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A próxima edição das 24 Horas de Le Mans contará com uma grande atração. Nesta quinta-feira, o ex-ciclista britânico Chris Hoy anunciou que vai participar da tradicional prova, marcada para junho, quando, segundo ele, cumprirá uma ambição que tinha desde que ganhou um carrinho de brinquedo quando era criança.

O escocês, de 40 anos, vai dividir a condução do Ligier JS P2, da Nissan, com dois outros pilotos - o italiano Andrea Pizzitola e o também britânico Michael Munemann - em uma das mais famosas e tradicionais provas do automobilismo, que é disputada desde 1923, está agendada para os dias 18 e 19 de junho e é considerada a principal corrida do Mundial de Endurance da Federação Internacional de Automobilismo.

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Um dos maiores nomes da história do esporte britânico, Hoy possui seis medalhas olímpicas de ouro e uma de prata, conquistadas entre os Jogos de 2000 e de 2012. Agora, em junho, Hoy vai se tornar o primeiro medalhista da história da Olimpíada de Verão a participar das 24 Horas de Le Mans - oito medalhistas dos Jogos de Inverno já participaram da corrida.

Mas essa não será a primeira prova de automobilismo a contar com a participação de Hoy. Desde que se aposentou do ciclismo, em abril em 2013, o escocês competiu no programa de desenvolvimento da Nissan. Em 2014, participou do Campeonato de Gran Turismo da Grã-Bretanha. Já em 2015, competiu na European Le Mans Series.

A confirmação da participação nas 24 Horas de Le Mans será, então, mais um passo de um dos maiores nomes da história do ciclismo no automobilismo. Hoy declarou estar ansioso para sentir a "excitação, o nervosismo e a adrenalina" de correr novamente.

"Porcaria" foi uma das críticas mais leves recebidas pelo novo formato de treinos de classificação da Fórmula 1, que estreou neste sábado, em Melbourne, no GP da Austrália. Se até o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, não gostou, tudo indica que as coisas devem mudar já para a próxima etapa, no Bahrein. A imprensa especializada diz que uma reunião de emergência no domingo, antes da corrida, vai decidir isso.

O novo formato prevê a eliminação do último colocado a cada 90 segundos após sete minutos de treino no Q1, seis no Q2 e cinco no Q3. Imaginava-se que isso fosse gerar mais emoção no treino, mas o que se viu foi os pilotos mais rápidos abdicando da disputa. Quando Kimi Raikkonen foi eliminado, por exemplo, o último colocado, em terceiro, era Vettel. Ele tinha 1min30s para se salvar, mas ficou no boxe. Quase todo mundo fez assim.

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Ecclestone assistiu pela TV e não gostou. "Eu assisti e tenho que dizer que não foi animador o primeiro dia. Foi uma verdadeira porcaria. Mas isso é o que temos, até a gente poder mudar", disse ele em entrevista ao site da revista britânica Autosport. O chefão da F1 ainda reclamou que a ideia era gerar alguma emoção com a possibilidade de os melhores errarem nas primeiras voltas e "bagunçarem" o grid. "Mas o que aconteceu é que a Mercedes ainda é muito, muito boa".

Para ele, de qualquer forma, o ideal não é retomar o formato que vinha sendo utilizado. "Se voltarmos ao sistema antigo, eu vou te dizer que a Mercedes vai continuar fazendo primeiro e segundo. O que eu não quero é que as pessoas saibam qual será o grid antes da classificação e qual será o resultado da corrida antes de terminar", explicou.

Até Lewis Hamilton criticou, ainda que para ele não importe muito o formato. "Dissemos desde o começo que não era o caminho certo, mas você não pode abandonar uma coisa antes de experimentá-la. Experimentamos e os engenheiros estavam com a razão. Mas para mim não fez diferença nenhuma no fim."

Já Sebastian Vettel, que vai largar em terceiro, acredita que a torcida prefere ver duelo entre os melhores no final. "Não sei por que todo mundo se surpreendeu. Já havíamos dito que isso ia acontecer. Eles nos disseram para que esperássemos e víssemos. Já vimos e não acredito que foi emocionante. Não acho que seja um bom caminho, porque não tem o que ver. A torcida que Lewis (Hamilton), Nico (Rosberg), Kimi (Raikkonen) ou querm quer que seja apertando ao limite no final da sessão", opinou.

A temporada 2016 da Fórmula 1 começou com uma novidade, neste sábado, em Melbourne, na Austrália. O treino de classificação segue dividido em três partes, mas agora o carro mais lento é eliminado a cada 1min30s. As mudanças foram só no formato, porque o resultado foi o mesmo de sempre: as Mercedes andando mais rápido.

O britânico Lewis Hamilton fez a primeira pole position da temporada, sua 50.ª na carreira, e vai largar na frente no GP da Austrália, às 2h deste domingo, pelo horário de Brasília. O atual bicampeão da F1 dominou todo o treino e fez sua volta mais rápida no Q3 em 1min23s837. Colocou boa vantagem inclusive sobre Nico Rosberg, seu companheiro de equipe, que larga em segundo e fechou o treino com uma volta de 1min24s197 como sua mais rápida.

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Num indício muito claro do que deve ser este início de temporada, a Ferrari ocupará a segunda fila completa do grid de largada, com Sebastian Vettel (1min24s675) e Kimi Raikkonen (1min25s033).

O treino teve muito menos emoção do que o previsto e todos os primeiros colocados aceitaram a posição no grid, sendo eliminados com seus carros no box, sem voltar para a pista para uma volta de tudo ou nada. Rosberg e Hamilton ainda duelaram por um tempo, mas o alemão recolheu sua Mercedes cerca de dois minutos antes do fim do treino. O relógio rodou sem nenhum carro na pista.

