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Em nota à imprensa publicada no site da Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (Depa) do Sistema Colégio Militar do Brasil, órgão subordinado ao Exército Brasileiro e ao Ministério da Defesa, foi anunciada a reabertura de todos os 14 colégios militares do Exército que há pelo país. O retorno será na próxima segunda-feira (21). 

A nota afirma que os colégios mantiveram atividades virtuais desde a suspensão das aulas presencial - por causa da Covid-19 -. O texto justifica a reabertura sob a alegação de que “esse meio virtual não contempla toda a complexidade que envolve o ensino-aprendizagem, em especial o contato direto dos discentes com os seus professores (...) e os alunos estão sendo conscientizados para o cumprimento dos procedimentos de higienização e afastamento, como já ocorre nos Colégios Militares de Manaus, Belém e Rio de Janeiro”. 

Outro documento chamado “INFORMATIVO GERAL Nº 006 - Mensagem do Diretor aos Responsáveis e Alunos do SCMB” e datado nesta quarta-feira (16), foi postado no site da Depa e traz a assinatura do diretor de Educação Preparatória e Assistencial, general de Divisão Francisco Carlos Machado Silva. Nele, o diretor se dirige em primeira pessoa aos alunos, pais e responsáveis para informar que as aulas serão retomadas a partir de 22 de setembro pois “já há algum tempo, todos os Colégios Militares do Sistema encontram-se preparados para receber os seus alunos de volta. Os Colégios de Manaus, Belém e Rio de Janeiro já retornaram. O primeiro há mais de dois meses e de forma plenamente exitosa”. Apesar do tom otimista em relação ao resultado das reaberturas já realizadas, houve impasse na retomada das aulas presenciais do Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde professores entraram em greve sanitária.

“Assim, é que eu me dirijo aos nossos queridos alunos para que ajustem seus uniformes, engraxem seus sapatos, coturnos e botas, cortem seus cabelos, ensaiem seus coques e preparem as suas boinas para o encontro que teremos a partir do próximo dia 21 de setembro, segunda-feira. Serão jornadas memoráveis, quando, de forma tranquila e organizada, poderemos matar a saudade das nossas rotinas e bradar um poderoso Zum zaravalho!”, informou outro trecho do documento. 

Foram feitos também alguns esclarecimentos acerca de como será a retomada: “Não será uma volta plena, para todos os anos escolares ao mesmo tempo. As informações vão chegar por comunicados e serão difundidas de modo oportuno, via redes sociais. De nossa parte, estamos confiantes e ansiosos por este reencontro. Um fraterno abraço e que Deus nos acompanhe nessas jornadas”.

Pernambuco 

Em Pernambuco, onde vigora um decreto estadual de suspensão das aulas até o dia 22 de setembro (terça-feira), o anúncio feito pela Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (Depa) do Sistema Colégio Militar do Brasil contraria a determinação tomada pelo governador Paulo Câmara (PSB) na última segunda-feira (14). O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco em busca de um posicionamento sobre o assunto e aguardamos um retorno. 

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A Justiça do Trabalho deferiu pedido de liminar feito pelo Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) que pede a suspensão do retorno às aulas presenciais na rede particular do estado a partir de segunda-feira (14). A decisão da 23ª Vara da Justiça do Trabalho foi dada na noite de ontem (10) e suspende a autorização prevista no decreto 47.250 do governo do estado, publicado no dia 4 de setembro.

As aulas presenciais estão suspensas desde março, por causa da pandemia de covid-19, que levou a óbito mais de 16 mil pessoas no estado. Na decisão, o juiz Elisio Correa de Moraes Neto argumenta que “a média móvel de infectados no Rio de Janeiro ainda não alcançou uma redução concreta”, o que é demonstrado nos dados oficiais do estado.

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“Verifica-se que ainda é considerável o índice de contaminação e óbitos por coronavírus, levando à conclusão de que ainda não houve modificação substancial no quadro de risco à vida que ensejou as medidas restritivas adotadas pelo Estado do Rio de Janeiro e por autoridades de todo o mundo”, diz o texto da decisão.

O juiz destaca também que a atividade de aulas implica em aglomeração e que envolve crianças, que “nem sempre estarão aptas para a adaptação aos critérios sanitários”. “Conclui-se, portanto, que o retorno às aulas na data fixada do decreto representa risco acentuado aos professores, representados pelo sindicato autor, assim como as famílias dos alunos e a toda a sociedade”.

De acordo com a decisão, a suspensão vale até que os estudantes e professores sejam vacinados contra o coronavírus ou até que se demonstre, “de forma concreta, por meio de estudo técnico ou de outro modo, que não há risco aos alunos, professores e à sociedade”. Com isso, os estabelecimentos de ensino devem se abster de convocar professores para atividades presenciais, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Em vídeo publicado nas redes sociais do Sinpro-Rio, o diretor do Departamento Jurídico, professor Elson Paiva, afirma que a liminar é uma resposta ao que a sociedade deseja, ou seja, preservar vidas.

