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Após testar tampas de copos que não precisam de canudos na Filipinas em 2021, a rede de fast food McDonald's começou usar o modelo em cidades dos Estados Unidos.

"Essas tampas ajudam a otimizar nossas embalagens e eliminar o uso de pequenos plásticos, apenas um exemplo das muitas soluções que estamos analisando como parte de nosso compromisso global contínuo de reduzir o desperdício”, disse um porta-voz do McDonald’s em comunicado.

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O modelo de copo é usado há alguns anos pela rede de cafeterias Starbucks.

Como é sabido, os canudos de plástico podem aumentar a poluição dos oceanos e os microplásticos que podem prejudicar a vida marinha.

 

A noite de sexta-feira (21) será de muita música com Darly Valente e Alexandre Barros, em um dueto de voz e violão. Os músicos serão a atração da Orelhão Hamburgueria, que fica no bairro do Canudos, em Belém. A entrada de público será controlada conforme os protocolos de segurança da pandemia.

Os músicos são amigos. Para Darly Valente, fazer o dueto é motivo de felicidade após meses sem poder se apresentar presencialmente. “O público pode aguardar muita alegria e um repertório bem eclético”, disse a cantora, que segue os preparativos da gravação da primeira música autoral.

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Darly Valente iniciou a carreira de cantora profissional aos 15 anos, quando ganhou o 1º lugar em um concurso paraense de música gospel, representando, após isso, o Pará em nível nacional. Atualmente, a cantora canta nos bares da capital, em shows particulares, em participações musicais com outros músicos parceiros e nos shows e lives proprios, nos ritmos forró, sertanejo, brega e outros sons paraenses.

Para mais informações: (91) 98094-3236 / (91) 98162-6951.

Por Rosiane Rodrigues.

Nesta terça-feira (22), o Diário Oficial do poder Legislativo de Pernambuco traz a publicação oficial da Lei nº 16.962, de 20 de julho de 2020, que proíbe a distribuição gratuita e a comercialização de canudos de plástico nos estabelecimentos comerciais do Estado. A norma aprovada pela Alepe permite que hotéis, bares, lanchonetes e padarias se adequem até 1º de janeiro de 2022.

O texto permite, contudo, a utilização de canudos de papel, desde que ele seja constituído por material biodegradável, ou canudos de metal ou vidro, em caso de necessidade de utilização por pessoas com deficiência. Também é instituído que os estabelecimentos promovam ações para estimular o uso de canudos produzidos em papel ou reutilizáveis. O descumprimento das normas pode ocasionar multa, suspensão e até interdição do local.

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A Lei que proíbe os estabelecimentos comerciais a fornecerem canudos de plástico entrou em vigor no último sábado (15) no estado de São Paulo. De acordo com o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), responsável pela fiscalização, o produto não poderá ser distribuído nem vendido em instalações como bares, restaurantes, padarias, hotéis, casas noturnas, entre outros. A multa para o comerciante que desobedecer a norma varia entre R$ 552,20 e R$ 5.520,20.

Segundo a legislação, o comércio deve providenciar a troca dos canudos de plásticos por opções sustentáveis. Em alguns estabelecimentos da capital paulista, cidade na qual a Lei vigora desde o último mês de junho, são oferecidos tubos produzidos em papel reciclado, material comestível ou biodegradável embalados de forma individual em envelopes fechados e confeccionados com o mesmo material do cano.

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Ainda de acordo com o Procon-SP, o trabalho dos fiscais será realizado em operações especiais e será adicionado à rotina diária dos agentes.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que vai sancionar o projeto de lei aprovado na semana passada pela Assembleia Legislativa que proíbe a distribuição de canudos plásticos pelo comércio de todo o Estado. Ele deve assinar a lei nos próximos 15 dias. Nesta terça-feira (25) o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), sancionou texto com as mesmas regras, mas de vigência apenas no Município.

Segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, Doria disse ser favorável à medida e vai sancioná-la, mas há um detalhe a ser estudado: a garantia de acesso aos canudos para pessoas com deficiência que têm dificuldade de ingerir alimentos sem eles. A preocupação surgiu após conversa do governador com a senadora Mara Gabrilli (PSDB), que atua em defesa desse público.

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O texto, de autoria do deputado Rogério Nogueira (DEM), prevê multa que varia de R$ 530,60 a R$ 5.306 para os estabelecimentos que desrespeitarem a regra, com o dobro do valor em caso de reincidência. O valor arrecadado com as multas será "carimbado", isto é, destinado exclusivamente a programas ambientais. O governo estadual terá um ano para regulamentar essa norma.

Em sua justificativa, Nogueira afirma que a proibição tem como objetivo estimular "a produção de produtos mais sustentáveis e, consequentemente, a redução de resíduos prejudiciais ao meio ambiente".No País, a primeira cidade a aprovar restrição do tipo foi o Rio. Além de Salvador, o Rio Grande do Norte e o Distrito Federal são alguns dos locais que já proíbem canudinhos.

Em São Paulo, o texto aprovado por Covas tem prazo de 180 dias para ser regulamentado. A punição prevista para bares, restaurantes, hotéis, casas noturnas e outros estabelecimentos são mais pesadas: multa de R$ 1 mil na primeira infração e o dobro do valor nas autuações seguintes até o sexto flagrante, quando há o fechamento administrativo do local. Na lei municipal e na estadual, há liberação da venda de canudos em supermercados, o que garante o acesso do produto para as pessoas com necessidades especiais.

Na capital, a alta gastronomia já liderava movimento para banir o uso dos canudinhos antes mesmo de a lei ser aprovada. No Grupo Maní (que inclui quatro restaurantes no Jardim Paulistano, zona sul) os canudos de plástico foram trocados por uma versão biodegradável em março do ano passado. Em outubro, esses modelos também foram abolidos e, agora, apenas aos clientes que pedem é dado um modelo de inox.

"Quando a gente iniciou esse processo, muitos clientes questionaram, porque não concordavam em não ter o canudo no suco. Mas, com a conscientização, já tem o movimento de pessoas que trazem o próprio canudo", diz Gláucia Ferrari, diretora de RH e atendimento da rede.

No restaurante coreano Komah, da Barra Funda, zona oeste, o chef Paulo Shin afirma que, desde que a casa abriu, em 2016, a opção foi por não usar canudos plásticos para evitar a produção desnecessária de lixo. Depois, até o hashi (as hastes de madeira usadas como talheres) foram substituídas por material reutilizável. "A quantidade de lixo que era produzida era impressionante."

Impactos

Não há dados precisos sobre o consumo de canudinhos em São Paulo. A Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) afirma que apenas 0,03% dos cerca de 6 milhões de toneladas de plástico produzidos no País por ano sejam de canudos- o que daria algo ao redor de 1,8 mil toneladas.

O diretor presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filho, estima que a produção total de resíduos no País deve crescer 25% até 2050 e o tema "precisa ser enfrentado com ações estruturantes e permanentes de educação e conscientização ambiental junto à população". Mas, segundo ele, só o banimento de canudinhos "concentra em um único item praticamente toda a responsabilidade pela poluição e pelos danos ambientais decorrentes da gestão ineficiente e destinação inadequada de resíduos sólidos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14) a Lei 13.829/19, que inclui o nome de Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A lei é oriunda do Projeto de Lei 6753/16, da deputada Luizianne Lins (PT-CE).

Antônio Conselheiro é visto como símbolo da liderança social na comunidade de Canudos no interior da Bahia, que incomodou os republicanos da época. Antônio Conselheiro morreu dias antes do fim da chamada Guerra de Canudos, em 5 de outubro de 1897. Parte da sua história é contada no clássico da literatura Os Sertões, de Euclides da Cunha, de 1902.

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Para a deputada Luizianne Lins, do Ceará, seu conterrâneo foi um exemplo de enfrentamento a problemas relacionados às desigualdades social e econômica, que ainda ocorrem nos dias atuais.

