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Um caçador de cobras australiano descobriu a segunda cobra mais venenosa do mundo na gaveta de roupas de uma criança de três anos, em Melbourne, na costa da Austrália. O influenciador Mark Pelley (conhecido como “The Snake Hunter”), que vive na cidade, foi convidado a remover uma cobra marrom oriental de um metro e meio do quarto do menino e publicou o vídeo da ação no último dia 9 de janeiro. A mãe da criança teria notado a presença do animal, enquanto guardava as roupas do filho. 

“Uma mãe foi buscar algumas roupas para o filho e, em vez disso, encontrou uma grande cobra marrom de um metro e meio”, escreveu Pelley sobre a ação de remoção do réptil, no Facebook. “Nós descobrimos o que aconteceu. Ela trouxe roupas dobradas ontem e enquanto tirava roupas do varal, e a cobra marrom rastejou para dentro da trouxe de roupas”. 

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Na rede social, seguidores do caçador perguntaram como não foi possível notar o animal. “Como você pode colocar roupas dobradas com uma cobra de 1,5 metro entre elas nas gavetas sem perceber? Uma cobra dessas seria pesada, não? perguntou Linda Swanwick na seção de comentários. Pelley respondeu que as criaturas são, na verdade, leves e que as pessoas tendem a ignorá-las.  

“Elas não pesam quase nada. Já vi pessoas carregando cobras marrons em suas bolsas ou sacolas de compras. É uma situação cotidiana muito comum. Um dia isso pode acontecer com você”, acrescentou o influenciador. 

A Pseudonaja textilis, nome científico da cobra-marrom, é atualmente considerada a segunda mais peçonhenta do mundo, atrás apenas da Inland Taipan. Assim como a primeira cobra mais peçonhenta do mundo, a cobra-marrom é nativa à Austrália. O tamanho médio da espécie é o mesmo encontrado na gaveta da criança australiana: um metro e meio. Por sobreviver em áreas urbanas, ela é mais facilmente encontrada do que outras espécies. 

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Beatriz Haddad Maia caminha para mais um grande momento na carreira e segue pela primeira vez para a terceira rodada do Aberto da Austrália. A brasileira superou a jovem russa de 16 anos, Alina Korneeva, 179ª do ranking da WTA, na madrugada desta quarta-feira (17) na Rod Laver Arena, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em 1h e 20 minutos. Foi o primeiro duelo entre elas.

Com a programação atrasada devido à chuva, o torneio transferiu a partida da brasileira para a Rod Laver Arena, a principal quadra da competição, onde Bia começou liderando a primeira parcial com muita calma e sem dificuldade.

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A brasileira iniciou o primeiro set quebrando o serviço da adversária duas vezes seguidas, a primeira no quarto game abrindo 3-1 em rápidos 16 minutos. Firme no saque e com Korneeva tentando acompanhar, Bia chegou aos 5 a 1 com apenas 28 minutos. A russa cometeu 17 erros não forçados contra seis de Bia, que fechou o set nos 6 a 1 com tranquilidade.

A segunda parcial set veio logo com um saque da jovem russa quebrado por Bia, abrindo em 2 a 0. O sexto game que exigiu mais da brasileira, ela precisou salvar três break points. Mesmo com o desafio, ela se manteve a frente com 4 a 2. Com dupla falta de Alina, Bia garantiu mais uma quebra e fechou a partida com um saque em 6 a 2.

"Ela é uma ótima jogadora. Muito jovem e com um bom saque. Estava jogando muito bem durante esta semana. Eu vi um pouco. Terá um grande futuro e desejo a ela tudo de melhor. Foi muito difícil. Cada vez que entramos em quadra precisamos respeitar e aceitar o que estamos sentindo. Tentei fazer o meu melhor com todas as emoções que tinha. Estou feliz com meu trabalho", afirmou Bia, atual número 12 do mundo.

Bia fez questão de agradecer ao público presente na quadra principal do Aberto da Austrália. "Os brasileiros são incríveis. Eles estão sempre em todos os lugares torcendo por mim. Não importa em que parte do mundo. Com certeza há brasileiros aqui. Estou muito feliz e orgulhosa de ser uma mulher brasileira e de estar nas grandes quadras do mundo e representá-los. Estou feliz e espero poder trazer mais felicidade para eles também."

Por fim, a brasileira afirmou que o seu bom desempenho em quadra vem do trabalho das pessoas fora dela. "Acho que tudo veio do meu coração. Eu sei o quanto minha equipe, minha família e todos que estão atrás de mim trabalham todos os dias. Não importa se está ventando, quente ou um dia difícil. Tentamos fazer o nosso melhor todos os dias. Eu tenho essa mentalidade por causa deles. Eu apenas tento ser a pessoa com a raquete aqui (dentro de quadra) para representar esse grupo especial que tenho atrás de mim", discursou.

Na terceira rodada, prevista para esta quinta-feira, 18, Bia enfrenta Maria Timofeeva, de 20 anos, número 170 do mundo. A russa eliminou a ex-número um do mundo Caroline Wozniacki por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/4 e 6/1.

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Mais de 170 kg de cocaína estão aparecendo misteriosamente em praias da Austrália. Os blocos da droga surgiram no dia 22 de dezembro em, pelo menos, nove praias entre as cidades de Sydney e Newcastle.

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Duas pessoas foram resgatadas do mar na última semana ao tentar recolher os blocos. As autoridades emitiram um alerta aos banhistas na véspera de Natal e acreditam que mais droga possa aparecer nos próximos dias.

"Se alguém foi pego em posse de um desses "tijolos", é uma grande quantidade e isso acarreta de 25 anos de prisão a prisão perpétua", disse o detetive Weinstein ao canal ABC.

Na última semana, 39 blocos foram apreendidos em uma praia de Botany e, no Ano Novo, salva-vidas encontraram mais droga no mar de North Bondi.