“A decisão liminar vem ao encontro do anseio da sociedade, do anseio dos trabalhadores, das professoras, dos professores, que nada mais é do que a preservação da vida. A vida das crianças, dos jovens, dos adolescentes, a vida de seus pais, dos seus parentes com comorbidade em casa, a dos professores, dos professores com comorbidade e de toda a comunidade escolar. A Justiça vai ao encontro do que a sociedade quer”.

A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Sinepe-RJ) e aguarda retorno.

Nesta quinta-feira (10), o Governo do Estado de Pernambuco anunciou que a partir do dia 22 de setembro serão retomadas as aulas presenciais da Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (EREFM) Arquipélago Fernando de Noronha. A ilha não registra transmissão comunitária da Covid-19 desde o final de abril. 

O retorno da educação infantil da ilha, no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, será depois, no dia 13 de outubro. Juntas, as duas escolas têm atualmente 619 alunos e já começaram os preparativos para receber os estudantes, adaptando-se às medidas previstas no protocolo setorial de educação do Governo. 

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De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes do Estado de Pernambuco, houve aquisição de totens de álcool em gel, termômetros, máscaras, face shields e instalação de pias. Ainda segundo a Secretaria, os professores terão atividades de formação e acolhimento antes do início das atividades presenciais com os alunos antes do retorno presencial.

“É a primeira vez que o protocolo setorial de educação será posto em prática nas nossas escolas. O retorno das aulas presenciais na ilha será acompanhada com especial atenção, pois nos ajudará a compreender ainda mais o processo”, afirmou o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, conforme informações da assessoria de imprensa.

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--> Fernando de Noronha cria comitê sobre aulas presenciais

O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, criou um comitê para discutir e planejar o retorno às aulas presenciais nas suas escolas. O grupo criado pela Superintendência de Educação da Ilha de Fernando de Noronha, em conjunto com a Gerência Regional Norte junto, comunidade escolar e representantes dos moradores, conta com pais de alunos, autoridades de saúde, representantes da comunidade e com a presidente do grêmio estudantil da EREFM Arquipélago. 

A proposta de retorno tem três etapas, começando pelo ensino médio, seguido dos anos finais do ensino fundamental e, por último, seus anos iniciais. “Nosso objetivo é iniciar aos poucos respeitando o protocolo de segurança. Seguiremos a determinação do Governo do Estado, que são por etapas. Implantaremos a primeira e se der tudo certo, avançaremos”, disse a superintendente de Educação, Rúbia Uchoa.

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O retorno será no sistema híbrido de ensino, aliando o regime presencial com atividades remotas. Entre os protocolos de segurança, estão a distância mínima de 1,5m entre estudantes, professores e funcionários; alternância de horário de refeições com distanciamento de 2m entre os estudantes no momento da alimentação; instalação de pias; uso obrigatório de máscara e proteção facial; totens com álcool e medição de temperatura com termômetro digital. 

“Essa volta é voluntária e o aluno que não desejar retornar de imediato, ele vai ter garantido as aulas remotas como está acontecendo atualmente. Entendemos que essa volta é importante pra ilha, mas ela precisa ser feita com segurança e responsabilidade”, afirmou o Gestor da EREFM, Josemar Morais.

*Com informações da assessoria

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--> Retorno de aulas presenciais é controverso nos estados

No Twitter, a hashtag #VoltaÀsAulas ficou entre os assuntos mais comentados na plataforma, nesya quarta-feira (9). O motivo foi a retomada das aulas presenciais em algumas localidades de São Paulo.

Por meio de publicações, estudantes reproduziram memes e comentaram sobre o retorno das aulas presenciais. As publicações, até o momento, contam com 10,3 mil menções. Confira, abaixo, os memes publicados no Twitter:

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-->  Veja os estados que já podem retomar aulas

Nesta quarta-feira (2), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou diretrizes de seu plano para retomada das atividades presenciais de seus campi em um documento que sintetiza planejamento e diretrizes elaborados pela administração central da instituição. “O documento, construído coletivamente, traz o conjunto de informações que devem orientar a evolução da retomada segura das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como o funcionamento dos diferentes níveis de gestão da UFPE”, explica o coordenador do Grupo de Trabalho para Enfrentamento da Covid-19 (GT Covid-19) e vice-reitor, Moacyr Araújo.  

O plano elaborado pela universidade é dividido em oito fases enumeradas de zero a 7, que vêm sendo seguidos. Atualmente, a instituição está na fase de número 4 de seu plano e planejando as próximas etapas, que ainda não têm datas definidas. 