Felipe Massa conseguiu levar a Williams para um bom sexto lugar do grid (1min25s438), sendo eliminado por pouco antes de Max Verstappen, o jovem holandês que colocou a Toro Rosso em quinto (1min25s434). O outro carro da Toro Rosso, de Carlos Sainz, sai em sétimo, num desempenho melhor do que da equipe-mãe, a Red Bull, que tem Daniel Ricciardo em oitavo e Daniil Kvyat em 18.º.

Felipe Nars sai só em 17.º, uma posição atrás do seu companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson. À frente da Sauber apareceram ainda os dois carros da Force India (nono e 10.º), os dois da McLaren (12.º e 13.º), os dois da Renault (14.º e 15.º) e o outro carro da Williams, de Valteri Bottas, que sai em 11.º. Com cinco posições à frente, Massa foi um dos únicos a deixar seu companheiro bem para trás - o outro foi Ricciardo, da Red Bull.

Como esperado, os carros da Manor foram os primeiros a serem eliminados no treino, após 7 minutos de Q1. Pascal Wehrlein estreou o formato, mas quem larga em último é Rio Haryanto, punido por bater Romain Grosjean nos boxes no terceiro treino livre. Logo depois saíram os carros da Haas, equipe que estreia na F1 largando no 19.º e no 20.º lugares.

Confira como ficou o treino de largada do GP da Austrália:

1.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), 1min23s837

2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min24s197

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min24s675

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min25s033

5.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 1min25s434

6.º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min25s458

7.º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), 1min25s582

8.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min25s589

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min25s753

10.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min25s865

11.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min25s961

12.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min26s125

13.º - Jenson Button (GBR/McLaren), 1min26s304

14.º - Jolyon Palmer (GBR/Renault), 1min27s601

15.º - Kevin Magnussen (DIN/Renault, 1min27s742

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min27s435

17.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min27s958

18.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 1min28s006

19.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min28s322

20.º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min29s606

21.º - Ryo Haryanto (IND/Manor), 1min29s627

22.º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min29s642

Pentacampeão da Stock Car, Cacá Bueno disse, nesta segunda-feira (29), estar aliviado pela revelação de que comissários de pista da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) são suspeitos de terem lhe prejudicado propositadamente em provas da categoria, ao determinar punições para que perdesse pontos. O piloto afirmou que era perseguido e explicou ver o caso como o início de uma possível nova fase na atuação dos fiscais que trabalham nos circuitos, já que os envolvidos no caso foram afastados.

Reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo afirma que fiscais da CBA mantinham um grupo de mensagens no aplicativo WhatsApp em que ironizavam ter punido pilotos e comemoravam ter feito ameaças e aplicado desclassificações a alguns competidores, principalmente Cacá Bueno. Um dos comissários chegou a afirmar que sua atuação evitou que Cacá fosse campeão da categoria.

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"Convivo no mínimo há 15 anos com esses problemas. Agora se tornou público, então sinto alívio. Antes o público me via apenas como alguém que reclamav demais. A revelação não me surpreendeu. É um assunto que a gente sempre escuta falar", afirmou o piloto à reportagem do estadao.com. Cacá Bueno alega que por ter sido prejudicado por fiscais, perdeu campeonatos e deixou de ganhar premiações, fora assinar contratos de patrocínio baseados em resultados anteriores.

Os comissários têm como algumas das atribuições verificar especificações dos carros, analisar a conduta dos pilotos em disputas na pista e de acordo com o regulamento, aplicar possíveis punições para irregularidades, seja com a perda de pontos ou a desclassificação da prova.

O piloto da Red Bull explicou que por sempre ter reclamado da atuação dos fiscais e questionado publicamente as decisões deles, acabou por motivar a retaliação desses comissários. Em 2015, por exemplo, Bueno foi suspenso por uma prova pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Automobilismo por criticar fiscais pelo rádio da equipe a CBA ao fim da etapa de Ribeirão Preto, quando a direção de prova esqueceu de dar a bandeira quadriculada e os dois primeiros colocados continuaram a disputar posições mesmo com a corrida já encerrada.

Bueno afirmou ainda não ter planejado se vai acionar a Justiça, porém garantiu que vai continuar na categoria. "Estou enojado com o assunto, mas espero que isso seja uma luz no fim do túnel. A CBA precisa de comissários melhores nos autódromos", comentou. A próxima temporada começa no domingo, em Curitiba.

A primeira semana de treinos livres da temporada 2016 da Fórmula 1 chegou ao fim nesta quinta-feira (25), em Barcelona, mostrando uma Ferrari aparentemente reabilitada. Assim como já havia acontecido na segunda e na terça-feira, um carro da equipe italiana foi o mais rápido dos testes desta quinta, desta vez pela pilotagem de Kimi Raikkonen, que assumiu o cockpit que foi de Sebastian Vettel nos dois primeiros dos quatro dias de treinos livres.

Raikkonen conduziu a Ferrari a 80 voltas no Circuito de Montmeló, em Barcelona, nesta quinta-feira, marcando a volta mais rápida em 1min23s477, cerca de meio segundo mais lento do que o melhor tempo desse período de treinos: os 1min22s810 de Sebastian Vettel, na terça-feira, também com o SF16-H, novo modelo da equipe italiana. Assim como aconteceu nos dias anteriores, a Mercedes se destacou mais pelo tempo na pista do que pelas voltas rápidas. A equipe, que dominou as últimas duas temporadas da F1, dividiu a sessão desta quinta-feira entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton que, juntos, somaram 185 voltas, o equivalente a quase três provas completas do GP da Espanha, que no ano passado teve 66 voltas.

