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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (25), o projeto de lei da Câmara 310/2009, que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup). A matéria será votada em turno suplementar na próxima terça-feira (2).

A proposta é reduzir a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre o faturamento dos serviços e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) na aquisição de óleo diesel, além de dar outras providências. Para o relator da proposta, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) o regime especial poderá garantir uma redução de até 15% nas tarifas de transporte público.

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A matéria tramita no Senado desde 2009 e passou pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura. Na CAE, o projeto de lei tramita desde outubro de 2012 e voltou para a pauta da comissão no último dia 18, após os protestos realizados em vários estados que, entre outras coisas, pedem a melhoria dos transportes públicos. Vários estados e cidades anunciaram a redução das tarifas, mas as manifestações permanecem já que há muitas questões sendo reivindicadas.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar, nesta terça-feira (25), o projeto de lei da Câmara 310/2009, que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup).

A proposta é reduzir a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre o faturamento dos serviços e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) na aquisição de óleo diesel, além de dar outras providências. Para o relator da proposta, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) o regime especial poderá garantir uma redução de até 15% nas tarifas de transporte público.

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A matéria tramita no Senado desde 2009 e passou pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura. Na CAE, o projeto de lei tramita desde outubro de 2012 e voltou para a pauta da comissão após os protestos realizados em vários estados há duas semanas.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (4) projeto de lei que permite a dedução no Imposto de Renda (IR) dos gastos com a compra de livros didáticos para a instrução do contribuinte ou de seus dependentes. Pelo projeto, o desconto também vale para a aquisição de livros técnicos vinculados diretamente à profissão de quem paga o imposto.

A proposta, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), foi aprovada em caráter terminativo na comissão, o que, do ponto de vista regimental, encaminha o texto diretamente para apreciação da Câmara dos Deputados, se não houver recursos de senadores para levá-lo ao plenário do Senado.

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Pelo projeto, as deduções com os gastos nas compras dos livros têm de respeitar o teto previsto em lei para as despesas com educação. Para 2013, o limite é de R$ 3.230,46 e, para o próximo ano, R$ 3.375,83. Na prática, a proposta, se for aprovada, deve beneficiar principalmente famílias que não têm filhos estudando em colégios particulares e que já realizam as deduções no imposto.

"Com efeito, do ponto de vista distributivo do imposto de renda das pessoas físicas, a dedução - com a sugerida fixação do limite - permite uma redução relativamente maior da carga tributária daqueles contribuintes que auferem menor renda, o que significa a concretização de uma medida dotada de conteúdo de justiça fiscal", afirmou o senador Cyro Miranda (PSDB-GO).

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei que permite a dedução do Imposto de Renda para despesas com medicamentos de aposentados e pensionistas para uso próprio ou para seus dependentes. Por ter sido aprovada em caráter terminativo, a proposta seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso de senadores para levar o texto ao plenário.

Pela proposta do senador Paulo Paim (PT-RS), o benefício estará garantido para aqueles que recebem em aposentadorias ou pensões até seis salários mínimos por mês - atualmente R$ 4.068.

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Na justificativa do projeto, o petista argumenta que há incoerência da legislação tributária, uma vez que só permite o abatimento das despesas com medicamentos nos casos em que eles forem utilizados em regime de hospitalização. Ele lembra que a tendência atual é privilegiar o atendimento médico em casa, relegando a internação hospitalar apenas em casos absolutamente necessários.

O texto aprovado pela CAE, cujo parecer foi apresentado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), rejeitou outras duas propostas de deduções de imposto de renda: com o pagamento de juros decorrentes de crédito imobiliário, apresentado pelo ex-senador e atual governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo; e com gastos com professores de educação física, academias de atividades físicas diversas, incluindo dança, capoeira, ioga e artes marciais, do ex-senador Papaléo Paes.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira, 04, em caráter terminativo projeto de lei que garante perdão de dívidas a pequenos agricultores da região Nordeste. Se não houver recurso de senadores para levá-la ao plenário, a proposta seguirá direto para a Câmara dos Deputados. O texto prevê uma anistia para operações de créditos rural no valor original de até R$ 35 mil firmadas por agricultores familiares na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Essa remissão total de dívidas, que se estende até as execuções judiciárias, vale para as operações feitas até 31 de dezembro de 2001. Nos empréstimos tomados posteriormente a essa data até a entrada em vigor da nova lei, os agricultores poderão liquidar sua dívida mediante a contratação de nova operação com juros de 3% ao ano, com redução de 75% do valor da operação original e com prazo para sua amortização de até dez anos.