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Fases de retomada:

Fase 0: Ações emergenciais e estabelecimento inicial de parcerias para enfrentamento à Covid-19;

• Fase 1: Retomada das aulas da pós-graduação stricto sensu, Bloco Vida do Hospital das Clínicas e consolidação de novas parcerias estratégicas;

• Fase 2: Retomada das atividades não Covid-19 dos serviços de saúde;

• Fase 3: Retomada gradual de atividades não Covid-19 de laboratórios de pesquisa;

• Fase 4: Retomada das aulas da graduação de forma remota e dos estágios obrigatórios remotos e presenciais;

• Fase 5: Abertura gradual das clínicas-escola e laboratórios de ensino;

• Fase 6: Retomada das atividades administrativas de forma híbrida (remota e presencial); e

• Fase 7: Retomada de atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão de forma híbrida (remota e presencial)

Para a fase 6 de retomada das atividades administrativas em modo híbrido, o GT Covid-19 está compilando todos os planos de retomada que foram solicitados aos diferentes setores que compõem a gestão universitária e elaborando um documento que descreverá as sequências de etapas para a implantação do sistema híbrido, que é a última etapa de retomada.

Na fase 7, será possível  realizar convenções e outros eventos, desde que utilizem protocolo para triagem do estado de saúde dos participantes, e apresentado previamente à Administração Central e seguindo outras regras sanitárias previamente definidas e consolidadas. 

“Embora esta fase represente o marco do retorno gradual das atividades presenciais, a Administração Central promoverá a continuidade de processos de ensino e aprendizagem e de trabalho remotos, e a sua combinação gradual com atividades presenciais, sobretudo as relacionadas a aulas práticas, laboratórios e clínicas-escola”, explica o documento, onde também são apresentadas as diretrizes de distanciamento social e utilização de equipamentos de proteção individual.

*Com informações da UFPE

Depois de seis meses de estudos interrompidos ou consideravelmente prejudicados, milhões de alunos na França, Bélgica e Grã-Bretanha voltaram nesta terça-feira (1º) às escolas, adaptadas para evitar a propagação da covid-19.

Franceses, belgas e britânicos retomam as atividades presenciais em setembro. Alemães, norte-irlandeses e escoceses retornaram às aulas em agosto.

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A situação representa um desafio para as autoridades. As crianças que retornaram às escolas não encontraram os centros de ensino de "antes", devido às medidas sanitárias excepcionais que envolvem a retomada das aulas presenciais.

Entre as medidas estão o número reduzido de alunos por turma - como na Grécia ou na Bósnia -, tempo de aula menor, o uso obrigatório de máscara a partir de 11-12 anos ou ainda mais jovens na Grécia. As autoridades querem evitar a qualquer custo que as escolas se transformem em focos de propagação da covid-19.

Na França, 12,4 milhões de alunos de todos os níveis retornam nesta terça-feira às aulas e devem respeitar as determinações das autoridades de saúde, como a máscara obrigatória para os professores e estudantes a partir de 11 anos, inclusive do lado de fora dos colégios.

O ministro francês da Educação, Jean-Michel Blanquer, considera que o novo protocolo sanitário é "simples e claro", mas alguns professores lamentam o que consideram "pontos de interrogação, como a organização nos refeitórios ou nas áreas de recreio.

Em alguns países os recreios serão organizados por turnos para evitar aglomeração. Este é o caso da Grécia, onde o retorno às aulas previsto para 7 de setembro ainda pode ser atrasado em uma semana.

No Reino Unido, os pais de alunos receberam a recomendação para não permanecer por muito tempo nos estabelecimentos. Em Londres, a empresa de transportes disponibilizou ônibus especiais para transportar os alunos.

- "Vida escolar normal" -

Os professores também estão preocupados com o retorno às escolas de crianças que ficaram totalmente desconectadas dos estudos durante o confinamento.

Na França e na Bélgica, após dois meses de confinamento, entre março e abril, apenas alguns níveis considerados prioritários foram autorizados a retornar às aulas antes das férias de verão.

A Bélgica confirmou o retorno das aulas para 1 de setembro depois que a primeira-ministra Sophie Wilmès afirmou que é "fundamental que as crianças possam retomar uma vida escolar normal ou tão normal quanto possível".

Uma opinião compartilhada pelo governo britânico, que considera os benefícios do retorno às aulas (esta semana na Inglaterra e em Gales) mais importantes que os potenciais riscos.

A Bélgica, de 11,5 milhões de habitantes, tem um dos níveis mais elevados de mortalidade de covid-19 no mundo em relação a sua população, atrás apenas do Peru.

