os professores ao acionar a Justiça para impedir a organização dos profissionais". Ainda segundo o Simpere, na última terça-feira (13), a Secretaria de Educação do Recife teria divulgado uma nota, via WhatsApp, com a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) sobre a ilegalidade de uma possível greve da categoria marcada para 22 de julho. Confira o comunicado:

##RECOMENDA##

O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Educação do Recife para confirmar a veracidade da nota. Por meio da assessoria, confirmou-se que o comunicado foi enviado pelo órgão.  

A assessoria do Sindicato aponta que a nota vai de encontro requerimento da Câmara Municipal, que prevê a retomada das aulas presenciais sob a condição "do fim do ciclo vacinal de todos os professores e trabalhadores, assim como, após a vacinação de mais de 60% da população recifense, em duas doses e com respectivo tempo de imunização respeitado".

A Prefeitura do Recife anunciou, nesta quinta-feira (10), o retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino, previsto para começar no dia 22 de julho. As turmas do ensino fundamental dos anos finais serão as primeiras a retornarem às salas de aula.  

Ainda neste mês, voltarão às escolas as equipes de gestão, coordenadores pedagógicos e colaboradores, no dia 22 de junho, e os professores e demais profissionais de Educação, no próximo dia 29.  

##RECOMENDA##

De acordo com o órgão, o retorno dos alunos acontecerá logo após o recesso escolar e seguirá o seguinte cronograma: no dia 22 de julho voltarão as turmas do oitavo e nono ano do ensino fundamental. Logo depois, no dia 27, as turmas do sexto e sétimo ano, além do quarto e quinto anos iniciais. No dia 03 de agosto, será a vez dos estudantes do primeiro, segundo e terceiro anos iniciais, como também para as turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da educação infantil, que envolve os estudantes de creche e pré-escola.

Para este retorno das aulas presenciais, a Secretaria de Educação do Recife anunciou que está investindo em equipamentos e itens de segurança contra a Covid-19, como máscaras, face shields, termômetros, dispensers de álcool em gel, entre outros, para garantir o bem-estar dos estudantes e dos profissionais da Educação.

O retorno não é obrigatório, ficando a cargo dos pais ou responsáveis pelos estudantes, a decisão sobre a volta às atividades presenciais. As escolas irão funcionar em sistema de rodízio para evitar aglomerações. De acordo com a secretaria, as escolas terão ensino híbrido, combinando atividades presenciais e não presenciais.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) fez uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (13), buscando informar os próximos passos das reivindicações organizadas com professores e outros profissionais da educação no Estado, que estão em greve contra o retorno presencial das aulas. Na próxima segunda-feira (17), haverá uma reunião com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para negociar os próximos passos legais das manifestações. Também foi feita a divulgação do novo vídeo para promover a Greve Pela Vida.

A coletiva teve a presença de Valéria Silva e Ivete de Oliveira, presidente e vice-presidente do Sintepe, Paulo Rocha, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), e Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

##RECOMENDA##

A presidente Valéria Silva relembrou o mote da “Greve pela Vida” que, segundo ela, difere de todas as lutas anteriores, devido à pandemia do novo coronavírus. "Nós estamos em greve para proteger os trabalhadores da educação, assim como nossos estudantes e seus familiares”, explica.

"Há uma miopia política de observância da realidade. Estamos em greve, mas comprometidos com a comunidade escolar”, emendou Valéria. A presidente ainda reforçou que o governo deve se articular para fornecer vacina a todos os profissionais da educação antes do retorno presencial.

Ivete de Oliveira, em sua fala, responsabiliza o governo estadual por não dar o apoio devido aos profissionais da educação e às instituições trabalhistas. Sendo a greve considerada judicialmente irregular, o Sintepe deve pagar uma multa diária de R$ 200 mil, e a vice-presidente informa que a multa chegará, amanhã, a uma soma de R$5 milhões. Ela afirma que é uma forma de desestabilizar as instituições sindicais.

