Há quase dois meses desfalcado do serviço do Bike Sampa, o centro de São Paulo deve ganhar 18 novos pontos em 60 dias. Responsável pelo projeto que empresta 1.300 bicicletas laranjas ao redor da cidade, o Itaú vem se reunindo com órgãos de segurança para determinar os locais menos propensos à depredação para instalação dos novos pontos, o que é inédito no programa.
No fim de janeiro, o Itaú divulgou que 13 estações de bicicletas estavam sendo fechadas por vandalismo e furtos. "O Bike Sampa vem encontrando dificuldades em algumas estações na região central da cidade de São Paulo. Neste começo de ano, três estações (Glicério, Vai-Vai e Barão de Iguape) foram alvo de furtos e atos de vandalismo e o mobiliário foi retirado. Pelo mesmo motivo, as estações Praça da Sé, Santo Antônio, República, Liberdade, Anhangabaú, Mercado Municipal e São Bento, que estavam desativadas, também serão removidas, bem como Haddock Lobo, São Joaquim e Copan", disse a empresa em nota.
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"O banco participou da última reunião do Conseg Centro para ver o que poderia ser feito", afirma Toninho, presidente do Conselho de Segurança. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal também participam das reuniões. Com os mapas de segurança da PM, o Itaú quer colocar as 18 novas estações em locais que sejam mais "seguros" do que os anteriores.
Esta é a primeira vez, desde o início do programa, em maio de 2012, que órgãos de segurança participam das reuniões. Nos outros bairros, houve reunião com líderes das comunidades locais para apresentar o projeto e definir os melhores locais de instalação dos pontos. "Só temos a lamentar. Isso mostra a situação de vulnerabilidade em que encontra a segurança pública na nossa cidade", afirma Toninho. A região central tem hoje 22 estações ativas, de um total de 132 na cidade. Mais de 700 mil viagens de bicicleta foram feitas desde a inauguração do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.