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O Para Francisco enviou uma carta ao presidente Lula (PT) desmarcando o encontro que eles teriam durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), realizada este ano em Dubai, nos Emirados Árabes. A carta foi divulgada nas redes sociais do presidente neste sábado (2).

No texto, o pontífice se desculpa ao chefe do Executivo Nacional por desmarcar o encontro devido a problemas de saúde. “Estou escrevendo para informar a você, com grande tristeza, que diante do conselho dos meus médicos, eu não estarei apto a comparecer à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, e consequentemente participar do nosso encontro agendado”, escreveu o Papa.

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Eles tinham uma reunião agendada durante a conferência, e possivelmente discutiriam ações e medidas acerca da questão climática global. “Continuo grato pela sua disposição em discutir o futuro de nossa casa comum e os meios mais eficazes de responder aos desafios urgentes enfrentados por nossa família humana. Acredito que poderemos falar juntos em outra ocasião para prosseguir com essas questões”, continuou.

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O ministro da Justiça, Flávio Dino, entregou nesta quinta-feira, 30, uma carta aos senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele argumenta no texto de quatro páginas que atuará de maneira "imparcial e técnica" no Supremo Tribunal Federal (STF), caso venha a ser aprovado pelo Senado.

O documento é mais um movimento do ministro para angariar apoio entre os parlamentares. Nesta primeira semana de "campanha" após a indicação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dino já jantou com líderes do Senado e visitou gabinetes na tentativa de vencer resistências.

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A carta entregue aos senadores elenca feitos da trajetória profissional e acadêmica de Dino. O ministro afirma no texto que terá no STF "postura condizente com a ética da legalidade, preservando princípios e buscando os melhores resultados referentes ao interesse público".

"Postulo, dessa forma, a aprovação do Senado Federal para iniciar uma nova etapa em minha vida, na qual - de modo técnico e imparcial - comprometo-me a zelar pela Constituição e pelas leis da nossa pátria", afirmou Dino.

O ministro da Justiça destacou no texto os seus 12 anos como juiz federal e disse nunca ter se afastado do "campo do direito" no período em que se dedicou à política. Dino já foi deputado federal, presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), governador do Maranhão por dois mandatos e foi eleito senador pelo Estado na última eleição - cargo do qual está afastado para desempenhar as funções na pasta da Justiça.

A sabatina de Dino na CCJ está marcada para acontecer no dia 13 de dezembro. O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), defende que o ministro da Justiça seja ouvido simultaneamente com o indicado de Lula para assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR), o subprocurador Paulo Gonet Branco.

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, defendeu que seu país e o Brasil continuem a compartilhar áreas de complementaridade, ao nível da integração física, do comércio e da presença internacional. A avaliação foi feita em uma carta-convite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a cerimônia de posse no dia 10 de dezembro, que foi entregue pessoalmente hoje pela deputada eleita Diana Mondino e futura chanceler do país vizinho ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A organização da viagem foi feita sob sigilo.

Vieira disse que Lula ainda não tem ciência do documento e que o entregaria ao presidente ainda hoje. Não havia previsão de o brasileiro participar da posse, depois que o então candidato à presidência insultou Lula várias vezes durante a campanha. Milei também convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro. Após a entrega, conforme o chanceler brasileiro, serão analisadas as possibilidades de o mandatário comparecer ao evento.

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Na carta, Milei diz que os dois países estão "intimamente ligados pela geografia e pela história" e que a continuidade dessa ação conjunta possa se traduzir em laços, crescimento e prosperidade para argentinos e brasileiros. "Sei que você conhece e valoriza plenamente o que este momento de transição significa para o percurso histórico da República Argentina, de seu povo e, naturalmente, para mim e para a equipe de colaboradores que me acompanharão na próxima gestão do governo", escreveu.

"Ambas as nações têm muitos desafios pela frente e estou convencido de que uma mudança econômica, social e cultural, baseada nos princípios da liberdade, irá posicionar-nos como países competitivos nos quais os seus cidadãos poderão desenvolver as suas capacidades ao máximo e, assim, escolher o futuro que desejam", completou.

Ao final da carta, Milei diz que espera que a passagem pela posse seja uma etapa de trabalho frutífero e de construção de vínculos entre os países. "Esperando que você possa, me encontre nesta próxima ocasião, receba meus cumprimentos, com estima e respeito."

Uma adolescente de 16 anos denunciou, por meio de uma carta entregue aos advogados, o padrasto, um policial militar reformado de 51 anos, por estupro. O relato da jovem afirma que as violências aconteceram de maneira rotineira desde quando ela tinha 13 anos, em 2021. O caso aconteceu no município de Praia Grande, na Região Metropolitana da Baixada Santista, em São Paulo, e está sob investigação na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A denúncia ainda informa que a vítima chegou a receber do abusador injeções de testosterona, o hormônio masculino, para “ficar mais bonita”, segundo descreve. 

A carta de seis páginas escrita pela adolescente descreve os abusos que sofreu e o medo que tinha em resistir, por ele ser ex-policial e ainda ter porte de arma de fogo. Ela conta que o primeiro episódio aconteceu quando o homem mostrou vídeos pornográficos, quando ela tinha 13 anos de idade. “Eu nunca tinha visto e fiquei assustada com aquilo. Ele me disse que, por estar crescendo e me tornando mulher, [além] da minha mãe trabalhar o dia todo e não ter tempo de me explicar essas coisas, eu já estava na idade de saber”, conta. 

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O primeiro abuso físico também foi relatado no documento. Eles voltavam de um passeio, quando o abusador parou na estrada para urinar. Ele puxou a adolescente para perto de si, colocou a mão dela em sua genitália e tentou beijá-la à força. “Fiquei com muito medo de falar algo na hora, pois ele sempre guardava a arma debaixo do banco do motorista”, escreveu. “Quando cheguei em casa, só sabia chorar escondida no quarto me perguntando o porquê daquilo estar acontecendo”, indagou a vítima no texto. 

Ainda segundo a carta da adolescente, houve dois episódios, em 2022, em que seu padrasto injetou doses de testosterona nela, dizendo que isso a faria ficar “mais bonita”. "Comentava que eu tinha mais corpo do que muitas mulheres, e por eu menstruar e ter menos testosterona que o homem, não iria conseguir resultado nenhum 'só treinando'", relembra a jovem no relato escrito. 

No mesmo ano, os abusos pararam, quando ele chegou a dizer a ela que deveria se afastar “para não cometer uma loucura”, referindo-se a engravidá-la, já que, segundo a vítima, ele a estuprava sem preservativo. Em 2023 ele tentou se reaproximar, mas ela conseguiu gravar um áudio e mostrar para a mãe como prova, momento em que a família descobriu os crimes. 

A mãe da adolescente, que estava em um relacionamento com o homem há 12 anos, conta que ficou chocada ao saber do relato da filha. “Meu mundo desabou. Não só o meu, mas de toda a família”, desabafou a mãe da adolescente. “Fiquei sem chão, pois não esperava isso dele, que conhecia a minha filha desde bebê”, afirmou. 

O caso está sob responsabilidade da delegada Lyvia Bonella, da DDM de Praia Grande (SP). Bonella afirma que o homem já prestou depoimento à Polícia Civil, e alegou que a jovem se oferecia para ele. A delegada confirmou ainda que apenas por ele ter dito em depoimento que “retribuiu” o beijo da vítima, já configura crime. 

A família de João Rafael dos Santos Kowalski, garoto que desapareceu em agosto de 2013, em Adrianópolis, município da região metropolitana de Curitiba, no Paraná, recebeu uma carta anônima informando que o garoto, que na época de seu desaparecimento tinha 2 anos de idade, está morto. O recado foi endereçado diretamente à mãe deogaroto, Lorena Cristina Conceição, em junho de 2022, segundo apuração do portal Banda B. 

A carta afirma que o garoto foi sequestrado a mando de um empresário morador da cidade, cujo nome foi ocultado, “mas algo deu errado e [o garoto] foi executado, estrangulado, e está enterrado às margens de um rio, nos fundos das casas desse senhor”. O autor ainda orienta que Lorena procure a polícia e chame a TV. 

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Carta manuscrita enviada à mãe de João Rafael. Foto: Reprodução

A carta foi encaminhada para o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) da Polícia Civil. Lorena ainda informou ao portal Banda B que descobriu que o caso havia sido arquivado em 2017. 

A Polícia Civil informou, por meio de nota, que continua “investigando todos os casos de crianças desaparecidas em aberto”. Perguntada sobre o apontamento do empresário envolvido no caso, a corporação informou que “ele foi investigado na época dos fatos e todas as diligências realizadas. Os suspeitos foram denunciados anonimamente e foi verificado que não possuía indícios.” 