Ivete continua anunciando que “a assembleia deliberou por uma campanha contra o governo, que rouba o direito à saúde e rouba a vida de trabalhadores, e faz um retorno das atividades. Apenas a rede estadual retornou às atividades presenciais”.

Paulo Rocha comentou sobre os esforços dos educadores, que aumentaram durante a pandemia, para garantir que todos os alunos sejam devidamente atendidos. “Os trabalhadores em educação, em particular os professores, estão trabalhando mais do que o normal, dando aula presencial e suporte aos que estão na modalidade remota, além de ser uma maioria feminina, elas ainda têm uma sobrecarga do trabalho doméstico”, declarou o presidente da CUT-PE.

Perguntada sobre o aproveitamento dos estudantes que estão submetidos às aulas virtuais, a presidente do Sintepe afirmou que é a preocupação principal de todos os profissionais da educação, em como melhorar as condições dos estudantes. Valéria propõe que é preciso repensar as práticas pedagógicas para adaptar a forma de ensinar. De acordo com a mesma, desde o início da pandemia, diversos professores começaram a montar estrutura dentro de casa, para tornar o processo de ensino-aprendizado mais proveitoso. “A defasagem educacional pode ser revertida”, defendeu a representante sindicalista. Ela ainda elencou que, na lista de prioridades do governo, a saúde deveria estar em primeiro lugar, com um calendário de vacinação incluindo os profissionais de educação, pois, segundo ela, “não pode continuar nessa quebra de braço”.

Heleno Araújo complementou trazendo uma reflexão sobre o aproveitamento propriamente dito. Antes da pandemia do novo coronavírus, a educação no Brasil já enfrentava problemas. Segundo Araújo, a crise sanitária escancarou os problemas que as salas de aula. Citando Paulo Freire, o presidente do CNTE levantou a questão sobre qual tipo de aproveitamento deve ser pensado aos estudantes.

Nesta terça-feira (27), após assembleia virtual, professores das escolas estaduais decidiram manter a greve que protesta contra o retorno às aulas presenciais. Liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), os docentes não aceitam voltar às atividades nas unidades de ensino sob o risco de contaminação da Covid-19.

Deflagrada no dia 19 deste mês, a paralisação, batizada de “Greve pela Vida”, foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). “O Poder Executivo encerra o diálogo com os trabalhadores em educação, ao mesmo tempo em que nos quer em atividades presenciais, expostos ao coronavírus no pior momento da pandemia. O Governo do Estado se fia em ação judicial com multa de R$ 300 mil por dia, o que significa, ao mesmo tempo, negar-se a buscar uma resolução entre os principais atores do processo - trabalhadores em educação e seus empregadores, o governo -, e asfixiar o movimento Sindical com a imposição de multas financeiras exorbitantes para calar nossas bocas!”, informou a entidade sindical.

##RECOMENDA##

O Sintepe ainda comunicou que recorreu da decisão do TJPE junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de Reclamação Constitucional. O representante dos professores alegou que a decisão do judiciário pernambucano contraria o “sagrado direito de greve”. O grupo aguarda o resultado da reclamação.

O LeiaJá solicitou à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) um posicionamento sobre a greve dos professores. Confira:

Diante da decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que considera a greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), deflagrada no dia 19 de abril, ilegal, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) segue com seu planejamento de retomada das aulas presenciais em sua rede estadual.

Ressaltamos que o retorno das atividades presenciais nas escolas no modelo híbrido vem ocorrendo desde o dia 19 de abril, de forma controlada, escalonada e obedecendo todos os protocolos de segurança.

Lembramos que nessa segunda-feira (26) aconteceu o retorno às aulas presenciais dos estudantes do 2º Ano do Ensino Médio e do Fundamental Anos Finais (8º e 9º anos). Antes, já haviam voltado os estudantes do 3º Ano do Ensino Médio, do Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano), e da Educação Infantil.