"Homenagear um líder popular como Antônio Conselheiro, eu creio que nesse momento que o país está passando de tanta dificuldade, de tanta falta de bons exemplos, na política, na vida social, pessoas que tenham liderança, eu acho que é importante trazer à tona esse papel. Essas questões estão postas de novo e a necessidade de o povo se organizar e de forma com bravura, assim como eram as pessoas de Canudos, elas poderem redefinir, ou pelo menos minimizar, os problemas que o Brasil está enfrentando nesse momento", observou a deputada há dois anos, quando da apresentação da proposta. 

O Livro dos Heróis e Heroínas é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado Livro de Aço encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Da Agência Câmara. Foto: Fundaj

A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, 17, em segunda votação, um projeto de lei que proíbe o fornecimento de canudos plásticos em estabelecimentos comerciais, como restaurantes, bares, padarias e hotéis. O projeto segue agora para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).

O Projeto de Lei 99/2018 tem autoria do vereador Reginaldo Tripoli (PV). Pelas suas redes sociais, ele comemorou a aprovação. "Uma decisão muito importante para combater o excesso de lixo na cidade e criar uma nova visão sobre o consumo do plástico desnecessário. Agradeço à população engajada na questão, que já entendeu a urgência na mudança de hábitos."

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O projeto diz que, no lugar dos canudos, poderão ser fornecidos canudos de papel reciclável ou de material comestível ou biodegradável. Para quem descumprir o determinado, a multa imposta a partir da segunda autuação é de R$ 1 mil, e pode chegar até a R$ 8 mil em caso de reincidência, com fechamento administrativo do estabelecimento flagrado.

O vereador Fernando Holiday (DEM) votou contra o projeto, sustentando que a proibição "apenas esconde o problema real de descarte irregular de lixo". São Paulo poderá se juntar a outras cidades que já proíbem o canudo, como o Rio de Janeiro.

Ruas

A Câmara também aprovou nesta quarta o Projeto de Lei 695/2017 que proíbe que pessoas condenadas por corrupção, entre outros crimes, possam ser homenageadas com nomes de ruas, avenidas, praças ou de equipamentos públicos como escolas e teatros na cidade de São Paulo.

"A Lava Jato vai criar uma velha geração de políticos condenados por crimes contra o Brasil, que assim que morrerem, poderão ser homenageados com nomes de ruas, já que a lei atual é subjetiva. Vemos nas ruas, pessoas defendendo condenados por corrupção e provas robustas, sem qualquer pudor", disse o vereador Rinaldi Digilio (PRB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A lei que proíbe o uso de canudos e copos de plástico em estabelecimentos comerciais em todo o Distrito Federal entrou em vigor nesta quinta-feira (7), e já foi contestada pelo Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar).

A partir de agora, restaurantes e bares deverão servir bebidas aos clientes usando somente canudos e copos fabricados com substâncias biodegradáveis ou feitos de materiais como vidro ou inox, sob pena de pagar uma multa que varia entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, conforme critérios a serem definidos em regulamentação própria. Em caso de reincidência, os estabelecimentos poderão ser punidos com o pagamento do dobro do valor da multa e a suspensão de suas atividades.

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Ouvido pela Agência Brasil, o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar), Jael Silva, disse ser favorável à iniciativas que visem à mitigação de impactos negativos ao meio ambiente, mas que o segmento não foi consultado pelos parlamentares Câmara Legislativa do Distrito Federal antes da aprovação da lei. Ele informou que pretende, como representante dos estabelecimentos, se reunir com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para pedir que reconsidere a decisão, e que pretende, inclusive, acionar a Justiça para tentar derrubar a nova regra, ainda esta semana.

"Somos a favor desse projeto? Somos. Nós buscamos, o tempo inteiro, o trato da sustentabilidade. Já fazemos isso [de implementar medidas sustentáveis] com alguns restaurantes. Muitos já tomaram algumas providências. Mas, se pegar o conjunto todo, somos mais de 10 mil bares e restaurantes. Tem as questões de delivery, de embalagens não biodegradáveis de grandes redes. Não pode, mais uma vez, o Estado interferir diretamente na gestão privada", disse.