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Nico foi um pouco mais veloz que Hamilton, mas eles marcaram apenas o sétimo e o oitavo tempos do dia, quase 3 segundos mais lentos do que Raikkonen. O importante, entretanto, foi testar a resistência do novo carro. "Isso é incrível. Eu nunca vi nada como isso. (O carro) apenas ia indo, indo, indo...", comentou Lewis Hamilton, atual bicampeão da categoria. Em quatro dias, a Mercedes deu 675 voltas em Montmeló, sem apresentar problemas expressivos no carro.

"O carro parece forte, parece forte. A gente ganhou dois campeonatos e, indo para o terceiro ano, você poderia pensar que é fácil para a gente perder o foco, mas todos estão mais focados do que antes e fizeram um trabalho ainda melhor no sentido de construir um pacote completo", elogiou Hamilton.

Enquanto isso, a McLaren segue sofrendo. Se entre segunda e terça-feira tudo correu relativamente bem, na quarta Jenson Button só deu 51 voltas por causa de uma problema hidráulico. Nesta quinta, o dia inteiro foi perdido para que a equipe identificasse e corrigisse um vazamento de óleo. Fernando Alonso assistiu a tudo e só deu três voltas, sem marcar tempo.

Red Bull e Force India voltaram a ocupar o segundo e o terceiro lugares em voltas rápidas, só atrás da Ferrari. O russo Daniil Kvyat, com a Red Bull, ficou a 0s816 de Raikkonen, enquanto o mexicano Alfonso Celis, piloto de desenvolvimento da Force India, fez o terceiro tempo, a 1s363 do finlandês.

Dois brasileiros estiveram no treino livre desta quinta. Felipe Nasr conseguiu dar 121 voltas com a Sauber e marcou o sexto tempo, atrás também do dinamarquês Kevin Magnussen, da Renault, que deu 153 voltas, e do holandês Max Verstappen, que deu 110 giros com a Toro Rosso. Felipe Massa teve problemas, ficou só 54 voltas na pista, e deixou a Williams em nono.

Novato na Fórmula 1, o indonésio Rio Haryanto, que chegou à Manor financiado pela empresa petrolífera estatal do seu país, saiu da pista pelo segundo dia consecutivo. Na antiga Marussia, deu 51 voltas e fez, na sua melhor volta, um tempo quase 5s mais lento do que o e Raikkonen. Já o mexicano Esteban Gutierrez teve problemas mecânicos com a novata Haas.

As equipes da Fórmula 1 voltam a realizar treinos livres na semana que vem, de terça a sexta-feira. A temporada começa no próximo dia 20 de março, na Austrália.

O grid da Fórmula 1 em 2016 está fechado. O último cockpit disponível agora tem dono: Rio Haryanto. O piloto da Indonésia contou com o patrocínio da estatal Pertamina, do ramo de petróleo e energia, para assinar contrato com a Marussia, única equipe que não somou pontos em 2015. Aos 23 anos, o novato, primeiro indonésio na categoria, vai ser companheiro de equipe do promissor alemão Pascal Wehrlein.

Haryanto chega à Fórmula 1 após quatro temporadas correndo na GP2, considerada a principal categoria de acesso da F1. Nos seus três primeiros anos, o indonésio foi mal, com um 14.º lugar como melhor posição na classificação geral. Em 2015, entretanto, com um carro da equipe espanhola Campos Racing, ele conseguiu três vitórias, cinco pódios, e terminou o ano em quarto lugar geral.

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Graças ao patrocínio da Pertamina (que garantiu que seu substituto na GP2 também seja um indonésio), Haryanto furou a fila e ganhou um carro na F1 antes, por exemplo, do campeão da GP2 no ano passado, o belga Stoffel Vandoorne. Nenhum dos três pilotos que ficaram à sua frente na GP2, aliás, estará na F1 neste início de temporada.

A escolha por Haryanto fecha as portas para Alex Rossi, norte-americano de 24 anos que participou de cinco provas na temporada passa pela Marussia e tinha esperanças de se tornar titular em 2016.

Acabou preterido pelo indonésio, que fará sua estreia na F1 será já no próximo dia 20 de março, na Austrália. "Melbourne vai ser um grande momento para mim, meu país, torcedores e fãs. E eu quero agradecer todos que estiveram comigo desde eu comecei nas corridas. O ano de 2016 é minha grande chance de devolver esse apoio e representar a Ásia na F1", disse o piloto, via comunicado.

GRID FECHADO - Com a escolha da Marussia por Haryanto, a Fórmula 1 terá três estreantes em 2016. Além do indonésio e do seu companheiro de equipe, alemão Pascal Wehrlein, de 21 anos, atual campeão da DTM, considerada a principal categoria de carros de turismo do mundo, o outro novato é o britânico Jolyon Palmer. Aos 25 anos, ele tem no currículo o título da GP2 de 2014 e vai correr pela Renault.

De resto, o grid será praticamente o mesmo da temporada passada. Ferrari, Force India, McLaren, Mercedes, Red Bull, Sauber, Toro Rosso e Williams mantiveram suas duplas titulares de 2015.

O francês Romain Grosjean trocou a antiga Lotus pela nova equipe da Fórmula 1: a norte-americana Haas. Ele terá como companheiro o mexicano Esteban Gutiérrez, que fez duas temporadas pela Sauber e não correu em 2015. O dinamarquês Kevin Magnussen, que foi titular da McLaren em 2014, ocupa o carro de Grosjean na Renault, que substitui a Lotus.

Assim, além do britânico Will Stevens e do espanhol Roberto Merhi, que deixaram a Marussia, quem também começa 2016 sem carro depois de ter sido titular no ano passado é o venezuelano Pastor Maldonado, que perdeu o patrocínio estatal.