O calendário de retorno seguirá no próximo dia 03 de maio com os estudantes do 1º Ano do Ensino Médio e do Fundamental Anos Finais - 7º e 6º ano.

Ressaltamos que todas as escolas da Rede Estadual foram preparadas desde o ano passado atendendo a todos os critérios estabelecidos no Protocolo Setorial o que inclui a instalação de lavatórios, de dispenser de álcool em gel, comunicação dos protocolos e arrumação das salas obedecendo ao distanciamento social. Neste sentido, seguiremos atuando na busca por uma retomada segura. Por fim, reforçamos que a decisão sobre a retomada ou não dos estudantes as salas de aula é dos pais, responsáveis e do próprio estudante. As aulas remotas seguirão sendo ofertas na plataforma do Educa-PE.

As aulas presenciais nas escolas das redes municipal e privada de Salvador estão previstas para retornar no dia 3 de maio. As atividades estão suspensas desde o dia 18 de março, devido às medidas mais rígidas de combate à segunda onda da pandemia do novo coronavírus.

O anúncio foi feito pelo prefeito da capital baiana, Bruno Reis, nesta sexta-feira (23). A princípio, será feito um retorno semipresencial, e toda a comunidade escolar deve cumprir os protocolos sanitários divulgados. A decisão foi tomada após a análise de diversos fatores, sendo um deles o controle dos números de casos e óbitos por Covid-19 na cidade.

##RECOMENDA##

Também foi levado em consideração o avanço no plano de vacinação dos grupos prioritários, incluindo trabalhadores da educação. “Acabei há pouco reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Não podemos comprometer três anos letivos das crianças da nossa cidade. Se não retomarmos as aulas em maio, haverá impacto no calendário de 2022. Precisamos sair dessa inércia e dar um passo além. Os professores que estão fazendo trabalho remoto sabem que, na prática, o aprendizado não é o mesmo”, explicou o prefeito Bruno Reis.

O chefe do executivo também mencionou estar atento à situação das pequenas e médias escolas privadas, que têm tido dificuldades em manter as portas abertas. O fechamento dos centros educacionais da rede particular pode ocasionar sobrecarga e perda de controle no sistema municipal. “Com as escolas fechadas, os alunos iriam para rede municipal e não temos condições de criar 5 mil, 6 mil, 10 mil vagas. As crianças iriam ficar sem estudar. Pensando nelas e com a consciência de que temos a devida segurança para retomar as aulas, faço apelos para que os professores pensem no presente e futuro que podemos sepultar dessas crianças, se não tomarmos essa decisão”, ele afirma.

O prefeito da capital complementou que, dos 12 pedidos da APLB pelo retorno das atividades presenciais, que foram ouvidos pela gestão, “apenas uma, que não depende de mim, não pôde ser atendida”. Ele se referia à reivindicação da associação sobre o plano de imunização de todos os trabalhadores da educação. A vacinação alcançou os profissionais da educação dos 55 aos 59 anos de idade. O gestor afirmou que o procedimento será concluído à medida que chegarem mais doses da vacina, e que tem acionado o Governo Federal, além do Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), para a compra dos imunizantes. “Estamos imunizando os públicos mais vulneráveis e isso traz segurança maior para que a gente tenha tranquilidade para a retomada. Fomos a primeira capital do Brasil a vacinar todos os idosos acima de 60 anos. Também vacinamos praticamente todos os públicos dos trabalhadores da saúde. Não há outro caminho para enfrentar o coronavírus se não for pela vacinação”, afirmou Bruno Reis.

Protocolos de segurança

A rede municipal terá, da próxima segunda-feira (26) até a sexta-feira (30), a semana de acolhimento, onde os pais dos alunos poderão visitar as escolas e se reunir com os responsáveis pedagógicos sobre a volta às aulas. As visitas serão feitas em pequenos grupos, com a permanência de até duas horas, respeitando as medidas de higiene e distanciamento adequadas.

