Tópicos | bolsas Nova York

As bolsas de Nova York fecharam novamente em alta nesta quinta-feira, após forte leitura dos setores de manufaturados e mercado de trabalho. O índice Dow Jones ganhou 78,02 pontos (0,5%), fechando a 15.548,54 pontos. O Nasdaq avançou 1,28 pontos (0,04%), encerrando a sessão a 3.611,28 pontos. O S&P 500 teve alta de 8,46 pontos (0,5%) e fechou a 1.689,37 pontos.

Os ganhos do índice Dow Jones foram atribuídos aos fortes ganhos do UnitedHealth Group e International Business Machines. As ações do UnitedHealth subiram 6.5% após o resultado no trimestre ter vindo acima das estimativas. Até agora, no entanto, os resultados das empresas do segundo trimestre já divulgados têm sido reduzidos com as empresas lutando para vencer as previsões. Os relatório econômicos mostraram dois números fortes. O número de trabalhadores dos Estados Unidos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 24 mil, para 334 mil, na semana até o dia 13, após ajustes sazonais, anunciou o Departamento de Trabalho dos EUA.

##RECOMENDA##

Já o índice de atividade industrial regional do Meio-Atlântico, medido pelo Federal Reserve (Fed) da Filadélfia, subiu para 19,8 em julho, de 12,5 em junho, ficando bem acima da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam recuo para 7,7. Leituras acima de zero indicam expansão da atividade. As empresas financeiras forneceram os maiores ganhos. As ações do Morgan Stanley subiram 4,4% após os resultados terem vindo acima das expectativas do mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira após o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter novamente garantido que o BC não tem planos de iniciar a redução no programa de estímulos em breve. O índice Dow Jones ganhou 18,67 pontos (0,12%), fechando a 15.470,52 pontos. O Nasdaq avançou 11,50 pontos (0,32%), encerrando a sessão a 3.610,00 pontos. O S&P 500 teve alta de 4,65 pontos (0,28%) e fechou a 1.676,26 pontos.

Bernanke disse em testemunho preparado para o Congresso antes de os mercados abrirem que o Fed não tem data para encerrar qualquer programa de estímulo. Ele também voltou a enfatizar que a taxa de desemprego de 6,5% é o nível para os juros voltarem a subir.

##RECOMENDA##

Após seu testemunho ter sido liberado, as bolsas subiram, embora os ganhos de hoje tenham perdido alguma posição durante o dia quando Bernanke passou a responder as perguntas dos parlamentares. Os mercados estão mais sensíveis aos comentários do que o normal, desde então, Bernanke passou a tentar esclarecer as intenções do Fed em relação à redução no programa de compra de ativos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda acentuada, pressionados por receios com a possibilidade de a Itália ser o próximo país tragado pela crise das dívidas soberanas da zona do euro, principalmente depois de o juro cobrado pelos investidores para conceder empréstimos ao governo italiano ter atingido o maior nível desde que o país ingressou no bloco monetário.

Hoje, o juro projetado pelos títulos soberanos da Itália no mercado secundário superou 7% (mesmo nível registrado pelos bônus da Grécia, da Irlanda e de Portugal antes de esses países precisarem ser resgatados. O aumento no juro ocorreu depois de a câmara de compensação LCH.Clearnet ter elevado a margem exigida para operar títulos do governo italiano.

##RECOMENDA##

"A Itália deu o pontapé (para a queda), mas a sequência disso será a dúvida sobre se a zona do euro vai se sustentar", disse Rick Bensignor, estrategista-chefe de mercado da Merlin Securities. "Você pode mudar os políticos, como vimos com Papandreou e Berlusconi, mas se alguém efetivamente sair do bloco, será algo diferente. Seria modificado tudo o que está em vigor desde 1999", acrescentou.

A aversão ao risco fez os preços dos Treasuries subirem, com respectivo movimento inverso dos juros. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,023%, de 3,139% na terça-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,964%, de 2,080%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,234%, de 0,246%.

Entre as ações, o índice Dow Jones caiu 389,24 pontos, ou 3,20%, para 11.780,94 pontos. O Nasdaq perdeu 105,84 pontos, ou 3,88%, para 2.621,65 pontos. O S&P 500 teve declínio de 46,82 pontos, ou 3,67%, para 1.229,10 pontos.

Os setores financeiro e de matérias-primas registraram as quedas mais agudas da sessão. Os papéis do JPMorgan Chase caíram 7,08%, enquanto os do Bank of America recuaram 5,67%. A Alcoa também fechou em baixa, de 5,38%. O Morgan Stanley caiu 9,01% depois de anunciar que possui uma exposição líquida de US$ 1,79 bilhão a dívidas soberanas, corporativas e de bancos da Itália.

"Hoje é um daqueles dias de choque de realidade. A Itália é grande demais para falir e para ser resgatada e não é a única", disse Scott Redler, executivo-chefe de estratégia do T3 Trading Group. "A realidade está surgindo e os mercados estão tentando ignorá-la, mas o volume de notícias e a natureza sistêmica disso estão deixando as coisas piores."

Entre outros destaques da sessão, a General Motors caiu 10,90% depois de fazer previsões pessimistas citando a deterioração das condições da economia. A Adobe Systems perdeu 7,69% depois de a companhia anunciar que demitirá 750 funcionários e divulgar uma estimativa de receita menor do que a esperada.

A Ralph Lauren fechou em baixa de 5,73% depois de divulgar resultados que ficaram aquém do esperado. A Macy's perdeu 5,32% mesmo depois de divulgar crescimento no lucro do terceiro trimestre, pressionada pelo fato de a margem de lucro ter encolhido mais do que o previsto.

A Cisco Systems, que fechou em baixa de 3,82%, subia 1,19% no after hours depois de divulgar que seu lucro do primeiro trimestre fiscal encolheu 7,9% em relação a igual período do ano anterior. As informações são da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando