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O espanhol Fernando Alonso sofreu um grave acidente neste domingo (22), no quarto dia de testes coletivos da Fórmula 1 no Circuito da Catalunha, em Barcelona. O piloto da McLaren acertou em cheio o muro após a curva 3 e precisou ser removido de helicóptero para um hospital da região. As primeiras informações são de que ele passa bem.

"Parece que Fernando Alonso está ok. Esperamos que fique tudo bem e, no fim, não tenha passado de um susto", postou o Twitter do Circuito da Catalunha, explicando ainda que Alonso foi levado a um hospital para passar por novos exames médicos.

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Ainda de acordo com a administração do Circuito, Alonso foi atendido por uma ambulância no local do acidente e estava consciente. Especula-se que ele estivesse a mais de 130 km/h quando acertou o muro e destruiu a McLaren. Não se sabe ainda as causas do acidente.

A batida de Alonso fez a sessão de treinos da manhã em Barcelona ser encerrada precocemente. A McLaren levou apenas um carro para os testes coletivos e não deve voltar à pista na sessão da tarde.

A McLaren voltou a se associar ao sobrenome Senna. Nesta segunda-feira, a McLaren GT, equipe que compete no Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC, na sigla em inglês) e pertence à mesma montadora da equipe de Fórmula 1, anunciou a contratação do piloto brasileiro Bruno Senna, sobrinho da Ayrton.

"É uma grande honra me integrar à McLaren, uma equipe pela qual meu tio obteve tanto sucesso e uma das mais famosas do automobilismo mundial. Este será um grande ano para toda a McLaren e me sinto muito bem de fazer parte de tudo o que está acontecendo por aqui", comentou Bruno.

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O brasileiro, de 31 anos, se juntará aos britânicos Rob Bell, Kevin Estre e ao português Álvaro Parente no programa de desenvolvimento dos modelos 650S GT3 e 650S Sprint. As corridas que Bruno Senna vai participar pela equipe de turismo ainda serão anunciadas.

"Não vejo a hora de trabalhar com a equipe na McLaren GT que conheci quando corri as 24 Horas de Spa há alguns anos. Quero logo pegar o volante do novo 650S. O carro foi bastante desenvolvido desde o 12C GT3, que já pilotei, e deixou uma excelente impressão em seu batismo de pista no fim de 2014. O ano está ficando com uma cara muito boa", concluiu o brasileiro.

Bruno Senna competiu na Fórmula 1 entre 2010 e 2012. Depois disso, o brasileiro participou nos últimos dois anos no Mundial de Endurance e até de duas provas da Stock Car, a Corrida do Milhão de 2013 e a abertura do campeonato do ano seguinte, numa disputa em duplas. Além disso, vem participando da temporada inaugural da Fórmula E, com caros elétricos.

"Estamos contentes em poder contar com o Bruno na formação do nosso time da fábrica e será ótimo trazer de volta o nome Senna à McLaren. Nossos pilotos já são dos melhores do grid e o Bruno vai acrescentar ainda mais força. Embora ainda jovem, ele já acumula vasta experiência e resultados nas principais categorias, como Fórmula 1, Le Mans Series, Campeonato Mundial de Endurance e Blancpain Endurance Series", elogiou Andrew Kirkaldy, diretor-geral da McLaren GT.

Basta olhar o histórico de Marc Coma no Rally Dakar para ver que, desde 2006, o espanhol é campeão um ano sim, outro não - levando em conta apenas as edições das quais participou. Vencedor de 2014, ele finalmente conseguiu quebrar o tabu entre as motos. Neste sábado (17), confirmou o favoritismo para chegar ao seu quinto título do mais tradicional rali do mundo, o segundo consecutivo.

Correndo pela KTM e com uma regularidade ímpar, ele assumiu a segunda colocação geral na quarta etapa e pulou para a ponta na última segunda-feira, quando o então líder, o espanhol Joan Barreda Bort teve uma série de problemas e foi o penúltimo a completar a especial.

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O título ficou de vez na mão de Coma quando, na quarta-feira, Bort cedeu seu motor ao português Paulo Gonçalves, num jogo de equipe da Honda. Os dois foram punidos e o lusitano, que se aproximava de Coma, perdeu 15 minutos.

Neste sábado, a especial de 174 quilômetros entre Rosário e Buenos Aires serviu apenas para fazer festa. Coma se preocupou em não errar, foi o quinto, a 3 minutos do vencedor (o eslovaco Jakes) e garantiu o título. Paulo Gonçalves, vice-campeão geral entre as motos, acabou em quarto na etapa.

