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A presidente Dilma Rousseff foi recebida nesta quarta-feira (25) pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, em sua residência oficial em Londres, em Downing Street. Eles participam de uma reunião por cerca de uma hora.

No início do encontro, Dilma afirmou que vê grande oportunidade para discutir o relacionamento bilateral e para aprender com o Reino Unido sobre a organização "brilhante" dos Jogos Olímpicos em Londres. Cameron, por sua vez, disse que os dois países têm uma ampla variedade de temas a desenvolver conjuntamente.

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Dilma estava acompanhada do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota; do ministro do Esporte, Aldo Rebelo; do ministro da Educação, Aloizio Mercadante; do ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp; e do embaixador brasileiro em Londres, Roberto Jaguaribe.

A residência de Cameron está decorada com bandeiras da Olimpíada de Londres 2012. O premiê mostrou a decoração para Dilma, que respondeu "muito colorido". O jardim na frente da casa também está ornamentado com os anéis olímpicos.

A agenda da reunião incluiu a crise europeia, os conflitos na Síria e a Venezuela.

O aguardado depoimento do primeiro-ministro David Cameron ainda não trouxe muitas novidades para o inquérito que investiga práticas ilegais adotadas pela mídia do Reino Unido. O líder do Partido Conservador fez apenas observações corriqueiras e disse que regulamentação da imprensa precisa ser aprimorada no país.

O inquérito foi aberto após revelações que jornalistas do News of the World, tabloide do bilionário Rupert Murdoch que foi fechado após o escândalo, grampeavam telefones para produzirem suas reportagens. O caso resultou em 40 prisões e na renúncia dos principais executivos da controladora do jornal, a News Corp., e levantou suspeitas de que políticos estariam protegendo as empresas de Murdoch.

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Cameron disse que o relacionamento entre os políticos britânicos e a imprensa tomou um rumo errado nas últimas décadas e precisa ser repensado. "Eu acredito que os políticos acham que a imprensa está sempre errada. E grande parte da imprensa acha que os políticos só se preocupam consigo mesmos, não são guiados pelas razões certas. Isso virou um relacionamento ruim", disse ele.

Entretanto, o primeiro-ministro não especificou que mudanças na regulação da mídia ele sugeriria. As relações com o império de mídia de Murdoch têm sido um problema para Cameron. Seu governo é criticado pela forma como negociou a proposta de Murdoch para assumir o controle do canal de televisão por assinatura British Sky Broadcasting.

A ligação de Cameron com Murdoch foi questionada quando o premiê escolheu um ex-editor do News of the World, Andy Coulson, para ser seu chefe de comunicação, e por sua amizade com a principal editora do tabloide, Rebekah Brooks. Coulson é acusado de ter dado testemunho falso durante a investigação sobre os grampos, mas Cameron defendeu sua nomeação. Ele também admitiu ter pedido conselhos a Brooks, que pode até mesmo ser condenada à prisão perpétua, por ter prejudicado as investigações.

Cameron afirmou que suas conversas com Murdoch eram sobre grandes questões internacionais e não assuntos comerciais e disse que nunca "negociou" decisões políticas em troca de apoio editorial. O depoimento deve durar o dia inteiro. As informações são da Associated Press.

O gabinete do primeiro-ministro britânico, David Cameron, confirmou nesta segunda-feira que ele acidentalmente esqueceu Nancy, sua filha de 8 anos, em um pub depois de almoço com a família.

O incidente iniciou um debate na Grã-Bretanha sobre como Cameron cria seus filhos e ocorre algumas semanas após o governo ter estabelecido um programa de aulas para pais sobre como criar crianças pequenas. O incidente mostra o contraste com os Estados Unidos, onde agentes do Serviço Secreto monitoram a família do presidente quando eles estão em público.

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De acordo com o governo, o caso ocorreu alguns meses atrás. Nancy foi ao banheiro enquanto Cameron e o resto da família retornaram aos carros e voltaram para casa. Cameron estava em um veículo com seus guarda-costas e achou que Nancy estava no outro carro, junto com sua esposa Samantha e os outros dois filhos. Já Samantha pensou que Nancy estava com o pai, e ambos só perceberam que ela não estava quando chegaram em casa.

