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O Volvo XC40 foi o carro elétrico mais vendido do Brasil em março de 2023. Segundo o levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o SUV compacto da montadora sueca emplacou 117 unidades de vendas, seguindo sua trajetória de sucesso no país desde o seu lançamento, em 2021. 

O desempenho do XC40 foi bem superior ao do segundo colocado – o chinês BYD Yuan Plus, que anotou 87 emplacamentos no período. O pódio foi completado pelo SUV BMW iX, que teve um número de vendas equivalente a 47 unidades negociadas nos últimos 31 dias.

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O Volvo XC40, que custa a partir de R$ 330 mil,  pode ser adquirido em duas versões: uma com o conjunto de motores P8 que oferecem 408cv (cv = cavalos) e a variante P6, munida de apenas um motor e que entrega 231cv. A autonomia de ambos passa de 400km no ciclo WLTP (um procedimento de teste de veículos leves que determina os níveis de consumo de combustível). 

Ainda segundo o levantamento da ABVE, o mercado de carros elétricos foi positivo em março, com 587 emplacamentos de modelos a mais com zero emissão. No geral, os eletrificados anotaram 5.989 unidades no período, mais do que em março de 2022, com 3.851. O líder nesse segmento é o Toyota Corolla Cross, com 1.184 emplacamentos. Então, de acordo com a empresa, a lista dos dez carros mais vendidos e sua quantidade de venda é: 

 

Volvo XC40: 117; 

BYD Yuan Plus: 85; 

BMW iX: 47; 

Mini Cooper S E: 40; 

JAC E-JS1: 38; 

BMW iX 3: 37; 

Volvo C40: 27; 

Porsche Taycan: 24; 

Audi e-Tron: 23; 

BYD Tang: 15.

A Alemanha contava, no fim de 2022, com pouco mais de um milhão de veículos totalmente elétricos em circulação, após uma aceleração no ano passado, graças às ajudas estatais para sua compra.

O número de carros elétricos nas ruas "superou a marca de um milhão, com 1.013.009 unidades" no final de dezembro, de acordo com um comunicado da Agência Federal do Automóvel (KBA, na sigla em alemão).

A progressão da frota foi de 63,8% em um ano, apoiada por um bônus de compra muito generoso, que foi revisado para baixo em janeiro.

Nos modelos híbridos recarregáveis, a frota chegou a 864.712 carros, o que representa um crescimento de 52,8% em um ano.

O número total de automóveis se manteve praticamente estável (+0,2%), com 48,8 milhões de unidades, enquanto os veículos em circulação com motores a diesel diminuíram quase 3%, e os a gasolina, em mais de 1%.

O governo de coalizão em torno do chanceler social-democrata Olaf Scholz estabeleceu a meta de ter 15 milhões de carros elétricos nas estradas alemãs até 2030.

Alguns especialistas, como Ferdinand Dudenhoffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva de Duisburg, duvidam de que esse objetivo seja alcançado.

Em particular, será preciso reforçar a disponibilidade de estações de carregamento, mas já parece que a capacidade das redes de distribuição de alimentar simultaneamente um grande número de carros elétricos e outros consumidores de eletricidade, nos horários de pico, pode ser um problema de longo prazo.

Segundo a imprensa alemã, está sendo debatida uma lei para racionar o abastecimento de estações de recarga, em caso de necessidade.

O novo dono do Twitter, Elon Musk, ainda terá que submeter seus tuítes sobre sua empresa de carros elétricos Tesla a aprovação prévia, depois que um juiz negou nesta quarta-feira um recurso com o qual ele buscava ser liberado dessa supervisão.

Musk entrou com um recurso em março para anular as restrições impostas pela Securities and Exchange Commission (SEC) devido a um tuíte publicado em 2018 no qual ele disse que havia adquirido um financiamento para tirar a Tesla da bolsa, mas não apresentou provas ou documentos ante o regulador do mercado de ações americano.

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O tuíte, que elevou fortemente os preços das ações, foi considerado "falso e enganoso" e os acionistas acusaram a Tesla de fraude de valores. A SEC também acusou Musk de fraude e ordenou que ele renunciasse à presidência do conselho de administração da empresa, pagasse uma multa de US$ 20 milhões e, após outro tuíte (no começo de 2019), exigiu que todos os seus tuítes relacionados diretamente com os negócios da empresa fossem aprovados previamente por um advogado competente.