Confira a carta na íntegra abaixo: 

“Olá, sra. É com muita dor no meu coração que escrevo para a senhora essa triste notícia. 

Eu não durmo, passo noites em claro chorando, muitas vezes, e já há alguns anos. Agora, resolvi pôr a boca no mundo. Eu não aguento mais. Fiquei sem falar pelo risco de vida. 

Com muita tristeza, digo: não chore mais pelo seu filho. Ele foi pego por um senhor chamado [nome de um empresário de Adrianópolis], mas algo deu errado e ele foi executado, estrangulado, e está enterrado às margens de um rio, nos fundos das casas desse senhor. Ele tem colaboradores e eles sabem onde estão os restos mortais do seu filho. 

Essa é a mais pura verdade sobre seu filho. Vá na polícia, chame a TV. 

Não chore mais, mãe, pelo seu filho. O João não volta mais. Mais um detalhe: ele foi enterrado envolto em uma manta ou coisa parecida. 

Eu não posso me revelar, mas tudo isso é a mais pura verdade.” 

 

Na noite da última terça-feira (16), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) realizou ato na área central do Recife. O sindicato, que representa os trabalhadores e trabalhadoras de Educação no Estado, saiu às ruas para cobrar à governadora Raquel Lyra (PSDB) o reajuste de 14,95% no Piso Salarial do Magistério em toda carreira.

"O nosso lugar é na escola, mas a luta por direitos nesse governo de Raqul Lyra nos leva à ocupar as ruas oara defender a nossa valorização profissional, para defender uma escola pública de qualidade", explicou a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano.

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Ivete Caetano, presidenta do Sintepe. Foto: divulgação/Sintepe

Na ocasião, a organização sindical entregou a Carta à Comunidade Escolar falando sobre as reivindicações da categoria, que luta pela valorização profissional e por uma escola pública de qualidade com merenda de qualidade, fardamento escolar, gestão democrática na votação para diretor, salas de aula com ar-condicionado e entre outras pautas. 

Distribuição da Carta à Comunidade Escolar durante ato. Foto: divulgação/Sintepe

Proposta rejeitada

No dia 9 de maio, durante assembleia geral, os professores e professoras da rede estadual de Pernambuco rejeitaram a proposta de reajuste salarial ofertada pela governadora Raquel Lyra. Segundo Ivete Caetano, a oferta da gestão estadual contempla apenas parte dos trabalhadores da Educação e, para o Sindicato, essa proposta é uma forma de dividir a categoria.

Sessenta e três agentes sociais de diferentes campos de atuação assinaram na segunda-feira, 24 de abril, a Carta de Apresentação do Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida. O documento, divulgado nas redes sociais, é um marco no andamento das atividades do fórum, que iniciou suas reuniões neste ano, em Belém, e atualmente conta com integrantes de todos os Estados da Região Norte.

O grupo defende o protagonismo dos sujeitos amazônidas no pensar e agir sobre a Amazônia e reivindica uma ruptura com o modelo neoextrativista em busca de novas alternativas de existência na região. O Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida é uma ação coletiva que integra agentes das áreas da educação, direito, comunicação, pesquisa, artes, política, movimentos sociais, saúde, meio ambiente, economia, cultura, serviço social, gestão, comércio, empresarial, relações internacionais, urbanismo, entre outros, explica a Carta de Apresentação.

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Além da atuação concentrada em defesa do protagonismo dos amazônidas, um dos objetivos do Fórum é a "coprodução de saberes e elaboração de estratégias que atendam a importantes demandas coletivas e que expressem a pluralidade das Amazônias", de acordo com o documento. Organizada em grupos de trabalho interdisciplinares, a iniciativa também se propõe a elaborar propostas de desenvolvimento socioambiental que permitam a preservação da Amazônia e a manutenção da oferta de emprego e renda na região.

O Fórum inicou debates sobre a possibilidade de realização, em Belém, da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30). "Compreendemos a importância da comunicação na atualidade e desenvolvemos estratégias para sustentar debates qualificados acerca da região em diferentes esferas de discussão pública, especialmente ações de conscientização socioambiental", reforça a Carta de Apresentação.

"O protagonismo é fundamental para que as experiências de sujeitos amazônidas, alternativas ao capital, passem a pautar o ciclo de políticas públicas, dominado historicamente por formas de pensamento hegemônicas e grupos de pressão políticos e econômicos internacionais e de outras regiões do Brasil", argumenta o grupo, compromissado com o fortalecimento da democracia, defesa dos direitos humanos, intensificação de iniciativas de economia solidária e combate à miséria, violência e racismo.

LEIA A CARTA DE APRESENTAÇÃO

Protagonismo amazônida, uma condição fundamental.

Somos força coletiva que defende o protagonismo dos sujeitos amazônidas no pensar e agir sobre a região. O Fórum reúne agentes sociais que reivindicam uma ruptura com o modelo neoextrativista e buscam novas alternativas de existência na Amazônia.

Os componentes desta iniciativa atuam em diferentes campos: educação, direito, comunicação, pesquisa, artes, política, movimentos sociais, saúde, meio ambiente, economia, cultura, serviço social, gestão, comércio, empresarial, relações internacionais, urbanismo, entre outros. Oferecendo contribuições de suas áreas, mas em perspectiva holística, os participantes passaram a dialogar em reuniões desde o início de 2023 para a coprodução de saberes e elaboração de estratégias que atendam a importantes demandas coletivas e que expressem a pluralidade das Amazônias.

O que defendemos

O Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida assume uma herança de resistências a opressões em suas diferentes manifestações na região desde o início da exploração colonial. São mais de 500 anos de lutas em contraposição a modelos econômicos contrários à vida e que têm provocado danos irreversíveis em um dos biomas mais complexos do Planeta.

Defendemos que o atual modelo capitalista não promove desenvolvimento e que a economia deve ser vista como movimento propulsor de bem-estar, liberdade, preservação e segurança. O protagonismo é fundamental para que as experiências de sujeitos amazônidas, alternativas ao capital, passem a pautar o ciclo de políticas públicas, dominado historicamente por formas de pensamento hegemônicas e grupos de pressão políticos e econômicos internacionais e de outras regiões do Brasil.

Nossos compromissos

Enfatizamos nosso compromisso com o fortalecimento da democracia, da defesa dos direitos humanos, da vida e diversidade, da economia solidária; a concentração no combate à miséria, pobreza, violências, racismo, desigualdades sociais e incorporação de saberes amazônidas. Observamos, de forma interseccional, os problemas que afetam a Amazônia, especialmente as juventudes das zonas urbanas e do campo – consideramos fundamental o incentivo à participação política e ao protagonismo de jovens de comunidades e povos tradicionais, indígenas, afrodescendentes, LGBTQIA+ e movimentos culturais das periferias.

Compreendemos a importância da comunicação na atualidade e desenvolvemos estratégias para sustentar debates qualificados acerca da região em diferentes esferas de discussão pública, especialmente ações de conscientização socioambiental e relativas à possibilidade de realização, em Belém-PA, da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30). Reunido em grupos de trabalho interdisciplinares, o Fórum se concentra na elaboração de propostas de desenvolvimento socioambiental que possibilitem a preservação do bioma Amazônia e a manutenção da oferta de emprego e renda.

Por uma visão crítica do protagonismo

Desde o processo de colonização até hoje, os residentes na Amazônia tiveram, quando muito, papéis subordinados e meramente operacionais na implementação de modelos econômicos presididos pela cultura, lógica e interesses de quem não reside nesta região/continente. Da extração das “drogas do sertão” à mineração, passando pela borracha, ouro, grandes projetos, soja, pecuária extensiva etc., o gigantesco manancial de recursos extraídos não significou geração de riqueza local. Nem como qualidade de vida para a população e sequer como formação bruta de capital.

Há explicações científicas, históricas, políticas, econômicas para esse processo, mas precisamos, como amazônidas, protagonizar em larga escala movimentos e mobilizações que pautem modelos de desenvolvimento para a nossa região; modelos que sejam amadurecidos e negociados entre amazônidas, sem exclusão da escuta de tudo que possamos ter de conhecimentos.

Aí está o que entendemos como protagonismo. A determinação, inclusive psicológica, de assumir a responsabilidade, sem qualquer tutela, pela escolha do modelo de desenvolvimento econômico, social, cultural, ambiental, político etc. para o lugar em que vivemos e onde geramos todas as riquezas e insumos necessários para uma vida digna. Sem xenofobia, nem qualquer isolamento. Apenas soberania e democracia para firmar uma nova postura de sociedade. Não há paz onde há miséria e injustiça. Que a riqueza material da Amazônia se harmonize à grandeza de seu povo.