CONFIRA O GRID DE 2016:

FERRARI - Sebastian Vettel (Alemanha) e Kimi Raikkonen (Finlândia)

FORCE-ÍNDIA - Sergio Pérez (México) e Nico Hülkenberg (Alemanha)

HAAS - Romain Grosjean (França) e Esteban Gutiérrez (México)

MCLAREN - Fernando Alonso (Espanha) e Jenson Button (Grã-Bretanha)

MERCEDES - Nico Rosberg (Alemanha) e Lewis Hamilton (Grã-Bretanha)

MARUSSIA - Pascal Wehrlein (Alemanha) e Rio Haryanto (Indonésia)

RED BULL - Daniel Ricciardo (Austrália) e Daniil Kvyat (Rússia)

RENAULT - Kevin Magnussen (Dinamarca) e Jolyon Palmer (Grã-Bretanha)

SAUBER - Marcus Ericsson (Suécia) e Felipe Massa (Brasil)

TORO ROSSO - Max Verstappen (Holanda) e Carlos Sainz Jr (Espanha)

WILLIAMS - Felipe Massa (Brasil) e Valtteri Bottas (Finlândia)

A classificação na 13ª e última etapa foi apenas a 13ª colocação, mas isso pouco importou para o francês Stéphane Peterhansel. Neste sábado (16), o piloto da Peugeot se sagrou campeão do Rally Dakar, o mais tradicional do mundo, pela 12ª vez na carreira. São seis títulos entre os carros, sempre com seu navegador compatriota Jean-Paul Cottret, e outros seis entre as motos.

Peterhansel fechou a edição de 2016 do rali, na cidade argentina de Rosário, com um tempo total de 45h22min10s, o que representou uma vantagem de 34min58s para os vice-campeões, o catariano Nasser Al Attiyah e o navegador francês Matthieu Baumel, que defendiam o título.

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O piloto francês é conhecido como "Monsieur Dakar" (Senhor Dakar), já que é dono de 12 triunfos na competição, seis entre as motos (1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998) e seis nos carros (2004, 2005, 2007, 2012, 2013 e 2016).

"Esse apelido representa que tenho muita experiência e faz todo o sentido porque minha primeira vitória foi há exatamente 25 anos. Mas esta vitória também foi possível pelo grande trabalho da equipe Peugeot, que em sua segunda participação obteve a conquista do Dacar", comentou Peterhansel.

Na etapa, uma especial de 180 quilômetros entre as cidades argentinas de Villa Carlos Paz e Rosário, o francês Sebastien Loeb e o navegador esloveno Daniel Elena, que lideraram a classificação geral até a metade da competição, ao menos fecharam a competição em grande estilo com a vitória marcando o tempo de 1h46min51s.

Entre os brasileiros, João Franciosi e Gustavo Gugelmim ficaram em 57.º lugar na soma dos tempos, duas posições à frente de Leandro Torres e Lourival Roldan. Já Guilherme Spinelli e Youssef Haddad abandonaram ainda na terceira etapa.

MOTOS - Como já era esperado pelo seu desempenho no rali, o australiano Toby Price confirmou seu nome entre os vencedores do Dakar. O piloto de 28 anos venceu neste sábado pela primeira vez a competição na categoria das motos, completando as etapas em um tempo total de 48h09min15s.

Neste sábado, o piloto da KTM concluiu a última etapa na quarta colocação, com 1h55min49 de prova. O vencedor foi o chileno Pablo Quintanilla, que completou o percurso em 1h51min08s. Em segundo lugar geral ficou o eslovaco Stefan Svitko, também da KTM, com 48h48min56s de tempo total completado. Quintanilla conquistou a terceira posição.

"Eu não sei o que dizer, não sei o que pensar. Estou em choque. Jamais imaginaria que conseguiria vencer essa corrida na minha segunda participação", afirmou Price. "Isso é incrível para a minha família, meus amigos e os meus fãs na Austrália. Vencer na minha segunda participação é incrível, mas ser o primeiro australiano a vencer o Dakar é simplesmente uma loucura. Jamais teria imaginado isso dois anos atrás", completou.

Suspenso após ser flagrado em exame antidoping realizado após a etapa de Curitiba, quando se tornou o mais jovem piloto a vencer na Stock Car, Lucas Foresti rompeu o silêncio para, enfim, falar sobre o caso. Em comunicado distribuído à imprensa, o piloto da equipe AMG Motorsport se disse vítima do caso e garantiu que vai comprovar que a substância entrou no seu organismo por medicação adulterada em uma farmácia de manipulação.

"(Foresti) descobriu fortes indícios de medicação adulterada, sem o seu conhecimento, provavelmente pela farmácia de manipulação onde encomendou o remédio. Juntamente com a equipe que faz a sua defesa, abriu um Inquérito Policial (ainda em curso) visando apurar responsabilidades. O piloto vem colaborando incansavelmente com a Justiça Desportiva e com a polícia para provar que foi apenas uma vítima neste caso", diz o comunicado.

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De acordo com a assessoria de imprensa do piloto, ele "denunciou" o caso à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e apresentou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) "farta documentação que poderá comprovar a sua lisura". Foresti diz que quer colaborar para que a Justiça puna "os verdadeiros responsáveis" e que está ao lado das autoridades para "demonstrar a correção do seu comportamento como atleta".

O jovem, de 23 anos, passou pela Fórmula 3 Sul-Americana e, neste ano, se tornou o mais jovem vencedor de uma prova da Stock Car, após vencer em Curitiba, há quase dois meses. Foi exatamente nesta etapa que ele foi pego no doping, por substância até hoje não revelada.

McLaren divulgou nesta quinta-feira (3) um vídeo e imagens de um carro futurista que seria uma sugestão para a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Afinal, as autoridades dos esportes motorizados buscam novas ideias com o objetivo de deixar as corridas mais atrativas sem colocar em risco a vida dos pilotos. Um dos destaques do projeto da McLaren é o famoso cockpit fechado, frequentemente em pauta nas reuniões da FIA.