O mistério ainda é investigado pela polícia, mas a suspeita é que a cocaína veio em um carregamento da América do Sul, amarrado aos cascos de navios cargueiros, e se desprendeu durante uma tempestade tropical no norte de Queensland nas últimas semanas. 

Bicampeão mundial de ciclismo e medalhista olímpico, Rohan Dennis é acusado de provocar a morte de sua mulher, Melissa Hoskins, também campeã mundial na modalidade esportiva, na noite do último dia 30 de dezembro em Adelaide, na Austrália.

De acordo com informações da polícia australiana, o ex-ciclista teria, a bordo de um carro utilitário, atropelado e arrastado Melissa pela rua. Agentes locais acreditam que a mulher de Rohan pulou sobre o capô do veículo para segurar a maçaneta de uma das portas da frente. Nesse momento, a mulher teria sido arrastada até ser lançada ao chão, onde foi encontrada gravemente ferida.

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Melissa foi socorrida e levada a um hospital pelo próprio marido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade no dia seguinte. Rohan, por sua vez, foi preso após levar sua mulher até a unidade. No entanto, ele pagou fiança e responderá em liberdade pelas acusações de dirigir sem os devidos cuidados, direção perigosa e colocar a vida em risco.

O medalhista olímpico deverá comparecer ao Tribunal de Adelaide em março. Em janeiro, estava prevista a participação do casal na Tour Down Under, tradicional competição de ciclismo disputada na cidade do sul australiano. A organização do evento lamentou a morte de Melissa e, diante das circunstâncias, cancelou a participação de Rohan.

Rohan foi medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e conquistou o bronze nos Jogos de Tóquio, em 2021. Em 2018 e 2019, foi campeão mundial de contrarrelógio. Já Melissa foi quarta colocada olímpica em 2012 na categoria de perseguição por equipes. Três anos mais tarde, foi campeã mundial na mesma modalidade.

Melissa se aposentou do esporte competitivo em 2017, enquanto o marido abandonou as competições oficiais em 2023. Os dois haviam oficializado em 2018 a união, na qual tiveram dois filhos.

A exigência de visto para turistas do Canadá, da Austrália e dos Estados Unidos (EUA) entrarem no Brasil começa a valer a partir do dia 10 de janeiro. O prazo inicial para a cobrança do documento era 1º de outubro de 2023, mas foi prorrogado.  

Em nota, o Ministério do Turismo destacou que a medida leva em conta a data de chegada em solo brasileiro – com isso, turistas dos três países que chegarem ao Brasil até o dia 9 de janeiro estão isentos de apresentar o visto. 

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A exigência, válida anteriormente para turistas japoneses, australianos, canadenses e norte-americanos, foi prorrogada após um acordo Brasil-Japão, que estabeleceu a isenção recíproca de visto para estadas de curta duração (até 90 dias). 

De acordo com o ministério, também foi necessário fazer ajustes no processo licitatório para a contratação da empresa que vai oferecer o serviço de vistos eletrônicos para os três países. “O novo decreto será publicado tão logo sua tramitação seja finalizada”. 

“É importante ressaltar que o governo brasileiro renova o interesse de negociar, com as três nações, acordos de isenção de vistos baseados nos princípios da reciprocidade e da igualdade entre os Estados”, concluiu a pasta. 

Multidões animadas começaram, neste domingo (31), a se despedir de 2023, um ano marcado por recordes de calor, o auge da inteligência artificial e as dolorosas guerras em Gaza e na Ucrânia.

A população mundial, que já supera oito bilhões espera em 2024 se livrar do peso do alto custo de vida e do tumulto global.

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Em Sidney, a autoproclamada "capital mundial do Ano Novo", mais de um milhão de pessoas lotaram as margens do porto para admirar um espetáculo de oito toneladas de fogos de artifícios.

Antes de anoitecer, milhares de pessoas se reuniram em torno da icônica Harbour Bridge, em um clima inusualmente úmido.

Na cidade de Tel Aviv, em Israel, em guerra contra o grupo islamista Hamas em Gaza, muitos jovens lotaram restaurantes, bares e discotecas para comemorar a passagem do ano.

"As pessoas querem comemorar esta noite", explicou um jovem garçom, que admitiu não estar "tão feliz quanto gostaria", por causa dos atentados do Hamas, em 7 de outubro, e do conflito atual.

O ano de 2023 será lembrado, sobretudo, pela guerra no Oriente Médio, provocado pelo ataque do Hamas e as represálias israelenses.

Entre outros fatos notáveis do ano estão o primeiro transplante ocular completo do mundo e uma "Barbie mania" impulsionada pelo bem-sucedido filme dedicado à famosa boneca da Mattel.

Além disso, a Índia superou a China como o país mais populoso do mundo e se tornou o primeiro a pousar um foguete do lado escuro da Lua.

Também foi o ano mais quente desde o início dos registros em 1880, com uma série de desastres provocados pelo clima que afetaram da Austrália ao Chifre da África e a bacia do Amazonas.

O mundo se despediu da "Rainha do Rock 'n' Roll" Tina Turner, do ator de "Friends" Matthew Perry, do cantor e compositor anglo-irlandês Shane MacGowan e o mestre do romance distópico Cormac McCarthy.

- Que a guerra termine -

A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que quase dois milhões de habitantes de Gaza tenham sido deslocados desde o início do conflito, aproximadamente 85% da população em tempos de paz.

Os outrora movimentados bairros da Cidade de Gaza foram reduzidos a escombros e há poucos locais para celebrar o Ano Novo e menos entes queridos para festejar.

"Foi um ano obscuro, cheio de tragédias", disse Abed Akkawi, que fugiu da cidade com a esposa e os três filhos para um abrigo da ONU em Rafah, no sul do território.

O homem de 37 anos conta que a guerra destruiu sua casa e matou seu irmão. Ainda assim, mantém esperanças para 2024.