Nancy ficou longe dos pais por cerca de 15 minutos, até Cameron voltar e pegá-la, afirmou um porta-voz. "Por sorte, quando eles ligaram ao pub ela estava segura", disse. O primeiro-ministro e sua esposa assumiram a responsabilidade pelo incidente, mas as medidas de segurança para o líder e sua família estão sendo revistas. As informações são da Associated Press.

Andy Coulson, ex-diretor de comunicação do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, foi detido nesta quarta-feira sob suspeita de falso testemunho no julgamento de um ex-parlamentar escocês, no mais recente caso ligado às denúncias de irregularidades dos tabloides britânicos.

Coulson, de 44 anos, foi preso pela polícia da Escócia na residência dele em Londres sob a acusação relacionada ao depoimento que ele prestou em um caso de grande repercussão na Alta Corte de Glasgow, em 2010, quando o político Tommy Sheridan foi condenado por falso testemunho.

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Sheridan havia vencido um processo contra o agora extinto tabloide News of the World, alegando que ele fora envolvido em um escândalo de sexo e drogas. Porém, mais tarde ele foi preso por três anos após um júri em 2010 determinar que Sheridan cometeu perjúrio quando processou o jornal.

Coulson era o editor do tabloide quando as histórias sobre Sheridan foram publicadas e trabalhou como diretor de comunicação de Cameron quando prestou depoimento no julgamento. Ele saiu do News of the World em 2007, após um repórter e um investigador privado serem presos em relação a crimes de grampos telefônicos.

No entanto, no mesmo ano, Coulson foi nomeado como diretor de comunicação de Cameron, que na época era o líder da oposição no Reino Unido. Ele deixou o cargo em janeiro do ano passado em meio a novas revelações sobre a extensão dos grampos telefônicos no tabloide. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, deu uma nova alfinetada na França nesta segunda-feira, afirmando que os bancos franceses poderiam fugir para o Reino Unido se Paris resolver introduzir um imposto sobre transações financeiras.

Em comentário claramente destinado ao presidente da França, Nicolas Sarkozy - que teria criticado anteriormente a indústria do Reino Unido -, Cameron disse que o conceito do imposto em um momento de dificuldade econômica é "louco" e extraordinário".

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"Eu sei que usei a palavra louco, mas eu acho que é uma coisa extraordinária para se fazer", disse o inglês numa coletiva de imprensa após reunião da UE em Bruxelas, referindo-se à introdução do imposto francês.

"O comissário europeu nos disse que isso custaria à Europa meio milhão de postos de trabalho. Justo agora, quando estamos todos lutando por empregos e para o crescimento, fazer algo que custaria tantos postos de trabalho parece-me ser extraordinário", afirmou o premiê.

"No espírito desta competição saudável que temos com a França, se a França criar um imposto sobre transações financeiras, em seguida, a porta será aberta e nós vamos poder acolher muitos mais bancos franceses e empresas para o Reino Unido", ironizou Cameron.

No domingo, Sarkozy havia anunciado o plano de introduzir um imposto de 0,1% sobre transações financeiras, que entraria em vigor a partir de agosto na França. As informações são da Dow Jones.

Uma pesquisa encomendada pelo jornal The Guardian mostrou que apenas 39% dos entrevistados responderam que o governo do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, estava fazendo um bom trabalho, ante 47% que se disseram insatisfeitos com a coalização. Por outro lado, o levantamento também mostrou que 48% acreditam que Cameron estava fazendo um bom trabalho, enquanto 43% alegaram que ele não estava indo bem.

Com isso, Cameron encerrou um ano difícil com uma boa notícia neste domingo: a pesquisa mostrou uma clara liderança de popularidade entre ele e os rivais, embora o Partido Conservador não tenha registrado índices tão bons. A vantagem de Cameron pode ser atribuída em parte ao veto dramático dele sobre uma mudança no tratado da União Europeia, neste mês.