SIGNATÁRIOS

1 João Claudio Tupinambá Arroyo - Coordenador de Mestrado (Unama), pesquisador em economia solidária e membro do IHGP.

2 Ida Pietricovsky de Oliveira - Especialista em comunicação do UNICEF em Belém.

3 Ana D'Arc Martins de Azevedo - Doutora em Educação e pesquisadora em comunidades tradicionais. Professora da UNAMA e Uepa.

4 Gabriella Florenzano - cantora, cineasta, jornalista, pesquisadora e professora. Doutoranda em Ciência e Tecnologia das Artes pela Universidade Católica Portuguesa, coeditora do Portal Uruá-Tapera.

5 Mário Tito Barros Almeida - Doutor em Relações Internacionais, pesquisador em soberania e segurança alimentar, servidor público federal Incra, Economista, Filósofo e Teólogo.

6 Hans Costa - Doutorando e mestre em Ciências da Comunicação. Professor e coordenador dos cursos de Comunicação Social da UNAMA.

7 Alberto Teixeira da Silva - sociólogo, doutor em Ciências Sociais, professor aposentado da UFPA e técnico em gestão ambiental (temporário) da Semas.

8 Márcia Corrêa - Jornalista.

9 Rodrigo Tobias - Pesquisador e doutor em saúde pública da Fiocruz Amazônia.

10 Rita Soares - jornalista, mestre em Ciência Política (PPGCP/UFPA), diretora da Jambo Estratégias em Comunicação.

11 Fátima Lucia Carrera Guedes - Graduada em Ciências Sociais, mestra em Política e Desenvolvimento Sustentável, doutora em Ciências Sociais (Política de Cultura), atriz (amador), professora.

12 Rosemiro Canto Filho - sociólogo, advogado, procurador federal da Advocacia Geral da União - AGU.

13 Carlos Augusto Pantoja Ramos - Engenheiro Florestal, mestre em Ciências Florestais/UFRA e estudante de doutorado no INEAF/UFPA.

14 Manoel Gomes de Sousa - Bancário, bacharel e licenciado em Ciências Sociais (Unama), especialista em Políticas Públicas (UNICAMP), Docência do Ensino Superior (Unama), mestre em Governo e Políticas Públicas (FLACSO).

15 Júlia Borges - Pesquisadora, criada em Belém (PA), bacharel em Relações Internacionais (UNAMA). Licenciada em Geografia e mestra Políticas Sociais (UENF). Professora credenciada da UFF na Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Territórios e Saberes (TERESA).

16 Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira - Professor e psicólogo.

17 Antonio Maués - Professor Titular do ICJ/UFPA.

18 Antônio Comaru - Engenheiro civil e professor de Gastronomia.

19 Fernanda Cabral - Estudante de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), mulher amazônida, LBT, militante do coletivo Juntos!, militante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), construindo a setorial Ecosocialista do PSOL.

20 Raiana Siqueira - Antropóloga, mestra em Sociologia e Antropologia, doutoranda em Desenvolvimento Sustentável (NAEA/UFPA), militante ecossocialista e do PSOL.

21 Patrick Paraense - Um publicitário preto na Amazônia, diretor de estratégia da Troika Inteligência Política.

22 João Silva - Mestre em Sociologia, pesquisador decolonial e interseccional da Amazônia litorânea brasileira, com enfoque cotidiano nos territórios do Pará e do Amapá. Poeta.

23 Paulo Miranda - Cineasta.

24 Fernando Sette Câmara - Fotógrafo e designer. Trabalha com imagem há mais de 12 anos, cobrindo o Pará e suas belezas. Há 9 anos lançou o livro "Espia o Pará". Há 7 anos mantém o projeto Expedição Pará.

25 Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira - Comunicóloga, mestre em Extensão Rural, pesquisadora em Educomunicação na Embrapa.

26 Diego Pereira Santos - Doutorando em História da América e da África na Universitat de Barcelona e o professor dos cursos de História da Universidade Estadual do Pará (UEPA) e da Universidade da Amazônia (UNAMA).

27 Maíra Evangelista de Sousa - Jornalista, doutora em Comunicação e Informação (UFRGS) e professora dos cursos de Comunicação Social e do Programa de PósGraduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da Universidade da Amazônia (UNAMA).

28 Ivana Oliveira - Doutora em Ciências Socioambientais (NAEA/UFPA), Professora titular dos cursos de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da Universidade da Amazônia (UNAMA).

29 Franssinete Florenzano - Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Abrajet, do IHGP e do IHGTap.

30 Aldenor Araújo Júnior - Jornalista, chefe de gabinete da Prefeitura de Belém.

31 Cristina Serra - Jornalista e escritora.

32 Paulo Nunes - Poeta e pesquisador da Universidade da Amazônia, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP.

33 Fernando Arthur de Freitas Neves - Professor da Universidade Federal do Pará.

34 Gilzely Medeiros de Brito Cavalcante - Advogada, ativista socioambiental e empreendedora social.

35 Thiago Almeida Barros - Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura, jornalista e professor.

36 Manoel de Christo Alves Neto - Psicólogo, mestre em Educação, funcionário público estadual, professor na UNAMA. Poeta, membro fundador da Academia Curuçaense de Letras, Artes e ciências (ACLAC).

37 Jarbas Vasconcelos

38 Pilar Ravena de Sousa - Advogada e professora da UNAMA.

39 Ursula Vidal - Jornalista, documentarista, ambientalista e Secretária de Cultura do Pará.

40 Hilton Pereira da Silva - Professor do Programa de Pós-graduação em Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia da UFPA.

41 Geyza Alves Pimentel - Professora - UFRR.

42 Cyntia Meireles Martins - Professora - Ufra/PPAD-UNAMA.

43 Paulo Miranda - Cineasta.

44 Simão Farias Almeida - Líder do grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia (Universidade Federal de Roraima).

45 João Ramid Brarymi Borges - Jornalista - DRT 590 Pa.

46 Nirvia Ravena - professora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA).

47 Padre José Ivanildo de O. Melo.

48 Márcio Moreira - Jornalista, poeta, cantor e compositor.

49 Caetano Scannavino.

50 Vânia Maria Torres Costa - Jornalista e professora da Facom e PPGCOM/UFPA.

51 Jorge Panzera - Militante político da luta social, presidente estadual do PCdoB no Pará e presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará.

52 Edmilson Rodrigues - Arquiteto e professor. Prefeito de Belém-PA.

53 Claudio Puty - Economista. Secretário de Gestão da Prefeitura de Belém-PA.

54 Lívia Duarte - Deputada estadual pelo PSOL.

55 Giselle Arouck - Economista e gastróloga. Professora mestra da UNAMA e Uepa. Pesquisadora dos alimentos étnicos da Amazônia.

56 - Jacqueline Cunha da Serra Freire - Professora da Faculdade de Formação e Desenvolvimento do Campo (Fadecam-UFPA). Vice-presidente da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa (AILPcsh).

57 Fábio Tozzi - Doutor em Medicina. Ativista e defensor do SUS. Desenvolve modelos de saúde para populações tradicionais adaptados à realidade amazônica.

58 Antônio José - Professor doutor, jurista, imortal da APL e do IHGP.

59 Ana Cláudia Pinho - Promotora, jurista, garantista.

60 Kalynka Cruz - professora, diretora da Faculdade de Comunicação da UFPA, pesquisadora em Cibercultura.

61 José Carlos Lima - Assessor da presidência do BNDES e do PV no Pará.

62 Eulina Rodrigues - Professora mestra, criminalista, docente da UNAMA.

63 Priscila Tupinambá - Servidora na SEIRDH.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

A governadora Raquel Lyra participou, na manhã desta segunda-feira (17), de uma reunião com os bispos da igreja católica da Província Eclesiástica de Olinda e Recife, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no Recife. Durante o encontro, os religiosos entregaram uma carta elencando demandas nas áreas sociais, econômicas e ambientais na Região Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão. O documento também sugere 29 ações para a implementação de políticas públicas.

“Foi um encontro muito interessante onde ouvimos as demandas colocadas pela Diocese, a partir da escuta com o seu povo, e que obviamente, não é diferente daquilo que já escutamos da população do nosso Estado. Alguns temas foram colocados como urgentes, a exemplo da questão hídrica, seja de barragem ou acesso a água, as estradas e um novo olhar para que possamos fomentar o turismo religioso. Da Região Metropolitana até o Sertão pernambucano, iremos trabalhar nas demandas colocadas convidando, inclusive, a igreja para participar conosco de diversos comitês que já estão em andamento em Pernambuco”, destacou Raquel Lyra.