Com a disputa pelo título do Mundial de Pilotos encerrada, Nico Rosberg resolveu começar a fazer frente a Lewis Hamilton. Mas agora já é tarde. Neste domingo (29), o alemão foi beneficiado por uma estratégia melhor que a do companheiro inglês e venceu pela terceira vez seguida, no Circuito de Yes Marine. O GP de Abu Dabi fechou a temporada 2015 e teve a 12.ª dobradinha da Mercedes, igualando a marca do ano passado.

Superado no Brasil e no México, nas duas provas anteriores, Hamilton reclamou de ter que fazer a mesma estratégia que de Rosberg. A Mercedes então resolveu permitir que os dois adotassem táticas diferentes nos Emirados Árabes Unidos. O inglês optou por ficar ao máximo na pista e, por ele, teria completado a prova sem parar. A equipe não deixou.

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O inglês foi aos boxes na 42.ª volta e retornou à pista com pneus macios, e não supermacios como parecia mais óbvio que aconteceria. Em 12 voltas, tinha que tirar cerca de 12 segundos para Rosberg. O campeão tirou 1s por volta nas duas primeiras, mas o alemão reagiu a manteve boa folga, chegando com 6s9 de vantagem.

O alemão havia largado na frente pela sexta etapa seguida e não teve problemas em manter a posição, seguido por Hamilton, segundo no grid. Vettel, que largou em 15.º lugar, apenas, logo já era 12.º.

A primeira parada da dupla da Mercedes, que corria sozinha, foi nas voltas 10 (Rosberg) e 11 (Hamilton). Quando voltaram, ainda à frente, tinham Vettel já em terceiro. O alemão da Ferrari escolheu abrir a corrida com os pneus macios e fez uma série de ultrapassagens no início da prova, antes de parar.

Quando os pneus macios de Rosberg começaram a se desgastar, Hamilton chegou, reduzindo para 1s a diferença que chegou a ser de 6s. A Mercedes, evitando um combate direto entre eles, chamou o alemão para o box. Hamilton queria ir até o fim, mas não recebeu autorização. A equipe, que tanto trabalhou por ele durante a temporada, agora ajudava Rosberg.

Se a disputa entre os ponteiros foi tática, o grande destaque do GP de Abu Dabi foi Vettel, que voltou da segunda parada em sexto, passou Ricciardo e Perez, e terminou em quarto, 11 posições à frente daquela de largada. A Ferrari foi ao pódio com Kimi Raikkonen, em terceiro.

Felipe Massa chegou em oitavo, enquanto Bottas, seu companheiro na Williams, chegou em só em 14.º. O finlandês bateu na McLaren de Jenson Button na saída do primeiro pit stop e perdeu tempo. Felipe Nasr foi só o 16.º entre 19 carros que completaram. Ficou à frente só dos carros da Marussia e de Fernando Alonso.

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi de Fórmula 1:

1) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) -

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 8s2

3) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 19s4

4) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 43s7

5) Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 1min03s9

6) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1min05s0

7) Nico Hülkenberg (ALE/Force India) - a 1min33s6

8) Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1min37s7

9) Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1min38s2

10) Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - a 1min42s0

11) Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso) - a 1min43s171

12) Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta

13) Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta

14) Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

15) Felipe Nasr (BRA/Sauber) - a 1 volta

16) Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - a 1 volta

17) Fernando Alonso (ESP/McLaren) - a 2 voltas

18) Will Stevens (ING/Marussia) - a 2 voltas

19) Roberto Merhi (ESP/Marussia) - a 3 voltas

Não completou a prova

Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) segue apostando na Fórmula E como laboratório de inovações tecnológicas da indústria automobilística. Nesta sexta-feira (27), a Fórmula E anunciou a criação de uma categoria satélite, que terá apenas carros pilotados por inteligência artificial, sem a presença de humanos no cockpit.

Pelo que explicou a Fórmula E, que trabalhará em parceira com a Kinetik, o novo campeonato também terá apenas carros movidos a energia elétrica e será chamado 'Roborace', numa soma de 'robô' com 'race' (corrida). Ou seja: corrida de robô. "A Roborace vai oferecer uma plataforma competitiva para soluções de pilotagem autônoma que estão agora sendo desenvolvidas por muitas indústrias automotivas e players tecnológicos, assim como em universidades de alta tecnologia", explicou a Fórmula E, em comunicado.

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Ainda de acordo com a categoria de carros elétricos da FIA, que recentemente iniciou sua segunda temporada, a ideia é que a nova competição entre no calendário 2016-2017, com cada uma das 10 equipes colocando dois carros no grid. A corridas da Roborace, de uma hora, seriam preliminares às da Fórmula E, nos mesmos circuitos.

Todos os 20 carros do grid seriam iguais, mas cada equipe usará algoritmos em tempo real e inteligência artificial para permitir a competição. "Nós passionalmente acreditamos que, no futuro, todos os carros do mundo serão assistidos por inteligência artificial e movidos a eletricidade", disse Denis Sverdlov, fundador da Kinetik e da Roborace.

Tetracampeão da Fórmula 1, Sebastian Vettel sofreu na temporada 2015 com a supremacia da Mercedes, mas não terminará o ano sem nenhum título. Neste sábado (21), o piloto alemão levantou o troféu da Corrida dos Campeões, realizada em Londres. Foi a primeira vez que ele pôde comemorar a conquista da tradicional prova do automobilismo.

"Claro que estou muito feliz e honrado por vencer, mas levou um bom tempo! Muitos pilotos de nível mundial já ganharam este troféu. Eu tentei vencê-lo em muitas vezes e falhei, mas desta vez tive sucesso", celebrou o alemão.

