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Supostos combatentes do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP) invadiram uma cidade do nordeste da Nigéria e tomaram centenas de civis como reféns, como parte de uma estratégia de controle de território e de populações civis na região do Lago Chade.

"Terroristas do ISWAP assumiram o controle de Kukawa (na região do lago Chade) na quarta-feira e tomaram centenas de civis como reféns", afirmou Babakura Kolo, chefe de uma milícia civil.

Os habitantes de Kukawa haviam retornado recentemente para suas casas depois de passar dois anos em um campo de deslocados devido à violência que afeta a região do lago Chade desde 2009 e ao surgimento do grupo jihadista Boko Haram em Maiduguri, a capital do Estado de Borno, no nordeste do país.

Estima-se que depois de mais de dez anos de conflito, dois milhões de pessoas continuam deslocadas.

Apesar dos riscos de segurança significativos apontados pelas ONGs, o governo local insiste em desfazer os campos de deslocados insalubres e lotados, e organiza missões de repatriação para os civis.

Um líder local que conseguiu escapar contou que o grupo havia retornado no início de agosto com a esperança de cultivar suas terras, "mas acabaram de maneira imediata nas mãos dos insurgentes".

- "Áreas de controle" -

"Não sabemos o que vão fazer com eles, mas esperamos que não os machuquem", afirmou o líder comunitário, que prefere manter o anonimato.

Kukawa fica perto da grande cidade de Baga, na periferia do lago Chade, uma zona controlada pelo grupo ISWAP, que se separou dos extremistas do Boko Haram em 2016.

Vinculado ao grupo Estado Islâmico (EI), o ISWAP executa ataques principalmente contra o exército nigeriano. Já matou centenas de soldados.

Também controla cidades de tamanho médio e várias localidades. Milhares de civis vivem sob seu controle.

"Os insurgentes se concentraram em uma estratégia voltada para a população civil para ganhar 'seus corações e suas mentes' e substituir os governos federal e local", escreveu no final de julho Martin Roberts em seu último relatório do Jane's Group, grupo de reflexão para as questões de segurança.

No entanto, aponta Vincent Foucher, pesquisador no Centro Nacional francês de Pesquisa Científica, este ataque "mostra claramente que o ISWAP não quer que as autoridades reimplantem as comunidades em suas áreas de controle".

Em outro ataque realizado na segunda-feira em Magumeri, 50 km ao noroeste de Maiduguri, o exército nigeriano repeliu os jihadistas, que incendiaram vários prédios públicos e realizaram saques, constataram repórteres da AFP no local.

Mais de 36.000 pessoas morreram desde 2009 em atos violentos na Nigéria e mais de dois milhões continuam deslocadas.

A ONU declarou na semana passada que 10,6 milhões de pessoas, de um total de 13 milhões, dependem de ajuda humanitária para sobreviver nos três estados da Nigéria mais afetados pelo conflito jihadista (Borno, Yobe, Adamawa).

Ao menos 11 civis morreram nas manifestações que sacodem Bamaco desde a sexta-feira, anunciou neste domingo uma fonte do serviço de emergências de um grande hospital da capital do Mali. "Entre sexta e o meio-dia de domingo contabilizamos 11 falecidos", afirmou à AFP a fonte, que pediu anonimato.

Desde a sexta-feira, Bamaco vive um clima de violência e neste domingo, o imã Mahmud Dicko, líder da coalizão que pede uma mudança no poder no Mali, fez um apelo à calma de seus partidários. "Volto a pedir à juventude maliense que demonstre moderação e calma", declarou à AFP.

Os distúrbios civis são os mais importantes em anos na capital, que até agora tinha evitado a violência jihadista e intercomunitária registrada no norte e no centro do país.

No sábado, as forças de segurança usaram munição letal contra os manifestantes, afirmaram diversas testemunhas. Os confrontos foram especialmente violentos ao redor da mesquita onde prega o imã Dicko, considerado o idealizador dos protestos.

