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O Clássico do Distrito Federal realizado nesse domingo (12) terminou em selvageria tanto dentro, como fora de campo. Uma confusão generalizada iniciada por jogadores em campo desencadeou um enorme tumulto entre torcedores dos dois times no estádio Bezerrão, resultando numa invasão à campo e várias trocas de agressões. Cenas de violência que obrigaram o árbitro do jogo a encerrar o duelo antes do previsto. Aos 42 minutos do segundo tempo, a partida foi encerrada com o placar empatado em 1 a 1.

A briga teve início com uma cotovelada do atacante Nunes, do Brasiliense, no lateral Dudu Gago, do Gama. Ambos começaram a trocar xingamentos, enquanto os demais atletas das duas equipes se aproximavam e protagonizavam uma série de agressões. Integrantes das comissões técnicas também entraram na briga aumentando ainda mais o tumulto. 

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Sem conseguir controlar o que ocorria dentro de campo, logo o árbitro da partida viu torcedores de Gama e Brasiliense invadirem o campo de jogo para aumentar ainda mais a confusão vista entre atletas. A ação precisou ser contida pela Polícia Militar, que segundo o jornal Correio Braziliense utilizou de gás de pimenta e chegou, inclusive, a agredir atletas durante o episódio.

Toda situação demorou cerca de 10 minutos para ser controlada dentro do estádio, enquanto alguns torcedores que não estavam envolvidos na confusão já deixavam o local. Contudo, fora do Bezerrão ainda houve mais relatos de violência entre as organizadas do Gama e do Brasiliense. 

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Paysandu e Gama iniciam nesta terça-feira (10), às 20h30, a segunda etapa da final da Copa Verde. Os bicolores, com vitória por 2 a 0 em Belém, têm considerável vantagem: podem até perder por um gol de diferença, no estádio Bezerrão e ainda assim conquistarão o título e a vaga na Copa Sul-Americana de 2017.

O Paysandu está motivado, após a conquista do 46º título paraense no sábado (7), mas promete concentração para o jogo até então mais importante da temporada.

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Para levantar a segunda taça em um intervalo três dias, o treinador Dado Cavalcanti deve repetir a formação que iniciou a partida final do Campeonato Paraense. Somente o atacante Fabinho Alves, autor do segundo gol bicolor no jogo, é dúvida para o confronto.

O Papão só perde o título da Copa Verde se for derrotado por placar com três gols de diferença ou mais. Se o placar do Mangueirão se repetir a favor do Gama, a decisão vai para os pênaltis.

Invicto há 25 jogos – 21 deles somente neste ano –, o time bicolor tem a chance de fazer as pazes com o passado. Em 2014, também na capital federal, o Paysandu disputou a final da competição, mas foi derrotado pelo Brasília, nos pênaltis.  

Turbulência – Os preparativos do Gama para a decisão foram marcados por problemas. A derrota em Belém provocou a demissão do técnico Arthur Bernardes. O time será comandado pelo auxiliar técnico Reinaldo Gueldini.

Os alviverdes prometem uma postura mais ofensiva e ousada para reverter a desvantagem do primeiro confronto, mas terão um desfalque importante no Bezerrão: o volante e capitão Tiago Gaúcho.

Para o Gama, vencer o torneio é uma questão de honra. Eliminada do Campeonato Brasiliense ainda nas semifinais, a equipe não conseguiu vaga no Brasileiro da Série D. Após a final da Copa Verde, só restará ao elenco neste ano a disputa da Copa do Brasil.

As decisões anteriores da Copa Verde servem de combustível para os candangos: todos os times que perderam a primeira partida da final da Copa Verde conseguiram contornar a situação no jogo de volta. Brasília, contra o Papão, e Cuiabá, diante do Remo, foram os autores das proezas.

Campanhas – O Papão conseguiu seis vitórias e um empate nas sete partidas que disputou na Copa Verde. O Gama venceu duas, empatou três e perdeu duas. As equipes já se enfrentaram quatro vezes: duas vitórias para cada lado.  

Prováveis escalações:

Gama: Pereira; Dudu Gago, Pedrão, João Paulo e Makeka; Eduardo, Lucas Almeida (Ítalo), Michel Pires e Fábio Gama; Grampola e Formiga. Téc: Reinaldo Gueldini

Paysandu: Emerson; Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto e Lucas; Ricardo Capanema, Augusto Recife, Raí (Raphael Luz) e Celsinho; Fabinho Alves e Leandro Cearense. Téc: Dado Cavalcanti

Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Leone Carvalho Rocha – (GO). 

Por Mateus Miranda.

O Gama anunciou que Arthur Bernardes não será mais o treinador da equipe para o restante da temporada. A saída se deu em virtude da eliminação dos alviverdes do Campeonato Brasiliense e pela derrota na primeira partida da decisão da Copa Verde para o Paysandu. O auxiliar técnico Reinaldo Gueldini assumirá interinamente a função.

Arthur Bernardes foi contratado pelo Gama em março deste ano. Comandou os alviverdes em 13 partidas, com três vitórias, sete empates, três derrotas – 41% de aproveitamento.

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Com o resultado de 2 a 0 obtido no Mangueirão, o Paysandu pode perder por um gol de diferença no jogo de volta que mesmo assim fica com o título da Copa Verde, mas se balançar as redes fora de casa o Papão poderá até perder por dois (3 a 1 ou 4 a 2, por exemplo). Caso o Gama faça 2 a 0 em casa, a decisão será nos pênaltis, mas se o clube do Distrito Federal vencer por três gols é ele quem leva o caneco.

A grande final da Copa Verde será na próxima terça-feira, dia 10, no Estádio Bezerrão. Antes disso, porém, o Papão ainda faz a final do Campeonato Paraense, sábado, diante do São Francisco, em Belém. 

Por Mateus Miranda.


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