Um dos pontos que o incomodou o dirigente do sindicato é o fato de a lei já passar a valer imediatamente, sem dar tempo para que os estabelecimentos se adequem e sem que se tenha especificado como o poder público irá conferir se estão cumprido com o que foi estabelecido. "Como uma lei pode entrar em vigor sem ter um regulamentação? Ela tem que ter um prazo para o empresário se adaptar e procedimentos e regras muito claras", defendeu.

Jael Silva também avalia que a nova medida trará prejuízos para os empresários, em longo prazo, porque, diante da restrição de material dos canudos e copos, terão que recorrer a determinados fornecedores de itens biodegradáveis, que, hoje, segundo ele, existem em pequeno número. "Há pouquíssimos fornecedores. E, a partir do momento em que todo mundo começa a fazer, aumenta a demanda e aumenta o preço. A regra gera insegurança jurídica para o empresário, porque multa de R$ 5 mil não é brincadeira, dependendo do tamanho do estabelecimento. Não se tem a quem recorrer e fica o prejuízo", avaliou.

A deputada distrital Júlia Lucy (Novo) manifestou opinião parecida, em reunião da Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, realizada nesta quinta-feira (7), na Câmara Legislativa. Conforme divulgou a assessoria de imprensa da Casa, ela ponderou que a medida pode inviabilizar uma série de negócios, de restaurantes a barraquinhas de cachorro-quente.

O presidente da comissão, deputado Eduardo Pedrosa (PTC), comunicou que levará a questão ao Colégio de Líderes, o mais rápido possível, unindo-se ao grupo favorável à revogação da exigência.

Fornecimento

O gerente da padaria Pães e Vinhos, Mário Rodrigues, disse que a administração, ao procurar, hoje, fornecedores de canudos e copos fabricados conforme os novos padrões exigidos pela nova lei, não teve sucesso. "Pedi para o setor de compras verificar, e a responsável [pelo setor], de manhã, disse que não tinha achado. Ficamos sabendo [da lei] pela mídia essa semana. Para mim, só estava valendo no Rio de Janeiro e fiquei sabendo tem dois dias. A gente começou a se adaptar de ontem (6) para cá, já pedi para tirarem das mesas", disse. "Copo [de plástico], a gente já não usa. Agora, canudo, realmente usava".

Rodrigues disse que os clientes da padaria chegam a consumir cerca de 4 mil canudos por mês. Ele disse que mudanças de hábito podem contribuir para se reduzir a poluição por plásticos, mas julga que apenas abandonar canudos e copos de plástico não trará resultado. "Acho que adianta, mas tem coisas piores, que é a sacola, a garrafa pet".

Poluição por plásticos

Ao longo de 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU) reiterou, em diversos momentos, a importância de se diminuir a produção e a utilização de objetos de plástico em todo o mundo. De acordo com a entidade, estima-se que a população mundial faça uso de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas a cada ano e compre 1 milhão de garrafas plásticas por minuto.

Dados da ONU mostram que metade dos plásticos consumidos é usado apenas uma única vez, sem que se cogite seu reúso, o que contribui para que 13 milhões de toneladas de plástico invadam os oceanos, anualmente. Continuando nesse ritmo, alerta a ONU, haverá, até 2050, mais plástico nos oceanos do que peixes.

Entre as recomendações relacionadas a uma rotina mais sustentável, a ONU indica a substituição de garrafas plásticas por garrafas reutilizáveis; a troca de sacolas plásticas por ecobags; o uso de canudos metálicos ou de material biodegradável; usar recipientes para embalagem de alimentos como o isopor; e trocar a escova de dentes de plástico por uma de bambu.

A proibição do uso de canudos e copos plásticos foi adotada, pela primeira vez no país, no Rio de Janeiro.