O Movimento de 5 de Junho, formado por líderes religiosos, políticos e da sociedade civil, pede, entre outras coisas, a dissolução do Parlamento e a saída do presidente Ibrahima Boubacar Keita, no poder desde 2013.

Pelo menos nove civis morreram neste domingo (2) na Síria em bombardeios sírios ou russos no noroeste do país, região sob controle jihadista, informoi a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). Entre as vítimas estão sete membros de uma mesma família de Sarmin, na província de Idlib, indicou o OSDH.

Os corpos de duas crianças, uma menina de nove anos e um adolescente de 13, foram retirados dos escombros da casa de dois andares diante do olhar de seu pai, Abu Fida, que chorava.

A família fugiu recentemente de Sarmin por causa da violência dos bombardeios, mas voltou brevemente para recuperar os pertences, afirmou Abu Fida, que também perdeu a esposa.

A região de Idlib e territórios adjacentes nas províncias vizinhas de Aleppo, Hama e Latakia estão dominados pelos jihadistas do grupo Hayat Tahrir al Sham, antigo braço sírio da Al Qaeda.

O conflito na Síria, iniciado em março de 2011 pela repressão às manifestações pró-democracia, provocou 380.000 mortes e deixou milhões de deslocados e refugiados.

Pelo menos 18 civis morreram neste sábado nos atentados do regime sírio na província de Idlib (noroeste), na véspera da entrada em vigor de um cessar-fogo anunciado por Moscou, um aliado de Damasco.

Segundo o Observatório de Direitos Humanos da Síria (OSDH), sete civis perderam a vida na cidade de Idlib e os demais em pequenas cidades próximas.

Entre os civis, três crianças morreram em Benniche, duas em Al Nayrab e uma em Idlib, segundo o OSDH, que possui uma grande rede de informantes no país.

Na cidade de Idlib, os bombardeios foram dirigidos contra um bairro onde há uma universidade e um centro cultural, segundo o OSDH. Um correspondente da AFP no local viu dezenas de estudantes, muitos deles chorando, fugindo da área.

Apesar de uma trégua anunciada no final de agosto, Damasco e Moscou multiplicaram os bombardeio mortais contra Idlib nas últimas semanas, antes da Rússia anunciar um novo cessar-fogo, que deveria entrar em vigor no domingo.

A região já foi palco de uma grande ofensiva entre abril e agosto, que causou a fuga de mais de 400 mil pessoas, segundo as Nações Unidas.

A guerra na Síria, desencadeada em 2011 com a repressão do regime contra manifestações de pró-democracia, já matou mais de 380 mil pessoas e forçou a saída de mais da metade da população.

Pelo menos oito civis, entre eles quatro crianças, morreram na Síria nesta quarta-feira devido a ataques com mísseis por parte do regime que atingiram uma escola em Idlib, província controlada pelos extremistas no noroeste do país, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Apesar de uma trégua anunciada em agosto passado, a região de Idlib viveu uma escalada da violência há várias semanas, com bombardeios das forças de Bashar al-Assad e seu aliado russo, mas também combates entre forças governamentais com extremistas e rebeldes.

Os ataques com mísseis terra-terra do regime tiveram como alvo, nesta quarta-feira, a cidade de Sarmin, na província oriental de Idlib, alcançando uma escola e seus arredores, segundo a ONG.

Oito civis morreram, entre eles duas mulheres e quatro crianças, segundo um novo balanço enviado à AFP pelo diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. Segundo ele, parte da escola tinha sido adaptada para alojar familias deslocadas.

O bombardeio deixou ainda 16 feridos, alguns em estado crítico, segundo Abdel Rahman. Apenas em dezembro, 284 mil pessoas foram deslocadas por causa de bombardeios e combates, particularmente no sul da província de Idlib, segundo a ONU.