"Deus queira que esta guerra termine, que o novo ano seja melhor e que possamos voltar para nossas casas e reconstruí-las, ou mesmo viver em uma barraca sobre os escombros", afirmou.

A Ucrânia, onde a invasão russa se aproxima do segundo aniversário, vive entre a esperança e o desafio após um novo ataque de Moscou.

"Vitória! Estamos lhe esperando e acreditamos que a Ucrânia vencerá", disse Tetiana Shostka enquanto sirenes antiaéreas soavam em Kiev.

Na Rússia do presidente Vladimir Putin, também há cansaço em relação ao conflito.

"No novo ano gostaria que a guerra terminasse, que houvesse um novo presidente e a vida voltasse ao normal", disse Zoya Karpova, cenógrafa de 55 anos e residente em Moscou.

Putin é o presidente há mais tempo no poder na Rússia desde Josef Stalin e voltará a disputar a reeleição em março.

No Vaticano, o papa Francisco rezou pelos povos que sofrem com as guerras, citando ucranianos, palestinos, israelenses, sudaneses e rohingyas.

"Ao final de um ano, tenhamos a coragem de nos perguntar: quantas vidas humanas foram perdidas em conflitos armados? Quantos mortos?", interrogou Francisco após o último Angelus de 2023.

- As urnas -

O ano de 2024 se anuncia como o ano das eleições, já que o destino político de mais de 4 bilhões de pessoas será decidido em votações em Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Índia, Indonésia, México, África do Sul, Venezuela e outros países.

Porém, uma eleição promete ter consequências globais. Nos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, de 81 anos, e o republicano Donald Trump, de 77, parecem dispostos a repetir em novembro a disputa presidencial de 2020.

Atual ocupante da Casa Branca, Biden tem dado sinais da idade avançada em algumas ocasiões e até mesmo seus apoiadores se preocupam com as consequências de outros quatro anos no poder.

Mas se por um lado há esta preocupação, por outro há temores pelo retorno de Trump.

O ex-presidente enfrenta várias acusações e pelo menos três dos julgamentos contra ele devem começar em 2024, antes das eleições presidenciais, embora no futuro imediato nada o impeça de fazer campanha.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, se reunirá com seus homólogos britânico e australiano nesta sexta-feira (1°) no Vale do Silício, na Califórnia, onde terão uma reunião sobre a aliança militar Aukus entre os três países.

Os altos funcionários vão discutir o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear e de outras tecnologias com o objetivo de conter as ambições militares da China.

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A Austrália deve comprar dos Estados Unidos três submarinos nucleares ao longo da década de 2030, segundo os termos da aliança Aukus, antes que Camberra e Londres desenvolvam em conjunto um novo modelo de submarino de ataque que inclui tecnologia americana. Esses não terão ogivas nucleares.

O americano Lloyd Austin, o australiano Richard Marles e o britânico Grant Shapps "fornecerão novas informações importantes sobre a parceria" Aukus após o encontro, indicou o Pentágono.

A China condena tal acordo por ver nele uma ameaça à sua segurança assim como uma infração às normas de não proliferação nuclear. De acordo com Pequim, "os três países se comprometem cada vez mais com um caminho equivocado e perigoso".

Em setembro de 2021, o governo australiano cancelou subitamente um contrato de 90 bilhões de dólares australianos (60 bilhões de dólares ou 294 bilhões de reais) para adquirir submarinos do francês Naval Group de propulsão convencional, o que provocou irritação em Paris.

Os submarinos Classe Virginia que a Austrália comprará dos EUA são quase duas vezes maiores que seus atuais submarinos Classe Collins, e podem levar até 132 tripulantes, contra 48 do Collins.

A compra de submarinos de propulsão nuclear inserirá a Austrália em um clube muito seleto de países e à frente dos esforços de Washington para contrabalançar a expansão militar da China na Ásia-Pacífico.

Uma brasileira de 43 anos foi encontrada morta em Sydney, na Austrália, no último sábado, 25. De acordo com a imprensa australiana, o corpo de Catiuscia Machado, uma pedagoga natural de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi descoberto na banheira de seu apartamento no bairro de Chiswick, e o suspeito do crime é seu namorado, Diogo de Oliveira, 40, natural de Vila Velha, no Espírito Santo.

Segundo a rede de televisão australiana 9News, o corpo de Catiuscia estava em uma banheira junto com pacotes de comida congelada. O casal teria discutido na noite de sexta-feira, 24, enquanto Catiuscia preparava banho, e Diogo supostamente a empurrou e ela teria batido a cabeça e caído na banheira. A polícia foi acionada no sábado, por um amigo do casal, após ele receber um telefonema de Diogo.

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O brasileiro foi preso e acusado de homicídio relacionado com violência doméstica. Na segunda-feira, 27, Diogo compareceu ao Tribunal Local de Burwood. Ele terá de comparecer novamente ao tribunal em janeiro.

A mãe de Catiuscia, Eliaide Machado, disse em entrevista ao programa Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha, que foi acordada na madrugada de segunda-feira (27) por policiais da Austrália. Ela disse ter suspeitado do comportamento da filha já na sexta-feira, quando ela não respondia - a mãe conta que elas costumavam conversar, rotineiramente, por pelo menos 15 minutos no telefone. A última mensagem da filha foi informado que iria viajar para a Tailândia no dia seguinte, sábado, quando foi encontrada morta.

Quem era Catiuscia Machado?

Catiuscia foi morar na Austrália em março de 2022 para dar aulas e melhorar seu inglês. Para a Rádio Gaúcha, Eliaide contou que a filha pretendia voltar a morar no Brasil em 2024. Ela estava em um relacionamento com Diogo há cerca de dois anos. Eles se conheceram quando Catiuscia foi para o Espírito Santo estudar e viajaram juntos para a Austrália. Familiares relataram à imprensa que já tinham conhecimento do histórico de violência doméstica do capixaba e que tinham pouco contato com o homem.

