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O biólogo Delcí Arruda fazia uma ronda na fazenda onde é gestor, na manhã desse domingo (27), na cidade de Porteirão, a 180 km de Goiânia, quando avistou uma sucuri verde de 6,20 metros atravessando a estrada que corta um aterro da fazenda. Segundo o biólogo, essa é uma aparição rara, pois essa espécie de cobra se locomove muito pouco e sempre à noite. "Ela é muito sensível ao sol e só saiu do lugar onde estava porque o dia estava chuvoso", explica.

Além disso, cobras desse tamanho se alimentam de animais de porte médio, como capivaras, veados, jacarés. Em geral, elas ficam cerca de 6 meses fazendo a digestão. Essa espécie também não sai para caçar quando está gestando, o que vai de 7 a 8 meses. A época de acasalamento desses animais vai de março a junho, segundo o biólogo.

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Arruda acredita se tratar de uma fêmea, já que os machos são mais finos - ele calcula que ela pesa de 100 a 120 quilos - e provavelmente estaria caçando. Essa espécie de cobra é endêmica em Goiás e comum na região da fazenda, que fica em uma área de nascente. A sucuri é um animal semiaquático.

Essa foi a segunda vez que Arruda avistou uma sucuri na fazenda. A primeira vez foi à noite e ele acredita que a cobra era ainda maior do que a que viu neste fim de semana. As sucuris verdes podem chegar a 10 metros.

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A Universidade Aberta da Sustentabilidade (UAS) realiza, na terça-feira (11), webinar para discutir ‘Novas Leis Ambientais em Foco’. A transmissão será iniciada a partir das 19h, por meio do perfil do Instagram da UAS

O momento contará com a participação remota do advogado ambientalista e titular da unidade de Direito Ambiental de Martorelli Advogados, Hélio Gurgel; do biólogo e ex-secretário do Meio Ambiente  do Estado de Sergipe, Genival Nunes, e Mauro Buarque, especialista em gestão de controle ambiental em Pernambuco. 

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De acordo com a UAS a discussão está sendo iniciada para expor questões importantes sobre a situação ambiental e com o foco nas novas leis ambientais. “Ouvir os que tomam posições proativas diante dessa questão e trocar informações verdadeiras com os interessados pretendemos obter como produto final um documento a ser enviado ao Congresso antes da votação”, informou a UAS ao LeiaJá. 

De acordo com o advogado ambientalista Hélio Gurgel, a questão ambiental no Brasil chegou em um ponto crítico que atinge o interesse de todos os brasileiros que tem que tomar  o próprio destino em suas mãos.  “A sustentabilidade pede a atenção para cada um dos aspectos que envolvem os cuidados com o meio ambiente”, disse. 

Ele acrescentou que “o meio ambiente não se resume a licenciamento rápido para satisfazer aos empreendedores que estão pressionados precisando produzir e acuados pelos métodos burocráticos de demasiados carimbos que remetem para a incerteza a segurança jurídica que devem ter para gerar riquezas. Essa desgovernança ameaça seriamente um precioso setor brasileiro que está dando certo e gerando riquezas: o agronegócio”.

Nos últimos dias, Recife tem registrado cenas incomuns: grupo de capivaras às margens do Rio Capibaribe, capivara cruzando a Avenida Boa Viagem e seguindo em direção à praia e um grande cardume no litoral da capital. Os registros estão ligados ao isolamento físico decorrente da pandemia do novo coronavírus, explica o biólogo e professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE) Clemente Coelho Júnior. 

 Além desses exemplos, o professor diz haver muito mais aves circulando e, entre março e abril, foi possível observar mais borboletas. "Com o tráfego de carros a gente não observa as borboletas. Impactamos o voo delas, atropelamos e elas desaparecem", diz o pesquisador.

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 O biólogo ressalta que não é de hoje que as capivaras estão entre nós, às margens do Rio Capibaribe. A palavra Capibaribe, inclusive, significa Rio das Capivaras. Com os manguezais voltando a colonizar, muito em função da diminuição de seu corte, as capivaras têm retornado para as margens. Segundo Coelho Júnior, esses mamíferos vêm de uma região rural do Recife, principalmente, da reserva ambiental do Parque Dois Irmãos, que conecta ao Capibaribe. "Estão aqui há algum tempo vivendo com a gente. A gente vê no Parque do Baobá e há relatos dos aparecimentos destas capivaras em outros locais. Não é de se estranhar. O que é estranho é ter uma capivara no calçadão de Boa Viagem", diz.

