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Chris Harrison, o apresentador do programa de TV americano "The Bachelor", anunciou que vai deixar o cargo após ser criticado por fazer comentários racistas.

No sábado (13), no Instagram, Harrison admitiu que errou ao defender uma concorrente do programa que teve que se desculpar por participar de uma festa cujo tema era o "Velho Sul", ou seja, a era colonial dos Estados Unidos caracterizada por plantações de algodão baseadas em trabalho escravo.

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"Ao justificar o racismo histórico, eu o defendi", escreveu.

"Tenho vergonha de como estava desinformado. Eu estava muito errado. Para a comunidade negra, para a comunicade BIPOC: sinto muito. Minhas palavras doeram", escreveu Harrison, usando uma sigla que, em inglês, designa comunidades indígenas e negras.

Harrison, que apresenta o reality show "The Bachelor" desde 2002, disse que depois de consultar a Warner Bros. e a ABC, "se afastará por um período de tempo" de seu cargo.

O reality show "The Bachelor" é centrado em um homem solteiro que escolhe uma esposa em potencial de um grupo de mulheres que competem por seu afeto.

A atual temporada conta com seu primeiro protagonista negro, e uma das concorrentes, que é branca e tida como favorita, foi criticada nas últimas semanas após o surgimento de fotos dela na festa temática que aconteceu em 2018.

Harrison já havia se desculpado na quinta-feira, mas uma petição por sua demissão ganhou força e, no domingo, havia alcançado quase 40.000 assinaturas.

Na última sexta-feira (21), o reality The Bachelor estreou na RedeTV com promessa de causar polêmica. O programa, apresentado por Fábio Arruda, é um concurso no qual um homem solteiro procura um grande amor dentre 25 candidatas. Gianluca Perino, italiano radicado no Brasil há dez anos e sócio de restaurantes em São Paulo foi o escolhido da emissora para ser o solteiro cobiçado entre as participantes.

No primeiro episódio do programa, o italiano dispensou 10 mulheres e o reality segue agora com 15 participantes. Cris Lopes, ex-sedutora do quadro Teste de Fidelidade de João Kléber, está entre as participantes da atração. O diretor do programa, Pedro Henrique Peixoto, contou que a opção de se fazer sexo dentro do confinamento é exclusivamente dos participantes e que não existe nenhuma regra que proíba as participantes. 

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A atração durará três meses e concorrerá em termos de audiência com a reta final de A Fazenda 7, reality da Record, e com o começo do Big Brother Brasil 15, da Globo. De acordo com informações da jornalista Janaína Nunes, o valor do cachê recebido pelas participantes do canal será de apenas de R$ 250 a cada semana de gravação do programa.

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