Uma jovem australiana de 22 anos, identificada como Cloe Westerway, colocou um implante contraceptivo hormonal no braço e a haste flexível migrou para o seu coração. Em entrevista ao Australia News, ela contou que começou a sentir azia, dores de cabeça, sangramento intenso, vômitos e palpitações logo após o implante.

A mulher informou que colocou o implante contraceptivo hormonal no início deste ano, e que o dispositivo inserido na pele da parte interna do braço tem 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro. A peça contém uma alta carga de etonogestrel, que é um hormônio feminino sintético.

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A equipe médica que acompanha o caso só conseguiu descobrir que o contraceptivo havia migrado para as artérias pulmonares do coração, através de exames de imagem. Além disso, revelaram que o objeto obstruiu parcialmente a parte esquerda do órgão, sendo assim, Cloe passará por uma cirurgia, nesta quinta-feira (27), para a retirada do implante alojado no músculo cardíaco.

 

A empreendedora Monique Jeremiah, de 36 anos, investiu em um negócio um tanto quanto inusitado após sua agência de viagens falir na pandemia e, hoje, fatura cerca de R$ 3 mil por mês. Ela decidiu alugar o espaço vazio da cama de casal em que dorme, em um apartamento de um quarto em Queensland, na Austrália.

A proposta hot bedding - ou cama quente - se popularizou com o isolamento social na pandemia do coronavírus como uma opção para cortar custos e manter minimamente o contato social. Ela ressalta que o serviço é oferecido de "maneira respeitosa e sem compromisso" e que os interessados precisam ter capacidade de se desligar emocionalmente, explicou ao 7News.

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"É como dividir um quarto com duas camas, no entanto, vocês só dormem juntos na mesma cama", disse Monique ."São necessárias duas pessoas que respeitem o espaço, os valores e os limites uma da outra", completou.

Apesar de não se envolver com os companheiros na hora do sono, o primeiro cliente de Monique foi um ex-namorado. No novo modelo de relacionamento, ele precisou desembolsar R$ 540 por semana para dormir no local que já estava habituado a ficar.  "Aproveitei a oportunidade para ter companhia", contou a empreendedora.

A Austrália realizará um referendo histórico sobre os direitos de sua minoria aborígene em 14 de outubro, anunciou o primeiro-ministro Anthony Albanese nesta quarta-feira (30).

"Neste dia, cada australiano terá uma oportunidade única em sua geração de unir nosso país" disse Albanese ao anunciar a data dessa votação vinculante.

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"Peço a todos os australianos que votem 'Sim'", afirmou o primeiro-ministro.

Em caso de vitória do "Sim", os indígenas australianos, cujos ancestrais habitam o continente há pelo menos 60.000 anos, serão reconhecidos na Constituição pela primeira vez na história.

Eles também ganharão o direito constitucional de serem consultados sobre leis que afetem sua comunidade por meio da chamada "Voz do Parlamento", uma figura de representação diante dos poderes Executivo e Legislativo.

"Permitirá ao nosso povo ter uma cadeira à mesa", declarou a acadêmica indígena e jurista de direito constitucional Megan Davis.

Com o "Sim" atrás nas pesquisas, aumenta o receio de que uma recusa da população prejudique as relações intercomunitárias, afete a reputação global do país e desperdice a oportunidade de reduzir a desigualdade enfrentada pelos indígenas.

"Votar 'Não' não leva a nenhum lugar, significa que nada muda. Votar 'Não' fecha a porta para esta oportunidade de avançar", disse Albanese.

"Não fechem a porta para a próxima geração de indígenas australianos", insistiu.

O governo trabalhista de Albanese defende que os aborígenes mantêm viva a chama da cultura mais antiga do mundo ainda existente.

Porém, mais de dois séculos após a chegada dos colonos britânicos na atual baía de Sydney, os herdeiros dos povos originários têm uma probabilidade muito maior de morrer jovens, viver na pobreza ou acabar na prisão que a média da população australiana.

- "Sim" perde apoio -

O projeto de criar a representação aborígene, "The Voice", está longe de gerar unanimidade.

O líder da oposição conservadora, Peter Dutton, lidera a campanha do "Não" alegando que é o "melhor para o país" e que o projeto criaria muita burocracia.

A senadora aborígene de seu partido Jacinta Nampijinpa Price declarou que este é "o referendo mais divisivo" na história do país.

"Não permitiremos que o primeiro-ministro e este referendo dividam nosso país com base na raça dentro da nossa Constituição", afirmou após o anúncio da data.

Do outro lado, a ativista Georgia Corrie, que faz campanha pelo "Sim" no Território do Norte, região com maior proporção de população aborígene, se mostra otimista.

"O sentimento aqui é ótimo, há muito apoio ao referendo", declarou à AFP.

As primeiras pesquisas apontavam um amplo apoio à proposta, mas a aprovação registrou queda nos últimos meses, disse à AFP o analista William Bowe.

O especialista em pesquisas afirmou que a participação de vários indígenas na campanha do "Não" conseguiu "convencer muitos australianos que não é racista ser contrário ao projeto".

Para ser aprovado, o "Sim" precisa vencer na maioria dos oito estados e territórios australianos.

A Inglaterra está na final de Copa do Mundo feminina. Na manhã desta quarta-feira, dia 16, as inglesas bateram a Austrália por 3 a 1 em jogo válido pela semifinal do Mundial de 2023 e garantiram a tão sonhada vaga na decisão do torneio, que acontece no domingo, às 7h (de Brasília). Elas enfrentarão a Espanha, que venceu ontem contra a Suécia e se classificou para sua primeira final na história da competição.

Foi sofrido e, por pouco, a Austrália não conseguiu alcançar um feito histórico e chegar à final de uma Copa do Mundo perante sua torcida. Mas a Inglaterra foi valente, se segurou na defesa nos minutos finais e no contra-ataque, matou o jogo, se classificou e agora sonha com o título inédito.

