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O vôlei brasileiro, esporte que representa a maior chance de medalhas do País nos Jogos Olímpicos de 2016, pode ser suspenso por um ano de partidas internacionais, afetando de forma profunda a preparação da equipe para o evento no Rio. A crise ainda promete abrir um caos sem precedente na modalidade no Brasil, afetando o vôlei feminino e o vôlei de praia, além de várias competições.

Na semana passada, uma crise sem precedentes foi aberta no esporte brasileiro. A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou punições ao treinador Bernardinho e alguns atletas da seleção por conta das polêmicas em que se envolveram durante o Mundial da modalidade, em setembro. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em resposta, criticou o presidente da entidade internacional, o também brasileiro Ary Graça. Segundo a confederação, a punição foi uma retaliação às denúncias de corrupção contra Graça.

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Mas, como forma de protesto, a CBV anunciou que estava abandonando a organização da fase final da Liga Mundial, que estava agendada para ocorrer no Brasil. A FIVB deixou claro que, se o Brasil mantiver sua decisão de não organizar as finais da Liga Mundial de 2015, um procedimento disciplinar será aberto. Por enquanto, a entidade prefere não revelar qual será a punição. Mas suas regras são claras.

Segundo o artigo 15.5 do Código de Disciplina da FIVB, o "fracasso em organizar uma competição" resulta em quatro sanções. A primeira delas é a suspensão do Brasil de "participar de competições internacionais" por "até um ano". O tamanho da sanção depende da importância do torneio que foi abandonado pelo país. No caso do Brasil, trata-se de um dos eventos de maior relevância no calendário.

A retaliação poderia afetar os times brasileiros justamente às vésperas da Olimpíada e em uma modalidade que tem chances de trazer quatro ouros para o anfitrião, duas no vôlei de quadra (masculino e feminino) e outras duas no vôlei de praia (entre homens e mulheres).

Existe ainda uma importante multa. Além de uma cobrança que varia entre US$ 44 mil (R$ 120 mil) a US$ 110 mil (R$ 300 mil), o Brasil terá de "reembolsar as taxas, gastos e perdas de renda" do evento à entidade internacional. Se não bastasse, a confederação nacional terá de pagar sobre esse valor uma taxa de juros de 1% ao mês a partir do dia do cancelamento do evento. A conta, ao final, ficaria na casa dos milhões de dólares.

Outra medida disciplinar prevista é a suspensão do Brasil por quatro anos da organização de qualquer tipo de evento internacional. Isso certamente afetaria etapas do Grand Prix e do vôlei de praia.

Mas a polêmica maior seria a Olimpíada de 2016, no Rio. Teoricamente, a FIVB poderia também suspender o evento. Mas, no Comitê Olímpico Internacional, ninguém acredita que a FIVB dê um "tiro no pé" anulando sua própria competição em seu momento mais importante. "Existem contratos com patrocinadores e dezenas de compromissos", alertou um membro do Comitê Organizador dos Jogos do Rio. "Ninguém no COI acha que serão loucos a esse ponto", disse.

NEGOCIAÇÃO - Mesmo assim, diante da crise aberta, a estratégia adotada pela FIVB agora é a de tentar negociar uma saída para a crise com o Brasil. Fontes da entidade com sede na Suíça indicaram à reportagem, com exclusividade, que estão negociando um entendimento com os cartolas brasileiros e que, em janeiro, reuniões serão convocadas para tentar dar um ponto final à crise e tentar manter o torneio mundial no Brasil em 2015.

"Isso é algo sem precedentes", declarou Richard Baker, porta-voz da FIVB. "Estamos buscando esclarecimentos com o Brasil", insistiu. Segundo ele, os contatos neste momento estão ocorrendo por e-mails e telefonemas. Mas consultas formais serão lançadas no início de 2015. "O processo completo de esclarecimento vai começar no início de janeiro", disse. "Dependendo de como avançar, vamos estabelecer um prazo".

Apesar de deixar uma janela aberta para a negociação, Baker deixou claro que, se um entendimento não for atingido, a FIVB "vai abrir um procedimento disciplinar" contra o Brasil. "Não há como prever qual pode ser a decisão", disse. "Mas insisto que o cancelamento do evento é algo que jamais ocorreu", alertou.

"O evento denominado finais da Liga Mundial 2015 é um dos principais eventos anuais da Federação Internacional de Voleibol e não pode ser tratado dessa forma", completou a FIVB.

No dia em que completa 26 anos de idade, Lais Souza voltou neste sábado ao País. A ex-ginasta, que sofreu grave acidente enquanto treinava para os Jogos Olímpicos de Inverno, desembarcou no Rio acompanhada do médico do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) Antonio Marttos Júnior e da mãe, Odete.

A expectativa é que Lais participe e seja homenageada no Prêmio Brasil Olímpico, que vai acontecer na próxima terça-feira, no Theatro Municipal do Rio. Ela seguir para São Paulo na sequência e só depois disso retornar para a casa dos pais, em Ribeirão Preto.