Musk disse que foi obrigado a aceitar o acordo e negou ter mentido aos acionistas. No entanto, "a afirmação de Musk de que foi vítima de coação econômica é totalmente pouco convincente", escreveu o juiz Lewis Liman em sua sentença. Ele disse que o argumento de Musk de que a SEC usou o acordo "para intimidá-lo" e investigar suas publicações "não tem mérito" e é "particularmente irônico", uma vez que os direitos de liberdade de expressão não permitem que ele faça declarações "consideradas fraudulentas" ou que violem as leis de valores.

A montadora automotiva Tesla está fazendo o recall de cerca de 500 mil carros elétricos no Estados Unidos. Os modelos 3 e S apresentaram um problema no porta malas e na sua câmera retrovisora, que aumenta o risco de acidentes.

Segundo a BBC dos Estados Unidos, 356 mil veículos Tesla Model 3 de 2017 – 2020 e 119 mil Tesla Model S serão recolhidos, mesmo com apenas 1% destes apresentando o defeito que foi averiguado pela Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos Estados Unidos.

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O problema observado com as câmeras é que com a abertura e o fechamento do porta malas desses modelos de carros, com o tempo, pode ser causado um desgaste e eventual rompimento de um cabo que fornece alimentação à câmera de ré, aumentando riscos de colisão.

Também foi observada uma possível falha no porta-malas dianteiro, que pode abrir sem aviso e obstruir a visão do motorista.

Mesmo com as probabilidades, os relatórios afirmam que a Tesla não teve conhecimento de nenhum acidente, ferimento ou morte causado por um dos defeitos apontados.

A montadora norte-americana Ford revelou nesta segunda-feira (27) que planeja investir US$ 11,4 bilhões na produção de veículos elétricos, construindo quatro novas fábricas que criarão 11.000 novos empregos até 2025.

Junto com a parceira sul-coreana SK Innovation, a Ford construirá as fábricas em Kentucky e Tennessee, revelou a montadora em um comunicado.

A Ford acrescentou que vai construir "o maior, mais avançado e mais eficiente complexo de produção de automóveis em seus 118 anos de história" e que isso a colocaria na vanguarda da transição de seu país para veículos elétricos.

O grupo norte-americano investirá 7 bilhões de dólares, parte de um pacote de 30 bilhões já anunciado este ano. A SK Innovation aportará o restante do valor.

A Ford também enfatizou que este investimento apoia "a meta de longo prazo da empresa de criar um ecossistema de manufatura americano durável e acelerar seus projetos em direção à neutralidade de carbono em conformidade com o Acordo Climático de Paris".

A montadora aproveitou a oportunidade para aumentar suas metas para a frota elétrica, já que espera que 40 a 50% de seu volume global de veículos sejam totalmente elétricos até 2030, contra 40% na primavera.

"É um momento de transformação em que a Ford liderará a transição dos Estados Unidos para veículos elétricos e dará início a uma nova era de produção limpa e neutra em carbono", declarou o presidente da empresa, Bill Ford, no comunicado.

"Com este investimento e espírito de inovação, podemos alcançar objetivos antes considerados incompatíveis - proteger nosso planeta, construir grandes carros elétricos que os americanos amem e contribuir para a prosperidade de nosso país."

A notícia chega em um contexto de forte demanda pela nova pick-up F-150 Lightning e outros modelos elétricos, como o E Transit e o Mustang Mach-E.

"Estamos agora nos empenhando para fornecer veículos elétricos revolucionários para a maioria, e não para poucos", garantiu Jim Farley, executivo da Ford.

Voltando a um tema defendido por Joe Biden, ele também destacou que visa criar “bons empregos que sustentem as famílias americanas”.

A montadora de automóveis britânica Jaguar Land Rover anunciou na última segunda-feira (15) que pretende migrar toda a linha de automóveis para o modelo elétrico até 2025. A empresa também afirmou que não planeja fechar nenhuma de suas fábricas e que pretende zerar a quantidade de gás carbônico emitida pelos veículos a combustível até 2039.

De acordo com a companhia, o primeiro modelo totalmente elétrico do segmento Land Rover será lançado no mercado em 2024. Serão disponibilizadas seis opções com motores transversais (elétricos e combustível) das linhas Defender, Discovery e Range Rover.

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Por outro lado, o segmento Jaguar não pretende utilizar motores variantes, e trabalhará apenas com baterias. Segundo a montadora, os modelos movidos a combustão, que já estão disponíveis no mercado, serão adaptados para o sistema elétrico. A companhia destaca que para aplicar essa estratégia foram investidos 2,5 bilhões de libras (cerca de R$ 16 bilhões).