Diante deste fluxo, "prédios públicos como mesquitas, garagens, salões de festa e escolas são usados para alojar as famílias", disse recentemente o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Cinco policiais e ao menos cinco civis morreram na manhã desta segunda-feira em um ataque a um destacamento da polícia no norte de Burkina Faso, na região de fronteira com o Mali, informaram fontes de segurança.

"Dezenas de indivíduos armados realizaram um ataque contra o destacamento da polícia em Oursi, por volta das 03H00 local", disse um oficial à AFP. "Após várias horas de tiroteio, os agressores conseguiram entrar e, lamentavelmente, perdemos cinco agentes". Segundo outro oficial, cinco civis que trabalhavam para uma empresa privada também morreram. 

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Os agressores levaram "um grande número de armas e queimaram material", informaram várias fontes. O ataque ocorre na véspera de uma reunião em Uagadugú do Conselho de Ministros do G5 Sahel.

Burkina Faso está mergulhada há quase cinco anos em uma espiral de violência atribuída a movimentos jihadistas, alguns ligados à Al-Qaeda e outros ao grupo Estado Islâmico.

Desde o início de 2015, os ataques jihadistas, cada vez mais frequentes e mortíferos, especialmente no norte e no leste, já deixaram 649 mortos - segundo levantamento da AFP - e quase 500 mil deslocados internos ou refugiados, segundo a ONU.

Um total de 18 civis, entre eles um repórter cidadão que colaborou com a Agence France-Presse, morreram em ataques aéreos na região de Idlib, noroeste da Síria, anunciaram neste domingo (21) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) e a organização humanitária Capacetes Brancos.

Anas al Dyab, fotógrafo e cinegrafista de 22 anos, morreu como consequência de bombardeios russos sobre Jan Cheikhun, na província de Idlib, indicaram ambas as organizações. O ODSH acrescentou que outros 17 civis, incluindo sete crianças, morreram em outros ataques no domingo.

Alvo de contínuos ataques aéreos desde o fim de abril, Jan Cheikhun se tornou um povoado fantasma, e milhares de seus habitantes fugiram.

Mas Anas "escolheu ficar com seus colegas", segundo os Capacetes Brancos, e morreu enquanto "tentava mostrar ao mundo o que está acontecendo na Síria", disse Raed Saleh, diretor dos Capacetes Brancos.

"A Defesa Civil síria lamenta a queda do herói Anas al Dyab", anunciaram no Twitter os Capacetes Brancos, dos quais foi voluntário.

Morreu como resultado de "três ataques aéreos russos enquanto documentava o bombardeio aéreo de sua cidade de Jan Sheikhun esta manhã", disse a organização.

Desde o fim de abril, o regime de Bashar al Assad e sua aliada Rússia intensificaram o bombardeio desta província e mais de 600 civis morreram, segundo o OSDH.

 

O número de civis mortos na guerra do Afeganistão bateu um recorde em 2018, com 3.804 óbitos, em sua maioria atribuídos aos grupos insurgentes talibã e Estado Islâmico (EI), anunciou a ONU.

A Missão das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos destacam que o número representa um aumento de 11% na comparação com 2017.

Desde 2014, pelo menos 3.500 civis morrem a cada ano em consequência da guerra. Em 10 anos, desde o início do registro das vítimas civis no conflito, a ONU contabilizou 32.000 mortos e 60.000 feridos.

O número de menores de idade mortos também bateu recorde em 2018 (927, contra 826 em 2017 e 926 em 2016). Também foram registrados mais de 7.000 feridos, nível equivalente ao dos últimos quatro anos.

A ONU indicou os fatores que contribuem para o aumento do número de mortos: os ataques deliberados contra civis em atentados suicidas de grupos insurgentes, os bombardeios aéreos e os combates das forças leais ao governo.

Inúmeros civis permanecem encurralados no último reduto do grupo Estado Islâmico no leste da Síria, e as forças antijihadistas apoiadas por Washington tentam evacuá-los para poder finalmente derrotar os últimos jihadistas.

