Tópicos | Cinquenta anos

A ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e mãe do ex-governador Eduardo Campos (PSB) quebrou o silêncio e contou da dificuldade que tem sido superar a perda do filho. Embargada de emoção, após participar de uma missa em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), que celebrou os cinquenta anos de Campos, a ministra afirmou que “não é normal uma mãe enterrar um filho”. 

“É um fato muito difícil de encarar. A saudade. A falta. Um bom filho, que eu agradeço a Deus por ter tido. Um homem que fazia política com amor e dedicação. Isso me dá alento”, pontuou, na noite dessa segunda-feira (10). Com lágrimas nos olhos, ao conversar com os jornalistas, Ana Arraes destacou as principais lembranças que carrega de Eduardo Campos. 

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“São muitas [lembranças]. A alegria, sua [de Eduardo Campos] disposição de resolver e não dar zelo aos problemas”, ressaltou. “Desde menino ele era comunicativo, observador e interagia com todo mundo”, acrescentou lembrando que o presidenciável tinha um perfil político aguçado desde a infância. 

Durante a celebração religiosa em honra a São Lourenço Mártir, padroeiro daquela cidade, o legado e o compromisso de Eduardo Campos foram lembrados. Serena, como quase sempre costuma se portar, Renata Campos recebeu as homenagens em nome do marido e chorou ao assistir um vídeo com imagens de alguns momentos da vida do ex-governador, como o nascimento do filho mais novo do casal, Miguel. 

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Em nome da família, João Campos ressaltou que a celebração era um momento de agradecimento. “Foi graças à fé em Deus, ao amor que nos une, e ao apoio incondicional do povo pernambucano que nós conseguimos atravessar esse ano e estar aqui celebrando os 50 anos do meu pai”, pontuou. “Tenho certeza que lá no céu a festa está muito grande”, acrescentou. 

O estudante de engenharia e os irmãos: Maria Eduarda, José e Pedro Campos, além de Renata acompanhavam Eduardo desde 2009 nas celebrações em São Lourenço no dia do seu aniversário. No ano passado, de acordo com o pároco da cidade, padre Héctor Ruiz, o ex-governador chegou a prometer que enquanto estivesse vivo participaria do ato religioso. 

“Disse a ele ‘esperamos que quando o senhor for presidente da República não esqueça de São Lourenço’ e ele disse 'enquanto estiver vivo virei aqui'. Hoje peço que a família Campos diga o mesmo, não esqueçam de São Lourenço”, convocou o sacerdote.

Além dos familiares de Campos, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira; o secretário-geral da legenda e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande; o vice-presidente do PSB, Beto Albuquerque; os prefeitos de São Lourenço, Ettore Labanca, e do Recife; e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, participaram da missa. 

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O programa Na Social desta semana está embalado pelo axé, e traz um bate-papo com Felipe Pezzoni, cantor da Banda Eva. Pezzoni revela como tudo começou e relembra momentos marcantes de sua carreira. Animado, o artista colocou todo mundo pra dançar ao longo de antigos e novos sucessos. Felipe diz ainda que esse um ano e meio que está à frente da banda já lhe rendeu experiências para toda a vida. 

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O diretor-presidente da construtora Imobi, Roberto Lins, comemorou neste mês seu aniversário de 50 anos, em uma festa no Arcádia Recepções, em Boa Viagem. O empresário recebeu amigos e parentes e compartilha com o Na Social um pouco de sua história e da felicidade pela data. Nesta edição você confere os detalhes do evento, além de depoimentos emocionantes dos chegados. "Espero poder organizar a festa dos 100 anos", disse a esposa de Roberto, Jéssica Lins. 

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assinou há pouco, ao abrir a sessão solene convocada para debater os 50 anos do golpe militar de 1964, o ato da Mesa Diretora que proclama 2014 como o "Ano da Democracia, da Memória e do Direito à Verdade".

O presidente da Câmara destacou que, ao acolher o pedido da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para a realização da solenidade, a presidência da Casa tomou uma atitude consciente de repúdio a qualquer requerimento que pudesse vincular o Parlamento brasileiro à comemoração do golpe de Estado.

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“A Câmara dos Deputados, nunca devemos esquecer, é a instituição brasileira que mais completamente representa o ideal de uma sociedade apta a definir seus rumos, com base em debates democráticos entre os representantes de todos os setores sociais relevantes, dentro do marco do Estado de direito”, destacou Alves.

Ao citar diversos ataques do regime militar à democracia e à Câmara, Alves destacou ainda a suspensão de direitos políticos, a cassação de mandatos legislativos federais e os três fechamentos do Congresso pelos militares. “De 1964 a 1977, 173 mandatários eleitos do povo foram autoritariamente expurgados da Câmara dos Deputados. E, com eles, foram indiretamente expulsos da esfera política os eleitores que neles votaram”, disse.

O presidente da Câmara ainda lembrou que o Legislativo de diversos estados e de inúmeros municípios foram colocadas em recesso por decisões autocráticas do Poder Executivo.

Alves rememorou ainda a resistência da Câmara e do Congresso contra atos autoritários do Executivo, como em 1968, quando a Câmara negou licença para que o deputado Márcio Moreira Alves fosse processado por discurso proferido em Plenário.

“É por todos esses motivos que, pelo menos em meu mandato como presidente da Câmara dos Deputados, não será admitida nenhuma iniciativa institucional que possa ser interpretada como um gesto de legitimação do período autoritário iniciado com o golpe de Estado de 1964”, completou Alves.

*Com informações da Agência Câmara

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