O país prevê medidas estritas para evitar os eventuais contágios, como a obrigação de limitar a cinco pessoas fora de casa os "contatos sociais próximos" (possíveis a menos de 1,50 metro sem máscara) até 1 de outubro.

Na Espanha, onde a volta às aulas acontecerá de maneira gradual de 4 a 15 de setembro, dependendo das regiões, o uso de máscara será obrigatório para alunos com mais de seis anos, o tempo todo.

- Wuhan também retoma aulas -

Em Wuhan, a cidade do centro da China onde surgiu o novo coronavírus no fim de 2019, alunos de máscara retornaram nesta terça-feira às aulas.

Quase 1,4 milhão de estudantes retornaram às aulas em cerca de 2.800 jardins de infância e escolas dos ensinos básico e fundamental. Os colégios do ensino médio retomaram as atividades em maio.

A imprensa estatal exibiu imagens de estudantes com bandeiras chinesas - o que é parte da rotina nos colégios públicos -, apesar das advertências para evitar aglomerações.

De acordo com dados oficiais, Wuhan concentrou 80% das mais de 4.600 mortes provocadas pelo novo coronavírus na China. A cidade permaneceu confinada e fechada durante mais de dois meses, a partir do fim de janeiro.

O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio, garantiu, nesta quinta-eira (27), que ensino médio terá prioridade na retomada presencial da volta às aulas no Estado. Ainda assim, de acordo com Amancio, não existe uma data definida para o retorno às escolas. As declarações foram dadas em entrevista ao Bom Dia PE.

"Eles não são crianças, já são jovens, então eles têm maior capacidade de atenção", explicou o secretário. O gestor ainda fez em comparativo em relação à educação infantil, indicando que a decisão de retomada deve ser dos pais dos alunos.

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"A decisão de retomada às aulas deve ser voluntária, passa pela deceisão dos pais. Eles podem continuar acompanhando pela internet ou por outros canais, ou voltarem às aulas presenciais. Claro, quando isso for possível, ainda não temos essa definição", finalizou.

 

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou hoje (13) que as escolas estaduais preparem no mínimo 70% dos funcionários que exercem atividades administrativas para um eventual retorno das atividades presenciais. A decisão do Tribunal de Justiça (TJ) veio depois que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro anunciou greve a partir da volta às aulas nas escolas, ainda sem data determinada.

“Esse quantitativo é necessário para que cada escola possa planejar a retomada do ano letivo sem prejuízo para o calendário escolar”, disse em nota o TJRJ. 

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A volta às aulas presenciais no estado vai ocorrer regionalmente, apenas em locais que se enquadrem na faixa de baixo risco de contaminação e difusão do novo coronavírus. 

Uma audiência de conciliação entre o sindicato e o governo do estado foi marcada pelo desembargador Cláudio Mello, responsável pela decisão, para o dia 1° de setembro.

Segundo a Justiça, caso não seja mantido o quantitativo mínimo determinado de servidores para as atividades relacionadas ao serviço de educação prestado pelo Estado, em cada unidade de ensino e em todas as atividades administrativas presenciais, foi estabelecida multa diária de R$ 200 mil, sem prejuízo das sanções e responsabilizações cabíveis.

O governo de Pernambuco anunciou, nesta quinta-feira (13), que prorrogou a suspensão das aulas presenciais, tanto na educação básica como no ensino superior, por meio do Comitê de enfrentamento a Covid-19. Agora, os estudantes ficarão sem aulas presenciais até o dia 30 de agosto. 

A afirmação feita pelo secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, não é garantia de que aulas voltem após o dia 30. De acordo com Amâncio, "não tem nenhuma definição". 

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"Nós tínhamos estabelecido a suspensão das aulas presenciais nas escolas e atividades de educação do Estado até o dia 15 de agosto e a avaliação do comitê de enfrentamento a Covid-19 foi no sentido de que neste momento a decisão é pela prorrogação da suspensão das atividades.", pontuou. A decisão para o dia 30 será reavaliada na próxima semana.

O secretário Fred Amâncio também anunciou que as artes marciais podem ser liberadas e o retorno já pode ser realizado na próxima segunda-feira (17). Segundo ele a volta será feita mediante a um protocolo que divulgado nos próximos dias.

Diante da pandemia, os estudantes, celebrados nesta terça-feira (11), têm enfrentado diversos obstáculos para realizar o sonho de se formar. Em meio ao isolamento social, quem se manteve firme nos estudos precisou se adaptar ao modelo de aulas remotas proposto por escolas e universidades e driblar problemas com o celular ou computador, além da conexão com a internet. Manter o foco nos estudos também foi um desafio.