A fábrica da cidade de Solihull, na Inglaterra, ficará responsável pela linha 100% elétrica da Jaguar. Além disso, a montadora também anunciou que pretende trabalhar na concepção de hidrogênio, e colaborar com a transnacional indiana Tata, responsável por produzir aço, automóveis e tecnologias digitais.

Segundo levantamento feito pelo Conselho de Informação do Tráfego Rodoviário (OFV), os carros elétricos tiveram uma cota de mercado de 54,3% na Noruega, e superaram os 42,4% de 2019. Com esse resultado, o país se tornou o primeiro no mundo a ter veículos elétricos como maioria nas vendas.

De acordo com a OFV, os últimos modelos elétricos lançados no mercado, como Audi e-tron, Nissan Leaf, Tesla Model 3 e Volkswagen ID.3 foram responsáveis por alcançar o novo recorde mensal de 66,7% de vendas em dezembro, além de serem os mais vendidos da categoria.

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Embora o país nórdico tenha cortado algumas vantagens dos carros elétricos, como isenção de pedágios urbanos e possibilidade de circular por corredores de transporte coletivo, um dos fatores que contribuíram para o crescimento do segmento foi a redução de impostos presentes nos veículos a diesel ou gasolina.

Como uma das maiores produtoras de combustíveis do oeste da Europa, e também pioneira na área de veículos elétricos, a Noruega estima que todos os carros que circulam no país tenham zero emissão de poluentes até 2025.

A Tesla, que revolucionou o mercado de automóveis elétricos, organiza nesta terça-feira um "Dia da Bateria", com a previsão de anúncios "insanos", como prometeu o presidente da empresa, Elon Musk.

O empresário já antecipou o anúncio de novidades sobre "a produção a longo prazo, concretamente do Semi, do Cybertruck e do Roadster", mas as mudanças não serão concretizadas "antes de 2022".

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Há várias semanas, os boatos sobre quais seriam os anúncios do grupo são intensos. Alguns analistas perguntam se a Tesla deseja começar a fabricar as próprias células de bateria, em detrimento dos grandes nomes do setor como Panasonic e LG.

Musk garantiu que o número de compras da Tesla a seus fornecedores vai "aumentar e não reduzir", mas não fechou a porta a que a empresa "assuma o controle" para evitar escassez.

Há alguns dias, Musk prometeu que revelaria "diversas coisas apaixonantes" no evento, que foi adiado várias vezes.

A Tesla quer ter um papel importante no setor de baterias, um elemento chave para o futuro dos veículos elétricos, com o objetivo de melhorar sua posição na comparação com outras montadoras.

Para o analista Adam Jonas, do Morgan Stanley, a apresentação pode "mudar o discurso" sobre a Tesla e o mercado de baterias.

Além disso, o evento terá uma importância especial depois que nas últimas semanas se multiplicaram os anúncios no setor dos veículos elétricos, aponta Dan Ives, analista de Wedbush.

Ives afirma que Musk poderia apresentar uma bateria capaz de circular 1,61 milhão quilômetros, o que representa uma grande vantagem competitiva ante os veículos que funcionam com combustível, tanto em termos de retorno do investimento como para o meio ambiente.

Outro tema que chama a atenção é a possível redução do custo da bateria, abaixo de 100 dólares quilowatt-hora. Isto reduziria o preço final dos carros elétricos, ressalta Ives.

Apesar de ainda distante da realidade nacional - e do bolso do brasileiro -, aumenta a chegada de carros elétricos ao País. Aos poucos, cada marca anuncia seu produto porque ninguém quer ficar de fora do mercado que promete ser o futuro da mobilidade e abrir caminho para os modelos autônomos.

A General Motors confirmou ontem o início das vendas do Bolt EV para outubro. O modelo custará R$ 175 mil e pode rodar até 380 km com uma carga completa de energia. "No Brasil, o Bolt EV simboliza para nós o início da era da eletrificação", diz Hermann Mahnke, diretor de marketing da GM. Para ele, o modelo chegará "em um momento de busca por novas soluções de mobilidade que passam pela conectividade, sustentabilidade e eletrificação".

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A BMW informou que vai instalar 40 novos pontos de recarga no País até o fim do ano. Atualmente há 110 postos em várias capitais abertos por iniciativas da montadora em parceria com empresas como Multiplan, Iguatemi, Pão de Açúcar e Ipiranga. Um exemplo é o corredor elétrico Rio-São Paulo, com seis postos na Rodovia Presidente Dutra (três em cada lado).