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Depois de dez anos sem representantes, o Brasil voltou a participar da competição com dois representantes neste fim de semana. Mas Nelsinho Piquet e Felipe Massa não foram bem. O primeiro parou nas oitavas de final, derrotado por Tom Kristensen, enquanto o segundo foi só um pouco além e perdeu nas quartas para David Coulthard.

Piquet e Massa também decepcionaram quando atuaram como dupla, na Copa das Nações. Eles representaram o Brasil, mas caíram logo na primeira fase diante dos ingleses Andy Priaulx e Jason Plato, que se sagrariam campeões.

Antes das disputas deste sábado, os pilotos prestaram homenagens a Michael Schumacher, que segue se recuperando do grave acidente sofrido quando esquiava há quase dois anos. Ao longo de sua caminhada até a conquista, Vettel passou por Petter Solberg, Nico Hulkenberg, David Coulthard e, finalmente, Tom Kristensen.

Já os brasileiros não tiveram a mesma sorte. Nelsinho caiu logo de cara diante de Kristensen, enquanto Massa ainda bateu Jenson Button antes de perder para Coulthard. Participaram da prova ainda nomes como Daniel Ricciardo, Romain Grosjean e Ryan Hunter-Reay.

A colocação do GP do Brasil como a penúltima etapa da temporada da Fórmula 1 será fundamental para ajudar os brasileiros a cumprirem o primeiro mandamento para um piloto se dar bem na categoria. Ganhar a batalha interna dentro da equipe dá moral e motiva os "Felipes" Nasr e Massa a superarem os dois respectivos adversários escandinavos, Marcus Ericsson e Valtteri Bottas.

A partir da abertura dos treinos livres desta sexta, com a primeira sessão às 10h, a dupla da casa tenta corresponder às expectativas da torcida. Como a Sauber e a Williams vão manter as duplas para o próximo ano, a disputa final para terminar 2015 na frente vai indicar quem deve começar a próxima temporada mais fortalecido.

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"É sempre uma disputa interessante. Vou tentar fazer o máximo para conseguir pontuar. Sabemos que o Bottas está fazendo um ano muito bom. Ele é um piloto muito bom", disse Massa na quinta sobre o colega na Williams. Os dois companheiros na escuderia inglesa travam uma luta particular para tentarem terminar em quarto lugar no ano. Apenas nove pontos separam os dois, com vantagem finlandesa. Bottas é seguido de perto na pontuação pelo compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari.

Bottas ficou três posições à frente de Massa no ano passado, ao ficar em quarto lugar, posição que garantiu fazer de tudo para repetir. O finlandês leva mais em conta nesse objetivo nem tanto a disputa com o brasileiro, mas sim a rivalidade criada no seu próprio país pelas recentes encrencas com Raikkonen.

Os dois se envolveram em batidas durante tentativas de ultrapassagens nas corridas na Rússia e no México. Depois, nunca mais voltaram a se comunicar, a não ser pelas farpas trocadas em entrevistas "Seria ótimo terminar em quarto lugar em frente de uma das Ferrari, pelo carro ótimo que eles têm. Seria um feito importante para nossa equipe", comentou.

Se conseguir melhorar a sexta posição atual no campeonato, Massa terá a melhor temporada desde 2008, quando foi vice-campeão pela Ferrari. Depois disso, o máximo que conseguiu foi terminar três vezes como sexto colocado.

VANTAGEM BRASILEIRA - Na Sauber a situação na batalha interna é bem favorável ao Brasil. Nasr deve confirmar em Interlagos que vai terminar o ano na frente do sueco Marcus Ericsson, que está 17 pontos atrás.

Por ser estreante, Nasr se disse satisfeito pelo rendimento, superior até mesmo ao colega que faz a segunda temporada na categoria. "Consegui aprender um pouco dos novos circuitos, assim como superar a dificuldade no desenvolvimento do carro", disse o brasileiro.

Pela primeira vez ele terá a oportunidade de guiar no circuito e admitiu a ansiedade pelo contato com a torcida. "No ano passado eu era piloto de testes da Williams e senti um pouco o gosto de correr aqui. Mas não vejo a hora de receber a energia do público brasileiro."

A organização da prova estima que durante os três dias o público supere os 133 mil do ano passado. A capacidade do autódromo é de cerca de 75 mil pessoas.

Em casa e ao lado do pai, Nelson, o piloto Pedro Piquet, 17 anos, deu sua primeira versão sobre o surpreendente acidente em que se envolveu no domingo em etapa da Porsche GT3 Cup Challenge, em Goiânia. O carro dele capotou nove vezes e ele apenas fraturou a mão. "Depois de duas viradas, acho que apaguei", afirmou Pedro em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta segunda-feira.

Pedro relatou o que passou na sua cabeça no momento que perdeu o controle do carro. "A gente estava na primeira volta da corrida e acho que, na segunda curva, eu já sabia que ia capotar. Tentei ficar quieto dentro do carro. Mas depois de duas viradas, acho que apaguei. Não lembro de nada e só fui acordar dentro da ambulância, que eu me lembre."

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"Eles falaram que eu fiquei, acho que três ou cinco minutos dentro do carro, até conseguirem me tirar, porque a porta não estava querendo abrir. E tiveram que me tirar por cima. Mas, desse tempo, não me lembro de nada", completou.

Pedro não soube dizer de quem foi a culpa no acidente. Mas ele lembrou que seu carro foi tocado justo na curva mais rápida do autódromo."Furou o pneu do cara, e aí ele acabou tocando em mim, estava a mais de 200 km/h e o carro começou a capotar."