Embora disponha dos recursos necessários em sua casa, o estudante de Design de Games Gabriel Tonza, 19 anos, tem feito o possível para manter a concentração nas aulas remotas. "Criei outro usuário no PC, que só tem acesso aos programas que uso na faculdade e para evitar que eu acabe me distraindo com jogos ou outras coisas. Isso me trouxe melhores resultados", conta.

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O estudante de Design de Games Gabriel Tonza | Foto: Arquivo Pessoal

Mesmo se esforçando para amenizar as distrações, o estudante acredita que não está absorvendo o conteúdo de maneira satisfatória. Problemas com a plataforma da faculdade e a instabilidade da internet contribuiram, segundo Tonza, para quebrar o ritmo das aulas. "Por mais que eu prefira aulas presenciais, esse não é o momento pra voltar. Muitas pessoas parecem que nem começaram a quarentena ainda e simplesmente ignoram as medidas de segurança", diz o estudante.

Outra que também tem driblado a distração nas aulas remotas é a estudante de Direito Sarah Gomes, 19 anos. Ela se viu obrigada a estabelecer regras com os familiares para poder se concentrar no seus estudos. "Uma simples conversa faz com que eu perca o raciocínio. Quando uso o celular, ativo um recurso para bloquear as redes sociais", conta ela, que ficou desmotivada no início da pandemia. "Superei participando de cursos gratuitos oferecidos pela universidade, participando de dinâmicas proporcionadas pelo curso e por estar aprendendo coisas novas no estágio", complementa.

A estudante de Direito Sarah Gomes | Foto: Arquivo Pessoal

Sarah só voltaria para a aula presencial caso houvessem medidas rígidas de higienização e cuidados da universidade para com os alunos, pois ela não deseja expor a sua família ao risco de contágio. "Sinto muita saudade da rotina na faculdada. A pandemia nos trouxe a oportunidade de refletir, de valorizar cada minuto, cada oportunidade", comenta.

Algumas dicas

Segundo a pedagoga e analista comportamental Mariza Baumbach, muitos alunos têm acesso e aptidão com aparelhos tecnológicos, mas está muito difícil para eles se organizarem e manterem o interesse nas aulas. Isso acontece porque o ser humano é um ser sociável e muitos estão com saudade dos momentos presenciais com seus colegas e professores.

Para tornar esses momentos mais leves, ter mais eficiência e diminuir os prejuízos no aprendizado, é importante seguir alguns passos, entre eles, organizar um cronograma de aulas e atividades. "Esse plano deve incluir estudos, trabalho, atividades de lazer, exercícios físicos e também meditação. Além de cuidar do corpo, é necessário cuidar da mente, principalmente em tempos que estamos limitados em nossas atividades externas", orienta a pedagoga.

É fundamental cuidar do foco. Por isso, é recomendado desligar as notificações do computador e das redes sociais. "Uma sugestão é estabelecer horários de estudo intercalados com pequenas pausas, que você pode utilizar inclusive para checar suas redes sociais. A técnica pomodoro, onde se estabelece intervalos de 5 minutos a cada 20 minutos realizando uma atividade, é muito interessante e auxilia neste quesito", aconselha Mariza.

Outra dica é estabelecer um espaço para o estudo. Não é necessário um local grande, mas ele precisa ter mesa, cadeira, iluminação e, se possível, estar afastado de agitações. "Além disso, é importante não acumular atividades, pois quanto mais acumular, maior o desânimo. Também é preciso cuidar da alimentação, ela fornece a energia que precisamos. Beba bastante água, nosso cérebro tem um melhor funcionamento quando estamos hidratados", indica a analista comportamental.

Criar grupos online também auxilia o debate de atividades, pois a ajuda mútua é fundamental. "Se precisar de ajuda externa, não hesite em pedir. O importante neste momento é diminuir as dificuldades", finaliza Mariza.

O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), Fred Amancio, participou, na terça-feira (28), junto aos representantes das escolas privadas do Estado, de mais uma live realizada pela 'LIDE Mulher Pernambuco,' que discutiu a volta às aulas presenciais. A transmissão contou com a participação de Annie Bittencourt, representando a Red House International School Recife, CNA; Betania Ferreira, do Colégio Casa Forte; Gilton Lyra, do Colégio Núcleo; e Rosa Amélia, do Colégio Santa Maria.

Sem data definida para o retorno das aulas, o secretário abriu a discussão expondo o plano de retomada do Governo, com documentos que abrangem protocolos de segurança e saúde tanto para estudantes quanto para os professores, além de orientações para os educadores. “A retomada gradual das aulas presenciais é de extrema importância para o processo de ensino e aprendizagem das nossas crianças e nossos jovens. Nenhum sistema de educação no mundo estava preparado para essa pandemia e todos nós tivemos que nos adaptar. Mas o espaço escolar tem um papel fundamental na socialização e desenvolvimento de todos e é importante preparar os nossos alunos para esse processo de volta às salas de aula”, frisou, no site da SEE.