A marca premium iniciou em abril a pré-venda de três versões do elétrico BMW i3: o i3 BEV, por R$ 205,9 mil; o i3 BEV Connected (R$ 229,9 mil); e o i3 REX Full (R$ 257,9 mil). Na linha luxo, a Jaguar começa na segunda-feira a venda do SUV I-Pace com preços a partir de R$ 437 mil.

Recentemente, a Audi começou a testar seu primeiro SUV 100% elétrico, o e-tron para avaliar a compatibilidade do carro com a infraestrutura local, performance e autonomia em diferentes condições de temperatura e pisos comuns no Brasil.

Em julho, a Nissan começará a entregar as primeiras 16 unidades do Leaf, o elétrico da marca que estava disponível para encomendas desde novembro, a R$ 178,4 mil. Em igual período a Renault vendeu 20 unidades do compacto Zoe para pessoas físicas por R$ 150 mil cada. Números de vendas a empresas não foram divulgados.

Na quinta-feira, a BYD entregou o primeiro caminhão elétrico para coleta de lixo na cidade do Rio de Janeiro e outros 10 deverão chegar em alguns meses. Por enquanto importado da China, a BYD também entregou no ano passado 21 caminhões para a mesma finalidade para a Corpus, de Indaiatuba (SP).

Carreata. No Brasil há atualmente em circulação 11 mil veículos elétricos e híbridos (funcionam com bateria elétrica e motor a combustão).

Em defesa dos veículos com baixa ou nenhuma emissão de poluentes, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) promove hoje em São Paulo carreata com cerca de 250 ônibus, caminhões, automóveis, patinetes, skates, monociclos, diciclos, bicicletas e motos, todos elétricos ou híbridos.

Chamado de Dia da Mobilidade Elétrica, a carreata partirá às 10h da Rua Treze de Maio, passará pela avenida Paulista e irá até o Estádio do Pacaembu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela primeira vez, o número de carros novos elétricos na Noruega superou os movidos a combustível, segundo uma pesquisa oficial divulgada nesta segunda-feira (1), quando foram abertas as pré-vendas do Tesla Model 3s.

Entre os 18.375 novos veículos registrados em março passado no país europeu, 10.728 (58,4%) eram carros elétricos, de acordo com o OFV, o conselho consultivo para o tráfego rodoviário da Noruega.

Há anos os veículos elétricos são populares no país nórdico, mas esta é a primeira vez que os índices apontam um aumento em relação ao período anterior, quando a média girava entre os 40%.

Esse crescimento sofreu o impacto da abertura dos pedidos de pré-venda do Tesla Model 3, o modelo popular da empresa americana.

"As pessoas estavam querendo o Model 3 há muito tempo, e agora ele está chegando", afirmou à AFP Pal Bruhn, diretor de estatísticas da OFV.

Com o crescimento dos pedidos de novos veículos, a empresa de Elon Musk conquistou em março 30% do mercado de carros novos no país.

Dentro da política de emissão zero de gases poluentes, o governo norueguês estabeleceu que até 2025 terá 100% da frota de carros novos composta por carros elétricos, por isso adotou uma série de regulamentações e subsídios para estimular os motoristas na aquisição de veículos que não agridam o meio ambiente.

Entre os benefícios, os carros elétricos pagam menos impostos do que os carros movidos à gasolina ou diesel, o que tornam seus preços mais atrativos. Além disso, os proprietários desses veículos têm alguns privilégios, como estacionamento gratuito, recarga gratuita em estacionamentos públicos e descontos nos pedágios.

"A Noruega tem toda a razão de estar orgulhosa por quebrar mais um recorde em relação aos carros elétricos (BEV, pela sigla em inglês)", segundo um comunicado assinado por Christina Bu, secretária-geral da Associação Norueguesa de Veículos Elétricos.

"A política sobre o BEV está funcionando tão bem que grande parte dos consumidores está optando por um BEV na hora da compra de um carro novo", acrescentou Christina Bu.

A venda de automóveis na China desacelerou para o ritmo mais lento dos últimos anos em 2017, sinalizando o fim do boom do maior mercado automobilístico do mundo.

As vendas totalizaram 28,88 milhões de veículos no ano passado, alta de 3% em relação a 2016, de acordo com a Associação de Fabricantes de Automóveis da China.