O ano letivo 2020/2021 contará com 256 dias, divididos em quatro blocos de 64. As aulas presenciais serão realizadas apenas em dias úteis e alternados. Portanto, em uma semana os alunos terão aulas segunda, quarta e sexta-feira, e na semana seguinte apenas na terça e quinta-feira. Os dias não-presenciais serão preenchidos com atividades remotas e aulas virtuais.

Segundo informou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Salvador, os protocolos para retomada das aulas presenciais serão decretados no Diário Oficial do Município. Dentre as regras principais estão o uso de máscaras, principalmente pelo público infantil, controle de fluxos de entrada e saída, diretrizes para o uso de espaços comuns e o uso de material individual, como copos, talheres e garrafas.

Salvador e a pandemia em números

Ainda na coletiva, o prefeito Bruno Reis deu detalhes sobre a situação da crise da Covid-19 na capital baiana. Houve um recuo no índice de novos casos em 30% na comparação da média móvel dos casos dos últimos sete dias com a mesma medida há 14 dias.

A taxa de transmissão da doença (fator RT) está em 0.84 – quando este número está acima de 1 reflete descontrole da pandemia. A velocidade de crescimento de casos está em 0,17%, abaixo da taxa esperada, que era de 0,31%.

Ele revelou que atualmente a cidade conta com 1.464 leitos municipais, estaduais e rede contratualizada exclusivos para o tratamento de pacientes com coronavírus. São 710 clínicos, sendo 467 deles ocupados (66%) e e 779 de UTI, sendo 581 deles com pacientes (75% de ocupação). Na comparação da média móvel das taxas de ocupação de UTI dos últimos 7 dias com a mesma medida há 14 dias atrás, houve queda de 4%. Já a média móvel de óbitos decorrentes da Covid-19, por sua vez, caiu 28%.

Com informações da assessoria de imprensa de Salvador 

A Câmara aprovou, na noite desta terça-feira (20), projeto de lei que reconhece a educação básica, em formato presencial, como serviços e atividades essenciais e estabelece diretrizes para o retorno seguro às aulas em meio à pandemia de Covid-19. Relatada em plenário pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), a proposta foi aprovada por 276 votos a 164. Os deputados vão analisar agora os destaques - há cinco sugestões que podem mudar o teor do texto. Depois, o projeto ainda precisa passar para análise do Senado.

Pela texto, Estados e municípios ficam proibidos de suspender aulas presenciais, exceto nos casos em que as condições sanitárias não permitirem. Para isso, no entanto, será preciso apresentar critérios técnicos e científicos que deem base para a decisão.

##RECOMENDA##

Joice afirmou não ser negacionista e rejeitou o que considera um "retrocesso" e uma "discussão ideológica" sobre o projeto. Ela afirmou que a proposta evita que as crianças mais pobres passem fome - já que muitas dependem de refeições servidas nas escolas. A oposição, por outro lado, usou de manobras regimentais para atrasar estender a votação até a noite.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB) afirmou que o projeto não assegura a proteção da vida dos alunos e profissionais. "A vida das crianças está à frente da questão da abertura das escolas", afirmou.

O parecer aprovado estabelece ainda que Estados e municípios deverão criar seus próprios protocolos de retorno às aulas. Eles deverão seguir uma estratégia que estabelece critérios epidemiológicos para a decisão sobre funcionamento das escolas, prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e prevenção de contágio de estudantes, profissionais e familiares.

As escolas terão que disponibilizar equipamentos de higiene, higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel, água e sabão durante as aulas, recreio, alimentação e transporte escolar, além de adotar parâmetros de distanciamento social.

Pelo texto, as escolas deverão adotar estratégias como alternância de horários e rodízio de turmas, sistema híbrido, com atividades pedagógicas presenciais e não presenciais, manutenção dos vínculos profissionais e liberação de atividade presencial aos profissionais que integrem grupo de risco ou que residam com pessoas que nessa condição.