A capivara é um animal arisco, que tem um comportamento geral de fugir. A ausência de pessoas na rua, entretanto, tem feito com que ela não se sinta ameaçada e ocupe espaço maior. "Na ausência de predador, a capivara se sente mais segura. Ela atravessa onde não tem ninguém, vai até dentro do mar. Ela explora."

Sobre o cardume de sardinhas que formou uma imensa mancha na área do Cais de Santa Rita, Coelho Júnior diz que isso se deve à diminuição do tráfego de embarcações e da pesca. "Isso permitiu que cardumes menores se juntassem em cardumes grandes e fizessem um balé com antigamente".

Em áreas menos urbanas, alterações por causa da quarentena também são observadas. Em Porto de Galinhas, importante ponto turístico do litoral pernambucano, já é possível observar vegetação de restinga nascendo. "Não tem pisoteio nem pessoas arrancando", justifica o professor. Ele diz que ainda é cedo para falar em aumento significativo das espécies e que, com o fim do isolamento, a tendência é voltar ao status anterior.

"A natureza está respirando. Ela deu um respiro, diminuiu a pressão e ela está tendo a oportunidade de poder desenvolver melhor", comenta. Otimista, o biólogo acredita que o isolamento pode servir para aumentar a consciência ambiental da população. Coelho Júnior diz que nunca viu tantas pessoas comentarem sobre essas questões em toda sua carreira.

 "Há uma chance de mudanças nossas de comportamento, da gente saber o nosso local nesse planeta, o nosso papel. Do reconhecimento da importância dos outros seres vivos, da biodiversidade como um todo. Espero que essa seja a mensagem do isolamento."

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 Os confinados do Big Brother Brasil, da Rede Globo, foram pegos de surpresa ao saberem que Vanderson foi desclassificado do reality por motivos jurídicos, nessa quarta-feira (23).Via stories, no Instagram, o ex-BBB se pronunciou sobre a situação e agradeceu o apoio dos seguidores.

“Eu sei que rolaram umas histórias estranhas, mas isso é bobagem, né? Cada um fala o que quer, mas só existe uma verdade na vida, então as verdades surgirão. Eu não vim aqui pra fora pra nada além de dizer a verdade”, disse.

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O biólogo acreano está sendo acusado por estupro, lesão corporal e importunação e atentado ao pudor. Ele foi intimado pela delegada Rita Salim, da delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (DEAM), no Rio de Janeiro, para prestar depoimento, que de acordo com o Jornal Extra, só será realizado na segunda-feira (28).

O dia 3 de setembro é lembrado o Dia do Biólogo. A profissão foi regulamentada no ano de 1979, quando também foi criado o Conselho Federal de Biologia. Para lembrar dessa data, a equipe do LeiaJa.com acompanhou André Maia, que segue nesta profissão há 10 anos e trabalha com resgate de animais e dando palestras sobre preservação. Para ele, é muito importante lembrar às pessoas de que a natureza e os animais devem ser protegidos.

“Nós acreditamos que o que eu não conheço eu temo. O que eu temo eu mato. Então, por conta disso, é importante fazer com que as crianças entendam qual é a importância da preservação ambiental e conhecer um pouco o animal - podendo, assim, conhecer, admirar e o melhor: respeitar”, afirma.

André Maia costuma sempre levar animais para suas palestras, a exemplo de Scar (serpente), Cristal (coruja) e o seu preferido: Paçoca (furão). Quem assiste fica admirado e passa a entender o papel fundamental do biólogo no processo de conscientização da proteção dos animais silvestres. Ianka Souza é estudante e reconhece que o biólogo enfrenta muitas dificuldades, mas tem um grande valor. “Embora seja uma profissão que não seja muito valorizada, eu acho que o papel do biólogo é algo fundamental para o todos, porque ele pesquisa e importa com os impactos que o homem impõe à natureza.”, destaca.

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Apesar dessa luta diária, Maia também destaca que o sentimento de ser em frente é muito maior: “ser biólogo é uma paixão tão grande. Você trabalhar não só pra você, mas para que as próximas gerações também possam ter o direito de ver tudo o que a gente está vendo hoje em dia - o que ainda é pouco se comparado ao que era possível antes da ação do homem”, diz.