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Vendas de veículos de passeio subiram 1,4%, para 24,72 milhões, ritmo muito mais lento que o registrado em 2016, quando as vendas cresceram 15%. Por outro lado, as vendas de carros elétricos, que vêm sendo promovidos pelo governo chinês, aumentou 53%, para 777 mil. Já as vendas de veículos comerciais aumentaram 14%, para 4,16 milhões.

Após 10 anos de crescimento vertiginoso, a China se tornou responsável por 30% das vendas globais de carros, o que constitui um aumento de 10% em relação a 2007. No entanto, a saturação do mercado nas grandes cidades, como Pequim e Xangai, além de outros fatores, como o rápido aumento das vendas de carros usados, devem render apenas crescimento marginal daqui em diante, de acordo com analistas.

Também pressionou as vendas de automóveis o aumento dos tributos da categoria, que passaram de 5% para 7,5% no começo de 2017, o que deve se repetir neste ano: o imposto passou para 10%. As projeções da Bernstein Research são de crescimento de 2,5% das vendas em 2018.

Ao mesmo tempo, os veículos elétricos continuarão isentos de impostos até 2020, conforme anunciado pelo ministério de Finanças da China em dezembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os primeiros modelos elétricos dos emblemáticos táxis londrinos, mais conhecidos como 'black cabs', começaram a circular nesta terça-feira (5) na capital britânica, uma mudança que busca contribuir na redução da poluição da cidade.

Os novos táxis estão de acordo com as estritas regulamentações de emissões atribuída a todos os novos táxis de Londres a partir de 2018. Os 'black cabs' começaram a substituir os velhos táxis a diesel. Em 2021, espera-se que a capital britânica possua cerca de 9.000 táxis elétricos, aproximadamente a metade da frota atual, em operação na cidade.

"O veículo é totalmente novo e se trata de uma experiência muito melhor, tanto para os taxistas como para os passageiros", disse à AFP Chris Gubbey, diretor-executivo da empresa London Electric Vehicle. "A interação (com o veículo) é melhor e muito mais silenciosa", ressaltou.

A renomada London Taxy Company é responsável por fabricar os 'black cabs' londrinos por quase 70 anos. Os novos táxis mantêm muito do seu formato característico, mas são bem maiores, possibilitando que um sexto passageiro possa usar o mesmo carro com quem mais estiver acompanhado.

Esses modelos elétricos possuem Wi-fi, carregadores USB, tomada e um leitor de código de barras. Além disso, o novo teto transparente permite aos passageiros contemplar a paisagem urbana.

"A qualidade é incrível. Os clientes ficarão encantados. É tão suave e silencioso", declarou Peter Powell, de 61 anos, taxista londrino há quase 22 anos, que testou os novos 'black cabs' nos últimos dois meses.

O novo táxi TX eCity custa 55 mil libras, cerca de 256 mil reais, um pouco mais caro que os modelos a diesel, e os fabricantes estimam que os taxistas vão economizar 100 libras com gasolina por semana.

O novo modelo produz apenas cerca de 10% do dióxido de carbono emitido pelos anteriores, além de reduzir as emissões de óxido nitroso para quase zero.

Esses carros, também, podem ser recarregados por 35 minutos, nas estações de recarga rápida.

Após governos sinalizarem que devem proibir carros com motores a combustão em pouco mais de duas décadas, montadoras já começaram a dar os primeiros sinais de adesão à ideia. Com estudos iniciados em meados dos anos 90, a indústria automotiva ponderou entre o uso das células de combustível, os motores a hidrogênio e motores elétricos, sendo que o último se revelou o mais viável, como comprovam os veículos comercializados por empresas como Tesla, Toyota e Nissan.

De acordo com relatório da Continental, empresa que desenvolve componentes para carros alemães, as pesquisas de novos modelos que usam o combustível fóssil devem parar em seis anos, o que indica o fim de uma era. “Uma nova geração de motores a combustão ainda deve ser desenvolvida, mas, depois de 2023, desenvolvimentos adicionais não serão mais economicamente justificáveis”, declarou o diretor financeiro da empresa, Wolfgang Schaefer.

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A Tesla, empresa que trabalha exclusivamente com essa tecnologia, revelou essa semana que o novo carro da marca, o Model 3, será lançado com um novo “pacote de energia”. Na prática, o novo tipo de bateria utilizado para impulsionar os 258 cavalos de potência que garantem a velocidade máxima de 225 km/h deve permitir 500 quilômetros de autonomia com apenas uma carga.