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O primeiro tempo foi marcado por um leve domínio inglês que acabou sendo traduzido em um golaço de Ella Toone. O placar de um a zero era justo e as Matildas pouco perigo ofereciam contra as atuais campeãs da Euro. Na segunda etapa, uma Austrália valente se lançou ao ataque e chegou a empatar com outro golaço, dessa vez feito por Sam Kerr. Motivada pela torcida, as australianas cresceram no jogo, mas acabaram levando um gol de Lauren Hemp.

Na frente do placar, as inglesas se fecharam e resistiram à pressão australiana. Sam Kerr até teve duas ótimas oportunidades, mas quem decidiu foi Alessia Russo, que matou o jogo em um contra-ataque e garantiu a classificação europeia. Agora, elas enfrentam a Espanha no próximo domingo, dia 20, às 7h (de Brasília) pela final do Mundial.

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Com o fim das quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023, as quatro seleções que participarão das semifinais já estão definidas. São elas: Austrália, Espanha, Suécia, e Inglaterra. Nenhuma das equipes que ainda está no torneio já foi campeã, o que significa que o Mundial de 2023 terá uma vencedora inédita. A nova fase começa na próxima terça-feira, dia 15, às 5h (de Brasília), com a partida entre Espanha e Suécia. Um europeu vai ficar pelo caminho.

ESPANHA

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Com um número expressivo de gols, foram 15 em cinco jogos, a Espanha chega às semifinais da Copa do Mundo de 2023 com um dos jogos coletivos mais envolventes da competição. Apesar de Alexia Putellas, a atual melhor jogadora do mundo, não estar em sua melhor forma, outras três jogadoras vem assumindo o protagonismo e liderando a equipe: Aitana Bonmatí, Alba Redondo e Jennifer Hermoso, cada uma com três gols.

Com um estilo de jogo tradicionalmente espanhol - com muita posse de bola e toques -, o time europeu vem jogando bem, mas ainda peca nas finalizações das jogadas. Um bom exemplo disso foi a goleada sofrida contra o Japão, ainda na fase de grupos. A seleção japonesa quase não ficou com a bola, mas os erros espanhóis, aliado a eficiência nipônica, construíram o placar de 4 a 0.

Na quartas de final, a Espanha dominou a Holanda no primeiro tempo, mas não conseguiu transformar essa vantagem em gols. No segundo tempo, um pênalti no final do jogo abriu o placar para as espanholas, mas as holandesas conseguiram empatar o jogo nos acréscimos. Na prorrogação, a jovem Salma Paralluelo anotou o tento decisivo que garantiu a Espanha na semifinal pela primeira vez em sua história.

SUÉCIA

Ao longo da competição, os EUA e o Japão foram considerados favoritos ao título. Se as americanas não jogaram o melhor futebol do mundo durante a fase de grupos, a tradição e a força do elenco as colocavam como candidatas ao campeonato de maneira quase automática. Já as japonesas, por mais jovens que fossem, atropelaram todas as adversárias que tiveram no caminho e pareciam capazes de chegar até a final.

O que nenhuma das duas seleções esperava, no entanto, era o quão difícil seria passar da Suécia. Se na fase de grupos as suecas não deram chances para suas adversárias, no mata-mata elas conseguiram anular os poderosos ataques americanos e japoneses e se classificar para a semifinal.

O destaque vai para a defesa europeia. A goleira Zecira Musovic brilhou no jogo contra os EUA e é a principal candidata a melhor arqueira da competição. Na zaga, a defensora Amanda Ilestedt não só é uma das melhores zagueiras do torneio como também é uma das artilheiras do Mundial, com 4 gols até o momento.

AUSTRÁLIA

A campanha das Matildas na Copa do Mundo de 2023 é histórica. Uma das anfitriãs do torneio, a Austrália conta com um apoio massivo de seu povo que está lotando os estádios, quebrando recordes de audiência em TVs locais e incentivando a equipe a sonhar com um improvável título. É a primeira vez que elas chegam à semifinal de um Mundial.

Em campo, a seleção australiana tem correspondido. Uma derrota para a Nigéria na primeira fase não foi o suficiente para desanimar as jogadoras, que golearam o Canadá e bateram a Dinamarca para chegar às quartas. O melhor de tudo para elas? Sam Kerr, atacante do Chelsea e principal atleta da seleção, ainda não jogou muito.

Kerr estava machucada e viu as Matildas avançarem na competição do banco. Nas oitavas, no entanto, ela finalmente estreou e, contra a França, entrou no segundo tempo e incendiou a partida. A Austrália jogou de igual para igual contra as francesas e, nos pênaltis, eliminou as europeias e garantiu sua vaga para a próxima fase do torneio.

INGLATERRA

Atuais campeãs da Eurocopa, a Inglaterra entrou na Copa do Mundo como uma das favoritas. Apesar do bom futebol apresentado durante a fase de grupos, a perda de algumas das suas principais jogadoras colocou em dúvida a capacidade das europeias de avançar na competição

A meio-campista Keira Walsh, jogadora mais cara do mundo, se lesionou ainda na segunda partida do Mundial. Já Lauren James, atacante do Chelsea de apenas 21 anos, foi expulsa nas oitavas de final e pegou um gancho de duas partidas, só podendo voltar ao time na final do torneio.

Os contratempos, no entanto, não foram capazes de parar a seleção inglesa. Com um forte elenco, as ‘Leoas’ venceram Nigéria e Colômbia e agora sonham com uma vaga na final. É a terceira vez consecutiva que as europeias chegam a semifinal, mas elas nunca venceram o torneio.