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O primeiro-ministro tem supervisionado um ano de cortes de gastos públicos, desencadeando uma série de greves em massa, e foi chamado de volta de suas férias para lidar com protestos no país. Além disso, no início do ano tomou a decisão de fornecer apoio militar aos rebeldes da Líbia a fim de desbancar o veterano líder Muamar Kadafi. As informações são da Dow Jones.

A Alemanha e o Reino Unido continuam divergindo a respeito da introdução de uma taxa sobre transações financeiras em nível europeu. No entanto, concordaram sobre um limite para o aumento do orçamento da União Europeia (UE), de acordo com declarações feitas hoje pela chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, após um encontro em Berlim.

"Nós concordamos em dizer que uma taxa sobre transações financeiras global seria introduzida por ambos os países imediatamente", disse Merkel. Porém a chanceler notou que não houve progressos para a possível introdução de uma taxa apenas na Europa. A Alemanha quer que a UE seja pioneira na imposição da taxa, enquanto o Reino Unido resiste a isso, temendo ameaçar a posição de Londres como um centro financeiro.

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Os dois líderes concordaram mais sobre o orçamento da UE. "Não é aceitável que o orçamento cresça em 5%", afirmou Cameron, referindo-se a uma proposta do Parlamento Europeu. Os esforços para controlar os orçamentos nacionais devem ser seguidos pelo orçamento da UE, defendeu Merkel, propondo que os gastos cresçam apenas para ficar perto do índice de inflação.

Após recentes divergências entre os 17 países pertencentes à zona do euro e os 10 da UE que não utilizam a moeda comum sobre uma possível mudança no tratado da UE, Merkel sugeriu que uma alteração no tratado poderia ser adotada apenas pelas nações que adotam o euro. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente da França Nicolas Sarkozy saudaram nesta quinta-feira a "Líbia livre" durante sua visita a Benghazi, a sede do movimento rebelde que derrubou o coronel Muamar Kadafi.

Eles foram aplaudidos pela multidão, cujos membros faziam o "v" da vitória com as mãos. O premiê britânico afirmou que "é incrível estar numa Benghazi e numa Líbia livres. O povo britânico saúda sua coragem."

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"Sua cidade é uma inspiração para o mundo", afirmou o premiê britânico. "Kadafi disse que iria caçá-los como ratos, mas vocês mostraram a coragem de leões.

Já o presidente francês declarou: "amigos de Benghazi, nós pedimos uma coisa, acreditamos uma Líbia unida, não num país dividido".

Os dois líderes ofereceram seu apoio ao governo revolucionário líbio para a reconstrução do país e para derrotar os remanescentes do regime de Kadafi.

Sarkozy e Cameron, os principais partidários da intervenção ocidental na Líbia, prometeram apresentar na sexta-feira o esboço de uma resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que estabeleça uma missão de reconstrução da ONU, descongele ativos, elimine a zona de exclusão aérea para voos civis e elimine o embargo internacional de armas.

A visita dos dois líderes marca a consolidação da autoridade rebelde, embora confrontos ainda aconteçam em redutos ligados a Kadafi como Sirta, Sebha e Bani Walid. Sarkozy e Cameron disseram que ajudarão o governo Líbio a estender sua autoridade em todo o país e procurar Kadafi e integrantes de seu círculo interno. "Todos eles devem se entregar e enfrentar a justiça pelos crimes que cometeram", disse Cameron.

Mustafa Abdel Jalil, porta-voz do Conselho Nacional de Transição, disse em coletiva de imprensa conjunta, que o novo governo líbio vai recompensar os países que ajudaram os rebeldes na guerra conta Kadafi, particularmente a França e a Grã-Bretanha, quando distribuir contratos futuros de gás e petróleo.

"Nossos amigos terão preferência, de acordo com seus esforços para ajudar a Líbia", disse Jalil, que foi ministro da Justiça no governo de Kadafi. "Vamos aceitar os contratos existentes contanto que sejam limpos e transparentes, mas como membro do governo anterior, eu sei que alguns não são e devem ser revistos".