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Segundo o secretário, o material com o plano de retomada, elaborado em parceria com a Secretaria de Saúde e outros órgãos, será lançado em breve. “É importante que haja cumprimento de todos os protocolos por parte da escola, mas o apoio dos responsáveis pelos estudantes é fundamental neste processo. A nossa preocupação agora não é só com a saúde, mas também com a aprendizagem dos nossos alunos”, acrescentou Amancio em nota.

Para Annie Bittencourt, a educação infantil foi a mais prejudicada com as aulas remotas, porque o público é composto por crianças de um a cinco anos. “A gente teve muitas perdas durante esta pandemia. Perda de pessoas, de renda, do direito de ir e vir. E a gente sabe que o desenvolvimento afetivo social é muito importante para todos, principalmente para as crianças em fase inicial de educação, onde a construção de identidade está em andamento”, disse, segundo informações publicadas pela Secretaria.

A Faculdade UNINASSAU João Pessoa retoma a partir desta segunda-feira (27), as aulas práticas presenciais para os alunos concluintes dos cursos de saúde, como Enfermagem, Fisioterapia, Biomedicina, Psicologia, Odontologia, Nutrição, Farmácia, Educação Física, entre outros. A Instituição está seguindo os protocolos de segurança para a retomada das atividades.  

De acordo com o coordenador do curso de Biomedicina da UNINASSAU e do Núcleo de Segurança da Instituição, Rayner Nascimento, todas as medidas já estão tomadas e as atividades podem ser retomadas com segurança. “As medidas de segurança já estão presentes na entrada da Faculdade, com aferição de temperatura e higienização das mãos. Os estudantes que apresentarem temperatura superior a 37,8° C serão orientados a não entrar para participar das aulas”, afirmou.

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Conforme Rayner Nascimento haverá a orientação para que os alunos acessem os laboratórios pela escada, mas caso seja necessário usar os elevadores, estes terão a capacidade máxima de duas pessoas por vez. “Toda a Instituição está sinalizada sobre o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso obrigatório de máscara, além de demarcações no piso, inclusive nos laboratórios, onde os alunos devem se posicionar para garantir o distanciamento mínimo de 1,5 metros”, acrescentou.

O coordenador de Biomedicina acrescentou que os laboratórios estão com limitação da capacidade de alunos, também para garantir o distanciamento e a máscara é o item fundamental para entrar na Faculdade. “Foram instalados dispensers de álcool em gel em corredores, elevadores, entrada de salas e laboratórios e o número de pias para lavagem das mãos foi ampliado”, finalizou.

Para os alunos que fazem parte do grupo de risco ou que não podem ir para as aulas práticas, as aulas serão transmitidas ao vivo, como também ficarão gravadas na plataforma já usada para as aulas remotas.

*Da assessoria de imprensa

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), Ricardo Diniz, garantiu que as escolas estão prontas para rececer alunos na volta às aulas. Em nota, o Sinepe ainda propõe o retorno das atividades de forma escalonada e híbrida, com aulas presenciais e remotas. 

“A prioridade absoluta será na segurança da saúde dos estudantes, familiares e profissionais da educação. Para isso, estamos preparados”, diz Ricardo, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do sindicato. No início de julho, o Sinepe-PE lançou um documento com uma proposta de retomada às atividades presenciais nas instituições de ensino.

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Dessa forma, de acordo com a nota, as escolas particulares já estão adequadas para implantar medidas como o distanciamento social de 1,5m entre alunos, a utilização contínua de equipamentos de proteção facial e a aferição e higienização regular na entrada, permanência e saída dos ambientes escolares.

“Para além do preparo do ambiente escolar físico, respeitaremos a posição de cada família. Os estudantes poderão permanecer no sistema remoto sem prejuízo, caso os pais ou responsáveis assim desejarem”, reforça o presidente do Sinepe-PE, ainda de acordo com a nota.

A proposta do Sinepe-PE inicia com educação infantil e ensino médio, grupos que não compartilham os mesmos espaços, têm acessos distintos, e os horários de entrada, saída e intervalo de aulas também distintos em grande parte das instituições de ensino. “Acreditamos que a retomada segura já é possível e que não é preciso escolher entre a saúde das pessoas e o funcionamento das escolas. Vida e educação devem coexistir, e é nisso que estão concentrados nossos esforços”, afirma José Ricardo Diniz, de acordo com assessoria de imprensa.

O Governo do Estado de Pernambuco divulgou, nessa quarta-feira (15), um Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais. De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres. 