Centenas de homens, mulheres e crianças foram evacuados na quarta-feira (20) por uma dúzia de caminhões, deixando o último setor jihadista na cidade de Baghuz, muito perto da fronteira com o Iraque.

Atualmente, os combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS) estão concentrados nessas evacuações, que permitirão derrotar os últimos combatentes do EI, e anunciar com grande pompa o fim do "califado" autoproclamado em 2014 pelo EI entre a Síria e o Iraque.

"Ficamos surpresos ao ver que ainda há um grande número de civis dentro (do reduto jihadista), além dos combatentes", disse à AFP um porta-voz das FDS, Adnan Afrin. "Todos os dias esperamos que os civis saiam para encontrar refúgio nas FDS", acrescentou. Na quarta, ao menos 10 caminhões transportando homens, mulheres e crianças deixaram o povoado de Baghuz.

Em uma posição das FDS, aliança curdo-árabe que conduz a ofensiva "final" contra o EI na localidade, uma jornalista da AFP viu passar os caminhões deixando Baghuz com dezenas de homens, que escondiam seus rostos, além de mulheres em niqab e muitas crianças.

As FDS e a coalizão internacional anti-EI desaceleraram suas operações para deixar que as famílias saiam, e acusam os jihadistas de usar os civis da localidade como "escudos humanos".

Homens suspeitos de pertencerem ao EI são transferidos para centros de detenção. Civis, incluindo mulheres e filhos de jihadistas, são enviados para campos de deslocados no nordeste da Síria.

- "Situação alimentar crítica" -

Em Baghuz, o EI controla apenas uma pequena área de casas. Os jihadistas estão entrincheirados em túneis, no meio de um mar de minas que impedem o avanço das FDS. A situação alimentar é crítica e itens de alimentação são vendidos a preços extorsivos, segundo testemunhas.

Os abrigos recebem mais de 2.500 crianças estrangeiras, de mais de 30 países, das quais 1.100 chegaram desde janeiro, informou a ONG Save the Children nesta quinta-feira.

Entre essas crianças, muitas não estão acompanhadas pelos pais, disse a organização, que denuncia uma situação humanitária "desesperadora". "As crianças estão em perigo de morte", alertou a ONG.

A questão dos estrangeiros radicalizados bloqueados na Síria é um verdadeiro quebra-cabeças para as autoridades semiautônomas curdas. Esses ocidentais representam um verdadeiro desafio para os países ocidentais, que não gostariam de repatriá-los apesar dos apelos nesse sentido das forças da coalizão.

O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira, 16, mudanças no Código Penal Militar para fazer com que militares das Forças Armadas que matarem civis passem a ser julgados pela Justiça Militar. Atualmente eles são julgados pelo Tribunal do Júri, formado por cidadãos comuns.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Pelo menos uma criança paquistanesa morreu e cinco civis, incluindo quatro crianças, ficaram feridos depois que tropas indianas atacaram a Caxemira paquistanesa neste sábado, informaram oficiais.

O incidente ocorreu no setor de Nikial, na Linha de Controle (LoC), fronteira de fato que divide a Caxemira entre os vizinhos Paquistão e Índia.

"Uma criança de oito anos foi morta, enquanto cinco civis, incluindo quatro crianças, ficaram feridos devido a ataques indianos indiscriminados visando a população", disseram militares paquistaneses em comunicado.

No entanto, uma administração civil oficial local informou que duas crianças morreram no fogo cruzado na fronteira.

"Duas crianças foram mortas no ataque das forças indianas no setor de Nikial", disse o comissário-assistente Waleed Anwar. "O disparo intermitente continua", acrescentou.

A Caxemira foi dividida entre Índia e Paquistão desde o fim do domínio colonial britânico em 1947, mas ambos reivindicam o território integralmente.

O governo do Afeganistão começou a distribuir armas a centenas de civis para que ajudem a proteger as mesquitas durante a celebração de uma festa religiosa, anunciou o segundo vice-presidente do país, Sarwar Danish.