Austrália e Inglaterra são as últimas seleções classificadas para as semifinais da Copa do Mundo feminina de 2023. Na madrugada deste sábado (12), as australianas e as francesas fizeram um jogo parelho que só foi decidido nos pênaltis. Melhor para a Austrália, que com o apoio da torcida e o retorno de Sam Kerr, garantiu uma vaga nas semifinais de um Mundial pela primeira vez na história. Já as inglesas tomaram um susto contra as colombianas, mas conseguiram virar o jogo e se garantir entre os quatro melhores times do torneio.

Ao todo, foram necessárias 20 cobranças de pênalti para decidir qual seleção, Austrália ou França, avançaria para à semifinal da Copa do Mundo de 2023. No final, as anfitriãs fizeram valer a força de sua torcida, que mais uma vez lotou o estádio em que o jogo ocorreu, e bateram as francesas após um empate sem gols no tempo regulamentar.

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O grande destaque da partida foi a goleira australiana Arnold, que defendeu três cobranças francesas e garantiu a vaga na semifinal. É a melhor campanha da história da Austrália. Já a França viu a maldição das quartas de final a assombrar mais uma vez. É o terceiro Mundial consecutivo em que as francesas caem nessa etapa da competição.

Agora, a Austrália enfrenta a Inglaterra na próxima quarta-feira, dia 16, às 7h (de Brasília) pela semifinal do Mundial feminino.

INGLATERRA VIRA SOBRE A COLÔMBIA

Em um jogo parelho, Inglaterra e Colômbia disputaram uma vaga na semifinal do Mundial de 2023 até o último minuto. As inglesas dominaram o primeiro tempo do confronto contra a Colômbia, mas viram as sul-americanas saírem na frente do placar com falha da goleira Mary Earps, que estava muito adiantada e foi encoberta após lindo chute de Leicy Santos.

O domínio inglês, no entanto, não oferecia tanto perigo as colombianas, que marcavam bem e limitavam as ações europeias. Um erro defensivo da Colômbia, no entanto, fez com que os dois times fossem ao intervalo em pé de igualdade. Em um bate e rebate com as próprias jogadoras da Colômbia, a goleira Catalina Pérez não conseguiu segurar a bola e viu Lauren Hemp aproveitar a confusão para estufar as redes.

No segundo tempo, uma Inglaterra mais organizada não sentiu tanta dificuldade contra a defesa sul-americana e, aos 18 minutos, Alessia Russo fez o segundo gol inglês. Com a vantagem, a equipe comanda por Sarina Wiegman relaxou e viu a Colômbia se jogar ao ataque nos últimos minutos. O confronto, entretanto, já estava decidido.

A Copa do Mundo feminina é um sucesso de público na Austrália, uma das anfitriãs do torneio. A competição vem quebrando recordes de público e de transmissões digitais e analógicas ao redor do mundo, mas é no país que sedia o campeonato que os maiores números estão sendo registrados.

Na partida entre a Austrália e Dinamarca, válida pelas oitavas de final, cerca de 6,54 milhões de pessoas assistiram ao jogo no Seven, o segundo maior canal de TV da região. Além de ser a maior audiência de um jogo de Mundial feminino da história da rede televisiva, também se tornou o evento esportivo mais assistido nos últimos 18 meses.

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Em campo, outro número impressionante. O Accor Stadium, onde a partida ocorreu, estava com capacidade lotada, com mais de 75 mil pessoas presentes. Esta vem sendo uma tônica da campanha australiana, com os estádios sempre cheios quando elas jogam.

A Copa do Mundo deste ano já é histórica. Ainda no meio da competição, a atual edição do torneio já atraiu mais espectadores do todo o Mundial anterior, na França em 2019. Na fase de grupos, 1,2 milhão de espectadores foram aos estádios, com uma média de mais de 25 mil pessoas por jogo. Esses números representam um aumento de 29% em relação à Copa do Mundo da França somente nesta fase da competição.

Na fase de grupos, mais de 1,715 milhão de ingressos foram vendidos para a competição, muito mais do que a meta inicial da Fifa de 1,3 milhão. A organização também ficou satisfeita com alguns dos índices de audiência, destacando, por exemplo, que a partida entre as americanas e a Holanda foi a mais assistida da fase de grupos na história dos Estados Unidos.

A Fifa ainda destacou que, na Nova Zelândia, cerca de 1,88 milhão de pessoas está assistindo a Copa. O número é equivalente a um terço do país. Na Colômbia, a audiência triplicou se comparada ao último Mundial, chegando a superar os números de partidas da seleção masculina na Copa do Catar. Na China, 53,9 milhões de pessoas acompanharam o duelo com a Inglaterra.

As seleções da Inglaterra e da Austrália se classificaram para as quartas de final da Copa do Mundo feminina nesta segunda-feira. Nos pênaltis, as inglesas derrotaram a Nigéria em jogo que contou com a expulsão de Lauren James. Já as anfitriãs não tiveram dificuldades e, no contra-ataque, construíram a vantagem que eliminou a Dinamarca.

LAUREN JAMES É EXPULSA, MAS INGLATERRA AVANÇA NOS PÊNALTIS

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O jogo não foi dos melhores, mas a Inglaterra bateu a Nigéria nos pênaltis e avançou para as quartas de final. As nigerianas, no entanto, não venderam sua eliminação barata. Valentes, elas chegaram a ser superiores às favoritas ao Mundial e só não abriram o marcador por falta de precisão.

Foto: Patrick Hamilton/AFP

Em dia pouco inspirado, as europeias viram suas chances de vitória ruírem quando a atacante Lauren James foi expulsa após pisar nas costas de Alozie no final da segunda etapa. Elas se seguraram na defesa e, nas penalidades, garantiram um 4 a 2 para passarem de fase. Agora, a Inglaterra enfrentará nas quartas de final a vencedora do confronto entre Colômbia e Jamaica.