Para concorrer com o Model 3, a montadora japonesa Nissan anunciou essa semana o lançamento do novo Nissan Leaf. O carro deve custar US$ 30 mil (cerca de R$ 95 mil), US$ 5 mil (quase R$ 16 mil) a menos que o concorrente, porém, com uma autonomia de 240 quilômetros, o que representa metade da distância alcançada pelo rival.

No Brasil, com a falta de incentivos fiscais, os modelos disponíveis são poucos e caros, além de não utilizarem exclusivamente combustíveis alternativos. Os carros híbridos que podem ser adquiridos por aqui custam de R$ 123 mil, caso do Toyota Prius que pode fazer até 30 km/l, até o BMW i8, vendido por cerca de R$ 800 mil, um superesportivo, equipado com um motor turbo a combustão e um elétrico, que chega a percorrer 32 quilômetros utilizando exclusivamente o motor elétrico.

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A Samsung apresentou ontem (9) um novo método de armazenagem de energia para carros movidos a eletricidade. O anúncio foi feito no North American International Auto Show (espécie de salão do automóvel). A tecnologia, desenvolvida pela SDI (divisão de baterias da empresa coreana), pode gerar uma autonomia de até 372 milhas (próximo de 600 km) em uma única carga.

O dispositivo também possui uma versão com a opção de “carga rápida”, que gera autonomia de 310 milhas (500 km) com uma carga de apenas 20 minutos, com 10% menos peso e menos componentes. Para efeito de comparação, os modelos mais eficientes do mercado, os Modelo S e Modelo X da Tesla, possuem autonomia de 265 milhas (426 km) e 250 milhas (400 km), respectivamente.

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Em resposta, a Faraday Future, startup de tecnologia, anunciou o desenvolvimento de uma bateria capaz de levar um veículo elétrico por 378 milhas (608 km). Em uma demonstração no mesmo evento, a empresa que conta com investidores chineses, exibiu o protótipo FF91, um veículo de alta performance, autônomo, que vai de 0 a 100 km/h em 2.39 segundos. A companhia prometeu a entrega do primeiro modelo em 2018.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta terça-feira seus planos para construir o que chamou de maior frota municipal de automóveis elétricos dos Estados Unidos, visando reduzir as emissões do tráfego na cidade.

O programa "NYC Clean Fleet" prevê reduzir as emissões de gases poluentes dos veículos em 80% até 2035.

Bill de Blasio revelou que pretende substituir 2 mil automóveis do município que funcionam com combustíveis fósseis por veículos elétricos nos próximos 10 anos, com o objetivo de reduzir o consumo de gasolina em 2,5 bilhões de galões por ano.

"Com a construção da maior frota municipal de veículos elétricos do país - e potencialmente do mundo - a cidade de Nova York continua dando exemplo", disse o prefeito.

"As cidades estão marcando o ritmo da ação contra o aquecimento global e com o futuro da nossa cidade e do nosso planeta em jogo, precisamos que em Paris os líderes tomem nota e ajam", declarou De Blasio sobre a cúpula do clima na capital francesa.

O prefeito de Nova York já anunciou planos para reduzir em 80% as emissões de gases do efeito estufa na cidade até 2050.

A comunidade internacional, reunida em Paris para uma conferência climática fundamental, estabeleceu o objetivo de limitar o aquecimento a 2°C em comparação aos tempos pré-industriais e agora deve chegar a um acordo sobre as modalidades para o fazer. Desde 1850, a temperatura da Terra já aumentou mais de 1°C.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) segue apostando na Fórmula E como laboratório de inovações tecnológicas da indústria automobilística. Nesta sexta-feira (27), a Fórmula E anunciou a criação de uma categoria satélite, que terá apenas carros pilotados por inteligência artificial, sem a presença de humanos no cockpit.

Pelo que explicou a Fórmula E, que trabalhará em parceira com a Kinetik, o novo campeonato também terá apenas carros movidos a energia elétrica e será chamado 'Roborace', numa soma de 'robô' com 'race' (corrida). Ou seja: corrida de robô. "A Roborace vai oferecer uma plataforma competitiva para soluções de pilotagem autônoma que estão agora sendo desenvolvidas por muitas indústrias automotivas e players tecnológicos, assim como em universidades de alta tecnologia", explicou a Fórmula E, em comunicado.