Durante a celebração do mês sagrado de Muharramm, o governo também enviará soldados e policiais adicionais aos locais de culto, sobretudo os da minoria xiita.

Os xiitas - uma minoria de três milhões de pessoas no Afeganistão, um país de maioria sunita - são alvos frequentes dos atentados do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e acusam as autoridades afegãs de negligência em sua proteção.

"Após os infelizes incidentes recentes, as pessoas não devem confiar somente nas forças de segurança para que forneçam proteção. As pessoas, especialmente os jovens, precisam concentrar-se em manter a segurança das mesquitas durante os dias de Muharram", disse Danish após uma reunião com autoridades de segurança e líderes xiitas.

O governo também examina a possibilidade de armar 20.000 habitantes de pequenas cidades para lutar contra os islamitas. O mês sagrado de Muharram, que começa esta semana, marca o início do ano novo islâmico e do período de luto pela morte, no século VII, do imã Hussein, neto do profeta Maomé e líder espiritual do xiismo.

O décimo dia do mês de Muharram é conhecido como Ashura.

A secretária-geral assistente da ONU para Assuntos Humanitários, Ursula Mueller,  informou nesta quinta-feira (27), durante uma reunião sobre a Síria do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que cerca de 50 mil civis permanecem presos na cidade de Al Raqqa, no sul do país, onde a situação humanitária é preocupante. A informação é da ONU News.

Falando de Amã, capital da Jordânia, Ursula contou sua visita ao campo de refugiados de Azraq, o segundo maior do país, onde vivem cerca de 35 mil refugiados sírios, muitos há anos e a maioria mulheres e crianças. Cerca de 25% vieram da cidade síria de Alepo.

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A vice-chefe do Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), elogiou a "generosidade e hospitalidade da Jordânia e outros países vizinhos" que estão abrigando refugiados.  Ela  também ressaltou o "tremendo trabalho das organizações humanitárias cujos programas permitem que famílias não apenas sobrevivam, mas levem vidas dignas, mesmo nas circunstâncias mais difíceis".

Volta pra casa

A secretária-geral assistente declarou, acima de tudo, ter ficado inspirada pela "esperança e força incríveis" das pessoas que encontrou, apesar das terríveis circunstâncias a que foram forçadas. Ela afirmou que a mensagem que recebeu dos refugiados foi clara e disse ao Conselho de Segurança que o que eles mais querem é que o conflito acabe e que possam voltar pra casa quando for seguro.

A vice-chefe do Ocha disse ao Conselho que, embora a violência continue diminuindo em algumas áreas da Síria desde um acordo de tréguas em 4 de maio, a situação humanitária e de proteção permanece extremamente difícil para civis em muitas partes do país.

Ela mencionou a retomada de operações militares na área sitiada do leste de Ghouta, na área rural de Damasco, e no bairro de Jobar na capital síria. Ursula Mueller afirmou que a ONU e parceiros estão dando assistência aos deslocados e estão prontos a fornecer apoio à cidade de Al Raqqa assim que as condições de acesso e segurança permitam.

Saúde

A situação de saúde na cidade, especialmente a escassez de serviços de assistência a traumas, é uma grande preocupação para a secretária-geral assistente, devido à intensidade dos combates. Ela afirmou que a ONU continua trabalhando no terreno para garantir que assistência médica esteja disponível para os que precisam, mas que muito mais precisa ser feito.

da ONU News

Sete civis, incluindo duas crianças, morreram nesta segunda-feira (24) no norte do Sinai na explosão de um carro-bomba próximo a um posto policial, informou o Exército egípcio.

Quatro jihadistas armados que estavam no carro tentaram explodir o veículo junto ao posto da polícia, destacou o Exército no comunicado. Um dos policiais atirou contra o carro, que explodiu a cerca de 200 metros do posto policial, matando os sete civis, segundo o Exército.