Dados da ONU mostram que metade dos plásticos consumidos é usado apenas uma única vez, sem que se cogite seu reúso, o que contribui para que 13 milhões de toneladas de plástico invadam os oceanos, anualmente. Continuando nesse ritmo, alerta a ONU, haverá, até 2050, mais plástico nos oceanos do que peixes.

O vereador mais jovem do Recife, Rodrigo Coutinho (SD), começou mais um ano de trabalho legislativo reforçando a sua preocupação com o meio ambiente. O parlamentar é autor do projeto de lei nº 20/2018, que pretende proibir a venda de canudos de plásticos no município. 

Ele sugere reduzir o impacto da poluição nos oceanos a partir do que é possível fazer a nível municipal. “Cada canudo de plástico utilizado para tomar aquela água de coco ou drinque na praia, quando descartado incorretamente, vai parar no mar e navega mundo à fora prejudicando espécies marinhas”, alertou por meio das redes sociais. 

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“A ideia é estimular o uso de canudos reutilizáveis, produzidos em materiais como vidro, metal, papel, bamboo ou até material comestível. Além de baratas, essas alternativas podem ser usadas por anos e evitam o descarte de lixo no oceano”, explicou Coutinho. 

O Rio de Janeiro foi a primeira cidade brasileira a proibir os canudos de plástico em locais que vendem alimentos e bebidas. A fiscalização do uso de canudos plásticos em bares, restaurantes, lanchonetes e padarias iniciou em meados do ano passado na cidade. 

A Nestlé anunciou nesta terça-feira, 15, que planeja eliminar os canudos de plástico de todos os seus produtos. A multinacional de alimentos suíça disse que a partir de fevereiro começará a usar materiais alternativos para substituição dos canudos.

A empresa informou, ainda, que pretende lançar embalagens de papel para os produtos Nesquik no primeiro trimestre de 2019, para o biscoito Yes no segundo semestre deste ano, para o chocolate Smarties durante 2019 e para o achocolatado Milo em 2020. A companhia planeja também eliminar todos os plásticos não recicláveis ou de difícil reciclagem de seus produtos entre 2020 e 2025, por meio do uso de materiais alternativos para as embalagens. Fonte: Dow Jones Newswires

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O governador Paulo Câmara (PSB) enviou para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um projeto que aumenta em 2% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de alguns itens. A medida, segundo o texto que deve ser distribuído para as comissões temáticas da Alepe nesta terça-feira (13), é para ampliar a arrecadação do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECEP), de onde deve sair o pagamento do 13º do Bolsa Família, promessa de campanha do pessebista.  

Os itens previstos no projeto são: bebidas alcoólicas, refrigerantes, veículos novos com preço igual ou inferior a 50 mil, motos de mais de 250 cilindradas, jóias, bijuterias, etanol, água mineral em embalagem não retornável, saco plástico, copo plástico e canudos. No caso dos descartáveis, por exemplo, o ICMS vai passar de 18% para 20%.  A matéria, por outro lado, também prevê o recuo do ICMS cobrado sobre o óleo diesel, de 18% para 16%.

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Na mensagem encaminhada para  Alepe juntamente com a proposta, Paulo Câmara afirma que a ação é “voltada ao atendimento de necessidades básicas de subsistência da população social e economicamente vulnerável”, além disso, “prevê medidas pontuais de política tributária, indispensáveis ao enfrentamento de um cenário econômico ainda desfavorável, situação que no âmbito do Estado de Pernambuco continua a ensejar permanentes e rigorosas ações de ajustes na gestão da máquina pública”.

A proposta que institui o pagamento do 13º do Bolsa Família de até R$ 150,00 também foi encaminhada a Alepe no mesmo pacote, através da criação do Nota Fiscal Solidária. No Estado são cerca de 1,1 milhão de pessoas beneficiadas pelo programa e o pagamento será baseado na contabilidade de pontos adquiridos em cada compra, nos estabelecimentos com emissão da nota fiscal, de itens da cesta básica a partir de março de 2019.

O governo do Rio Grande do Norte aprovou a lei que proíbe o uso de canudos de plástico (exceto os biodegradáveis) em restaurantes, bares, quiosques, ambulantes, hotéis, entre outros, em todo o estado.