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Desde junho, quando recebeu alta hospitalar, ela vive em um apartamento custeado pelo COB em Miami. Nesse período, Lais passou por um tratamento com células-tronco - a terceira e última cirurgia para implantação aconteceu no dia 4 de dezembro. E, com uma recuperação surpreendente, voltou a respirar, comer e falar normalmente.

Ex-ginasta de sucesso - esteve na Olimpíada de Atenas, em 2004 -, Lais se aventurava num novo esporte, o esqui, quando sofreu um grave acidente no dia 27 de janeiro. Na ocasião, ela treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, para poder representar o Brasil nos Jogos de Inverno em Sochi, em fevereiro, na Rússia.

Inicialmente socorrida em Salt Lake City, Lais logo foi transferida para o Hospital da Universidade de Miami, um centro de referência no tratamento de pacientes com lesão na medula. Assim, pôde ser acompanhada de perto pelo médico brasileiro Antônio Marttos Júnior, que trabalha lá e também é funcionário do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Lais Souza desembarca no Rio neste sábado, mesmo dia em que completa 26 anos de idade. Depois de ficar quase um ano nos Estados Unidos, em recuperação do grave acidente que sofreu quando treinava para os Jogos Olímpicos de Inverno, ela volta para o Brasil, onde vai continuar seu tratamento.

Ex-ginasta de sucesso - esteve na Olimpíada de Atenas, em 2004 -, Lais se aventurava num novo esporte, o esqui, quando sofreu um grave acidente no dia 27 de janeiro. Na ocasião, ela treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, para poder representar o Brasil nos Jogos de Inverno em Sochi, em fevereiro, na Rússia.

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Inicialmente socorrida em Salt Lake City, Lais logo foi transferida para o Hospital da Universidade de Miami, um centro de referência no tratamento de pacientes com lesão na medula. Assim, pôde ser acompanhada de perto pelo médico brasileiro Antônio Marttos Júnior, que trabalha lá e também é funcionário do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Desde junho, quando recebeu alta hospitalar, ela vive em um apartamento custeado pelo COB em Miami. Nesse período, Lais passou por um tratamento com células-tronco - a terceira e última cirurgia para implantação aconteceu no dia 4 de dezembro. E, com uma recuperação surpreendente, voltou a respirar, comer e falar normalmente.

Segundo Antonio Marttos Júnior, a recuperação de Lais poderá ser realizada no Brasil com a mesma qualidade que vinha sendo feita em Miami. Mas o COB ressalta que, "havendo a necessidade de retorno aos Estados Unidos para a revisão de seu quadro clínico, ou mesmo em caso de início de outro protocolo", dará o apoio necessário para a viagem e o tratamento dela.

Além dos recursos do COB e da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), Lais recebeu doações financeiras de pessoas físicas e empresas, em campanha feita por sua família, para poder bancar o tratamento nos Estados Unidos. E o Senado Federal já aprovou uma pensão especial vitalícia para ela, no valor de R$ 4.390,24 por mês.

Com o retorno ao País, Lais deve aparecer na cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico, premiação anual do COB, que acontecerá na terça-feira, no Theatro Municipal do Rio. Depois, poderá passar as festas de fim de ano com a família em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio, dois estrangeiros foram escolhidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro como melhores técnicos do País em 2014. Em modalidades coletivas venceu o dinamarquês Morten Soubak, que levou a seleção brasileira feminina de handebol ao título mundial, no fim do ano passado (depois da premiação de 2013). Em modalidade individual, ganhou o espanhol Jesús Morlán, que comanda a equipe de canoagem velocidade.

Morlán foi uma das principais contratações do próprio COB visando os Jogos do Rio/2016. Ele era o treinador de David Cal, maior medalhista olímpico da história da Espanha, mas estava descontente com o apoio oferecido pelo país europeu. No Brasil, assumiu um centro de treinamento na represa de Guarapiranga e, lá, preparou Isaquias Queiroz para ser campeão mundial de canoagem velocidade.

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Neste ano, Isaquias vencia a prova olímpica do C1 1000 no Mundial, tentou um último empuxo antes da linha de chegada, para não ser ultrapassado, e acabou caindo da canoa. Chegou a ser declarado vice-campeão, mas terminou eliminado. De qualquer forma, ganhou duas medalhas no Mundial deste ano e outras duas no do ano passado (um ouro e um bronze em cada um).

"Recebo o prêmio com muito carinho, mas a minha maior alegria, o meu prêmio pessoal, são as medalhas e o reconhecimento dos atletas e da canoagem brasileira. É uma grande surpresa ganhar este reconhecimento, pois estou há apenas um ano e meio no Brasil. O que mais gosto de tudo isso é que reconheçam a canoagem do Brasil. Primeiramente eu dedico este prêmio aos atletas, depois a todos que trabalham comigo, pois todos me ajudaram de alguma forma para isso", comemorou o treinador espanhol.

