A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou uma nota de repúdio ao ocorrido com o repórter cinematográfico Caio Castor. Na quarta-feira (17) Caio teve sua câmera apreendida e destruída por um policial militar sem identificação enquanto cobria uma manifestação contra o reajuste das tarifas de transporte público em São Paulo. O protesto aconteceu nas proximidades da estação Pinheiros do metrô.
O profissional freelancer prestava serviço para a Pavio, agência de notícias independente, que publicou um vídeo no Facebook mostrando a ação da PM na abordagem ao cinegrafista. Nas imagens é possível ver Castor no chão enquanto um policial recolhe pedaços de sua câmera enquanto ele ainda está o chão, cercado por diversas motos da Rocam (Rondas ostensivas com apoio de motos). “Enquanto eu registrava um atropelamento feito por um policial, fui jogado ao chão e a câmera foi arrancada de mim. Sem perguntar nada, ele começou a quebrar a minha câmera e sumiu com ela”, afirmou o cinegrafista.
##RECOMENDA##Por conta do ato, a Pavio começou uma campanha de crowdfunding, popularmente conhecida como “vaquinha”, para comprar um novo equipamento para Castor. A agência informou ainda que vai estudar quais as medidas legais cabíveis para o caso.
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