Os estabelecimentos terão o prazo de 180 dias para se adequarem à nova lei. Os comerciantes serão multados de acordo com o Código de Defesa do Consumidor em caso de descumprimento da norma. Em caso de pessoas com deficiência, os estabelecimentos poderão disponibilizar os canudos de plásticos.

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Os canudos de plástico podem demorar até 200 anos para se decompor na natureza.

 

O Restaurante Outback Steakhouse decidiu minimizar os danos que sua operação pode causar ao meio ambiente. A rede está deixando de oferecer oferecer canudos plásticos de forma proativa em suas unidades. A iniciativa começou a ser colocada em prática desde a última segunda (17). 

Quem for ao Outback, a partir de agora, não receberá mais, de forma espontânea, um canudo acompanhando sua bebida. Ao invés disso, o restaurante estará oferecendo uma versão biodegradável do produto mas apenas para os clientes que o solicitarem. O objetivo é diminuir o impacto do uso do plástico no meio ambiente. 

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Para oc aso de bebidas como milk-shakes e frozens, que têm consistência mais encorpada, serão entregues os canudos biodegradáveis. A medida já está em operação em todas as unidades da rede ao redor do Brasil. 

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Ele parece inofensivo. De vários tamanhos, prático e facilmente descartado, o canudo de plástico tem a vida útil de, em média, 4 minutos. O período é indiretamente proporcional ao tempo de decomposição do objeto, que é de cerca de 200 anos. Feitos normalmente de polipropileno ou poliestireno, materiais que não são biodegradáveis, eles se desintegram em pequenas partículas e acabam chegando ao oceano e sendo engolidos por animais. Como se não bastasse, os canudos são leves demais e não podem ser reciclados.

O hábito de utilizá-los como item (in)dispensável no dia a dia transformou o canudo em um dos grandes inimigos do meio ambiente. Apenas nos Estados Unidos, 500 milhões de unidades são descartadas diariamente. Além disso, dados da ONG Ocean Conservancy apontam que o objeto foi o 7º produto mais coletado nos oceanos em todo o mundo em 2017.

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Apesar de não ser o único nem o principal problema da poluição, o movimento de abolição dos canudos plásticos, mesmo assim, tem sido um caminho para abrir discussões sobre a necessidade de a população criar consciência ambiental e deixar de utilizar outros materiais de uso rápido, como sacolas e garrafas plásticas. Sintonizados a esse movimento, diversos bares, restaurantes e cafés têm banido o item. Em alguns lugares, como o Rio de Janeiro - primeira capital brasileira a proibir os canudos plásticos - a proibição já virou lei. Redes famosas como Starbucks e McDonald's também já anunciaram que pretendem deixar de usar o objeto.

Em meio ao fluxo de eliminação dos canudos de plástico, começaram a surgir alternativas como canudos de metal, de vidro, bambu e até de macarrão. O de metal foi a escolha do Orgânico 22, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Com três anos de existência, desde 2015 trazia um aviso no cardápio pedindo que os clientes evitassem o uso do item de plástico. Este ano, o restaurante resolveu abolir o produto. "Tínhamos tentado canudos de papel, mas o resultado não foi interessante, pois alterava o sabor da bebida. Começamos a pesquisar outras opções e encontramos o de metal por um preço acessível", explica a sócia proprietária da Orgânico 22, Elizabete Cardeal de Lira.

Além utilizar o canudo de metal, o local também está vendendo o objeto. "Queremos estimular os clientes a levarem seus canudos consigo. Nossa preocupação maior é, de fato, com a quantidade de lixo gerada e o resultado disso para o meio ambiente", detalha Elizabete. No mesmo caminho está o restaurante Ca-Já. Inaugurado há pouco menos de um ano no bairro do Espinheiro, também na Zona Norte, o local passou a servir bebidas sem canudos. “Quando acabou nosso estoque inicial de canudos de plástico, batemos o pé e decidimos que a partir desse momento não iríamos repor e que essa seria a política da casa”, explica Marina Moneta, sócia do restaurante.