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AUSTRÁLIA VENCE A DINAMARCA EM ESTÁDIO LOTADO

Se a máxima de que seleções anfitriãs costumam desempenhar bons resultados em Copas do Mundo é verdadeira, a Austrália está seguindo roteiro de forma perfeita. Com o apoio de um estádio lotado, com mais de 75 mil pessoas presentes, as "Matildas" fizeram bonito e despacharam a Dinamarca com propriedade.

Foto: Franck Fife/AFP

As australianas apostaram no contra-ataque e, com gols de Raso e Foord, construíram a vantagem que as garantiu nas quartas de final. Além da vaga conquistada, a outra ótima notícia para a torcida de casa é o retorno de Sam Kerr, principal jogadora da seleção.

Acionada somente nos minutos finais da segunda etapa, a atacante do Chelsea pouco produziu, mas seu retorno é um ótimo indicativo para os sonhos australianos de um título. Agora, a Austrália aguarda o vencedor de França e Marrocos.

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A madrugada desta segunda-feira, dia 31, foi de definição para os Grupos B e C da Copa do Mundo feminina de 2023. A Austrália goleou o Canadá e se classificou em primeiro lugar do Grupo B, enquanto Nigéria e Irlanda empataram em um jogo sem gols. Melhor para o time africano, que passou em segundo.

No duelo entre duas das favoritas do Mundial, o Japão não tomou conhecimento da Espanha e goleou as europeias. A Zâmbia venceu da Costa Rica com direito ao milésimo gol dos Mundiais e ao gol mais rápido da atual edição do torneio, mas a vitória pouco importou pois as japonesas e as espanholas já estavam classificadas pelo Grupo C.

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JAPÃO GOLEIA ESPANHA

A partida entre Japão e Espanha foi vendida como um confronto entre duas das principais favoritas ao título. Se no papel isso era verdade, em campo algo completamente diferente foi visto. No jogo válido pelo Grupo C, as japonesas dominaram as espanholas e aplicaram um sonoro 4 a 0.

Foto: Marty Melville/AFP

Abdicando da posse de bola, a equipe nipônica fechou sua defesa e apostou nos contra-ataques. A Espanha até rondou a área japonesa, mas levou pouco perigo. Quando recuperava a bola, o Japão era mortal. Foram três chutes e três gols no primeiro tempo. Na segunda etapa, o mesmo roteiro se repetiu. As asiáticas, no entanto, só aumentaram a vantagem ao final do jogo. Com o 4 a 0, o Japão garante o melhor ataque e a melhor defesa da fase de grupo.

Classificada em primeiro lugar, a seleção japonesa pegará a Noruega nas oitavas de final. A Espanha, apesar do jogo ruim, também se classificou para a próxima fase e jogará contra a Suíça.

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O MILÉSIMO E O MAIS RÁPIDO

A partida entre Zâmbia e Costa Rica podia até não valer nada em termos de classificação, afinal ambas as equipes do Grupo C já entraram em campo eliminadas do torneio. A vitória por 3 a 1 da seleção zambiana, no entanto, foi histórica por uma série de fatores.

Com um gol aos 2 minutos e 11 segundos, a zagueira Lushomo Mweemba marcou não só o tento mais rápido da atual edição do torneio, como também o primeiro gol da história da seleção zambiana. Em seguida, a atacante Barbra Banda sofreu um pênalti e acertou a cobrança, fazendo o milésimo gol da história da Copa do Mundo feminina.

Foto: Saeed Khan/AFP

O restante do jogo continuou com domínio da Zâmbia, que até viu a Costa Rica fazer um gol de honra, mas marcou o terceiro tento e se despediu do Mundial com ao menos uma vitória.

AUSTRÁLIA NÃO DÁ CHANCES AO CANADÁ

A Austrália não decepcionou sua torcida e fez valer todo o apoio da cidade de Melbourne. Precisando ganhar para se classificar para as oitavas de final, as Matildas aplicaram uma goleada de 4 a 0 no Canadá e, não só passaram para a próxima fase, como também eliminaram as norte-americanas do torneio.

Em partida válida pelo Grupo B, as australianas dominaram o jogo desde o primeiro momento. Na etapa inicial, a meio-campista Raso transformou a vantagem futebolística em gols, anotando dois tentos. No segundo tempo, Fowler e Catley ampliaram o placar e decretaram o adeus canadense. É a primeira vez na história da Copa em que uma atual campeã olímpica cai na primeira fase.

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NIGÉRIA EMPATA COM A IRLANDA E AVANÇA

Não foi o melhor resultado possível, mas a seleção nigeriana pouco se importa com isso. Em partida válida pelo Grupo B, a Nigéria empatou com a Irlanda e se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2023.

Foto: Patrick Hamilton/AFP

É a terceira vez que a seleção africana chega à fase de mata-mata da competição e, na próxima rodada, enfrentará Inglaterra, Dinamarca ou China. O jogo contra as irlandesas não foi lá muito vistoso. Em uma partida tensa, as europeias ficaram com a bola pela maior parte do tempo, mas foram as nigerianas que tiveram as melhores chances.

Os chutes, no entanto, não trouxeram muito perigo e o 0 a 0 foi mais do que justo. Com o resultado, as irlandesas ficaram em último do grupo. Essa foi a primeira participação delas em Mundiais e, apesar da eliminação, as atletas celebraram o primeiro ponto marcado na história da seleção.

Próximos jogos

1/08

4h - Vietnã x Holanda

4h - Portugal x EUA

8h - China x Inglaterra

8h - Haiti x Dinamarca

A vida de anfitriã da Austrália não está sendo fácil. Uma das sedes da Copa do Mundo feminina de 2023, a seleção australiana vem de um resultado ruim contra a Nigéria e, para a última rodada do Grupo B, enfrenta o Canadá nesta segunda-feira (31), às 7h (horário de Brasília), precisando vencer.

Ao longo das últimas décadas, as Matildas, como é conhecida a seleção feminina australiana, se tornaram uma das principais forças no mundo do futebol feminino. E, para muitos torcedores, a adoção do apelido representou uma mudança no patamar do time - desde que a equipe amarela começou a se chamar de Matildas, a Austrália jamais ficou de fora de um Mundial.