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Ainda de acordo com a categoria de carros elétricos da FIA, que recentemente iniciou sua segunda temporada, a ideia é que a nova competição entre no calendário 2016-2017, com cada uma das 10 equipes colocando dois carros no grid. A corridas da Roborace, de uma hora, seriam preliminares às da Fórmula E, nos mesmos circuitos.

Todos os 20 carros do grid seriam iguais, mas cada equipe usará algoritmos em tempo real e inteligência artificial para permitir a competição. "Nós passionalmente acreditamos que, no futuro, todos os carros do mundo serão assistidos por inteligência artificial e movidos a eletricidade", disse Denis Sverdlov, fundador da Kinetik e da Roborace.

A população do Recife já pode utilizar um dos carros elétricos compartilhados do Porto Leve. Após dez meses de testes, o sistema inédito no Brasil foi liberado nesta quinta-feira (3). A partir de agora, os interessados devem se cadastrar no sistema e se habilitar a usar o serviço para circular entre as cinco estações localizadas nos bairros do Recife, São José, Santo Amaro e também no Derby.

>> Testamos o serviço de compartilhamento de carros do Recife

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A expectativa do parque tecnológico Porto Digital, entidade responsável pelo projeto, é que o sistema de compartilhamento seja replicado em outras cidades do Brasil. Ao todo, três veículos elétricos importados da China podem ser retirados e devolvidos entre 7h e 19h. 

“Esperamos que, com a consolidação da ideia, a iniciativa privada e o poder público vejam o valor mercadológico e resolva expandi-la, como aconteceu com as bicicletas compartilhadas que também começaram como projeto piloto e hoje, além das dezenas de estações da cidade, já se espalharam por todo o Brasil e América Latina”, diz Francisco Saboya, presidente do Porto Digital.

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Para pode ter acesso aos carros, os interessados devem acessar o site do projeto Porto Leve (www.portoleve.org) e clicar na área do carro elétrico compartilhado. Neste ambiente, além de informações gerais sobre o sistema, o usuário pode fazer um pré-cadastro, informando um endereço de e-mail. Uma mensagem será enviada com um link personalizado, no qual a pessoa irá anexar um arquivo de imagem da carteira nacional de habilitação (CNH). 

Outro e-mail será enviado, solicitando a presença do futuro usuário do sistema na garagem da Serttel, empresa parceira do Porto Digital, com um comprovante de residência e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) original.

A partir daí, será realizado um teste drive com os condutores interessados. Uma vez finalizado o teste, o usuário assinará um termo de responsabilidade e terá o aplicativo liberado para a compra da mensalidade de R$ 30. Além da assinatura mensal, os usuários devem pagar o valor de R$ 20 por trajeto de meia hora – caso queira fazer a viagem sozinho.

O sistema foi pensado para estimular o transporte solidário a partir das caronas. Por isso, basta o usuário anunciar que está disposto a compartilhar o veículo para que o valor da viagem caia pela metade. Caso a pessoa interessada não apareça na estação dentro de 15 minutos, quem liberou o carro pode seguir sozinho.

Segundo o Porto Digital, durante o período de testes, iniciado em dezembro de 2014, foram percorridos mais de mil km em cerca de 930 viagens, numa média de cinco deslocamentos diários. O tempo médio de cada deslocamento foi de 15 minutos. Alguns ajustes de usabilidade do aplicativo e sugestões de melhorias foram incorporadas nestes meses de avaliação do sistema. 

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Começa nesta segunda-feira (15), no Recife, o período de testes para o primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil. Três veículos 100% elétricos serão utilizados por 20 pessoas pré-selecionadas até março de 2015, quando está previsto o lançamento do serviço para a população.

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Por enquanto há três estações do veículo: na Rua Capitão Lima, em Santo Amaro; na sede do Ceasar e na sede do Porto Digital, no Recife Antigo. Mais três estações devem ser instaladas gradativamente, contemplando o Centro Expandido do Recife, mas o número de carros vai se manter. “Vai caber a população cobrar aos gestores que o projeto seja colocado em escala comercial”, destaca Francisco Saboya, presidente-diretor do Porto Digital.  

A utilização do serviço será concedida através do aplicativo de smartphone Porto Leve. Segundo a gerente de projetos do Porto Digital, Cidinha Gouveia, o compartilhamento ainda incentiva uma mudança na cultura de mobilidade da cidade. É que o usuário precisará pagar uma taxa mensal de R$ 30, além de R$ 20 por cada uso, mas há uma maneira de cortar os custos. “Se o motorista coloca no aplicativo que vai dar carona, o valor cai para R$ 10. Se alguém aceita a carona, também através do aplicativo, eles dividem o valor e cada um paga R$ 5”, explica Cidinha. O condutor poderá usar o veículo durante 30 minutos, pagando R$ 0,75 por cada minuto extrapolado.