Além e Coma e Gonçalves (a 16min53 do líder), o top5 entre as motos teve o estreante australiano Toby Price, o chileno Pablo Quintanilla (que completou pela primeira vez) e o eslovaco Stefan Svitko. Até o oitavo colocado, só o português Gonçalves não correu de KTM. No nono lugar chegou a espanhola Laia Sanz Pla-Giribet, que obteve a melhor classificação de uma mulher na história do Dakar.

Carros- Líder desde a segunda etapa, o príncipe catariano Nasser Al-Attiyah conquistou seu segundo título no Dakar, repetindo o feito de 2011. Correndo pela Mini, ele ganhou cinco etapas nesta edição do rali e acabou a prova com 35min34s de vantagem sobre o vice-campeão, o sul-africano Giniel De Viliers, da Toyota, que terminou em segundo pela quarta vez na carreira.

A etapa do dia foi curta e não durou mais que 15 minutos para os pilotos mais rápidos. Assim, Al-Attiyah só precisou tomar cuidado para não errar. Além do sul-africano, só o polonês Holowczyc (a 1h32min), também da Mini, não acabou o Dakar a menos de três horas do líder.

Quatro vezes campeão do Rally Dakar entre motos, o espanhol Marc Coma está muito perto de vencer novamente. Seu principal adversário pelo título geral, o português Paulo Gonçalves, foi punido em 15 minutos por trocar de motor e agora a distância entre os dois primeiros colocados é de 20min12s. Faltam apenas 372 quilômetros, divididos em duas especiais, para o principal rali do mundo chegar ao fim.

Nesta quinta-feira, na 11.ª etapa, Coma, da KTM, foi apenas o sexto colocado, com uma distância pequena para as motos da Honda, as mais rápidas da especial de 357 km entre Salta (Chile) e Termas Rio Hondo (Argentina). Gonçalves e o espanhol Joan Barreda Bort, porém, fizeram jogo de equipe e trocaram de motor na noite de quarta-feira. O português foi punido em 15 minutos, enquanto seu companheiro levou 45 minutos de punição.

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Barreda Bort chegou a liderar o Dakar por uma semana, mas despencou na classificação depois de ser o antepenúltimo da especial de segunda-feira. Agora ele é o 18.º colocado, com mais de 5 horas de distância para Coma.

Além de Coma e Gonçalves, outros dois pilotos ainda sonham com o título. O australiano Toby Price (a 31min43s) e o chileno Pablo Quintanilla (a 33min15s), porém, também são da KTM e devem proteger Coma nas etapas restantes.

Entre os carros, Nassser Al-Attiyah (Mini) se aproximou ainda mais do seu segundo título do Dakar. O catariano, que venceu também em 2011, ampliou em menos de um minuto a vantagem para o sul-africano Giniel de Villiers (Toyota), mas agora com uma etapa a menos até o fim. A distância entre os dois é de 29min01s.

O saudita Yazeed Alrajhi, que vinha em terceiro pela Toyota logo no seu primeiro Dakar, teve problemas no seu carro e foi obrigado a abandonar. Assim, o terceiro colocado agora é Krzysztof Holowczyc, da Polônia, a quase uma hora e meia do líder.

Atual campeão do Rally Dakar entre os carros, o espanhol Nani Roma já deu adeus à edição de 2015 do mais importante rali do mundo. Nesta quarta-feira (14), ele capotou várias vezes seu carro no 193.º quilômetro da especial entre Calama (Chile) e Salta (Argentina), a quatro dias do fim da competição.

Roma, que teve problemas com a bomba de óleo do seu Mini logo na primeira etapa, ficando praticamente sem chance de conquistar o título, havia se recuperado parcialmente na terça-feira, quando venceu a etapa do dia. Mesmo assim, era apenas o 25.º da classificação geral.

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A organização do Dakar informou que tanto Roma quando seu copiloto, o francês Michel Perín, saíram ilesos do acidente. Eles foram atendidos de helicóptero e já se juntaram à equipe. Faltando quatro etapas para o fim do rali, a liderança entre os carros segue com o catariano Nassser Al-Attiyah, que venceu a especial desta quarta-feira com pouco mais de 4 minutos de vantagem sobre seu principal rival, o sul-africano Giniel de Villiers (Toyota), que chegou em quarto.