Segundo dados dos engenheiros, o carro de Pedro Piquet saiu da pista a 169,3 km/hora, em quinta marcha, e girou mais forte até que um piloto de caça. O sistema, segundo os engenheiros, registrou informações até o motor parar de funcionar.

Nelson, tricampeão de Fórmula 1, afirmou que o "susto foi grande", mas que ficou tranquilo quando viu que o filho estava "inteiro", apesar da gravidade do acidente. "O susto foi grande, e até a hora que eu cheguei perto, e eu vi que ele estava dentro do carro, que estava falando, que estava se ajudando a sair do carro e eu fiquei um pouco mais tranquilo", ressaltou.

As cenas sugerem mais um fim de semana trágico no automobilismo. Mas tudo não passou de um susto. Na largada da quinta etapa da Porsche GT3 Cup, em Goiânia, o carro de Pedro Piquet, filho do tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet, é tocado por Rodrigo Baptista, vai para a grama e capota, dando diversos giros no ar.

Pedro foi removido de ambulância do Autódromo Internacional de Goiânia após múltiplas capotagens. Ele deixou a pista consciente e foi transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia, sob supervisão do médico Dino Altmann, diretor médico da Porsche GT3 Cup Challenge.

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"Pedro passou por tomografia, raio X e não teve fraturas constatadas. Ele permanecerá em observação até segunda-feira, quando deve ter alta", afirmou o médico, tranquilizando a família de Nelson Piquet.

Pela quarta vez nesta temporada, Marcos Gomes conquistou uma pole. Neste sábado, o piloto paulista mostrou uma enorme regularidade no treino oficial de classificação e largará da primeira colocação no grid da etapa de Campo Grande, a nona do calendário de 2015. Com o tempo de 1min26s082 na última parte da sessão, ficou pouco à frente de Allam Khodair, que marcou 1min26s099.

"Ontem (sexta-feira) a gente não estava bem na chuva, não sei por quê. Às vezes em corridas a gente não consegue decifrar o que esta acontecendo. Ontem foi um dia muito ruim para nós, mas o time trabalhou muito, a gente conseguiu melhorar o motor do carro, o chassi, e hoje (sábado) eu já sabia que o carro era rápido. Não chegamos a usar o pneu novo, então a gente ficou um pouco no escuro a classificação, não sabia o que esperar do carro com esse pneu novo, mas foi muito bom", disse Marcos Gomes, em entrevista ao canal de TV a cabo SporTV.

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O líder da temporada ainda comentou sobre sua briga por posições com Allam Khodair e lamentou que o grid de largada não vale pontos para a tabela de classificação dos pilotos.

"Sabia que a gente iria brigar com ele (Khodair) pela pole, mas infelizmente ela não conta pontos. O que vale são as duas corridas de amanhã (domingo) e nossa meta é sair daqui com pontos, não só com vitórias, mas o importante é sair daqui com a liderança do campeonato novamente", finalizou.

A etapa de Campo Grande será disputada neste domingo, a partir das 13 horas (horário de Brasília), no autódromo Orlando Moura.

Dez anos após sua última participação na Corrida dos Campeões, que anualmente reúne os melhores pilotos do mundo de diversas categorias, o Brasil está de volta ao evento em 2015. Nesta segunda-feira, os organizadores revelaram que o time brasileiro será composto por Felipe Massa, que disputa a temporada da Fórmula 1, e Nelsinho Piquet, campeão da Fórmula E.

A Corrida dos Campeões tem disputas piloto contra piloto e país contra país em circuitos pequenos montados em parques, estádios de futebol ou até mesmo ginásios. O evento deste ano, entre 20 e 21 de novembro, vai acontecer no Estádio Olímpico de Londres, e já tem confirmada a participação de nomes como os alemães Sebastian Vettel (tetracampeão da Fórmula 1) e Nico Hülkenberg (campeão este ano em Le Mans), o norueguês Petter Solberg (campeão mundial de rali) e o espanhol Jorge Lorenzo (bicampeão da MotoGP), além dos veterano David Coulthard, pela equipe da casa, e Mick Doohan (australiano cinco vezes campeão das 500cc na motovelocidade).

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Nelsinho Piquet entrou em meio à tantas estrelas depois de vencer a temporada inaugural da Fórmula E, numa corrida emocionante também em Londres. "A temporada tem sido brilhante para mim e não tem jeito mais legal de encerrar que voltando à Corrida dos Campeões. Tenho grandes memórias de Londres e Estou animado em competir ao lado do Felipe novamente e tentar colocar a bandeira brasileira no alto no estádio Olímpico de Londres", disse o filho do tricampeão da Fórmula 1 Nelson Piquet.

A última participação do Brasil na Corrida dos Campeões foi em 2005, no Stade de France, em Saint-Denis. À época, o País também foi representado por Massa (então na Sauber, em sua terceira temporada na Fórmula 1) e Nelsinho (que corrida na GP2). Na disputa individual, Massa foi eliminado nas quartas de final, por Jean Alesi, e Nelsinho pelo dinamarquês Tom Kristensen. Por países, o Brasil perdeu para os EUA de Jeff Gordon e Travis Pastrana, também nas quartas.

"Estou orgulhoso de voltar para a Corrida dos Campeões pela primeira vez em 10 anos. Eu realmente aproveitei minha aparição em Paris e estou ansioso por voltar e encontrar muitos dos melhores pilotos de todas as diferentes categorias", festejou Massa, que desde então organizou um evento de kart no Brasil. No ano passado, o Kart das Estrelas foi cancelado.

Um carro descontrolado e em alta velocidade atingiu vários espectadores durante um rali no noroeste da Espanha e provocou a morte de seis pessoas. A polícia confirmou neste domingo (6)os falecimentos, relatando que quatro eram mulheres, sendo que uma estava grávida. Também há uma criança de 13 anos entre os mortos.