O ataque ocorreu ao sul da cidade de Al Arich, capital da província do Sinai do Norte. Devido a força da explosão, o Exército avalia que o carro carregava cerca de 100 quilos de explosivos. As vítimas - três homens, duas mulheres e dois meninos - estavam próximas ao veículo.

O norte do Sinai é uma região instável palco de vários ataques do braço egípcio do grupo Estado Islâmico (EI), que mataram centenas de soldados e policiais.

Desde que o Exército derrubou, em 2013, o então presidente egípcio Mohamed Morsi, membros da Irmandade Muçulmana e grupos extremistas têm multiplicado seus atentados contra as forças de segurança, especialmente no Sinai.

Por volta das 10h desta quarta-feira (5) um furto foi registrado na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antonio, Centro do Recife. O LeiaJá fazia uma transmissão ao vivo pelo Facebook e capturou o momento do tumulto. 

O rapaz de camisa branca abordou uma jovem na ponte Duarte Coelho, pegou o celular e saiu correndo. Civis que passavam pelo local o perseguiram e, ao cruzar a Rua do Sol, o celular roubado foi jogado no meio da rua. 

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Em seguida, o jovem entrou na Rua da Palma, próxima à agência da Caixa Econômica Federal, onde foi capturado por uma viatura que passava pelo local. 

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (22), sobre a expulsão da Polícia Militar (PM) dos dirigentes da Associação de Cabos e Soldados, Albérisson Carlos e Nadelson Leite, além da postura do governo estadual sobre os presidente e vice do próprio sindicato. No título do documento, a organização afirma que o tripé do governo Paulo Câmara é "perseguir, punir e não ouvir ninguém". 

Ao longo do texto é explicado, de acordo com o sindicato, como a gestão estadual se aproveita "ilegalmente da corregedoria de polícia" que originalmente deveria punir policiais que cometessem crimes ou desvios profissionais. "O governador tem insistido na estratégia de usar essa importante instância como instrumento de perseguição política contra qualquer pensamento crítico. Prevalecendo-se de seu maior órgão de repressão, o Estado rasgou a Constituição e todas as Leis que regulam o Direito Administrativo e Sindical", declara a nota.

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No texto, o Sinpol também convoca para uma manifestação contra as recentes decisões do governo para o dia 5 de julho, na Praça Oswaldo Cruz, às 9h. 

Confira a nota na íntegra: 

Perseguir, punir e não ouvir ninguém: este é o tripé do governo Paulo Câmara

Não é de hoje que o Governo de Pernambuco tem usado todas as armas, legais ou ilegais, para perseguir servidores, lideranças sindicais e até mesmo cidadãos comuns, como no caso da troça carnavalesca “empatando tua vista”, que faz críticas à relação entre a gestão estadual e algumas grandes empreiteiras. Contudo, nos últimos dias o Governador passou de todos os limites, em afronta direta ao nosso Estado Democrático de Direito. Através da Secretaria de Defesa Social e sua Corregedoria, os Policiais Militares Alberisson Carlos e Nadelson Leite foram expulsos da corporação - simplesmente por tecerem críticas a gestão da segurança pública do Estado por meio da Associação de Cabos e Soldados (ACS), conduzida por eles. Não satisfeito, em uma postura vista somente em regimes de exceção, reivindicações por melhores condições de trabalho e um ambiente digno no Instituto de Medicina Legal (IML), que não exponha policiais e cidadãos a riscos, gerou mais uma punição ao Presidente e ao Vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE), Áureo Cisneiros e Rafael Cavalcanti, respectivamente. 