Para combater a Covid-19, as regras previstas no protocolo determinam o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento mínimo de 1,5m entre os alunos, professores e funcionários de estabelecimentos de educação, mas a redução do quantitativo de estudantes e adoção de rodízio ou ensino híbrido não serão obrigatórias. Segundo Fred, a aplicação dessas medidas dependerá, na verdade, das condições físicas do espaço e do quantitativo de estudantes da unidade de ensino para garantir o distanciamento necessário. 

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“Nosso objetivo é garantir esse distanciamento de 1,5m, o que poderá implicar, em diversas instituições, na redução da quantidade de estudantes, porque o número de estudantes vai ser determinado pelo tamanho da sala de aula, que poderá implicar numa redução do número de estudantes diariamente nas escolas e também em algumas instituições na implantação de um sistema de rodízio, para que todos possam ter acesso também às atividades presenciais”, explicou o secretário.

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Nesta quarta-feira (15), o Governo do Estado de Pernambuco realizou uma coletiva de imprensa para divulgação do Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais.  De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres.

Apesar da divulgação do protocolo, o secretário explica que ainda não há data definida para o retorno das aulas presenciais, mas o desejo do governo, segundo ele, é que essa haja definição até o final deste mês de julho. “Estaremos junto com o Gabinete do Enfrentamento à Covid no nosso Estado acompanhando os números da Covid nas próximas semanas; a gente espera até o final do mês fazer a divulgação das datas”, disse Fred Amancio. 

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Além do protocolo setorial, serão divulgados outros dois, um pedagógico, que tratará de questões como reposição de aulas e calendário escolar, e um executivo, que segundo o secretário, trará detalhes sobre as datas de retorno para cada etapa de ensino. 

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Na tarde desta quarta-feira (15), o Governo do Estado de Pernambuco realizou uma coletiva de imprensa para divulgação do Protocolo Setorial da área da Educação para retomada das atividades presenciais. De acordo com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, o documento servirá de base para orientar o retorno das atividades em instituições públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, médio, superior (incluindo pós-graduação) e cursos livres. 

“Esse documento será extremamente importante para o planejamento e organização, para permitir que em breve nós possamos fazer a retomada das aulas presenciais nas escolas, mas nós ainda não temos a definição dessas datas”, contou o secretário, explicando também que o protocolo poderá servir como base para que as instituições de ensino elaborem suas próprias diretrizes de segurança, desde que atendam a todas as normas determinadas pelo Governo. 

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Apesar da divulgação do documento, ainda não há data definida para que as aulas presenciais sejam retomadas em Pernambuco. A expectativa do governo, no entanto, é que até o final de julho essa informação seja confirmada. “Estaremos junto com o Gabinete do Enfrentamento à Covid no nosso Estado acompanhando os números da Covid nas próximas semanas, e a gente espera até o final do mês fazer a divulgação das datas envolvendo cada uma dessas etapas", disse Fred Amancio.

O documento divulgado nesta quarta-feira está disponível para consulta pública no site da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE); a pasta espera receber contribuições da população até o dia 24 de julho, com o objetivo de reunir críticas e sugestões da sociedade.

O Protocolo Setorial, segundo o secretário de Educação, é o primeiro documento específico para o retorno das atividades na educação, havendo ainda mais dois em elaboração: um pedagógico, com orientações sobre questões relativas a conteúdos, recuperação e reposição de aulas, por exemplo, e um protocolo executivo, que tratará das datas de cada etapa de retorno. 

“O outro documento serão as orientações pedagógicas, que são orientações para todas as escolas adotarem no processo de retomada, inclusive no que trata a reposição de aulas, recuperação, com relação ao processo do calendário escolar, enfim. E também o Plano Executivo de Retomada das Aulas, este sim onde nós vamos definir como se darão as etapas do processo de retomada e as datas, como eu disse, envolvendo tanto a educação básica, mas também ensino superior e os cursos livres”, afirmou o secretário. 

O que determina o protocolo? 

Segundo o secretário de Educação, os estudantes deverão resguardar um distanciamento mínimo de 1,5m em todos os espaços físicos da escola, incluindo as salas de aula, e utilizar máscaras de proteção facial durante todo o período de permanência nas dependências dos espaços educativos, com exceção apenas do momento de alimentação, que terá regras específicas. A redução do quantitativo de alunos e adoção de estratégias como rodízio com parte dos estudantes em sala de aula enquanto os demais estão no ensino remoto, segundo o secretário, dependerá da estrutura escolar e de quantos estudantes há em cada turma. 

“Nosso objetivo é garantir esse distanciamento de 1,5m, o que poderá implicar, em diversas instituições, na redução da quantidade de estudantes, porque o número de estudantes vai ser determinado pelo tamanho da sala de aula, que poderá implicar numa redução do número de estudantes diariamente nas escolas e também em algumas instituições na implantação de um sistema de rodízio, para que todos possam ter acesso também às atividades presenciais”, explicou Fred. 