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Pela proposta, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), as operações de crédito rural entre R$ 35 mil e R$ 100 mil terão abatimento de 85% do de sua dívida original e contarão com prazo de dois anos para liquidar o valor remanescente da dívida. Nos contratos superiores a R$ 100 mil, os mutuários terão prazo de 20 anos para repactuar sua dívida com taxas de juros, conforme uma lei de 2008.

No parecer apresentado na CAE, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou que a capacidade de pagamento do produtor rural do semiárido está destruída por causa das perdas de lavouras decorrentes da seca. Ele também disse que a questão da dívida rural está envolta em insegurança jurídica, uma vez que 19 leis aprovadas que trataram do assunto.

"Todos os instrumentos foram implantados pela força e pelo abuso das medidas provisórias. O Congresso Nacional não conseguiu nos últimos anos aprovar nenhuma matéria relevante sobre o crédito rural, embora o número de proposições em tramitação seja elevado", criticou o relator.

O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), elogiou a aprovação da matéria, ao destacar que os nordestinos, considerados por ele "bons pagadores", passam por uma situação de insolvência e desespero. "Este desespero é muito motivado pela cobrança judicial pelos bancos credores, que não foram honrados", afirmou.

Vital do Rêgo, autor do projeto, destacou que a proposta é uma "voz" do Congresso no momento em que o governo federal está concedendo perdão bilionário de dívidas a países africanos. "Cento e cinquenta mil nordestinos estão esperando a aprovação deste projeto", enumerou.

Na manhã desta terça-feira (28), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto de lei que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE). O objetivo do PNE é destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para políticas educacionais e estabelecer metas para educação brasileira nos próximos dez anos.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), parte do projeto de lei enviado pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso, foi incorporado ao texto do plano. Após a provação do CAE, com 83 emendas, o projeto receberá análise nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.



A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (28), o relatório do senador José Pimentel (PT-CE) ao projeto do Plano Nacional de Educação (PNE). A matéria segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Quando aprovado, o texto ainda será apreciado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em plenário.

O relatório de Pimentel mantém a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimento no setor educacional, ao fim de dez anos do plano, a serem contados a partir da entrada em vigor da lei. Atualmente, o investimento é de 5%. O relator também incorporou ao texto as disposições de nova proposta do governo para a vinculação dos recursos do petróleo à educação.

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O texto está dividido em duas partes. Na primeira, há 12 artigos. A outra parte traz um anexo com 20 metas e 229 estratégias. Durante a tramitação na Câmara, foram agregadas 59 estratégias à proposta, e algumas das metas da proposta original foram reformuladas.

Entre as diretrizes previstas no PNE estão a erradicação no analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, a melhoria da qualidade do ensino, a superação das desigualdades educacionais e a formação para o trabalho.

Na CAE, os senadores avaliaram as questões econômicas do PNE. Os parlamentares já avisaram que pretendem discutir mais o projeto nas demais comissões.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado irá discutir e votar o projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) nesta terça-feira (28). A matéria seria votada na semana passada, mas o relator do projeto de lei da Câmara 103/2012, senador José Pimentel (PT-CE), solicitou que o item fosse retirado da pauta para que os membros da comissão tivessem mais tempo para a análise.

O relatório de Pimentel mantém a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimento no setor educacional, ao fim de dez anos do plano, a serem contados a partir da entrada em vigor da lei. Atualmente, o investimento é de 5%. O relator também incorporou ao texto as disposições de nova proposta do governo para a vinculação dos recursos do petróleo à educação.

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O texto está dividido em duas partes. Na primeira, há 12 artigos. A outra parte traz um anexo com 20 metas e 229 estratégias. Durante a tramitação na Câmara, foram agregadas 59 estratégias à proposta, e algumas das metas da proposta original foram reformuladas.

Entre as diretrizes previstas no PNE estão a erradicação no analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, a melhoria da qualidade do ensino, a superação das desigualdades educacionais e a formação para o trabalho.