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O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, enfatizou que o encontro foi positivo. “Trouxemos um documento rico e aqui trocamos ideias sobre os temas mais preocupantes em cada uma das regiões. Sentimos, da parte da governadora, muita abertura e muita disponibilidade para ajudar, inclusive contando conosco e nos convidando para estarmos mais próximos do governo”, disse.

Também estiveram presentes na reunião os bispos dom Fernando Barbosa (Palmares), dom Francisco Canindé Palhano (Petrolina), dom Francisco de Assis Dantas de Lucena (Nazaré), dom Gabriel Marchesi (Floresta), dom Egídio Bisol (Afogados da Ingazeira), dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa (Garanhuns), e dom Limacêdo Antonio da Silva (auxiliar de Olinda e Recife).

*Da assessoria de imprensa

A carta pública assinada pelo magnata Elon Musk e por centenas de especialistas para interromper o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) provocou um debate entre acadêmicos nas redes nesta quinta-feira (30).

Os vertiginosos avanços da IA levaram Musk, fundador da gigante dos carros elétricos Tesla e atual dono do Twitter, a assinar essa carta, diante do que ele chama de "dramática perturbação econômica e política (especialmente para a democracia) que a IA causará".

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Apesar de a carta, publicada no site futureoflife.org, ter sido assinada por pensadores independentes, como o historiador Yuval Noah Hariri, ou o cofundador da Apple, Steve Wozniak, alguns acadêmicos protestam contra o que consideram uma má interpretação da discussão.

Timnit Gebru, uma pesquisadora especializada em ética da Inteligência Artificial, escreveu um artigo acadêmico que foi citado na carta e manifestou sua insatisfação com o uso que se fez do texto.

“Eles basicamente dizem o contrário do que dissemos e citamos em nosso artigo”, critica.

A outra autora do artigo, Emily Bender, descreve a carta aberta como uma "confusão".

“Nos últimos meses, vimos laboratórios de IA se lançarem em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar cérebros digitais cada vez mais poderosos que ninguém, nem mesmo seus criadores, pode entender, prever, ou controlar com segurança”, dizem Musk e os especialistas.

O diretor da Open AI, que projetou o ChatGPT, Sam Altman, admitiu que tem "um pouco de medo" de que seu algoritmo seja usado para "desinformação em larga escala, ou para ciberataques".

As acadêmicas Gebru e Bender afirmam, no entanto, que o perigo da IA é "a concentração de poder nas mãos de pessoas, a reprodução de sistemas de opressão, o dano ao ecossistema da informação".

Um dos signatários da carta aberta, Emad Mostaque, fundador da empresa britânica Stability AI, afirmou se retratar da demanda de uma moratória de seis meses.

"Não acho que um hiato de seis meses seja a melhor ideia", disse ele no Twitter.

- Sem contradições -

O professor de psicologia Gary Marcus, signatário da carta, considera em uma contrarresposta que "os céticos devem emitir um alarme; não há contradição a esse respeito".

Embora gigantes da indústria como Google, Meta e Microsoft tenham passado anos pesquisando programas baseados em IA para acelerar tarefas como tradução, ou publicidade direcionada, foram os algoritmos de empresas como a OpenAI que causaram controvérsia.

Seu robô conversacional ChatGPT, capaz de realizar conversas complexas com humanos, acaba de ser atualizado com uma nova versão, GPT-4, ainda mais potente.

"Devemos permitir que as máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e mentiras? Devemos automatizar todos os trabalhos, incluindo os gratificantes? (...) Devemos nos arriscar a perder o controle da nossa civilização? Essas decisões não devem ser delegadas a líderes tecnológicos não eleitos", dizem os signatários da carta.

Um grupo com mais de 200 advogados assina uma carta divulgada nesta quarta-feira, 22, em solidariedade ao colega de profissão Cristiano Zanin, um dos nomes cotados para a cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) que será deixada vaga pelo ministro Ricardo Levandowski em maio.

O texto cita "ataques" direcionados a Zanin, os quais "se valem de questões familiares para tentar macular a sua imagem". A carta também menciona "inconformismo com iniciativas que, ao largo dos requisitos constitucionais, tenham por objetivo atacar pessoas, famílias e biografias".

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Como mostrou o Estadão, Lula avalia agora apenas dois nomes: Zanin e os advogados Manoel Carlos de Almeida Neto, que também assina a carta.

A lista é encabeçada por Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, e contém advogados conhecidos nacionalmente, como Nelson Wilians, Aury Lopes Jr., Antonio Carlos de Almeida Castro (o "Kakay"), Alberto Zacharias Toron, Pierpaolo Cruz Bottini, Roberto Podval e Carlos Harten - que integra o Conselho Federal da OAB. Outra assinatura que se destaca é a de Maria Claudia Bucchianeri, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A disputa pela vaga no Supremo ocorre em meio ao rompimento entre Zanin e Roberto Teixeira, seu sogro e antigo compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em agosto do ano passado, os dois desfizeram a sociedade no renomado escritório Teixeira Zanin Martins Advogados.

Mais da metade das assinaturas pertence a membros do Prerrogativas, um grupo nacional de advogados, coordenado por Marco Aurélio de Carvalho, primeiro signatário da lista. A articulação foi criada, inicialmente, para defender o exercício da advocacia na atuação da defesa dos réus e investigados na Lava Jato, mas tomou proporções maiores e hoje tem alcance nacional. O grupo é bastante próximo ao presidente Lula (PT).

A organização da carta foi encabeçada pelo advogado Marcelo Knopfelmacher. Ele também faz parte do Prerrogativas e patrocinou a defesa de procuradores da Operação Lava Jato, como Deltan Dallagnol, hoje deputado federal pelo Podemos do Paraná.

VEJA A CARTA:

Carta Aberta em Solidariedade a Cristiano Zanin

Nós, advogadas, advogados, membros da classe jurídica e cidadãos brasileiros, vimos a público manifestar nossa solidariedade ao advogado Cristiano Zanin, em razão dos ataques que referido profissional vem sofrendo e que se valem de questões familiares para tentar macular a sua imagem.

Cristiano Zanin, como se sabe, é apontado como um dos possíveis nomes para o cargo de Ministro do STF em virtude da aposentadoria do Ministro Ricardo Lewandowski em maio futuro.

Assim, invocar questões familiares para destruir reputações é tática que coloca em segundo plano os requisitos que a Constituição exige para a escolha de um Ministro do STF: notável saber jurídico e reputação ilibada.

Por essas razões é que externamos nossa solidariedade ao advogado Cristiano Zanin, registrando também nosso inconformismo com iniciativas que, ao largo dos requisitos constitucionais, tenham por objetivo atacar pessoas, famílias e biografias.

1. Marco Aurélio de Carvalho

2. Pedro Serrano

3. Gabriela Araújo

4. Fabiano Silva dos Santos

5. Camila Alves Hessel Reimberg

6. Aury Lopes Jr

7. Arnobio Rocha

8. Lúcia Baungartner Lamberti

9. Anna Candida Serrano

10. Sergio Graziano

11. Alberto Zacharias Toron

12. Fernando Hideo Lacerda

13. Pietro Alarcón

14. João Ricardo Dornelles

15. César Caputo Guimarães

16. Margarete Pedroso

17. Alvaro de Azevedo Gonzaga

18. Michel Saliba

19. Fábio Trad

20. Hugo Leonardo

21. Caio Leonardo

22. Benedito Dias da Silva

23. Gabriel Lira

24. Marcelo Uchôa

25. Inocencio Uchôa

26. Gabriela Peixoto

27. Roberto Tardelli

28. Clóvis Barbosa de Melo

29. Bruno Salles

30. José Francisco Siqueira Neto

31. Rafson Ximenes

32. Nívea Maria Dondoerfer Cademartori

33. Luiz Carlos da Rocha (Rochinha)

34. Rubens Casara

35. Pierpaolo Cruz Bottini

36. Roberto Podval

37. Ritienne Soglio

38 . José Augusto Rodrigues Jr.

39. Luciano Rollo Duarte

40. Rafael Favetti

41. Marcelo Nobre

42. Luis Carlos Moro

43. Silvio Gabriel Serrano Nunes

44. Fabio Tofic Simantob

45. Carol Proner

46. Márcia Semer

47. Marcia Pelegrini

48. Maurício Zockun

49. Marcus Edson de Lima

50. Márcio Tenenbaum

51. Gisele Cittadino

52. José Eduardo Cardozo

53- Antônio Carlos de Almeida Castro - Kakay

54. Walfrido Warde

55. Carlos Harten

56. Angelita da Rosa

57. Taube Goldenberg

58. Marcelo Turbay

59. Manoel Carlos de Almeida Neto

60. Guilherme Marchioni

61. Maurício Vasconcelos

63. Magda Biavaschi

64. Maria José giannella Cataldi

65. Tiago de Lima Almeida

66. Rachel Ximenes

67. Leonardo Isaac Yarochewsky

68. Antonio Pedro Melchior

69. Saulo Alcântara

70. Hélio Silveira

71. Camilla Varella

72. Carlos Ronaldo Dantas Geremias

73. Danny Fabrício Cabral Gomes

74. Eduardo Arruda Alvim

75. Felipe Locke Cavalcanti

76. Fernanda Hesketh

77. Humberto Gouveia

78. Julia Braga Patah

79. Marcelo Knopfelmacher

80. Márcia Rocha

81. Mariana Figueiredo Paduan

82. Renata Refinetti Guardia

83. Tania Ribeiro da Silva

84. Vidal Serrano

85. Victor Waquil Nasralla

86. Eduardo Carnelós

87. Rafael Favetti

88. Alberto Senna

89. Tiago Cedraz

90. Eduardo Toledo

93. Marcelo Sacramone

94. Anderson Pomini

95. Gustavo Silberneigel

96. Vinicius Gonçalves

97. Djaci Falcão

98. Aristides Zacarelli Neto

99. Victor Magalhães

100. José Luis de Oliveira Lima

101. Marcelo Lima

102. Marcos Vinicius Furtado Coelho

103. Maria Claudia Bucchianeri

104. Nelson Wilians

105. Nabor Bulhões

106. Sergio Litaiff

107. Sergio Vieira

108. Sergio Detran

109. Alcemir Neto

110. William David

111. André Kruschewsky

112. Amanda Simões

113. Arthur Lima

114. Ana Campos

115. Mauro Martins

116. Alfredo Lins

117. Antônio Rosa Junior

118. Affimar Cabo Verde

119. Sérgio Renault.

120. Flávio Crocce Caetano

121. Weida Zancaner

122. Luciana Worms

123. Flávio Gonçalves

124. Renato Afonso Thelet Gonçalves

125. Luzia Paula Cantal

126. Aline Braghini

127. Juarez Tavares

128. Eleonora Nacif

129. Mauro Otávio Nacif

130. Claudio José Langroiva Pereira

131. Lais de Figueiredo Lopes

132. José Carlos Alves

133. Daniela Teixeira

134. Pedro de Alcântara Bernardes Neto

135. Luiz Henrique Urquhart Cademartori

136. Glauco Pereira dos Santos

137. Renato Boabaid

138. Ernesto Tzirulnik

139 Marina coelho Araújo

140. Vicente Cândido

141. Maria Amália Guedes Grijó das Neves Cândido

142. Yanne Teles

143. Heitor Cornacchioni

144. Ana Amelia Camargos

145. Anderson Lopes

146. Marcelo Santiago Pádua Andrade

147. Jorge Antônio Maurique

148. Alexandre Mallet

149. Flavio Goldberg

150. Otavio Pinto e Silva

151. Alfredo Attié

152. Carmen da Costa Barros

153. Mírian Lavocat

154. Marcos Joaquim Gonçalves Alves

155. Fernanda Burle

156. Alan Viana

157. Leandro Bettini

158. Othon Pontes Saraiva Neto

159. Gabriella Alencar

160. Pollyana Kruger

161. Rafaella Amaral Becker

162. Mônica de Melo

163. Alessandra Camarano Martins

164. Magnus Henrique de Medeiros Farkatt

165. Fernando Augusto Fernandes

166. Paulo Teixeira

167. Tiago Resende Botelho

168. Vera Lúcia Santana Araújo

169. Fauzi Hamuche

179. Marcelo Mester

180. George Niemeyer

181. Vladimir Guilhamat

182. Eduardo Pedroso

183. Romeu Demtschuk

184. Eufrasio Pereira Luiz Júnior

185. Henri Esses

186. Flávio Kestel

187. Rubens Herédia

188. Vitor Marques

189. Marcelo Dallamico

190. Jacob Pinheiro Goldberg

191. Carlos Stevenson

192. Francisco Ricardo Müller de Abreu

193. Rosely de Barros Lavarda

194. Adriano Teodoro Patrícia Machado

195. Francisco Roque Festa

196. Otávio Hueb Festa

197. Renata Aparecida Miranda Teodoro

198. Ricardo Patah

199. Luiz Bonates

200. Flavio Anthony

201. Silvio Ricardo Alencar de Almeida

202. Roberto Avino

203. Leandro Resende Rangel

204. Hiram Gorga

205. Luis Carlos da Silva

206. Marco Baddia

207. André de Vilhena

208. Alysson Sousa Mourão

209. Gabriel Soares da Fonseca

210. Daniel Macedo

211. Rafael Papini Ribeiro

212. Rodrigo Molina Resende Silva

213. Joaquim Guilherme Pessoa

214. Antônio Hidd

215. Pedro Henrique Mazzaro Lopes

216. Gustavo Goldini Barijan

217. Bruno César de Caires

Em carta que será lida na abertura de uma conferência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nesta quarta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderá que as plataformas digitais garantam o fortalecimento dos direitos humanos, da democracia e do Estado de Direito, "ao invés de enfraquecê-los". Em uma rede social, o petista disse esperar que os participantes do debate apontem estratégias globais para enfrentar a propagação de mentiras e discursos de ódio.

Por meio do Ministério da Justiça, o governo tem intensificado o debate interno sobre o papel das redes sociais na disseminação de fake news. Após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram as sedes dos três Poderes em protesto contra o resultado eleitoral, o ministro Flávio Dino tem trabalhado no que ficou conhecido como "pacote da democracia", um conjunto de projetos a serem enviados ao Congresso para frear a desinformação e responsabilizar as plataformas digitais pelo conteúdo que abrigam. A invasão em Brasília, por exemplo, foi fomentada, em parte, pela tese falsa de que as urnas eletrônicas foram fraudadas.

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Nas últimas semanas, contudo, integrantes do governo têm dito que a ideia agora é aproveitar o projeto de lei das fake news, que já tramita na Câmara e é relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), como ponto de partida para a discussão, ao invés de partir de um projeto completamente novo. Um requerimento de urgência para a tramitação da proposta relatada por Silva foi rejeitada no ano passado no plenário, mas os governistas acreditam que podem retomar o debate com o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

"Nesta quarta, a @UNESCO abre a Conferência 'Internet for trust', para debater e pensar caminhos para a confiabilidade da informação e proteger a liberdade de expressão e direitos humanos na Internet", escreveu Lula, hoje, no Twitter. "Em atenção ao convite que recebi da Diretora Geral @AAzoulay Audrey Azoulay, enviei uma carta que será lida na abertura, defendendo esforço global para que as plataformas digitais garantam o fortalecimento dos direitos humanos, da democracia e do estado de direito, ao invés de enfraquecê-los", emendou o presidente.

Os 100 prefeitos que compoem a Frente Nacional dos Prefitos se reuniu nesta segunda-feira (9) para debater sobre os atos de destruição do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, praticipados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, no último domingo (8), em Brasília.

Em nota conjunta, os gestores das capitais, médias e grandes cidades do Brasil definiram como "deploráveis", destacando que as cenas de vandalismo "contra as sedes dos Três Poderes da República, nunca antes registrados no país, atacam não somente os prédios públicos tombados da capital, mas, de forma inadmissível e criminosa, a democracia".

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Confira na íntegra a nota da Frente dos Prefeitos:   

Prefeitas e prefeitos das capitais, médias e grandes cidades do país, reunidos extraordinariamente, nesta segunda-feira, 9, deliberaram por se manifestar, independentemente de filiação partidária e posicionamento eleitoral, sobre os gravíssimos acontecimentos ocorridos em Brasília no domingo, 8.

Os lamentáveis e deploráveis atentados contra as sedes dos Três Poderes da República, nunca antes registrados no país, atacam não somente os prédios públicos tombados da capital, mas, de forma inadmissível e criminosa, a democracia. Prefeitas e prefeitos exigem investigação e punição rigorosa dos participantes, financiadores e incentivadores, sejam eles detentores, ou não, de mandatos eletivos e seja por ação ou por omissão. Ao repudiar com veemência as depredações e invasões, os governantes locais reafirmam a permanente disposição em atuar e colaborar pela manutenção da ordem nos seus municípios.

O momento econômico e social exige que os debates e esforços dos governantes, parlamentares, gestores e do Poder Judiciário, estejam em avançar nas políticas públicas voltadas para a qualidade de vida da população. Isso, ao invés de se ocupar em recuperar instalações prediais, bens públicos e artísticos, patrimônios de todos os brasileiros, ou planejar o enfrentamento a atos terroristas. Inquestionavelmente um lamentável desperdício de tempo, energia e de recursos públicos.

Prefeitas e prefeitos, eleitos pelo legítimo voto direto, reafirmam que o resultado eleitoral deve ser respeitado como vontade suprema da Nação e que se devem repudiar esse atos antidemocráticos, os mais graves desde a Constituição de 1988, com rigor. Salientam, ainda, que estão comprometidos com o Estado Democrático de Direito e com a construção de um país socialmente justo, sustentável e de oportunidades para o povo brasileiro. Por isso, como governantes dos entes federados onde todos os sonhos, sofrimentos, protestos e vitórias acontecem, estão prontos e aptos a contribuir para a pactuação pela pacificação do país.   

Brasília, 09 de janeiro de 2023. Frente Nacional de Prefeitos.

O deputado José Guimarães (PT-CE) recebeu uma encomenda assim que chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), nesta segunda-feira, 28. Com um pacote de biscoitos caseiros nas mãos e uma carta, a militante Maria Elisabeth de Negueiros que pediu que o agrado e a mensagem fossem entregues ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

"Tenho o remédio para a sua garganta", escreveu a militante. José Guimarães agradeceu e disse que vai levar os biscoitos e a carta ao presidente.

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A militante não revela na carta a receita medicinal e pede para que Janja, mulher de Lula entre em contato com ela para repassar receita de remédio para a garganta.

Esta é a segunda vez que Lula comparece ao CCBB, sede do governo de transição. Uma reunião está prevista com o vice Geraldo Alckmin. Lula chegou ao local antes das 12h00, acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Aloizio Mercadante, do ex-prefeito Fernando Haddad, do ex-ministro Jaques Wagner e do empresário Paulo Okamotto. A primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, já estava no CCBB quando Lula chegou.

Há uma semana, Lula foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de um procedimento na laringe, com biópsia, após descobrir uma leucoplasia - quando há lesão no local. Lula recebeu alta na segunda-feira, 21, pela manhã. O procedimento foi bem-sucedido e o petista se recuperou em casa.

Segundo o boletim médico divulgado pelo Sírio-Libanês, Lula foi submetido a uma "laringoscopia para retirada de leucoplasia da prega vocal esquerda", que demonstrou "ausência de neoplastia" - quando não há tecido possivelmente cancerígeno. O presidente teve um tumor cancerígeno no local em 2011.

"Sei que tem muitas Marias precisando falar com você, mas fiz esse biscoito pra você comer e lembrar de Dona Lindú e nunca mais esquecer de mim", escreveu, na carta, a militante Maria Elisabeth de Negueiros, em referência à mãe de Lula, Eurídice Ferreira de Melo.

O ataque a duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, chocou o País na última sexta-feira (25). Ao todo, quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas pelos tiros disparados por um adolescente de 16 anos que invadiu os colégios utilizando roupas camufladas com símbolos nazistas e armas do pai, que é policial militar. Uma dessas vítimas é Selena Sagrillo, de 12 anos, filha da bióloga Thais Fanttini Sagrillo Zuccolotto, que divulgou no fim de semana uma carta aberta sobre o assassinato da filha.

No texto, Thais diz escrever a carta do quarto de Selena. "Escrevo, pois não tenho mais voz para falar, não tenho mais lágrimas para chorar", diz a mãe. Ela compartilha um pequeno texto que havia sido escrito por Selena há um ano atrás, em seu aniversário de 11 anos, e diz que a filha estava se tornando uma "mulher poderosa, alma livre, feminina".

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Por fim, Thais diz clamar por "piedade e por segurança para nossas crianças serem as milhões de pequenas revoluções que elas poderiam ser". Ela pede orações e energias positivas neste momento de tanta dor e afirma que espera que a partida da Selena "seja o início de uma nova revolução, assim como ela (Selena) gostava, mas uma revolução baseada no amor e segurança para nossas crianças de todas as etnias, regionalidade, classe social e crença", finaliza.

Selena Sagrillo tinha recém-completado 12 anos e era aluna do 6º ano da segunda escola invadida pelo atirador. O corpo da vítima foi velado e sepultado neste sábado (26), no cemitério de Pendanga, no município de Ibiraçu, Espírito Santo.

Confira a carta da mãe de Selena na íntegra:

"Escrevo este texto do computador e quarto de minha filha Selena, que agora amargam sua ausência. Escrevo, pois não tenho mais voz para falar, não tenho mais lágrimas para chorar.

O lamento, a dor e angústia que estavam no meu peito antes, agora, começam a dar lugar ao sentimento de entendimento, aceitação e saudade.

Sentada em meio ao pequeno caos criativo que era seu quarto, encontrei um texto que falou tão profundamente em meu coração que não consigo deixar de compartilhar com vocês, que tanto estão nos dando forças neste momento. O texto dizia:

'Vai ter um dia em que o mundo inteiro vai estar do seu lado, e esse dia é hoje. Eu esperei minha vida inteira. E tudo está bem. Completei meus 11 anos e tinha voltado ao bairro e a escola que cresci depois de dois anos em São Mateus (ES), e eu disse: Vai um dia que o mundo inteiro vai estar do seu lado, e esse dia está próximo.'

Realmente o dia estava próximo para minha filha. Havia 1 mês e cinco dias que ela havia completado 12 anos. O dia de sua morte, dia 25/11, foi também o dia do aniversário de meu pai, e seu avô Jose. Dia 01/12 será aniversario de seu outro avô, Laudérico. Daqui a trinta dias será Natal. Minha filha não verá os próximos jogos da Copa do Mundo e nunca mais se empolgará com um gol como aquele do Richarlyson, que ela achou 'incrível'.

Jamais verei do que ela seria capaz. Ela estava se tornando uma mulher poderosa, alma livre, feminina. A promessa de uma vida inteira foi desfeita. Todo um futuro interrompido. A custo do ódio, do desamor, do terror. Não venho aqui clamar por retaliação, pois de ódio, estou farta.

Clamo por piedade e por segurança para nossas crianças serem as milhões de pequenas revoluções que elas poderiam ser. Segurança nas escolas, ruas, casas. Abrigadas e protegidas de todos os desterros do mundo. Longe da violência, drogas, armas e abusos.

Que a partida da Selena seja o início de uma nova revolução, assim como ela gostava, mas uma revolução baseada no amor e segurança para nossas crianças de todas as etnias, regionalidade, classe social e crença."

Os economistas Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan, que durante o segundo turno das eleições presidenciais divulgaram uma nota conjunta em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, publicaram nesta quinta-feira, 17, uma carta aberta endereçada ao presidente eleito em que rebatem críticas do petista ao teto de gastos e ao mercado financeiro. O texto foi publicado no jornal Folha de S.Paulo.

Durante participação na 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), também nesta quinta, Lula disse ser preciso "pensar em responsabilidade social", e não apenas fiscal, e que "não vale a pena recuperar" o Brasil se "não resolvermos os problemas sociais".

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"Para cumprir o teto fiscal, geralmente é preciso desmontar políticas sociais e não se mexe com o mercado financeiro. Vai aumentar o dólar e cair a Bolsa? Paciência. Mas o dólar não aumenta ou a Bolsa cai por causa das pessoas sérias, e sim dos especuladores", disse o presidente eleito.

Arminio, Bacha e Malan afirmam na carta, intitulada "Vai cair a Bolsa? Aumentar o dólar? Paciência?", compartilhar das preocupações sociais e civilizatórias do petista, mas argumentam que a falta de responsabilidade fiscal afeta, principalmente, os mais pobres.

Segundo eles, a alta do dólar e a queda da Bolsa não são produto da ação de "especuladores mal-intencionados" e o teto de gastos "não tira dinheiro da educação, da saúde, da cultura, para pagar juros a banqueiros gananciosos".

"É preciso que não nos esqueçamos que dólar alto significa certo arrocho salarial, causado pela inflação que vem a reboque. Sabemos disso há décadas. Os sindicatos sabem", escrevem.

Leia a seguir a íntegra da carta:

Caro presidente eleito Lula,

Assistimos a sua fala nesta quinta (17) cedo na COP27, no Egito. Acredite que compartilhamos de suas preocupações sociais e civilizatórias, a sua razão de viver. Não dá para conviver com tanta pobreza, desigualdade e fome aqui no Brasil.

O desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que os que queremos resolver.

A alta do dólar e a queda da Bolsa não são produto da ação de um grupo de especuladores mal-intencionados. A responsabilidade fiscal não é um obstáculo ao nobre anseio de responsabilidade social, para já ou o quanto antes.

O teto de gastos não tira dinheiro da educação, da saúde, da cultura, para pagar juros a banqueiros gananciosos. Não é uma conspiração para desmontar a área social.

Vejamos por quê.

Uma economia depende de crédito para funcionar. O maior tomador de crédito na maioria dos países é o governo. No Brasil o governo paga taxas de juros altíssimas. Por quê? Porque não é percebido como um bom devedor. Seja pela via de um eventual calote direto, seja através da inflação, como ocorreu recentemente.

O mesmo receio que afeta as taxas de juros afeta também o dólar. Imaginamos que seja motivo de grande frustração ver isso tudo. Será que o seu histórico de disciplina fiscal basta? A verdade é que os discursos e nomeações recentes e a PEC (proposta de emenda à Constituição) ora em discussão sugerem que não basta. Desculpe-nos a franqueza. Como o senhor sabe, apoiamos a sua eleição e torcemos por um Brasil melhor e mais justo.

É preciso que se entenda que os juros, o dólar e a Bolsa são o produto das ações de todos na economia, dentro e fora do Brasil, sobretudo do próprio governo. Muita gente séria e trabalhadora, presidente.

É preciso que não nos esqueçamos que dólar alto significa certo arrocho salarial, causado pela inflação que vem a reboque. Sabemos disso há décadas. Os sindicatos sabem.

E também não custa lembrar que a Bolsa é hoje uma fonte relevante de capital para investimento real, canal esse que anda entupido.

São todos sintomas da perda de confiança na moeda nacional, cuja manifestação mais extrema é a escalada da inflação. Quando o governo perde o seu crédito, a economia se arrebenta. Quando isso acontece, quem perde mais? Os pobres!

O setor financeiro recebe juros, sim, mas presta serviços e repassa boa parte dos juros para o resto da economia, que lá deposita seus recursos.

O teto, hoje a caminho de passar de furado a buraco aberto, foi uma tentativa de forçar uma organização de prioridades. Por que isso? Porque não dá para fazer tudo ao mesmo tempo sem pressionar os preços e os juros. O mundo aí fora está repleto de exemplos disso.

Então por que falta dinheiro para áreas de crucial impacto social? Porque, implícita ou explicitamente, não se dá prioridade a elas. Essa é a realidade, que precisa ser encarada com transparência e coragem.

O crédito público no Brasil está evaporando. Hora de tomar providências, sob pena de o povo outra vez tomar na cabeça.

Respeitosamente,

Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan

A futura primeira-dama do Brasil Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, deu sua primeira entrevista à imprensa depois da vitória de Lula (PT). Ela revelou detalhes sobre a relação dos dois na época em que o líder petista estava preso na cidade de Curitiba, no Paraná. 

Em entrevista cedida ao programa Fantástico, da TV Globo, que vai ao ar no próximo domingo (13), Janja disse que viveu momentos "felizes e tristes" durante os 580 dias que Lula foi mantido preso após ser condenado pelo então juiz Sérgio Moro, durante a Operação Lava Jato. Nesse período, a comunicação entre os dois aconteceu, principalmente, por cartas. 

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“Tem muitas cartas muito felizes e tem muitas cartas muito tristes, porque realmente teve momentos muito difíceis desses 580 dias", contou a socióloga. Ela aproveitou o momento para reiterar que deseja ressignificar o papel de primeira-dama do Brasil.

"Talvez eu queira ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de uma forma geral. Um papel mais de articulação com a sociedade civil", declarou. A esposa do presidente eleito é quem vai coordenar os preparativos da posse presidencial, sendo responsável pelas decisões da cerimônia de 1º de janeiro. 

Ela se destacou durante a campanha do petista por estar sempre à frente de várias articulações, inclusive, conseguindo colocar no plano de governo de Lula compromissos voltados para a causa animal, que tanto defende. Janja também é apontada como principal responsável por dar mais visibilidade a temas ligados à mulheres, à diversidade e à alimentação orgânica. 

Grupos de brasileiros que moram nos Estados Unidos divulgaram carta aberta com acusações sobre irregularidades em zonas eleitorais do país no primeiro turno da votação brasileira, em 2 de outubro.

As organizações apontam situações como violência verbal, ameaças, intimidação e agressão física por parte de apoiadores do candidato Jair Bolsonaro (PL) e tentativa de atrasar o acesso de fiscais eleitorais. Também acusam transporte irregular de eleitores financiado por igrejas locais e ocorrências de fotografias dentro da sala de votação, ambas práticas proibidas pela lei eleitoral. Segundo a carta, as situações ocorreram principalmente nas regiões de Miami, Orlando e Nova York.

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Os grupos solicitam que, no segundo turno, as autoridades responsáveis "tomem todas as medidas ao seu alcance para assegurar o livre exercício do direito ao voto". Também pedem ampliação do número de observadores e forças de segurança nas seções eleitorais.

A carta é assinada pelo Comitê Defend Democracy in Brazil, Rede dos Estados Unidos pela democracia no Brasil e outros coletivos locais. As organizações afirmam que o documento foi endereçado aos consulados brasileiros nos EUA, ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), responsável pelas eleições no exterior.

O TSE informou que ainda não recebeu a carta. O TRE-DF recebeu nesta sexta, 21, e está tomando ciência do teor.

Nos EUA, o resultado da votação do primeiro turno foi parecido com o do Brasil. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 47,1% dos votos válidos e o presidente Jair Bolsonaro recebeu 41,6%.

Depois de forte pressão de aliados, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fará nesta quarta-feira (19) a leitura da carta ao povo evangélico e vai reafirmar o compromisso, se eleito, com a liberdade de culto no País. O texto, obtido pela reportagem, diz que os evangélicos são bem-vindos para participar do Executivo e retoma os acenos de Lula ao segmento enquanto foi presidente, como a sanção da Lei da Liberdade Religiosa.

A leitura da carta aos evangélicos será feita em evento com pastores em um hotel na zona sul de São Paulo. Participam do encontro os deputados federais eleitos Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marina Silva (Rede-AP), além de lideranças petistas.

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"Posso lhes assegurar, portanto, que meu Governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de Culto e de Pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos Templos", afirma o documento. "É bem-vinda a participação de Evangélicos nas diversas formas de participação social no Governo, como Conselhos Setoriais e Conferências Públicas", acrescenta, sem compromisso com a participação em ministérios, por exemplo.

Na carta, Lula se compromete a jamais utilizar os símbolos da fé para fins políticos-eleitorais, em uma crítica indireta ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, e ainda reitera ter a família como um valor central na sua vida. "Lar e a orientação dos pais são fundamentais na educação de seus filhos", afirma o petista. "Para mim, a vida é sagrada, obra das mãos do Criador", segue.

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Veja a carta aos evangélicos na íntegra:

"Meus Amigos e Minhas Amigas, nesta reta final do segundo turno, decidi escrever esta Carta Pública ao Povo Evangélico. A grande maioria dos brasileiros e brasileiras que viveram os oito anos em que fui Presidente da República, sabe que mantive o mais absoluto respeito pelas liberdades coletivas e individuais, particularmente pela Liberdade Religiosa. Como todos devem se lembrar, no período de meu governo, tivemos a honra de assinar leis e decretos que reforçaram a plena liberdade religiosa. Destaco a Reforma do Código Civil assegurando a Liberdade Religiosa no Brasil, o Decreto que criou o dia dedicado à Marcha para Jesus e ainda o Dia Nacional dos Evangélicos.

Mantenho o mesmo respeito e o mesmo compromisso que me motivou a apoiar essas conquistas do povo evangélico. E o nosso Povo sabe também que cuidei, com especial carinho, dos mais pobres e injustiçados e assim, sob as Bênçãos de Deus, meu governo contribuiu para melhorar a vida de milhões de famílias brasileiras. Sempre penso, neste sentido, no trecho bíblico que diz: "a verdadeira religião é cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades..." (Tiago, 1,27) Vivemos, entretanto, um período em que mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa fé, e afastá-las do apoio a uma Candidatura que justamente mais as defende.

Por isso senti a necessidade de reafirmar meu compromisso com a liberdade de culto e de religião em nosso País. Todos sabem que nunca houve qualquer risco ao funcionamento das Igrejas enquanto fui Presidente. Pelo contrário! Com a prosperidade que ajudamos a construir, foi no nosso Governo que as Igrejas mais cresceram, principalmente as Evangélicas, sem qualquer impedimento e até tiveram condições de enviar missionários para outros países. Não há por que acreditar que agora seria diferente. Posso lhes assegurar, portanto, que meu Governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de Culto e de Pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos Templos.

Envio-lhes esta mensagem, portanto, em respeito à Verdade e ao apreço que tenho a esse Povo crente no Verdadeiro Deus da Misericórdia e a seus dedicados pastores e pastoras. Se Deus e o povo brasileiro permitirem que eu seja eleito, além de manter esses direitos, vou estimular sempre mais a parceria com as Igrejas no cuidado com a vida das pessoas e famílias brasileiras. Sei muito bem que em todas as regiões do Brasil há Igrejas com Irmãos e Irmãs que trabalham ativamente nas suas comunidades com a propagação do Evangelho e com o cuidado do povo, dedicando-se a tornar mais leve os fardos espiritual e social de milhões de pessoas. Declaro meu respeito e minha admiração pela fé, dedicação e amor com que os evangélicos realizam sua missão, seja na área da difusão do evangelho, seja na área da assistência social, proteção da infância, da juventude, das mulheres, dos idosos e das pessoas com deficiência. Da mesma forma é bem-vinda a participação de Evangélicos nas diversas formas de participação social no Governo, como Conselhos Setoriais e Conferências Públicas.

Em meio a este triste escândalo do uso da Fé para fins eleitorais, assumo com vocês este compromisso: meu Governo jamais vai usar símbolos de sua Fé para fins político-partidários, respeitando as leis e as tradições que separam o Estado da Igreja, para que não haja interferência política na prática da Fé. Esse é um ensinamento que a própria Bíblia nos dá: andar pelo caminho da Paz com todos. Jesus nos mostra que a casa dividida não prospera. A religião é para ser respeitada e vivida de acordo com a livre escolha de cada pessoa.

Portanto, a tentativa de uso político da fé para dividir os brasileiros não ajuda ninguém, nem ao Estado, nem às igrejas, porque afasta as Pessoas da mensagem do Evangelho. Jesus Cristo nos ensinou Liberdade e paz, respeito e união, disso precisamos. E os cristãos evangélicos têm dado mostras, ao longo da História, de seu compromisso com a paz, seguindo o que Jesus ensinou: "Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus" (Mateus, 22,21).

Outro compromisso que assumo: fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas. Nós queremos nossa Juventude na escola, na iniciação profissional, realizando atividades esportivas e culturais para que tenham mais oportunidades e exerçam cidadania de forma produtiva, saudável e plena. O respeito à família sempre foi um valor central na minha vida, que se reflete no profundo amor que dedico à minha esposa, aos meus filhos e netos. Por isso compreendo o lugar central que a família ocupa na fé cristã. Também entendo que o lar e a orientação dos pais são fundamentais na educação de seus filhos, cabendo à escola apoiá-los dialogando e respeitando os valores das famílias, em a interferência do Estado. A preocupação com as Famílias Brasileiras deve ser integral.

O povo brasileiro está numa condição de desespero, e precisaremos muito da ajuda das Igrejas para, o quanto antes, reverter esta situação. De nada adianta se dizer defensor da Família e ao mesmo tempo destruí-las pela miséria, pelo desemprego, pelo corte das políticas sociais e de moradia popular. Queremos dar às famílias, prosperidade e segurança. O Lar é a garantia de proteção. É inaceitável que milhões de brasileiros e brasileiras não tenham um teto. Por isso, vamos retomar o vitorioso programa Minha Casa Minha Vida, com toda intensidade, para que todas as Famílias brasileiras tenham uma casa onde possam viver com segurança e dignidade.

Nosso governo implementará políticas públicas consistentes para que nenhuma família brasileira enfrente o flagelo da fome. Sobretudo, não pouparei esforços para que possam adquirir os necessários e suficientes meios, para viver dignamente por seu trabalho, sem ter que depender da ajuda do Estado. Nosso Projeto de Governo tem compromisso com a Vida plena em todas as suas fases. Para mim a vida é sagrada, obra das mãos do Criador e meu compromisso sempre foi e será com sua proteção. Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo Presidente da República e sim pelo Congresso Nacional.

Meus Queridos e Minhas Queridas, peço que recebam essas palavras como uma demonstração de meu desejo sincero de servir, de ajudar e trabalhar pelo bem de nosso país. E estejam certos de minha estima e meu compromisso com todo o povo cristão de nosso país. Reitero meu compromisso, que é o mesmo de vocês: paz, união e fraternidade entre todos os brasileiros e brasileiras. Com as bênçãos de Deus, haveremos de honrar nossa dupla condição, de cidadãos e cristãos, pois não há contradição entre elas quando o propósito é servir, buscando a paz e o entendimento. E digo tudo isso com muito amor pelo nosso querido Brasil e pelo Povo Brasileiro: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes Amor uns pelos outros!" (João,13,35).

JUNTOS PELO BRASIL!

Luiz Inácio Lula da Silva

São Paulo, 19 de outubro de 2022.

Nesta segunda-feira (10), o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, lança a "Carta Compromisso aos Evangélicos". No documento, o petista deve pedir maior participação dos evangélicos em diversas áreas governamentais, como políticas destinas à prevenção às drogas, com o fortalecimento das comunidades terapêuticas, e proteção às mulheres.

"As igrejas evangélicas têm um papel fundamental na sociedade brasileira. Em lugares onde o Poder Público não consegue chegar, há congregações com irmãos e irmãs que trabalham ativamente nas suas comunidades com a propagação do Evangelho, se dedicam em levar paz, conforto espiritual às famílias e desenvolvem forte trabalho social. Vale destacar com ênfase a mulher evangélica, aguerrida em sua fé, dedicadas à oração e ao cuidado com suas famílias", diz trecho da carta.

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No documento, também será salientado as leis destinadas às comunidades evangélicas durante os dois mandatos de Lula. "A defesa da ampla liberdade religiosa sempre marcou a minha vida política e a minha conduta pessoal como cristão. Valorizando a verdade, destaco que sancionei leis importantes como a da Marcha Para Jesus, Dia Nacional do Evangélico e da Liberdade Religiosa."

De acordo com o site G1, a "Carta Compromisso aos Evangélicos" contará, pelo menos, com sete pontos. Confira:

- Garantia da liberdade religiosa, da defesa da família e da vida;

- Garantia de que nenhum templo será fechado e nenhum culto proibido;

- Não enviar ao Congressos leis, nem alterar qualquer norma que envolva valores cristãos, da família e da vida;

- Combate a qualquer tipo de preconceito contra evangélicos;

- Participação efetiva de evangélicos nas diferentes áreas do governo;

- Defesa da participação de evangélicos nas políticas públicas, em especial na prevenção às drogas;

- Valorização de projetos já desenvolvidos nas áreas de assistência social.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou uma carta, nesta quinta-feira (22), em que orienta os eleitores a votarem em um candidato com capacidade para restabelecer o papel histórico do Brasil no cenário internacional e que tenha compromisso com os direitos fundamentais. O tucano comentou que a idade avançada o mantém afastado do debate político. 

O sociólogo antecipou seu posicionamento e soltou a carta "Voto Pró-Democracia nas Eleições" antes da 14h, como estava previsto. Em seu texto, FHC pediu que a escolha do futuro presidente se baseie no combate à pobreza e à desigualdade, e em defesa de direitos "independentemente da raça, gênero e orientação sexual".   

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O ex-presidente ressaltou que os eleitores devem optar por um gestor que se orgulhe da diversidade cultural do país e que esteja empenhado em valorizar a educação, a ciência e a preservação do patrimônio ambiental. FHC ainda destacou que o concorrente precisa ser um democrata, com apoio ao "fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades". 

Sobre participação menos ativa em meio a um debate político tão intenso, Fernando Henrique Cardoso disse que, mesmo aos 91 anos, não apresenta problemas graves de saúde, mas a idade limita uma atuação mais presente. "Já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral", compartilhou. 

Ele não citou nominalmente nenhum candidato, mas já se posicionou contra Jair Bolsonaro (PL), inclusive sugerindo que renunciasse após a saída de Sergio Moro do Governo.

A nota oficial também foi publicada no perfil usado pelo ex-presidente. Confira a carta "Voto Pró-Democracia nas Eleições"

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