Embora o CNT - organismo de governo que inclui representantes de várias partes do país - tenha se reunido num hotel de Trípoli para a reunião com Sarkozy e Cameron, Jalil disse que ele e o conselho vão manter sua sede em Benghazi até que cada centímetro do solo líbio seja libertado. Só então, disse ele, o CNT vai iniciar a contagem para a realização de novas eleições e a transição para a democracia. As informações são da Dow Jones.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, prometeu dar apoio aos novos governantes da Líbia, dizendo que Muamar Kadafi deve ser levado à justiça e pedindo aos líbios que evitem a "vingança". Sarkozy e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, visitam a Líbia nesta quinta-feira (15).

Os dois são os primeiros líderes mundiais a viajarem ao país do norte africano desde a deposição de Muamar Kadafi. França e Reino Unido lideraram o apoio internacional à rebelião contra o regime de Kadafi. Sarkozy disse que os líbios devem "preservar a unidade" e "buscar a reconciliação", pedindo que "não haja vingança, nem retaliação".

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Também nesta quinta-feira, o Reino Unido liberou 600 milhões de libras em ativos líbios que haviam sido congelados durante o conflito. Mais cedo, um representante do Banco Central líbio pediu ao Ocidente que apresse a liberação de mais de US$ 160 bilhões em ativos congelados no exterior.

Os líbios aplaudiram a chegada dos dois líderes mundiais, em uma visita que é um ato de respaldo ao Conselho Nacional de Transição (CNT). Apesar disso, ainda há confrontos entre forças rebeldes e combatentes leais a Kadafi em algumas áreas do país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, planejam visitar a Líbia na quinta-feira, em uma viagem que seria a primeira feita por líderes europeus desde que os insurgentes derrubaram Muamar Kadafi no final de agosto, disseram fontes à agência France Presse (AFP).

A França e o Reino Unido estiveram na frente da guerra aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra as forças de Kadafi que ajudaram os insurgentes em seu avanço rumo a Tripoli, bem como na instalação do Conselho Nacional de Transição (CNT) em Benghazi.

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Os dois líderes serão acompanhados pelo filósofo francês Bernard Henri-Levy, que desde o início abraçou a causa dos insurgentes líbios e convenceu Sarkozy a apoiar a oposição a Kadafi, disseram várias fontes em Paris.

O trio deverá ter uma reunião em Tripoli com os líderes do CNT, enquanto reportagens da imprensa francesa também dizem que eles irão a Benghazi, a cidade da Cirenaica onde a revolta contra Kadafi começou em fevereiro.

Fontes francesas afirmam que mais de 160 oficiais receberam a ordem de estarem prontos a partir na noite desta quarta-feira para a Líbia, com o objetivo de garantir a segurança de um número de locais em Tripoli antes da visita.

As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, presidirá nesta terça-feira uma reunião do comitê de crise denominado "Cobra", após o terceiro dia de violência em Londres, que já se estendeu às cidades de Birmingham, Liverpool, Manchester, Nottingham, Leeds e Bristol. Até esta manhã, no horário local (madrugada em Brasília), "mais de 400 pessoas" haviam sido detidas na capital, segundo a Scotland Yard. A extensão dos distúrbios obrigaram o premiê a antecipar seu retorno das férias, na Toscana (Itália), onde estava com sua família desde julho.

Cameron chegou de madrugada, no escritório e residência oficial, em Londres, e se reunirá nesta manhã com a ministra do Interior, Theresa May, e com o comissário de polícia da Scotland Yard, Tim Godwin, antes de presidir a reunião do comitê de crise. Cameron vinha sendo criticado pelo fato de continuar em férias enquanto a capital britânica era afetada por distúrbios nas ruas, com prédios e veículos em chamas. A polícia inglesa mobilizou nesta manhã mais 1.700 agentes para conter a violência em Londres, onde já trabalham mais de 6.000 policiais. As informações são da Associated Press.

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