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Mas de onde surgiu o nome? Em 1995, a emissora australiana SBS realizou uma votação antes do Mundial feminino do mesmo ano. Os fãs de futebol do país tiveram de decidir qual se tornaria o apelido para a seleção feminina. No masculino, o termo "socceroos", uma brincadeira com a palavra soccer (futebol, em inglês) e kangaroo, (canguru, em inglês), já era utilizado desde 1967.

Ao todo, cinco opções foram para votação popular: Matildas, Soccertoos, Lorikeets, Waratahs e Blue Flyers. A vitória das Matildas pode ser explicada por alguns fatores. Em primeiro lugar, o apelido já havia sido utilizado em outro momento na história dos esportes australianos.

Em 1982, durante os Jogos da Commonwealth, uma competição multidesportiva disputada por 56 países, realizado em Brisbane, o mascote do torneio foi uma canguru chamada "Matilda", que se tornou extremamente popular no país sede. Matilda também remetia a canção "Waltzing Matilda", tida como um hino não-oficial da Austrália. Na música, um viajante anda na companhia de uma espécie de mochila conhecida como "Matilda".

Por fim, mas não menos importante, a popularidade do livro "Matilda", de Roald Dahl, também influenciou na votação. Lançado em 1988, a obra que conta a história de uma garotinha com super poderes viraria filme em 1996, um ano após a escolha do apelido.

"Obviamente, a gente tinha Waltzing Matilda, então o nome era familiar. Roald Dahl tinha escrito esse livro, Matilda, sobre uma garotinha com poderes mágicos. Então, são esses pequenos estalos", afirmou Peter Hugg, ex-dirigente da AWSA (a antiga Federação Australiana de Futebol), em entrevista ao jornal australiano Sydney Morning Herald.

O Suncorp Stadium recebeu um grande público para prestigiar a derrota do Brasil para a França, por 2 a 1, neste sábado (29). Foram 49.378 torcedores em Brisbane, na Austrália. O número superou até mesmo os 49.156 presentes no mesmo estádio para a partida entre a anfitriã Austrália e a Nigéria, na última quinta-feira (27).

Após a primeira rodada, a Fifa passou a considerar a Copa do Mundo deste ano um sucesso. De acordo com dados divulgados pela entidade, 459.547 pessoas compareceram aos estádios da Austrália e da Nova Zelândia nos primeiros 16 jogos do torneio, incluindo a boa vitória do Brasil diante do Panamá, por 4 a 0. Em comparação com o torneio anterior, na França, em 2019, o dado cresceu 54%. Até então, a Copa de 2019 era a referência na modalidade.

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Entretanto, a média de público por jogo poderia ser maior. Eram 28.721 torcedores a cada partida na primeira rodada. Em alguns jogos da segunda, espaços vazios continuaram sendo comuns. Ainda de acordo com a Fifa, mais de 1,5 milhão de ingressos foram vendidos para o torneio e a expectativa dos organizadores é de que os estádios continuem a ser frequentados até o dia 20 de agosto, quando ocorre a decisão na cidade de Sidney. O jogo de estreia da Austrália contra a Irlanda, por exemplo, foi assistido in loco por 75.784 torcedores, o maior público de um Mundial feminino neste século.

BRASIL DEFINE O FUTURO NA ÚLTIMA RODADA

A definição do Grupo F acontecerá na próxima quarta-feira. Às 7h, Brasil e Jamaica se enfrentam em Melbourne, na Austrália. No mesmo dia e horário, a França entra em campo contra o Panamá em Sydney, na Austrália, para confirmar a classificação para o mata-mata. O Brasil segue dependendo apenas de si para se classificar, mas para isso precisará vencer a Jamaica. Em caso de empate, somente uma combinação improvável de resultados, com derrota da França para o Panamá, classificaria o time de Pia Sundhage.

A Seleção Feminina segue a todo vapor na preparação para o duelo diante da França. As equipes se enfrentam neste sábado (29), às 7h (de Brasília), no estádio de Brisbane, em Brisbane (AUS). Em caso de vitória, a Canarinho pode conquistar a vaga antecipada para as oitavas de final.

As duas seleções voltam a se enfrentar em Copas do Mundo após a edição de 2019. Na ocasião, as francesas eliminaram o Brasil e se classificaram para as quartas de final da competição. Entre as remanescentes do grupo, está a meio-campista Luana. Em entrevista coletiva, a jogadora projetou o reencontro e depositou confiança nas jogadoras da Canarinho.

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"Amanhã a gente vai ter a oportunidade de mudar esse cenário e sabemos também da importância que esse jogo tem na definição da classificação para a próxima fase, e com certeza vamos entrar para ganhar o jogo", disse Luana.

Com passagem pelo Paris Saint Germain, clube francês, Luana ressaltou como essa experiência contribuiu para sua preparação para a Copa do Mundo, especialmente para encarar o país que foi sua casa por duas temporadas.

"Acho que esses quatro anos me prepararam para estar aqui. A minha ida para a França também me deu mais experiência, e eu me sinto preparada tanto mentalmente quanto fisicamente para poder representar meu país e assumir essa responsabilidade e fazer o meu melhor", afirmou a meio-campista.

Bertolucci também elogiou a força do ataque da Seleção Brasileira, destacando a velocidade, inteligência e capacidade de finalização das jogadoras, além da importância do banco de reservas para o sucesso da equipe.

"Eu acho que nós estamos prontos. E também, eu acho que o poder que nós temos no ataque é algo especial. São as jogadoras rápidas que nós temos, as jogadoras inteligentes e o acabamento. E também nós temos pessoas vindo do banco. Eu acho que isso vai ser a chave para o sucesso", concluiu a jogadora.

Da assessoria da CBF

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