Além da CAE, o PNE também deverá passar pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que visa a dificultar o calote nos pagamentos de funcionários de empresas terceirizadas que atendem órgãos públicos. O colegiado aceitou um parecer do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que dá instrumentos ao órgão contratante para fiscalizar se as empresas estão cumprindo as obrigações trabalhistas e previdenciárias.

A proposta original, de autoria do senador Blairo Maggi (PR-MT), exigia das terceirizadas o recolhimento de uma garantia, equivalente a um mês de obrigações trabalhistas. Determinava ainda a apresentação mensal ao poder público dos comprovantes do pagamento dessas obrigações.

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O texto de Roberto Requião, contudo, retirou essa garantia. O relator da CAE argumentou que a medida representaria um aumento de custo para o órgão público contratante. Pelas mudanças que fez, o órgão acompanhará o recolhimento e só pagará a próxima parcela do contrato se a quitação das obrigações sociais estiver em dia.

Blairo Maggi, que chegou à comissão após a aprovação da matéria - ele estava presidindo reunião da Comissão de Meio Ambiente -, discordou das mudanças e anunciou que tentará mudar a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Por tramitar em regime terminativo, se for aprovado na CCJ e não tiver recurso de senadores para que a matéria seja levada ao plenário, ela seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (21) projeto que assegura durante cinco anos a segunda isenção do Imposto de Renda na venda de imóvel residencial. Atualmente, o dono fica isento de pagar o IR sobre o ganho obtido com a venda do bem quando utiliza o valor para comprar outra moradia em até 180 dias. Mas o benefício só pode ser usado uma vez no prazo de cinco anos.

Mas a novidade não isenta totalmente o contribuinte nessa segunda operação. De acordo com o relatório do senador Cyro Miranda (PSDB-GO), aprovado na comissão, haverá redução de 50% no imposto com base no ganho obtido com a venda, desde que aplique o dinheiro da segunda alienação na aquisição de imóvel residencial. O texto condiciona o abatimento aos casos em que o vendedor aplicar o recurso da venda na aquisição de imóvel residencial novo. A primeira compra com recursos da venda pode ser de imóvel novo ou usado.

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Como foi aprovado de forma terminativa, o projeto deve seguir direto para a Câmara dos Deputados caso não haja nenhum recurso pedindo exame no plenário do Senado.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado irá discutir e votar o projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) apenas na próxima semana. Logo no início da sessão desta terça-feira (21), o relator do projeto de lei da Câmara 103/2012, senador José Pimentel (PT-CE), solicitou que o item fosse retirado da pauta para que os membros da comissão tivessem mais tempo para a análise. O pedido foi deferido e a votação ficou para a próxima terça-feira (28).

O relatório de Pimentel mantém a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimento no setor educacional, ao fim de dez anos do plano, a serem contados a partir da entrada em vigor da lei. Atualmente, o investimento é de 5%. O relator também incorporou ao texto as disposições de nova proposta do governo para a vinculação dos recursos do petróleo à educação.

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O parecer foi lido na semana passada, mas a votação foi adiada porque os membros da comissão pediram mais tempo para analisar a proposta.

O texto está dividido em duas partes. Na primeira, há 12 artigos. A outra parte traz um anexo com 20 metas e 229 estratégias. Durante a tramitação na Câmara, foram agregadas 59 estratégias à proposta, e algumas das metas da proposta original foram reformuladas.

Entre as diretrizes previstas no PNE estão a erradicação no analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, a melhoria da qualidade do ensino, a superação das desigualdades educacionais e a formação para o trabalho.

Além da CAE, o PNE também deverá passar pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deverá discutir e votar nesta terça-feira (21) o relatório do senador José Pimentel (PT-CE) ao projeto do Plano Nacional de Educação (PNE). O projeto de lei da Câmara 103/2012 é um dos itens da pauta.

O relatório de Pimentel mantém a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimento no setor educacional, ao fim de dez anos do plano, a serem contados a partir da da entrada em vigor da lei. Atualmente, o investimento é de 5%. O relator também incorporou ao texto as disposições de nova proposta do governo para a vinculação dos recursos do petróleo à educação.