Confira mais detalhes sobre a atuação do biólogo e sua importância no vídeo:

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O biólogo Lúcio Stein Rodrigues, de 34 anos, foi agredido na Austrália ao tentar apartar uma briga envolvendo um amigo na frente de um conhecido pub irlandês. Rodrigues teria sido agredido e perdeu massa encefálica ao bater a cabeça contra um parquímetro. A briga aconteceu no fim de semana e nesta segunda-feira (4), familiares foram avisados que ele teve morte cerebral.

Um homem de 33 anos foi preso sem direito a fiança acusado de ter agredido o biólogo e outros dois são investigados. A confusão aconteceu em Sydney na madrugada deste domingo (3), e Rodrigues chegou ao Hospital St Vincent's com uma fratura no crânio. Precisou passar por cirurgia para aliviar a pressão na cabeça. O primo do biólogo, Bruno Pagotto Piovesani, confirmou o hospital oficializou a morte cerebral.

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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou informou que o Consulado em Sydney está em contato com o hospital e com a família do biólogo. Parentes confirmaram que recebem o auxílio do governo e que querem ir à Austrália o quanto antes. Os motivos que causaram a briga não foram informados mas, de acordo com a polícia australiana, teve a ver com o consumo de bebidas alcoólicas.

Capivari - Rodrigues é de Capivari (SP) e havia se mudado há cerca de dois anos para a Austrália para estudos na área de atuação. No Brasil, ele foi estudante da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e trabalhou como diretor de Meio Ambiente da prefeitura de Capivari.

Nesta semana, foram comemoradas importantes datas para o meio ambiente. A semana começou com a comemoração, em três de setembro, do dia do biólogo, profissional dedicado a questões ambientais e responsável por muitas das conquistas relacionadas a políticas de conservação e manutenção do meio ambiente.

Além disso, neste dia cinco de setembro, o Instituto Chico Mendes comemora cinco anos de formação e luta a favor do meio ambiente. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é uma autarquia brasileira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, integrando o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). É responsável pela administração das Unidades de Conservação federais, além de fomentar e executar programas de pesquisa, proteção e conservação da biodiversidade em todo o Brasil. O nome do Instituto é uma merecida homenagem ao seringueiro Chico Mendes, que foi essencial para as conquistas de conservação ambiental nos anos 80 no Acre, e no Brasil.

Durante a solenidade de comemoração dos 5 anos do ICMBIO foram assinados vários atos, entre os quais, a criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), elevando para 602 o número de RPPNs em todo o país, o que dá 480 mil hectares preservados em terras privadas. Além disso, foi fechado o acordo para gestão de unidades de conservação com populações tradicionais e a Instrução Normativa que vai regular o manejo de jacarés em cativeiro. Ainda este mês serão anunciadas a criação de grupo de assessoramento para acompanhar a implantação de planos de ação para conservação de algumas espécies da fauna e o regimento sobre as ações de fiscalização feitas pelo ICMBio.

A profissão da vida. Essa frase caracteriza o trabalho de quem é bacharel em biologia, ou seja, o biólogo. De acordo com a coordenadora do curso na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Jacilene Almeida, “biólogo é aquele que estuda a vida e atua desde laboratórios até em atividades de campo”. A profissão desenvolve nas pessoas a capacidade de realização de estudos através de atividades científicas, pesquisando sobre a vida humana, dos animais, das plantas, entre outras ações.

“Um médico quando erra pode acabar com uma vida. Um engenheiro quando erra pode matar muitas pessoas. Um biólogo quando erra pode exterminar a humanidade”, considera Jacilene, chamando a atenção sobre a responsabilidade do profissional. Ela também alerta que o biólogo precisa ter ética, procurando desenvolver trabalhos em prol do bem dos seres vivos. “Ele tem que ter muita ética e saber trabalhar com consciência, pensando em soluções que contribuam para a existência dos seres vivos”, salienta.
 
A coordenadora também explica como são algumas das atividades dos biólogos, uma vez que o campo de trabalho é muito amplo. “Há aqueles que atuam em laboratórios, nas áreas de micologia, estudando fungos, plantas, patologia, análise clínicas, que são exames laboratoriais. Existem também os que trabalham em zoológicos, jardins botânicos, museus de referência, que são atividades de campo. Em fim, existe um leque amplo de oportunidades”, explana.
 