Agora a diferença entre eles é de 28min22s e só parece reversível se Al-Attiyah tiver problemas. Afinal, o catariano, campeão de 2011, chegou entre os sete primeiros em todas as 10 etapas realizadas até aqui. O estreante saudita Yazeed Alrajhi (Toyota) aparece a 43min08s do líder, em terceiro.

Entre as motos, o espanhol Joan Barreda Bort (Honda), que liderou por uma semana inteira, venceu a etapa desta quarta-feira. O resultado, porém, de nada adianta depois de ele ter tido problemas mecânicos na segunda-feira, quando foi o penúltimo a completar, quase 4 horas e meia depois dos primeiros colocados.

O também espanhol Marc Coma (KTM) foi o segundo na etapa e abriu mais um pouco de distância sobre o Paulo Gonçalves (Honda), que chegou em quinto. Agora são 7min35s separando os dois principais candidatos ao título. O chileno Pablo Quintanilla (KTM) segue no terceiro lugar, agora a 31 minutos do espanhol e com o australiano Toby Price, também da KTM, na sua cola.

Depois do bom resultado desta quarta, Barreda Bort subiu do 17.º para o 15.º lugar, a 4h37s12 de Coma. O brasileiro Jean Azevedo ganhou mais duas posições e agora é o 23.º colocado.

A McLaren, conhecida pela sua equipe de Fórmula 1, anunciou que agora é uma empresa focada em alta tecnologia. A companhia passou a se chamar McLaren Techonology Group, provando que sua área de atuação vai muito além das pistas e carros do automobilismo.

O presidente do grupo McLaren, Ron Dennis, explica a mudança. “A Fórmula 1 é e sempre será uma das áreas centrais de atividade para nós. Nosso espírito competitivo nos permite atrair os melhores engenheiros, cientistas e analistas de dados do mundo. Além disso, a enorme popularidade da Fórmula 1 proporciona uma plataforma única de marketing global”, afirma.

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O executivo ressalta que o processo de diversificação da McLaren não aconteceu repentinamente. Hoje, a companhia emprega mais de três mil pessoas, sendo que mais da metade delas não estão envolvidas com o setor do automobilismo.

Agora, o foco da empresa é trabalhar na criação dos carros de passeio mais avançados do mundo, com sistemas de controles eletrônicos robustos. “Assim, o nosso novo nome reflete o nosso foco cada vez maior na inovação e na criação de tecnologias que terão um impacto positivo e de grande alcance”, complementa Dennis.

A McLaren ainda revelou que planeja construir um novo centro de tecnologia para a pesquisa de desenvolvimento de aerodinâmica e permitir a construção de mais veículos.

Desde segunda-feira, nada muda na ponta das classificações gerais de motos e carros, as duas principais categorias do Rally Dakar. Ao fim deste sexto dia do mais tradicional rali do mundo, os primeiros colocados nas duas categorias são os mesmos do segundo dia. Nem mesmo a distância entre o primeiro e o segundo colocados tem variado muito.

Nas motos, a liderança segue com o espanhol Joan Barreda Bort, da Honda, seguido do tetracampeão Marc Coma, também espanhol, que corre pela KTM. A distância entre os dois, que na quinta-feira era de 10min33s, aumentou para 12min27s depois da etapa desta sexta, entre Antofagasta e Iquique, no Chile.

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A vitória no dia foi do português Helder Rodrigues, após 3h40min de prova. Seu compatriota Paulo Gonçalves é o terceiro da classificação geral, posição que ocupa desde a quarta-feira, quando perdeu lugar para Coma.

Já entre os carros a ponta pertence ao catariano Nasser Al-Attiyah, que venceu a etapa desta sexta-feira e agora tem 11min12s de vantagem sobre o segundo colocado, o sul-africano Giniel de Villiers, que também chegou em segundo na etapa. A classificação é a mesma desde a segunda etapa e, até agora, tanto o catariano quanto o africano chegaram entre os sete primeiros colocados de todas as etapas.

O saudita Yazeed Alrajhi, estreante no Dakar, vinha se aproximando na terceira colocação, mas não foi tão bem na etapa desta sexta-feira e já está a 28 minutos do líder. O multicampeão francês Stephane Peterhasel perdeu uma posição e agora é o décimo, a quase duas horas do líder.

O brasileiro Guilherme Spinelli já não briga mais por resultado individual entre os carros e trabalha pela equipe Mitsubishi. Nesta sexta, ele chegou a estacionar para esperar passar o português Carlos Souza, a quem escoltou até o fim da etapa. Nas motos, Jean Azevedo ganhou uma posição e agora é o 28.º.