O protocolo também prevê a possibilidade de mudanças nos horários de entrada, saída e intervalo das turmas, para reduzir o fluxo de estudantes e evitar aglomerações nos recreios. Outras medidas adotadas são a lavagem frequente das mãos, a instalação de dispenser com álcool, lavatórios em locais abertos de preferência e limpeza de materiais e mobiliários da instituição de ensino com material sanitizante.

Sobre a educação infantil, área que desperta preocupação especial devido à dificuldade de assegurar os cuidados de distanciamento e higiene nesta faixa etária, Fred Amancio explica que há determinações específicas para esta etapa, mas também orienta as escolas a elaborarem seus protocolos complementares. 

“Este protocolo que está sendo apresentado hoje vale para todas as etapas de ensino. Poderão ser editados protocolos complementares com algumas particularidades, seja de determinadas instituições ou de etapas de ensino, inclusive a nossa sugestão é que as instituições que tenham educação infantil, creche e pré-escola, tenham sim um protocolo complementar específico e isso vai ser construído por essas unidades ao longo do tempo, claro, acompanhado pela área da educação e saúde”, explica o secretário.

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Nesta segunda-feira (6), a equipe de fiscalização do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), interditou uma unidade de cursos profissionalizantes, no Centro do município, que estava realizando, de forma irregular, aulas presenciais, uma vez que as atividades nesta modalidade estão suspensas em Pernambuco até 31 de julho, visando evitar a propagação do novo coronavírus. A fiscalização foi feita após denúncias de populares.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Paulista informou ainda que, segundo informações da população, a unidade vinha funcionando desde a última semana, inclusive, com as aulas presenciais. A unidade também notificada por descumprir o Decreto Estadual 49.055/2020. A administração do curso terá um prazo de até de dez dias para a sua defesa.

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“No ato da fiscalização, constatamos o descumprimento do Decreto Estadual 49.055/2020 que define medidas a serem adotadas temporariamente para o enfrentamento à Covid-19. No local, pudemos observar atendimento ao público, aulas presenciais e aglomeração. Já havíamos realizado uma ação educativa aqui no dia 17 de junho, e agora, com a fiscalização efetiva, estamos interditando o estabelecimento em decorrência destas irregularidades”, contou Edir Cordeiro, coordenador de fiscalizações do Procon Paulista, segundo informações da assessoria.

Nessa quarta-feira (1º), o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem realizaram mais uma live do programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”, discutindo o retorno às aulas presenciais nas escolas brasileiras. A transmissão teve participação de Cláudio Furtado, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Rozana Barroso, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); Fred Amancio, secretário de Educação e Esportes de Pernambuco; e Fernando Melo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). 

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Durante a live, o membro do Consed, Cláudio Furtado, que também é secretário de Educação e Cultura da Paraíba, afirmou que não é possível determinar ou prever quando as unidades de ensino do país irão retomar as atividades presenciais. “No Brasil, a gente tem diferentes momentos em cada estado, em uns estados a curva descendente, em outros acelerando ou interiorizando a questão da Covid, então estabelecer uma data para a volta é complicado”, disse ele.  

Apesar disso, Cláudio explica que o Conselho elaborou um protocolo com orientações de segurança para a reabertura das escolas, baseando-se em experiências internacionais e recomendações de órgãos de saúde. “O Consed resolveu fazer uma diretriz, um protocolo de volta baseado em vários documentos internacionais, traçando tanto questões de biossegurança, como questões do ponto de vista pedagógico (...) A pandemia começou na China, depois mudou o epicentro e veio para a Europa; vários desses países passaram por situações similares e daí você tem uma curva de aprendizado”, afirmou Cláudio.

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Durante uma coletiva de imprensa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) na tarde desta quarta-feira (1º), concedida para tratar de questões sobre o retorno às aulas presenciais e apresentar um protocolo de biossegurança com orientações para a retomada das atividades, o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, afirmou que não há uma determinação de data para reabertura das universidades e institutos federais. 

Segundo o secretário, o Ministério não estabelece datas agora e nem o fará no futuro, pois tal decisão deve partir das próprias instituições, uma vez que atinge diretamente a liberdade universitária, e também leva em consideração as particularidades regionais da pandemia da Covid-19.

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“Não consigo falar uma data de volta às aulas, eu, MEC, não tenho esse poder. Cada rede de ensino vai definir suas datas. Cada um vive suas dificuldades e potenciais, não tem como de forma centralizada definir uma data. Cada instituição de ensino e cada universidade”, disse Wagner Vilas Boas de Souza. 

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