O calendário não precisará ser unificado, com diferentes datas e ritmos para cada uma das escolas tendo em consideração a situação epidemiológica de sua localidade.

Ainda segundo o texto, os pais de alunos entre quatro e 17 anos poderão optar pelo não comparecimento de seus filhos às aulas presenciais enquanto durar a pandemia e se houver familiares dentro do grupo de risco na mesma residência. Terão, no entanto, que garantir o acompanhamento das aulas a distância.

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco (Consuni/UFPE) decidiu, em reunião remota realizada nessa segunda-feira (19), pelo retorno de algumas aulas práticas, na modalidade presencial, que são fundamentais para a conclusão dos cursos pelos estudantes. A maioria das disciplinas é de cursos de saúde.

Mesmo com a decisão, ainda foram mantidas as medidas restritivas em virtude da Covid-19, em vigor desde o dia 3 de março, contabilizando mais de 93% das matérias sendo ministradas on-line. De acordo com o foi decidido, fica a cargo dos colegiados das graduações, junto com a direção dos centros, escolher por retornar ao modo presencial ou não. Para isso, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) deve ser informada por meio do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (Sipac).

##RECOMENDA##

As disciplinas mencionadas na reunião são dos cursos de odontologia e fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde (CCS); medicina do Campus Recife e do Centro Acadêmico do Agreste (CAA); e educação física e enfermagem do Centro Acadêmico de Vitória (CAV). A demanda é pela realização das atividades práticas em clínicas, laboratórios, unidades básicas de saúde, serviços de atenção primária e postos de saúde, também no Hospital das Clínicas, gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC/Ebserh) da UFPE. “Nessas disciplinas, os estudantes estarão observando os cuidados de biossegurança e serão supervisionados pelos cursos e centros”, explicitou Magna do Carmo Silva, pró-reitora de Graduação, segundo a assessoria de imprensa da instituição de ensino.

Ainda segundo a docente, consta no calendário acadêmico-administrativo para o ano letivo 2020/2021 a abertura para tais ajustes. As diretrizes de retomada da UFPE e os protocolos sanitários de biossegurança devem ser considerados para a tomada de qualquer decisão. Alfredo Gomes, reitor da UFPE, reconhece a necessidade de estudar caso a caso sobre o retorno das aulas práticas presenciais. “Desde o primeiro momento da pandemia, a universidade tem atuado incansavelmente, em diversas frentes, no enfrentamento desta emergência em saúde pública, cumprindo nossa função social através do ensino, da pesquisa, da extensão e da assistência. De maneira prioritária, estamos com atividades remotas, mas há uma demanda concreta de nossos estudantes por esse retorno, principalmente daqueles que estão em fase de conclusão de cursos que têm habilidades que precisam ser desenvolvidas na presencialidade”, observa. O reitor ainda reitera a manutenção das medidas de distanciamento em todos os campi da universidade.

João Alves Gonçalves Neto, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPE, analisa que o momento é de união, para acelerar a imunização e o consequente retorno das aulas. “Este é um debate que atinge a Universidade em todos os níveis, por isso a importância da discussão nesta instância mais ampla de deliberação. Desde a semana passada, junto às Direções de Centro e especialistas em saúde, a gente tem discutido com a gestão da UFPE sobre a possibilidade do nosso retorno presencial. Entendemos que, para um retorno 100% seguro, é preciso ter a vacinação dos estudantes. Parabenizo os alunos mobilizados pela ampliação da vacinação e a gestão da Universidade por estarem correndo atrás dessa imunização e por terem conseguido alguns avanços junto às Secretarias de Saúde”, ele declarou.

O vice-reitor Moacyr Araújo comentou as medidas de biossegurança tomadas pela UFPE para proteger estudantes e servidores. O Grupo de Trabalho para o Enfrentamento da Covid-19 (GT Covid-19) listou a produção e aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva, álcool 70%, triagem de estudantes e servidores com sintomas de Covid-19, testagem, telemonitoramento, entre outras ações.