Durou um dia a liderança de Sam Sunderland nas motos no Rally Dacar. O britânico, que surpreendeu ao ser o mais rápido da primeira etapa, no domingo, despencou para o 67.º lugar depois do trecho cronometrado de 518 km desta segunda-feira. O piloto da KTM se perdeu entre Villa Carlos e San Juan, na Argentina, e chegou 2h26min atrás do líder.

O espanhol Barreda Bort foi o melhor do mais longo estágio do rali e assumiu a liderança geral, com um acumulado de 7h06min44. Também da Honda, o português Paulo Gonçalves é o segundo colocado, quase 5 minutos atrás. Entre os 10 primeiros, são quatro espanhóis e três portugueses.

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Um dos favoritos entre as motos, o espanhol Marc Coma, atual campeão, teve um problema no pneu e caiu para o sexto lugar, já com 12 minutos de atraso. Jean Azevedo é o 28.º colocado, caindo duas posições com relação à especial de domingo.

Nos carros, o sempre competitivo Nasser Al-Attiyah (Catar), campeão de 2011, assumiu a liderança apesar de ter sofrido uma punição de dois minutos. Já são 7min42s à frente do sul-africano Ginel de Villiers e quase 10 minutos de folga sobre o holandês Bernhard Ten Brinke.

Guilherme Spinelli se recuperou do 29.º lugar na especial de domingo e já é o 15.º colocado pela Mitsubishi, com 19s54 de atraso em relação ao líder. Nas últimas três edições ele não conseguiu completar o Dacar.

O brasileiro Guilherme Spinelli não gostou do próprio resultado na primeira etapa do tradicional Rally Dacar, que começou neste domingo, com uma especial de apenas 170 quilômetros entre Buenos Aires e Villa Carlos Paz, também na Argentina. Com o navegador Youssef Haddad, também brasileiro, o piloto foi só o 29.º mais rápido pela equipe Mitsubishi/Petrobrás.

Ele já tem um atraso de 7min08s em relação ao líder dos carros, o catariano Nasser Al-Attiyah, terceiro colocado no ano passado e campeão em 2011. O argentino Orlando Terranova foi o segundo mais rápido, apenas 22 segundos atrás.

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"O resultado não foi bom. Na primeira parcial estávamos com o 10o tempo, mas daí pra frente alcançamos o veículo do Cyril Despres e ele optou por não nos dar passagem. Fomos em um ritmo muito mais lento do que estávamos andando até o fim da especial. O 29.º lugar, que é uma péssima posição de largada para amanhã", reclama Spinelli, citando o francês cinco vezes campeão entre as motos e que se arrisca pela segunda vez entre os carros.

Entre as motos, Jean Azevedo (Honda) foi o 28.º na etapa, com atraso de 6min36s para o líder, o britânico Sam Sunderland. Quatro vezes campeão, Marc Coma é o terceiro, atrás também do português Paulo Gonçalves.

Na segunda-feira, a segunda etapa reserva um especial de 518km, em um total de 625km entre Villa Carlos Paz e San Juan. O Rally Dacar vai em direção ao Chile, deve chegar à Bolívia no dia 9 e depois retorna à Argentina, com chegada prevista para o dia 17, novamente em Buenos Aires.

Ex-piloto de Fórmula 1, o veterano Franck Montagny, de 36 anos, admitiu nesta quinta-feira (1°) que foi pego em exame antidoping realizado na etapa da Malásia da Fórmula E, nova categoria de monopostos movidos a energia elétrica. Em entrevista ao jornal francês L'Equipe, ele contou que testou positivo para um derivado da cocaína.

"A minha carreira pode ter terminado", lamentou o piloto, que confirmou o resultado do doping. "Quando fiz a análise percebi de imediato. Eu sabia que tinha acabado tudo. Fui para casa, contei aos meus pais, senti-me envergonhado", reconheceu, sem pedir contraprova do exame.

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Montagny deverá conhecer a sua pena nas próximas semanas e a expectativa é de uma dura punição da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). O francês, que disputou a etapa de 2006 da Fórmula 1 pela Super Aguri, já não participou da etapa de Punta del Este (Uruguai) da Fórmula E, em dezembro, mas na ocasião não foi explicado o motivo da sua ausência.