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O parecer foi lido na semana passada, mas a votação foi adiada porque os membros da comissão pediram mais tempo para analisar a proposta. O texto está dividido em duas partes. Na primeira, há 12 artigos. A outra parte traz um anexo com 20 metas e 229 estratégias. Durante a tramitação na Câmara, foram agregadas 59 estratégias à proposta, e algumas das metas da proposta original foram reformuladas.

Entre as diretrizes previstas no PNE estão a erradicação no analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, a melhoria da qualidade do ensino, a superação das desigualdades educacionais e a formação para o trabalho.

Além da CAE, o PNE também deverá passar pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, admitiu que a Pesa Argentina está na carteira de desinvestimento da companhia, mas negou os rumores de que parte da operação no país vizinho já tenha sido negociada. "A diretoria da Petrobras não tomou qualquer posição em relação à operação argentina. Estamos conversando com diversos grupos argentinos, mas não há prazo para se tomar uma posição", completou em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

O jornal La Nación informou na edição desta terça-feira, 14, em sua página na internet, que a operação de venda à Oil Combustíbel teria sido fechada na segunda-feira, 13. Segundo a reportagem, o empresário Cristóbal López, proprietário do Grupo Indalo, que controla a empresa, teria comprado 51% dos ativos da Petrobras Argentina.

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Graça voltou a dizer também que não está nos planos da Petrobras a venda da refinaria de Pasadena, no Texas, adquirida pela companhia em 2006. "Não é o momento de vender, mas de recuperar as margens em Pasadena", acrescentou. O prejuízo estimado no negócio supera US$ 1 bilhão.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse na tarde desta terça-feira, 14, que os reajustesnos preços dos combustível foram importantes para a indústria do petróleo. A afirmação foi feita durante apresentação os resultados da companhia em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. "Os dois aumentos nos ajudaram muito para a convergência de preços devido ao câmbio", explicou.

As mudanças nos preços ocorreram em junho de 2012 e em janeiro deste ano. Graça lembrou que 74% da dívida da empresa é em dólares. "Por isso, é preciso que a gente tenha essa convergência em relação ao câmbio", justificou.

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A presidente da Petrobras informou que a companhia vai produzir mais diesel e gasolina neste ano, sem colocar outra refinaria no momento, segundo informou há pouco a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. "Vamos importar menos combustíveis e isso diminuirá nosso custo médio", disse. Segundo ela, os ganhos de eficiência das refinarias brasileiras ajudarão a companhia a conseguir suprir melhor o aumento da demanda do País por combustíveis.

Confirmou também que a captação da companhia, de US$ 11 bilhões, foi a segunda maior deste ano, ficando atrás apenas captação da Apple, de US$ 17 bilhões. "Isso demonstra confiança do mercado de capitais na Petrobras e no Brasil", ponderou. Segundo ela, também pesam os planos da empresa. "Demonstra confiança no nosso portfólio, no que nós faremos até 2020." Graça disse, ainda, que o prazo médio é de 10 anos, que os vencimentos variam de 2016 a 2043 e que o fechamento se dará até dia 20 de maio.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira, 8, que vai analisar com o Tesouro Nacional, no início do segundo semestre, a necessidade de um novo aporte do Tesouro para capitalizar o banco de fomento. Em 2012, o Tesouro transferiu R$ 45 bilhões ao BNDES. "Nós estamos mantendo nossas conversas com representantes do Tesouro Nacional e buscando tornar o mais eficiente possível nossas fontes de funding para poder fazer frente a esse aumento dos investimentos e financiamentos previstos. Temos tranquilidade até metade do ano e vamos avaliar junto com o Tesouro a partir daí."

Questionado sobre o volume do repasse, afirmou que será "o mínimo possível para poder dar conta". No mês passado, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que um eventual repasse para o BNDES em 2013 seria em um valor inferior ao transferido em 2012.

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Ao ser questionado sobre se o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderia se tornar sócio das empresas que vencerem concessões de infraestrutura, o presidente da instituição, Luciano Coutinho, disse que sim. "Podemos, sim, analisar o fortalecimento da estrutura de capital das operadoras logísticas. Essa é uma agenda que interessa ao Brasil porque a escala de investimento é muito grande e nós temos poucas empresas de grande porte. E temos um conjunto de empresas médias, então interessa fortalecê-las para que possam se associar a investidores estrangeiros", disse.