Daniela Feitosa, vice-diretora do CCS, reafirma o compromisso das instituições diante da crise de saúde pública, e destaca a necessidade de decisões em conjunto, como no Conselho de Centro. “A assistência à saúde da população, o reconhecimento do papel do SUS e a disponibilidade de profissionais qualificados são compromissos da universidade pública”, declarou, conforme a assessoria.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) realizou, na manhã desta terça-feira (20), um ato em frente à Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Joaquim Távora, localizada na Zona Oeste do Recife. O grupo iniciou uma greve contra atividades presenciais nas escolas, em razão da Covid-19, mas a Justiça rejeitou a paralisação e estabeleceu multa de R$ 200 mil caso a entidade sindical continue com a atividade grevista. O Sintepe, por sua vez, garante que recorrerá da decisão, assim como afirma que manterá a greve dos docentes.

Para o Sindicato, a sentença foi favorável ao Governo do Estado de Pernambuco, que, segundo o órgão, “considera a greve ilegal”. Em relação ao primeiro dia da greve, essa segunda-feira (19), a entidade fez uma avaliação positiva. “Para o Sintepe, houve adesão da maioria dos trabalhadores/as em educação nas escolas, apesar de alguns locais de trabalho terem pressionado para o retorno presencial. São 750 escolas e o Sindicato fará visitas às unidades”, informa a assessoria da instituição.

##RECOMENDA##

“O Sintepe discorda dos dados divulgados pela Secretaria de Educação e reafirma: houve grande adesão à greve no dia 19 de abril.”, acrescenta a instituição. Os professores prometem fazer uma carreata na próxima sexta-feira (20), no Recife.

Foi divulgado nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial da Instituição, as recomendações elaboradas pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público de Contas para a retomada das aulas presenciais do ensino infantil e médio em escolas públicas. No documento, é solicitado que os gestores dos 184 municípios do Estado elaborem um Protocolo Sanitário Setorial para assegurar alunos e professores durante as atividades.

As medidas presentes no protocolo devem seguir diretrizes que contemplem o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica do Ministério da Educação e não poderão ser menos restritivas que as regras previstas no Protocolo Setorial de Educação do Governo do Estado. Todo o foco deve ser de orientações de medidas de prevenção e enfrentamento à pandemia.

##RECOMENDA##

As escolas devem possibilitar que pais e alunos possam optar por ensino remoto ou híbrido. Outras orientações são a de evitar aglomerações, adotar rodízios e escalonamento na entrada, saída e alimentação de alunos para evitar aglomerações. As instalações devem ter as adaptações necessárias para seguir as normas e nunca exercer a quantidade limite de pessoas por ambientes. Os ambientes devem ser frequentemente higienizados e arejados, com álcool em gel disponível e cartazes explicativos em todas as áreas em comum.

Os prefeitos realizarão levantamentos dos custos destas adaptações, além de oferecerem serviços como de transporte escolar. O documento ainda determina que as merendas sejam oferecidas independente da modalidade escolhida pelos alunos e as equipes responsáveis por manejar os alimentos deverão obedecer todas as orientações para evitar contágio.

O Plano Retorno Segura das Atividades Presenciais nas Escolas Municipais deverá ser divulgado nos Portais de Transparência ou nos sites oficiais dos municípios com todas as decisões acertadas, ações planejadas e cronograma para a retomada das aulas presenciais.

Levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, divulgado nessa terça-feira (30), trouxe respostas da população recifense a respeito da pandemia da Covid-19. Um dos recortes revelou que para 67% dos moradores da capital pernambucana, aulas presenciais em escolas, universidades e faculdades devem ser proibidas, enquanto 29% dos entrevistados preferem o retorno das atividades e 4% não responderam

A pesquisa foi realizada no período de 23 a 27 de março deste ano, por telefone, com 600 colaboradores. Quarenta e dois por cento dos participantes têm ensino médio completo ou superior incompleto, 23% concluíram a graduação, mesmo percentual dos que finalizaram o fundamental I. Onze por centro dos participantes chegaram ao nível fundamental II ou apresentaram o ensino médio incompleto.

##RECOMENDA##

O Governo de Pernambuco detalhou nesta quarta-feira (31) o cronograma de volta às aulas presenciais para escolas, cursos livres e universidades. As instituições de ensino superior, por exemplo, podem retomar as atividades a partir de 5 de abril, devendo oferecer também o ensino híbrido como opção. As mesmas data e recomendações servem para os cursos livres.

Também de forma gradual, as escolas privadas poderão voltar às programações presenciais a partir de 5 de abril, enquanto a rede estadual de ensino apenas retornará no dia 19 do mesmo mês.

As escolas municipais de ensino voltarão a partir de 25 de abril. O Governo de Pernambuco informou que a definição do cronograma a partir dessa data ficará a cargo de cada cidade. Em todos os níveis educacionais, além pedir a disponibilização ensino híbrido, o Estado exige que sejam seguidos os protocolos de segurança contra o novo coronavírus, tais como distanciamento social, uso de máscaras e utilização de álcool em gel.

Outros dados

O estudo do Instituto de Pesquisas UNINASSAU também revelou que 92% dos entrevistados conhecem alguém que já foi infectado pelo vírus, bem como 76% dos recifenses afirmam ter medo de ser contaminados pela Covid-19. O levantamento mostra, ainda, que quase 70% dos entrevistados nunca foram testados, ficando impedidos, dessa forma, de saberem se tiveram ou não a doença.

A pesquisa confirma mudanças de hábitos na população, que diante da necessidade do isolamento social para conter a pandemia, precisou passar mais tempo em casa. Por isso, de acordo com o estudo, cresceu a audiência de filmes e programas jornalísticos, que se tornaram a preferência de 53% e 66% dos entrevistados, respectivamente.

A vacinação para prevenção à Covid-19 também foi pauta da análise. Segundo o levantamento, 79% dos recifenses pretendem tomar o imunizante. De acordo com a Prefeitura do Recife, até o fechamento desta matéria, 210.522 pessoas foram vacinadas na cidade.

Na levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, foram entrevistados recifenses acima dos 18 anos. O Instituto reforça que o resultado final apresenta 95% de confiabilidade, com margem de erro calculada em quatro pontos percentuais.

No último sábado (27), o governo de São Paulo publicou um decreto no Diário Oficial que define atividades de escolas públicas e privadas como serviço essencial em todo o estado, mesmo nas fases mais rígidas de restrição do Plano SP. A determinação do governador João Dória (PSDB) mantém as aulas presenciais para que o ano letivo não seja afetado por conta da pandemia.

A previsão de retorno do ensino presencial pode ser divulgada e deve ocorrer a partir de 11 de abril, data do término da fase emergencial prorrogada pelo governo desde a última sexta-feira (26), por conta do aumento nos casos de Covid-19. Além disso, as instituições públicas do estado não terão recesso em abril e outubro, que foi antecipado para o período de 15 a 28 de março.

##RECOMENDA##

A nova medida passou a valer após a publicação e servirá de base legal e jurídica para que todas as escolas sejam reabertas, e que não haja impedimento pelas prefeituras municipais do estado de São Paulo. As aulas presenciais serão mantidas desde que os protocolos sanitários de segurança para alunos, professores e funcionários sejam seguidos corretamente.

Em dezembro do ano passado, o governo de São Paulo autorizou o retorno das aulas durante a fase vermelha, desde que fossem com 35% da capacidade. Entretanto, os sindicatos dos profissionais da educação conseguiram uma liminar que proibisse a convocação obrigatória dos professores em cidades que estivessem nas fases laranja e vermelha. No dia 14 de março, o Tribunal da Justiça de São Paulo derrubou as liminares, assim, após a atual fase emergencial, o retorno será permitido.

Por Thaiza Mikaella

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando