Tópicos | Cia. Cisne Negro

O Brasil recebe uma leva de espetáculos de dança estrangeiros. Mas essa não é uma via de mão única. Neste mês, três das mais importantes companhias paulistanas excursionam pela Europa. A São Paulo Companhia de Dança, criada há cinco anos, está em sua terceira turnê pelo continente. Mas, desta vez, aproveita a estada longe de casa para fazer uma première.

Aconteceu em Wolfsburg, na Alemanha, a estreia mundial de Peekaboo, obra que o coreógrafo Marco Goecke concebeu especialmente para a cia. No ano passado, os bailarinos já tinham experimentado a linguagem do criador em Supernova. "Goecke tem uma movimentação muito particular. Na criação, ele escreve o movimento, mas dá espaço para o intérprete procurar o seu acento", comenta a diretora artística Inês Bogéa.

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No repertório a ser exibido pela SP Cia. de Dança na Alemanha e na Áustria também estão as criações Inquieto, de Henrique Rodovalho, e Bachiana n.º 1, de Rodrigo Pederneiras, além das remontagens Gnawa, de Nacho Duato, e Supernova, de Marco Goecke.

Durante esse mês, quem também circula pela Alemanha é a Cia. Cisne Negro. O grupo conduzido por Hulda Bittencourt irá apresentar sete espetáculos, em sete cidades, com coreografias clássicas de seu repertório. É o caso de Trama (2001), de Rui Moreira.

Para comemorar seus 45 anos, o Balé da Cidade também fez as malas. No Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, o grupo apresentou sábado coreografias como Offspring, de Lukas Timulak, LAC, de Sandro Borelli, incorporada ao repertório do Balé da Cidade em 2001 e remontado em 2013, e Cidade Incerta, concebida pelo português André Mesquita.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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