Coutinho explicou que essa participação pode se dar por meio do BNDESPar, algo que não inviabilizaria, inclusive, o financiamento para o investimento. "O que nos interessa é que as concessões aconteçam, então alguns grupos médios podem precisar de nossa participação direta", argumentou.

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O presidente do BNDES disse que há "incompreensão muito grande" do papel do BNDESPar. "Ele opera a critérios de mercado e tem feito investimentos extraordinariamente rentáveis", disse. "O BNDESPar não usa um centavo do dinheiro do Tesouro ou do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)", explicou. Coutinho participa, neste momento, de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que começou há quase três horas.

Após um acalorado debate, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado decidiu, nesta terça-feira, 7, manter em 12% a alíquota da Zona Franca de Manaus nas operações interestaduais do ICMS. Por 16 votos a 9, os senadores rejeitaram o destaque apresentado pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ao parecer do senador Delcídio Amaral (PT-MS) que reduziria o porcentual do imposto para 7% até o início de 2018.

A tentativa de aprovação do destaque uniu senadores de estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, parte do Norte, além do Espírito Santo. Desde a semana passada, a bancada de São Paulo liderou nos bastidores um movimento para baixar a atual alíquota da Zona Franca. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve na semana passada com a presidente Dilma Rousseff para defender a redução do porcentual para o polo industrial.

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Mas a rejeição do destaque é mais uma derrota para São Paulo na reforma do ICMS, cujo texto enviado pelo governo federal originalmente previa a adoção da alíquota única de 4% para todas as transações. Os paulistas eram favoráveis a um único porcentual do imposto.

Antes da votação, Eduardo Suplicy, autor do destaque, disse que a manutenção da alíquota de 12% para a Zona Franca de Manaus perpetuaria a dependência da localidade aos incentivos tributários dados pelo governo federal. Segundo ele, em 2011 os benefícios tributários da União para a Zona foram da ordem de R$ 17 bilhões. "Há uma clara dependência da Zona Franca para a concessão de benefícios fiscais sem um prazo de encerramento", afirmou Suplicy. "Manter a alíquota em 12% não mudará essa dependência, vai apenas reforçá-la", criticou o senador petista.

O líder do governo no Senado, o amazonense Eduardo Braga (PMDB), discordou de Suplicy. Ele questionou as informações apresentadas pelo colega petista e disse que, citando dados do Ministério da Fazenda do ano passado, o Estado de São Paulo teve uma renúncia fiscal de R$ 70,65 bilhões, cerca de 48% do total. A Região Norte, englobando a Zona Franca, teve R$ 26,02 bilhões de renúncia, 17,8% do total. "Eu não quero lutar contra São Paulo. Só quero chegar lá com os meios e as condições que eles chegaram", afirmou a também senadora por Amazonas Vanessa Grazziotin (PCdoB).

O relator da proposta, Delcídio Amaral, disse que os custos com logística justificam a diferença de alíquota para a localidade. "Nós que sempre nos preocupamos com a preservação da Amazônia, o que está sendo proposto pela emenda do Suplicy é um contrassenso", disse.

O líder do PSDB no Senado, o paulista Aloysio Nunes Ferreira, ressaltou que a alíquota maior aumenta a vantagem tributária para a Zona Franca em relação aos dois outros blocos de regiões. Segundo ele, com os 12% para o setor, a diferença seria de cinco pontos porcentuais nas transações com as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Espírito Santo. No caso do Sul e Sudeste, que vão praticar após um período de transição 4% de ICMS, ela seria de oito pontos porcentuais.

"Por que a Zona Franca terá esse atrativo a mais para investimentos?", questionou, classificando essas diferenças como "desigual" e "desestimulante". Atualmente, a localidade tem a mesma alíquota dos Estados do Norte, do Nordeste, do Centro-Oeste e do Espírito Santo, de 12%. Nas regiões Sul e Sudeste, por sua vez, a alíquota é de 7%.

"Eu jamais me alinharia a uma proposta que fosse destrutiva para a Zona Franca, mas não me parece razoável que se amplie o diferencial", reforçou o senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Ele chegou a sugerir a adoção de uma alíquota de 9% para a Zona Franca, o que manteria, em determinados casos, a atual diferença de imposto. Contudo, como não há um destaque apresentado com esse teor na CAE, somente em plenário é que, se alguém apresentar, poderá ser votado.

A votação foi acompanhada pelo governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), e outras lideranças daquele Estado, que, desde a segunda-feira, 6, fizeram um périplo em gabinetes de senadores a fim de tentar garantir a manutenção da alíquota de 12% para a Zona Franca. Por outro lado, em defesa da mudança para 7%, o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, também participou da sessão. Agora, os senadores devem apreciar outros destaques ao projeto. Após essa etapa, regimentalmente a proposta terá de passar apenas pelo crivo do plenário.

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) anunciou a retirada da pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado do seu parecer sobre o projeto de lei que trata da mudança do indexador das dívidas de Estados e municípios com a União. A proposta também prevê a quebra da exigência de unanimidade para a convalidação de incentivos fiscais já concedidos via Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Esse projeto é considerado fundamental para destravar a votação do fim da guerra fiscal, a proposta que muda as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais.

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Pouco antes, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) apresentou na CAE seu parecer ao texto do ICMS. Ele propôs a adoção da alíquota de 7% do imposto nas operações com produtos industrializados que saem das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Espírito Santos para os demais Estados do Sul e Sudeste. Para as demais transações interestaduais, o ICMS será reduzido gradualmente para 4%.

Por ora, o Senado decidiu recuar do protagonismo desse debate e deixar para a Câmara dos Deputados a discussão inicial sobre a mudança do indexador das dívidas. Na reforma fatiada do ICMS, o governo já havia enviado um projeto idêntico para a Câmara, que está nas mãos do líder do PMDB naquela Casa, Eduardo Cunha (RJ). "O objetivo é ter uma integração com o que está correndo na Câmara", afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

A CAE iria discutir o projeto de lei do líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), que é cópia do remetido pelo governo e substitui o IGP-DI como fator de correção das dívidas, fortemente influenciado por preços do atacado, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa oficial de inflação.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado iniciou na manhã desta terça-feira a reunião em que vai discutir os projetos de unificação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre operações interestaduais e o que trata da mudança do indexador das dívidas de Estados e municípios com a União.

O senador Delcídio Amaral (PT-MS), relator do projeto de resolução do ICMS enviado pelo governo ao Senado, deve apresentar um parecer em que propõe o porcentual de 7% do imposto para os produtos industrializados que saem das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Espírito Santo para os demais Estados do Sul e Sudeste. Para as demais transações interestaduais, o ICMS será reduzido gradualmente para 4%.

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A proposta original do governo era reduzir todas as alíquotas praticadas no País para 4%. A expectativa é que, após a apresentação do texto por Delcídio Amaral, ocorra um pedido de vista coletivo dos integrantes da comissão. A matéria deverá ir à votação na próxima terça-feira, dia 23.

Para destravar a votação do fim da guerra fiscal, o governo decidiu ceder ao pleito dos governadores para rever os índices de correção das dívidas dos Estados e municípios com a União. Com isso, avalizou um acordo, costurado por PT e PMDB, para que ambas as propostas sejam analisadas nesta terça-feira. Dessa forma, a comissão deve discutir o projeto de lei do líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), que substitui o IGP-DI, fortemente influenciado por preços do atacado, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa oficial de inflação.

O relator do texto, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), dará parecer favorável à mudança, que prevê também a convalidação dos incentivos fiscais concedidos no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Esse projeto havia sido apresentado originalmente pelo governo na Câmara dos Deputados, mas foi reapresentado com o mesmo teor pelo líder do PT no Senado a fim de agilizar a aprovação da matéria.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou na manhã desta terça-feira, em votação simbólica, projeto que obriga o presidente da República a escolher o secretário da Receita Federal entre os integrantes da carreira de auditor da instituição. A justificativa do projeto, de autoria do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), ex-secretário da Receita, é diminuir a potencial influência política na escolha.

"Efetivamente, a nosso entendimento, é imperativa a necessidade de se buscar a profissionalização das funções públicas relativas a posições estratégicas no aparelho estatal federal, e, nesse ambiente, certamente avulta, pela sua importância na área tributária e nas atividades ligadas à arrecadação, o cargo de secretário da Receita Federal", afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da proposta.

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A matéria segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Caso seja aprovada nessa segunda comissão, e não haja recurso de senadores para que a proposta seja votada em plenário, o texto seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados.

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