Após três provas da temporada, a Fórmula E tem a liderança do brasileiro Bruno Di Grassi, que soma 58 pontos, contra 40 do suíço Sébastien Buemi e do britânico Sam Bird. Nicolas Prost, filho do francês tetracampeão do mundo, é o quarto, enquanto Nelsinho Piquet é o quinto. A próxima prova da temporada é em 10 de janeiro, em Buenos Aires.

O brasileiro Lucas di Grassi segue na liderança da Fórmula E, categoria de monopostos que estreia este ano no calendário internacional do automobilismo. Neste sábado, na terceira prova da temporada, manteve a regularidade ao ficar com a terceira colocação da etapa de Punta del Este (Uruguai), chegando pela terceira vez ao pódio.

A prova foi vencida pelo suíço Sébastien Buemi e o pódio contou com outro brasileiro, Nelsinho Piquet, em segundo. Todos os seis primeiros colocados foram ex-pilotos da Fórmula 1: Jarno Trulli, Jaime Alguersuari e Bruno Senna. Em sétimo completou Nicolas Prost, filho do francês tetracampeão do mundo.

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Com o resultado, Di Grassi chegou a 58 pontos, contra 40 de Bueni e do britânico Sam Bird. Prost é o quarto, com 24, enquanto Nelsinho aparece em quinto, com 22. O piloto da equipe Sport ABT já havia vencido em Pequim (China) e sido segundo colocado no circuito de Putrajaya, capital administrativa da Malásia.

"Três pódios em três corridas não é nada mal, vamos tentar manter essa média; claro que a meta é vencer sempre, mas vamos trabalhar para melhorar o carro, especialmente nos treinos classificatórios", comentou Di Grassi. A próxima prova da temporada é em 10 de janeiro, em Buenos Aires.

Foram 323 corridas, 68 pódios, 11 vitórias e inúmeras sambadinhas na Fórmula 1. Mas Rubens Barrichello talvez nunca tenha aberto um sorriso tão grande quanto o deste domingo. Mostrando uma felicidade ímpar, o veterano fez uma festa memorável pelo terceiro lugar da etapa de Curitiba da Stock Car. Afinal, aos 42 anos, ele ganhou pela primeira vez o título da categoria e encerrou 23 anos de jejum de títulos - em 1991, ganhara a Fórmula 3 Inglesa.

"Falar que a gente começou o ano como começou e dizer que seria campeão é difícil. Esse caras (os mecânicos da Medley) conseguiram consertar um carro que não começou bem o ano. Estou muito, muito feliz. O Brasil está começando a me conhecer agora, depois de 19 anos. Fico muito, muito feliz. É uma alegria viver isso, por aquilo que a gente pôde propor. A alegria, o autódromo cheio", comentou Rubinho, depois de sambar ao lado dos filhos no pódio. Em nenhum momento da comemoração, aliás, os garotos saíram do lado do pai.

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A temporada foi a segunda completa de Barrichello na Stock Car. Piloto com mais corridas na Fórmula 1, ele estreou participando de três provas em 2012. No ano passado, foi uma vez apenas ao pódio, com o segundo lugar em Salvador, e completou a temporada em oitavo.

As coisas também não começaram bem em 2014, mas aí veio a vitória na Corrida do Milhão, em Goiânia, e a sorte parece ter mudado. Barrichello venceu também em Cascavel, fez um pódio em Curitiba, e foi mantendo uma certa regularidade até assumir a liderança geral em Tarumã e chegar à última prova precisando apenas de um quarto lugar para garantir o título.

Largou na pole e quase se complicou na largada, quando houve um enrosco que jogou Barrichello para o quarto lugar. "Levei um susto ali no começo, com uma casca de banana que estava ali. Quase rodei. Não sei se era água ou óleo, O carro virou, controlei, deu para segurar", relatou o veterano.

Depois, foi só administrar o resultado. Átila Abreu, que também brigava pelo título, liderou boa parte da prova, mas acabou em segundo, ultrapassado por Daniel Serra, que ganhou a corrida. No fim, Rubinho somou 234 pontos, contra 223,5 de Átila e 191 pontos de Cacá Bueno, que completou em quarto na corrida e em terceiro no geral.

Em uma corrida de superação, o brasileiro Lucas di Grassi conseguiu neste sábado (22) a segunda colocação da etapa da Malásia, a segunda da recém-criada Fórmula E - categoria com carros equipados com motores elétricos. O piloto da equipe Audi Sport ABT largou da 18.ª posição e com muita perícia conseguiu receber a bandeirada final atrás apenas do inglês Sam Bird, da Virgin Racing.