Um porta-voz da polícia também explicou que duas pessoas, uma mulher e uma criança, estão internadas em estado grave em um hospital de Coruña. Outras 11 pessoas, com ferimentos menos graves, também estão hospitalizadas.

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O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, prestou suas condolências através de uma publicação no seu perfil no Twitter, destacando que o Rally de Coruña está de luto. Além disso, desejou aos feridos uma recuperação rápida e completa.

A polícia ainda investiga as causas do acidente, ocorrido no último sábado, quando os carros passavam pela cidade de Carral, na Galícia, envolvendo o Peugeot guiado por Sergio Tabeayo e Luis Prego. Após o grave acidente, a prova foi cancelada.

Após um acidente incrível interromper a primeira corrida na etapa de Curitiba neste domingo na Stock Car, a prova foi reiniciada e Marcos Gomes garantiu a vitória na primeira corrida. Na segunda corrida, Sérgio Jimenez fechou em primeiro. Depois dos resultados das duas provas, Marcos Gomes assumiu a liderança da competição com 140 pontos, abrindo boa vantagem para Julio Campos, que subiu para segundo, com 115 pontos. Daniel Serra foi aos 113 pontos e está em terceiro. Cacá Bueno, suspenso na etapa de Curitiba, caiu para o quarto lugar, com os mesmos 113 pontos de Daniel Serra.

A batida impressionante que chocou a todos no autódromo de Curitiba teve início na nona volta, quando Thiago Camilo teve problemas no carro e vinha lento na reta de largada. Ele foi atingido fortemente na traseira por Rafael Matos e, em seguida por Felipe Fraga. Vários carros acabaram sendo danificados por conta da batida. Em um primeiro momento, parecia que muitos pilotos ficariam seriamente feridos, tal a força das batidas entre vários carros.

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Com muitos destroços na pista, a bandeira vermelha foi agitada e a corrida paralisada. A preocupação, no entanto, ficou por conta de Thiago Camilo e Felipe Fraga. Camilo ficou caído no chão, ao lado do carro, sentido dores. Felipe Fraga, por outro lado, não conseguia sair do carro e foi ajudado por outros pilotos até que chegasse o atendimento médico. Irineu Fraga, pai de Felipe, entrou em desespero e apareceu aos prantos, tentando se aproximar do filho. Os dois se encontraram na ambulância.

"O Thiago tem hematomas, luxação, a pancada foi muito forte. Mas, quem me deixa mais preocupado é o Felipe (Fraga). Tem a suspeita das duas pernas machucadas, ele estava chorando muito de dor. Estava difícil consolar o pai dele. É complicado. Meu filho estava envolvido, quem é pai sabe o que se passa - disse Bel Camilo, pai do Thiago, visivelmente emocionado ao canal por assinatura SporTV.

Os dois precisaram ser retirados de maca e colocados em ambulâncias. Apesar da gravidade do acidente, os pilotos não sofreram fraturas. Após mais de meia hora de interrupção, foi definido que ocorreria uma relargada, iniciando uma nova corrida de 26 voltas. O resultado da primeira etapa seria calculado com a soma de tempos do primeiro período - até a nona volta - e do segundo, após a nova largada.

SEM COMEMORAÇÃO - Marcos Gomes, que havia sido pole position e estava na liderança antes da paralisação, seguiu na ponta e conquistou a vitória. O piloto da Voxx Racing Team, no entanto, preferiu não comemorar, em respeito aos pilotos envolvidos na batida. Alam Khodair e Daniel Serra completaram o pódio.

Na segunda corrida do dia, Sérgio Jimenez, que acabou largando na frente com a inversão do grid, manteve a ponta, enquanto Julio Campos e Diego Nunes fecharam o pódio. A corrida também ficou marcada pela invasão da pista por cachorros, no treino de sexta-feira, e por crianças, na primeira prova deste domingo.

A primeira prova da etapa de Curitiba da Stock Car deste domingo esteve próxima da tragédia. Um acidente grave entre vários pilotos na reta dos boxes paralisou a etapa. Os pilotos Felipe Fraga (equipe Voxx Racing) e Thiago Camilo (Ipiranga-RCM) precisaram ser retirados da pista de ambulância.

O acidente ocorreu na nona volta da prova, quando o carro de Thiago Camilo vinha em baixa velocidade, na direita, e foi atingido forte na traseira por Raphael Mattos. Na sequência, o carro de Felipe Fraga também atingiu Camilo, com ainda mais velocidade. Felipe Lapenna e Luciano Burti também se envolveram na sequência das batidas, mas sem a mesma gravidade.

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De acordo com o diretor de competições da Vicar, organizador da Stock Car, Mauricio Slaviero, Fraga deixou o circuito consciente, mas com dores. O piloto será submetido a exames médicos no hospital.

Em entrevista ao canal SporTV, Luciano Burti tranquilizou o ambiente. "Conversei com os dois e estão bem. Estão com bastante dor nos pés", comentou o piloto. O chefe de equipe da Voxx Racing, William Lube, também reforçou ao SporTV que tudo está sob controle após o acidente.

"A gente conseguiu chegar ao ambulatório. Ele está consciente, tudo bem. Um pouco de dor na perna. Todo mundo fica meio tenso com a situação. A gente tem um manual de crise que a gente segue, todo mundo sabe o que fazer. É lógico que a cabeça fica conturbada, mas é nosso trabalho. Vai dar tudo certo", completou.

Após o acidente, a prova recebeu bandeira vermelha e ficou suspensa. Cerca de 40 minutos depois, a organização realizou uma nova largada com os carros que permaneceram na pista. A primeira prova da etapa, que também ficou marcada pela invasão de crianças à pista, foi vencida por Marcos Gomes.

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