Licenciatura e bacharelado
Ciências biológicas, no âmbito das graduações, possuem os cursos de licenciatura e o bacharelado. Porém, existem diferenças entre as duas metodologias, que atribuem aos cursos práticas diferentes. “O licenciado têm carga horária de aulas práticas muito menores do que o bacharelado. Eles são preparados para transmitir conhecimento, e não para aplicar as teorias. No entanto, eles têm disciplinas voltadas para a prática de ensino”, explica a coordenadora.
 
A graduação de um bacharel em biologia é mais voltada para a prática, segundo Jacilene. “O curso tem teoria e mais aulas de campo e laboratório, e possui muita carga horária prática. O bacharel pode trabalhar, por exemplo, com genética, vigilância sanitária, análise clínica, patologia médica, zoológicos, e muitas outras atividades de campo e pesquisa. Eles aplicam muito mais os estudos”, exemplifica a profissional.
 
Vivendo a profissão da vida
Formada desde o ano de 2006 pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Marina Falcão, 30, é bióloga e diz como decidiu seguir a profissão. “Eu sempre tive ligação com a natureza, e já pensava em fazer biologia. Quando comecei o curso, ampliei os meus conhecimentos sobre a profissão. Por isso optei por ser bióloga”, relata Marina. Em 2009, ela passou em um concurso para trabalhar no Parque de Dois Irmãos, que fica no Recife.
 
O trabalho de Marina não se limita apenas com os animais, mas se expande para toda a área ambiental e botânica do parque. “No zoológico, a gente é responsável pela vida dos animais. Também passamos para o público a importância da preservação das espécies. Como o parque é uma unidade de conservação, nós também cuidamos da Mata Atlântica em torno do zoológico, entre outras coisas”.



Marina também conta que antes de entrar no Dois Irmãos, ela fez pesquisas de campo e se capacitou na área. “Depois do curso eu fiz projetos de campo e me especializei em gestões de políticas ambientais. Essas atividades foram de suma importância para a minha carreira”, avalia a profissional.

Para ela ser bióloga representa ajudar a melhorar a qualidade de vida de tudo o que é vivo. “Nós melhoramos a qualidade de vida dos animais, das pessoas e das plantas. É um sentimento único de trabalhar com a vida, e isso é prazeroso”, descreve a profissional.

E o mercado de trabalho?
De acordo com Marina, em Pernambuco, o campo de trabalho em biologia ainda está atrasado, no sentido de realização de estudos e pesquisas. Entretanto, ela salienta que a exigência pela certificação ambiental, que é uma política exigida para as empresas, no sentido de gerir questões de preservação ambiental, vem absorvendo muitos biólogos. “As empresas têm que ganhar a certificação ambiental e os biólogos são contratados na função da auditoria ambiental. Eles trabalham para que as empresas desenvolvam suas atividades, ao mesmo tempo em que pensam em sustentabilidade”, relata.

Já para profissionais que querem atuar na natureza, as áreas são mais difíceis. “O campo de trabalho é mais restrito, porque existem poucos locais de pesquisa e aplicação dos estudos. Mas, fora do Brasil existem muitas oportunidades de pesquisa”, comenta. Apesar dessas dificuldades, Marina receita como se destacar no mercado. “O principal é estar se atualizando. É importante se capacitar cada vez mais. Para quem tem o sonho de ser biólogo, se você tem afinidade, entre no curso. Tudo vai depender do seu esforço”, diz.

Segundo a secretaria do Conselho Regional de Biologia (5ª região - Pernambuco), até o momento, não existe um levantamento sobre quantos biólogos existem em Pernambuco, bem como de quantos profissionais formados estão atuando na área.

Futura bióloga
Nichelle Oliveira (foto à direita) tem 23 anos e está no terceiro período do curso. Ela já tem formação técnica em enfermagem, mas também escolheu a biologia. “Pensei em estudar biologia sem sair da área de saúde. Ainda tive a oportunidade de estagiar no zoológico e me apaixonei de vez pela área"..

A jovem revela que apesar de gostar muito do curso, existem algumas cadeiras que para ela são difíceis. “Tem assuntos que exigem cálculos. Tudo que tem cálculo me aperreia”, brinca Nichelle.

De fato, a estudante quer seguir a carreira e descreve a profissão como um elo existente entre a biologia e com a natureza. “Natureza é tudo. Nós fazemos parte dela e temos que preservar tudo".

 


    
 

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