Com a colocação obtida no circuito de Putrajaya, capital administrativa da Malásia, Di Grassi se manteve na liderança do campeonato, com 43 pontos, já que havia vencido a primeira etapa da temporada em Pequim, na China, no mês passado. Está com três pontos a mais que Sam Bird.

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"Hoje (sábado) me sinto melhor que em Pequim, apesar de lá ter vencido a corrida e aqui cheguei em segundo. Fiz boas ultrapassagens e soube aproveitar as oportunidades que deram os acidentes ocorridos na prova", afirmou Di Grassi na entrevista coletiva.

O pódio na Malásia até poderia ter contado com mais um piloto brasileiro. Bruno Senna, da equipe Mahindra, acabou perdendo o controle do carro e batendo forte na barreira de pneus quando tentava ultrapassar o suíço Sebastien Buemi, que terminou a prova na terceira posição.

Já Nelsinho Piquet, equipe China Racing, também não completou a corrida em Putrajaya. Ele se envolveu em um acidente com Nick Heidfeld na metade da prova quando disputavam o terceiro lugar. O filho do tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet possui 4 pontos no campeonato, enquanto que Bruno Senna segue zerado.

A terceira etapa da temporada da Fórmula E será disputada na cidade de Punta del Este, no Uruguai, no dia 13 de dezembro.

Competição festiva que trazia ao País alguns dos principais pilotos do mundo para correr de kart, o Desafio Internacional das Estrelas não será mais realizado. Nesta quinta-feira, a assessoria de imprensa de Felipe Massa, organizador do evento, anunciou que a edição de janeiro de 2014 foi a última.

Se da primeira edição, em 2005, em Bauru, só participaram pilotos brasileiros, especialmente os que corriam de Stock Car, a partir de 2006 o evento começou a reunir nomes internacionais, como Vitantonio Liuzzi e Jean Alesi, além de praticamente todos os principais nomes do automobilismo brasileiro.

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Em 2007, o Desafio pela primeira vez teve a participação de Michael Schumacher, então companheiro de equipe de Felipe Massa na Ferrari. Foram sete edições com boa parte da nata da Fórmula 1 correndo no Brasil. Em janeiro, na sua última prova, o Desafio foi vencido pelo italiano Vitantonio Liuzzi. Poucos estrangeiros, porém, participaram.

"Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos que contribuíram para transformar o Desafio Internacional das Estrelas em enorme êxito - pilotos, patrocinadores, promotores, organizadores, autoridades estaduais e municipais, imprensa, colaboradores e, principalmente, ao público que sempre nos prestigiou e foi parte fundamental em sua história vitoriosa", escreveu a empresa que organizava o Desafio.

Project CARS, o simulador de corrida realista da desenvolvedora Slightly Mad Studios, foi adiado. O jogo, realizado através de financiamento coletivo, estava com lançamento marcado para o último trimestre deste ano, mas agora só será lançado em no dia 17 de março de 2015. Segundo Ian Bell, chefe da empresa por trás do título, o adiamento veio para que os desenvolvedores adicionassem polimento ao projeto, e para fugir da concorrência pesada.

O fim deste ano está recheado de títulos de peso no gênero de corrida. Driveclub e Forza Horizon 2 já foram lançados pela Sony e Microsoft, respectivamente, e The Crew, da Ubisoft, chega em dezembro. Bell afirma que uma das razões para adiar o jogo foi fugir desta disputa, afinal Project CARS se trata de um jogo independente, sem uma empresa de grande porte por trás. Entretanto, os desenvolvedores terão mais tempo para eliminar bugs e consertar problemas encontrados.

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Project CARS promete a maior biblioteca de pistas de corrida já encontrada em um jogo do gênero, além de centenas de veículos diferentes para todos os gostos. O título será lançado para Xbox One, PlayStation 4 e Xbox One. 

A real causa das graves lesões cerebrais sofridas por Michael Schumacher em dezembro passado ainda é motivo de especulações e controvérsias. Quase 10 meses depois do acidente sofrido pelo ex-piloto alemão, uma nova versão foi trazida à tona. Segundo o jornalista francês Jean-Louis Moncet, do Canal+, a câmera que estava no capacete do alemão foi a responsável pelo agravamento da situação.

"A lesão de Michael não foi causada por qualquer golpe em uma pedra, mas pela câmera GoPro. O problema de Michael não foi exatamente o acidente, mas a câmera GoPro que ele tinha na sua cabeça, que feriu o seu cérebro", disse Moncet à Rádio Europe 1, ressaltando que o problema estava ligado ao posicionamento da câmera.