Como alternativa, o Ca-Já oferece uma colher para que quem toma as caipiroscas consiga saborear as frutas. Para aqueles mais resistentes, o espaço dá como opção comprar canudos de inox. Apenas o canudo sai por R$ 35,00 na lojinha do restaurante. Já o kit com o produto e escovinha de limpeza fica por R$ 50. "Foi uma evolução de pensamento. Fizemos o pedido ao fornecedor, mas, infelizmente, o pedido demorou muito para chegar. Então, resolvemos retirar qualquer tipo de canudo do restaurante e acabamos achando que seria mais viável, pela mudança de comportamento dos consumidores, disponibilizá-los na lojinha, para os que preferem ter seus próprios canudos", detalha. 

E as mudanças no local vão além da substituição do item. "Estamos repensando o uso de plásticos da nossa embalagem pra viagem, por exemplo. Novas já estão em produção, inclusive", explica Marina. Dados do Fórum Econômico Mundial mostram que, de fato, a consciência ambiental precisa ir além de abolir os canudos: existem pelo menos 150 milhões de toneladas métricas de plásticos nos oceanos. Se continuarmos nesse mesmo ritmo de consumo, apontam os pesquisadores, haverá mais plástico do que peixes no oceano até 2050. Para a bióloga e mestranda em ciências florestais, Yana Lopes, o descarte inadequado dos produtos é um dos principais problemas da poluição.

"O plástico geralmente vai para o oceano e os microplásticos, que é um dos principais poluentes do oceano, acabam alterando a constituição do ecossistema. Os animais acabam ingerindo esse produto que, depois, vai estar na mesa de quem consome peixes, por exemplo. É todo um ciclo que ocorre por conta do consumo exagerado de plástico e, principalmente, por conta do descarte inadequado", explica.

Um vídeo que viralizou em 2015 e já tem mais de 30 milhões de visualizações mostra a realidade do dano do plástico à vida animal. Nas imagens, um biólogo retira um canudo preso na cabeça de uma tartaruga marinha, que sofre e sangra com a "operação". Além dos danos físicos, os plásticos quando estão nos oceanos podem liberar elementos químicos cancerígenos que podem causar distúrbios hormonais.

Foi a partir de exemplos como esse que a a jornalista e ativista em sustentabilidade e consumo consciente, Luiza Sarmento, mudou seu modo de consumo. "Eu comecei rejeitando os canudos depois de uma visita ao lixão de Gramacho e à uma cooperativa de reciclagem. Ali entendi a dimensão do problema. Depois me deparei com muitos videos na internet de animais mortos após terem ingerido plástico", explica. 

Luiza criou um kit ecológico próprio para levar aos lugares que frequenta. Canudo de bambu, guardanapo de pano, copo, garrafa, talheres e hashi estão entre os itens, que também evita todo tipo de produto descartável. "Não compro nada que seja embalado, e isso vai desde comida até absorvente, por exemplo. Além disso, procuro ressignificar todo o "lixo" que posso produzindo objetos como brincos, colares e bolsas", conta.

Um jovem de 18 anos usou uma garrucha que teria sido da Guerra de Canudos (1896-1897) para roubar uma loja em Piracicaba, interior de São Paulo. A arma foi furtada do Museu Prudente de Moraes, no centro da cidade, na quinta-feira da semana passada pelo jovem, que não teve o nome divulgado. Na sexta-feira, ele usou a garrucha, que já não dispara mais, para assaltar uma loja em Piracicaba. A Polícia Civil identificou o rapaz e o obrigou a entregar a arma.

Segundo a direção do museu, a peça foi doada sem referência de seu antigo proprietário. O que se sabe é que ela foi adquirida em Feira de Santana (BA), em 1897, ano em que as tropas federais derrotaram Antônio Conselheiro e seus seguidores. Eles haviam fundado em 1893 a comunidade religiosa de Canudos, batizada de Belo Monte, no sertão baiano, que rejeitava a recém-formada República.

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