A coordenadora do Porto Mídia Mariana Valença foi uma das pessoas escolhidas para participar do período de testes. Ela ficará responsável por analisar o funcionamento do aplicativo e o comportamento do carro, apontando as falhas e dando sugestões. “Eu ainda não usei o aplicativo, mas já testei o veículo. Ele é muito silencioso, nem parece que está ligado. O carro também é pequeno e cabe em todo lugar. É fácil de manobrar, só é duro na direção, porque não é hidráulica”, opina Mariana. 

O projeto é uma parceria do Porto Digital com a Serttel e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. O secretário Carlos Cavalcanti, de Meio Ambiente e Sustentabilidade, destaca que os carros reduzem a emissão de gases, além de diminuir a quantidade de veículos. “Futuramente os carros compartilhados devem ser recarregados por meio de energia solar, com tomadas alimentadas por placas fotovoltaicas”, explica. 

O veículo, modelo chinês Zhidou, possui dois assentos, rodam até 120 km sem precisar carregar e atingem uma velocidade de 60 km/h. O cadastramento ainda não foi iniciado, mas o serviço será oferecido para qualquer pessoa que possua a Carteira Nacional de Habilitação (CNH e cartão de crédito, precisando apenas fazer um “test drive”. Multas e avarias serão pagas pelo próprio usuário.

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Eles ainda são poucos, mas um incentivo publicado nesta quarta-feira, 28, pelo prefeito Fernando Haddad (PT), e anunciado durante o evento realizado na Fecomércio, pode fazer a quantidade de carros elétricos e híbridos crescer em São Paulo. Lei promulgada por Haddad prevê que os donos desses automóveis receberão de volta a quota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) concernente ao governo municipal - essa alíquota é cobrada pelo Estado. O benefício só deve valer para veículos que custem até R$ 150 mil.

Além disso, esses carros elétricos poderão ser desobrigados de respeitar o rodízio municipal, em vigor desde 1997. O projeto é de autoria do vereador Antonio Donato (PT).

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A quantidade de carros elétricos no Brasil ainda é pequena. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em todo o ano passado, foram licenciados no País 491 veículos elétricos (incluindo os híbridos). Os chamados "flex fuel", que podem rodar com gasolina e álcool, somaram 3,169 milhões de unidades. Os movidos a gasolina foram 189 mil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça de Ribeirão Preto, no interior paulista, determinou que motos e carros elétricos só podem circular em um condomínio da cidade por condutores que possuam Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A determinação é do juiz Héber Mendes Batista, da 4ª Vara Cível. A decisão é polêmica, pois os equipamentos são pequenos, movidos à base de bateria e destinados a crianças menores de 10 anos.

A medida foi tomada a pedido do Condomínio Paineiras, na zona sul de Ribeirão Preto, onde a questão foi discutida antes de se ir à Justiça. Em assembleia, a maioria dos moradores votou pela proibição. Ana Luiza Saud, moradora do condomínio, foi contrária à decisão e ingressou na Justiça para tentar revertê-la. Em primeira instância, porém, teve o pedido de liminar negado.

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Ana Luiza tem dois filhos, de 4 e 9 anos, que têm três motos e um carro elétricos. Entretanto, as crianças agora estão impedidas de circular com seus brinquedos. Para a mãe, é injusto, pois as crianças não têm idade para tirar CNH, além de dirigirem veículos que andam devagar e não representam perigo para o trânsito.

A Justiça, contudo, acatou o argumento de defesa do condomínio. A alegação é que os brinquedos circulariam no local junto com carros e motos, o que poderia gerar algum acidente grave com responsabilidades para o condomínio.

A polêmica deve render desdobramentos. Enquanto Ana Luiza diz que os brinquedos dos filhos andam no máximo a 10 km/h, o condomínio informou em sua defesa que são veículos "praticamente normais que chegam a 100km/h". A questão agora será analisada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), com o recurso impetrado pela família que se sentiu prejudicada com a proibição.

Na tarde desta sexta-feira, a reportagem entrou em contato com o condomínio. A informação foi que a decisão continua valendo e os brinquedos seguem proibidos no local.

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