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Michael Schumacher teve graves lesões na cabeça no acidente que sofreu nos Alpes franceses, na estação de esqui de Meribel. Na ocasião, seu capacete ficou rachado por causa do forte impacto sofrido na queda. Com o alemão em estado grave, os médicos optaram por colocá-lo em coma induzido para que seu cérebro pudesse repousar e a inflamação e o inchaço no local fossem reduzidos.

O heptacampeão também foi operado para eliminação de coágulos, mas alguns estavam muito profundos. Por isso, ainda é uma incógnita sua situação neurológica. Michael Schumacher deixou o hospital no começo de setembro, após 254 dias internado.

AÇÕES - As declarações de Moncet causaram forte queda nas ações da fabricante de câmeras GoPro. Nesta segunda-feira, elas despencavam 9,5% na bolsa norte-americana Nasdaq. A empresa está no mercado de ações desde junho e levantou US$ 427 milhões em sua oferta inicial pública de ações.

Esta aberta à temporada de salões de automóveis por todo o mundo, um tentativa da indústria automobilística de recuperar o terreno perdido desde a crise financeira internacional de 2008. Tais salões apresentam inovações e novos conceitos de veículos com vistas a fisgar os consumidores, criando necessidades de consumo, mundo afora o crescimento nas vendas nos EUA e na China tem concedido algum alento para o segmento, mas os resultados do mundo em desenvolvimento e do Brasil tem puxado o saldo da indústria para baixo.

Por que o lançamento de carros híbridos e elétricos mais eficientes não é suficiente para animar o consumidor brasileiro?

- De maneira geral os veículos de primeira geração são fabricados em filiais das grandes montadoras em outros países, ou seja, tais carros não serão fabricados no Brasil em um primeiro momento, sendo assim, precisam ser importados, e aí reside o problema. As cotas de importação e impostos de importação são quase que proibitivos a importação de veículos. Em alguns segmentos a economia brasileira ainda é relativamente fechada.

 - Se tais carros mais eficientes fossem fabricados aqui a nossa carga tributária, o custo Brasil, baixa produtividade do trabalho, (...), e sem falar no “Lucro Brasil” (A grande margem de lucro das montadoras) tornariam tais carros mais eficientes inacessíveis para uma parcela significativa do mercado consumidor.

- O programa Inovar Auto que visa que a P&D de veículos seja realizada no Brasil só começará a fornecer resultados no médio prazo.

O fato é que com salão ou sem salão o brasileiro está mais cauteloso, o momento da economia tem inspirado cuidados por parte do consumidor. De Nov/2010 para Set/2014 o Índice de Confiança do Consumidor de Recife, ICC-IPMN, recuou 21,9%, por exemplo, fato semelhante ao que acontece em todo o país. Tal contexto, talvez nos ajude a entender o recuo (9,73%) no licenciamento de veículos de Janeiro a Agosto de 2014, em comparação ao período de Janeiro a Agosto de 2013.

 

Sem falar do esgotamento da política macroeconômica expansionista de incentivo ao consumo de bens duráreis utilizada com sucesso frente à crise financeira internacional de 2008 mas que já não apresenta a mesma eficácia.

A organização da Stock Car anunciou oficialmente nesta quinta-feira que o atual formato de disputa da categoria será mantido em 2015 e, assim como neste ano, o próximo campeonato contará com 12 corridas. Desta vez, porém, a última prova do ano será realizada no circuito de Interlagos, em São Paulo, enquanto em 2014 Curitiba será o palco do fechamento desta temporada.

A primeira corrida de 2015 foi agendada para ocorrer em 22 de março, com o formato de duplas formadas por pilotos titulares e seus convidados. Já a Corrida do Milhão, neste ano vencida por Rubens Barrichello, ocorrerá na metade do campeonato, enquanto o encerramento da temporada foi agendado para acontecer em dezembro.

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A organização da Stock Car, entretanto, ainda não divulgou as datas e a ordem completa das provas de 2015. O certo é que a categoria está apostando na manutenção da fórmula atual de disputa, sendo que nove das 12 corridas ocorrerão em formato de rodada dupla.