Em março de 2015 denunciamos, através da imprensa, a situação deplorável em que se encontrava o IML. Ali, policiais já perderam a visão, contraíram tuberculose e estão expostos diariamente a uma iminente contaminação. A função de uma corregedoria de polícia é muito clara e bem delimitada regimentalmente. O órgão é responsável por investigar e punir policiais que venham a cometer crimes ou desvios no estrito exercício da função policial. Entretanto, o que vem acontecendo ilegalmente em Pernambuco é que o governador tem insistido na estratégia de usar essa importante instância como instrumento de perseguição política contra qualquer pensamento crítico. Prevalecendo-se do seu maior órgão de repressão, o Estado rasgou a Constituição e todas as Leis que regulam o Direito Administrativo e o Sindical. A 5ª Comissão Processante, que também ilegalmente concentra 70% dos Processos Administrativos contra membros do SINPOL - quando estes deveriam ser sorteados igualitariamente entre todas as Comissões - acabou por sofrer um gravíssimo atentado: após dois dos três membros votarem pelo arquivamento do processo administrativo relativo às denúncias do caso IML, a decisão não foi respeitada e a punição foi encaminhada.

Pior: obviamente a mando do Governador, o Corregedor Geral destituiu - em outro ato de ilegalidade – todos os membros da 5° comissão e mandou que o processo fosse redistribuído para outra que julgasse diferente, necessariamente condenando o Presidente e o Vice-presidente do SINPOL. Como forma de intimidar os integrantes de outras comissões, para garantir que lá “se reze a cartilha do governo”, expulsou da Corregedoria os membros que, fundamentadamente, decidiram pelo arquivamento do processo, ainda instaurando um Processo Administrativo contra eles. Ambos argumentaram que os diretores do SINPOL-PE agiram estritamente dentro da legalidade e de acordo com os parâmetros do Direito Sindical. A sucessão de todos esses atos configuram uma total afronta aos tratados trabalhistas internacionais dos quais o Brasil é signatário, bem como rasga a Constituição Federal, tanto por suprimir os direitos de livre reivindicação como por passar por cima de todas as normas que regem o Processo Administrativo e o funcionamento das Comissões Processantes, em diversas atitudes totalmente anti-democráticas e anti-constitucionais. Um pretenso regresso aos tempos da ditadura. 

É importante salientar que o simples fato de diretores sindicais, no exercício de seus mandatos classistas, estarem sendo processados pela Corregedoria já se configura, em si, como uma grave ilegalidade, pois, o órgão correcional é, EXCLUSIVAMENTE, para processar e punir possíveis desvios e abusos de servidores no exercício da função policial e nada mais. Os posicionamentos tomados pelo SINPOL, através de sua diretoria, têm sido norteados pela valorização dos Policiais Civis e pela luta por condições mínimas de trabalho, conquistas que provocariam uma brusca redução da criminalidade. Mas, ao invés de ouvir nossas sugestões e investir na segurança pública do estado, Paulo Câmara tem preferido usar a corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) para punir a todo custo diretores do SINPOL que têm revelado a deterioração dos bastidores da Polícia Civil de Pernambuco. Por isso, diante da gravidade dos fatos, o SINPOL e outras categorias que vêm sendo perseguidas pelo governador realizarão uma grande manifestação contra as atitudes ditatoriais deste Governo. Acontecerá no próximo dia 5 de julho, às 9h, com concentração na Praça Oswaldo Cruz.

Policiais civis que protestavam contra a reforma da Previdência em frente ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (18), invadiram a sede da Câmara dos Deputados. O registro do exato momento da tentativa de ocupação do Salão Verde, um dos principais da Casa, foi divulgado pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) na sua página de seu Facebook.

Os policiais chegaram a quebrar o vidro do acesso principal e a Polícia Legislativa revidou a investida usando spray de pimenta e bombas para conter os manifestantes. De acordo com uma transmissão ao vivo feita pela página do PT na Câmara, o ânimo dos agentes já foi contido. 

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A imprensa que estava na Câmara foi impedida de acessar o Salão Verde, segundo a Polícia Legislativa, por precaução. Segundo a Agência Brasil, desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência. O texto original encaminhado pelo governo prevê o fim da aposentadoria especial para a categoria.

