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Recife, a capital de Pernambuco, comemora mais um aniversário nesta quinta (12). Aos 483 anos, a cidade encanta moradores e turistas com suas belezas naturais e arquitetônicas, além de uma pluralidade cultural pouco encontrada em outros lugares do mundo. Como toda metrópole, que cresceu desordenadamente e luta para conviver bem com os avanços da tecnologia e do progresso, ao passo que mantém sua essência, o Recife é um celeiro de maravilhas e desconfortos que tornam a relação dos seus para consigo muito dúbia. Mas, apesar de tudo, a cidade consegue subverter seus problemas e sempre apresenta motivos para continuar sendo amada. Concorda? 

Praia 

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Com cerca de oito quilômetros de extensão, Boa Viagem é uma das mais belas praias urbanas do Brasil. Cartão Postal recifense, a praia oferece boa estrutura para os turistas e  mar de águas quentinhas. Os pontos negativos são a sombra da ‘cerca de prédios’ promovida pelos espigões e arranha-céus da orla e, claro, os tubarões. Mas, nada que faça banhistas e visitantes desistirem do destino. 

Beleza arquitetônica

Além das belezas naturais, da praia e seus altos coqueiros, Recife também tem uma arquitetura de fazer cair o queixo. Os antigos casarões do centro, sobretudo o histórico e as pontes são um espetáculo à parte, com seus estilos clássicos e colorido único. Boa parte desse acervo anda um tanto mal cuidado, é verdade, mas ainda assim, a beleza da cidade a torna quase única no mapa do Brasil.

Diversidade Cultural

Como boa capital pernambucana que é, Recife guarda em si as mais diferentes manifestações culturais. A cidade tem maracatu de baque virado, maracatu de baque solto, caboclinho, tribo de índio, escola de samba, boi, frevo, afoxé, rock, pop, danças dos mais variados estilos e, claro, brega, bregafunk, passinho. O problema aqui e ter tempo e disposição para aproveitar tudo, mas com boa vontade já dá para aproveitar bastante. 

Movimento próprio

Sendo o Recife um verdadeiro celeiro cultural nada mais justo do que a cidade ser dona e proprietária de um movimento cultural próprio. O brega é uma manifestação sócio-cultural, genuinamente recifense, que transcende os limites da música e, hoje, é reconhecido como movimento, com diferentes vertentes e estilos. O único problema que, infelizmente, ainda advém disso, é o preconceito por se tratar de uma manifestação nascida e criada na periferia. Mas, a dedicação e amor daqueles que curtem e fazem o brega tem lutado arduamente contra isso. 

Filhos apaixonados

Essa lista, por si só, já é uma explicação a esse tópico. Todo recifense é um verdadeiro apaixonado por sua cidade, com direito a pitadas de megalomania, sendo capaz de jurar que o Recife é, sim, o melhor lugar do mundo e que tudo teve início foi aqui (‘alô, Cícero Dias’). A ‘bronca’, como diz o bom recifense, é que tanto amor pode parecer chatice e exagero, mas a real é que o bom recifense é capaz de superar todas as dificuldades e limitações da cidade e amá-la de verdade. Feliz aniversário, Recife! 

Fotos: LeiaJáImagens

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