"Esse novo formato foi aprovado por todos e a repercussão tem sido excelente, muito maior que imaginávamos. A aceitação da mídia, do público nos autódromos e dos telespectadores tem sido excelente. Isso não deixa nenhuma dúvida de que acertamos. Por isso o formato precisa ser mantido", justificou Maurício Slaviero, diretor geral da Vicar, organizadora da Stock Car. "Ainda é preciso definir pequenos detalhes no regulamento, como a pontuação. Mas as rodadas duplas seguem com uma corrida mais longa que a outra e com o grid invertido na segunda bateria", completou.

O fato de a disputa pelo título da Stock Car de 2014 estar acirrada também foi valorizado pelo dirigente, que hoje vê Átila Abreu liderar o campeonato com 145,5 pontos, contra 145 de Barrichello, 136,5 de Thiago Camilo, 134 de Cacá Bueno e 124,5 de Julio Campos.

"Tivemos um grande número de pilotos vencendo e acirrando ainda mais a briga pelo título. Restam três etapas para o final da temporada e a briga está totalmente aberta. Desde 2012 a última corrida tem pontuação dobrada e isso também será mantido para 2015", avisou Slaviero, sendo que 13 pilotos teriam chances matemáticas de lutar pelo título caso a última prova da temporada fosse a etapa seguinte da categoria, no próximo dia 2 de novembro, em Tarumã. Salvador, nos dias 15 e 30 do mesmo mês, fecharão o campeonato deste ano.

A realização da etapa brasileira da Fórmula Indy em Brasília, em março de 2015, poderá custar "algo em torno de R$ 300 milhões" ao governo local para reformas no Autódromo Internacional Nelson Piquet. As contas são da presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Maruska Lima. "Não temos ainda o valor fechado", disse.

O orçamento informal é o dobro do estimado no início do ano pelo governador Agnelo Queiroz (PT) para reformar o autódromo, que foi construído em 1974 para a Fórmula 1.

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A expectativa é de que o edital de licitação da reforma seja lançado em outubro, com a previsão de início das obras até dezembro. Entre as mudanças, estão previstas a construção de uma arquibancada adicional de seis mil lugares, a reformulação de parte da pista e a substituição do asfalto envelhecido. "O projeto de reforma será total. Isso inclui pista, paddock, centro médico, heliponto, tudo", disse Maruska.

Apesar do plano, a obra não ficará pronta a tempo da Fórmula Indy. A reforma completa do Nelson Piquet deve ocorrer de dois a três anos. Inicialmente haverá a entrega de parte das arquibancadas e da reformulação da pista para a Fórmula Indy.

O vice-presidente da Rede Bandeirantes, Marcelo Meira, informou que a empresa deve investir R$ 62 milhões na infraestrutura de organização e transmissão do evento. "Esperamos, já no primeiro ano, 80 mil pessoas nas arquibancadas. Em São Paulo, na última prova (em 2013), tivemos 45 mil pessoas de público", comparou.

O piloto tricampeão da Nascar Tony Stewart se envolveu em um acidente com morte, durante um corrida no interior do Estado de Nova York, no Estados Unidos, no sábado à noite. Durante disputa na categoria Empire Super Sprint Car Series, que conta com veículos com design bem diferente da tradicional Nascar, ele atropelou o piloto Kevin Ward Jr. e acabou provocando a morte do jovem de 20 anos de idade.

No circuito oval e de terra de Canandaigua Motorsports Park, Stewart e Ward disputavam posição, quando o carro do tricampeão jogou o do jovem piloto nas grades de proteção do autódromo. Depois do acidente, Ward saiu do carro normalmente e se dirigiu ao centro da pista, mal iluminada e com os carros ainda em movimento, para tirar satisfação.

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De volta ao mesmo ponto da disputa, Stewart não conseguiu desviar seu carro e atropelou Ward, que estava de capacete e macacão pretos. Com o choque, o jovem piloto caiu imediatamente no circuito sem qualquer reação e foi declarado morto ao chegar em um hospital próximo à pista.

As autoridades locais disseram que Stewart colaborou com as investigações. Ele foi interrogado e liberado pelos responsáveis. Um porta-voz da equipe de corrida do tricampeão classificou a morte de Ward como um "trágico acidente".

Stewart é coproprietário na Nascar da equipe Stewart-Hass Racing. Além dele, a experiente Danica Patrick pilota pela escuderia.

O acidente do sábado aconteceu quase um ano depois de Stewart sofrer um fratura exposta na perna direita em uma corrida de Sprint Car em Iowa. A lesão custou-lhe a segunda metade da temporada da Nascar e ele só voltou a correr novamente no mês passado.

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