Ainda segundo a Agência Brasil, após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional e um grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Confira o vídeo:  

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A Organização das Nações Unidas (ONU) e várias organizações de ajuda disseram nesta terça-feira (24) que cerca de 750 mil civis ainda vivem sob o domínio do Estado Islâmico no oeste da cidade de Mossul, no Iraque, o próximo alvo de uma ofensiva iraquiana apoiada pelos EUA lançada há três meses.

Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, disse que o custo dos alimentos e os bens básicos estão subindo, a água e a eletricidade são intermitentes e alguns moradores são forçados a queimar móveis para se manterem aquecidos.

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As forças iraquianas e curdas lançaram uma operação maciça em outubro em Mossul, que foi capturada pelo Estado Islâmico em 2014. Mossul é o último bastião urbano do grupo Estado Islâmico no Iraque. Os extremistas ainda controlam grandes áreas na vizinha Síria.

As forças iraquianas anunciaram a libertação do leste de Mossul no início deste mês. Mas, nesta terça-feira, o porta-voz do Comando de Operação Conjunta, o general Yahya Rasool, disse que a luta ainda estava em andamento no distrito de Rashidiya. Fonte: Associated Press

A operação de retirar milhares de civis e rebeldes do último reduto da oposição na cidade de Aleppo, na Síria, finalmente entrou em andamento nesta quinta-feira depois que ela foi interrompida por tiros em um comboio civil que matou uma pessoa e feriu outras quatro. No início da semana, as autoridades sírias deram a chance de rebeldes deixarem a cidade sem serem presos ou mortos.

O primeiro comboio de 20 ônibus e 13 ambulâncias carregando civis e feridos deixou o território controlado pela oposição na zona rural a oeste de Aleppo na tarde desta quinta-feira, disseram rebeldes e ativistas contra o governo.

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Uma foto aérea publicada pela oposição de Aleppo mostrou uma longa linha de ônibus verdes, os mesmos ônibus que foram usados para transportar civis e rebeldes de muitas áreas em outras partes do país retomadas pelo regime sírio nos últimos meses. Uma linha mais curta de ambulâncias da Cruz Vermelha vagou ao longo de uma estrada coberta de pedregulhos.

Outros comboios civis eram esperados para esta quinta-feira. Ao todo, dezenas de milhares de civis e centenas de combatentes rebeldes serão transferidos pela operação. O ministro de Relações Exteriores da Turquia disse que era prematuro discutir quanto tempo demorariam as retiradas.

Ainda não está claro quem estava por trás do tiroteio que impediu a primeira tentativa do comboio de deixar Aleppo no início da quinta-feira, mas autoridades turcas responsabilizaram as milícias xiitas apoiadas pelo Irã pelo tiroteio. As equipes de resgate e rebeldes disseram que os franco-atiradores do regime sírio eram os responsáveis. A mídia estatal síria não comentou.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O Estado Islâmico está usando dezenas de milhares de civis de dentro e ao redor de Mossul, a terceira maior cidade do Iraque, como "escudos humanos", segundo informações do departamento de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Relatórios confiáveis sugerem que o Estado Islâmico tem forçado essas pessoas a saírem de suas casas em distritos ao redor de Mossul e colocando-as dentro do município, conforme disse a porta-voz Ravisa Shamdasani, em Genebra. O movimento teve início desde que uma forte operação começou na semana passada para retirar os militantes da cidade. De acordo com Ravisa, os militantes aparentemente colocam as pessoas em Mossul para ficarem perto das instalações militares.

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O departamento afirmou que recebeu informações de que mais de 200 pessoas foram mortas por recusar obedecer ordens do Estado Islâmico ou por ter feito parte das forças de segurança do Iraque, disse Ravisa Shamdasani. "Muitos daqueles que recusaram a serem cúmplices foram mortos, e mesmo aqueles que ajudaram, incluindo 190 pessoas das forças de segurança do Iraque e 42 civis", disse.

As mortes reportadas aconteceram na quarta-feira, e outros 24 ex-oficiais das forças de segurança do Iraque foram mortos ontem. Fonte: Associated Press.

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