O trabalho de Morlán é tão reconhecido que ele ganhou um centro de treinamento exclusivo. A equipe masculina de canoa da canoagem velocidade agora treina em Lagoa Santa (MG). Ali, comanda quatro atletas: Isaquias, Niválter Jesus, Erlon Santos e Ronilson Oliveira. Todos têm chances reais de medalha em 2016 - Erlon e Ronilson como dupla.

SOUBAK - Em modalidades coletivas, não havia como não premiar o dinamarquês Morten Soubak, que levou a seleção feminina de handebol ao título mundial. O trabalho, que começou em 2009, já incluía um bom desempenho no Mundial de 2011, em São Paulo, e nos Jogos Olímpicos de Londres, quando o Brasil ficou a um jogo de brigar pela medalha.

"É uma honra muito grande receber o Prêmio Brasil Olímpico. Fico muito feliz com o reconhecimento do trabalho, que não é só realizado através de mim, mas de todo o handebol feminino do Brasil. Este prêmio nos motiva mais ainda para irmos atrás de novas medalhas para o Brasil em 2015, nos Jogos Pan-americanos, e no Rio/2016. O Mundial de 2013 foi histórico. Poucas vezes um time de fora da Europa conquistou um título dessa grandeza", afirmou Morten.

PRÊMIO BRASIL OLÍMPICO - Morten e Morlán vão receber o honraria durante o Prêmio Brasil Olímpico 2014, que terá sua cerimônia no Rio, dia 16 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio. Concorrem ao prêmio individual: Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Mayra Aguiar (judô) e Martine Grael/Kahena Kunze (vela), no feminino; Arthur Zanetti (ginástica artística), Marcus Vinicius D´Almeida (tiro com arco) e Tiago Splitter (basquete), no masculino.

O Comitê Olímpico Brasileiro anunciou neste domingo a nova edição do Prêmio Brasil Olímpico com mudanças em seu formato. A partir deste ano, a votação popular será separada da decisão do colégio eleitoral, formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Fãs decidirão quem será o Atleta da Torcida, novidade deste ano, através da internet.

"Para o prêmio de Atleta da Torcida, o Comitê selecionou atletas ou duplas que marcaram o esporte brasileiro em 2014, seja por sua performance, exemplo de superação, conquista inédita ou por suas atitudes e condutas", explicou o COB, em nota.

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A lista dos atletas que estão na briga pelo troféu contém seis homens e seis mulheres: Cesar Cielo (natação), Diego Hypolito (ginástica artística), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), Marcus Vinícius D'Almeida (tiro com arco), Matheus Santana (natação), Tiago Splitter (basquete), Aline Ferreira (luta), Flavia Saraiva (ginástica artística), Larissa e Talita (vôlei de praia), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Mayra Aguiar (judô) e Sheila Castro (vôlei).

A votação já está aberta e pode ser feita no site ou ainda por meio das redes sociais, como Facebook e Twitter, através de hashtags (#EuVotoPBO) e o nome do atleta. O vencedor (individual ou dupla) vai ganhar R$ 30 mil. A votação deve se estender até o dia da premiação, no dia 16 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O COB também vai conceder o Troféu Melhor Atleta do Ano, no masculino e feminino, envolvendo todos esportes. E concederá honraria ao melhor de cada uma das 43 modalidades. Estas eleições vão contar somente com a participação do colégio eleitoral. A definição dos vencedores vai acontecer até a próxima terça-feira, dia 18. Mas os nomes só serão conhecidos na cerimônia do dia 16 de dezembro. Eles também levarão prêmio de R$ 30 mil.

Até o ano passado o Troféu Melhor Atleta do Ano contava com participação do público em geral, através da votação popular, e dos integrantes de um júri especial. E eram escolhidos três finalistas antes do anúncio final. Desta vez, vão contar apenas os votos do júri. Outra mudança em comparação aos anos anteriores acontece na participação das duplas, que desta vez concorrem juntas - antes eram concorrentes individualmente.

O Prêmio Brasil Olímpico ainda vai apontar os vencedores do Melhor Técnico Individual e Coletivo; do Troféu Adhemar Ferreira da Silva; dos Melhores Atletas dos Jogos Escolares da Juventude e do Troféu COI.

A nova marca do Time Brasil foi lançada nesta terça-feira (23) pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio. Criada pela Nike em parceria com o COB, a marca tem uma fonte exclusiva, traz a inscrição "Brasil" no topo, a bandeira nacional logo abaixo e os arcos olímpicos na parte inferior. Ela irá identificar a equipe brasileira em todas as modalidades esportivas nos Jogos Olímpicos, Pan-Americano e Sul-Americano.

Segundo Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do COB, o desenvolvimento da marca levou um ano e meio. "Começamos achando que ia ser muito fácil. A Nike tem uma equipe de mais de 30 desenhistas (estrangeiros) de marcas e passamos por 14 (sugestões de) para chegar nesta final. Foi um caminho difícil porque o estrangeiro tem uma cabeça diferente, ele vê a gente de uma forma que nós não nos vemos", explicou.

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"Começou por aquele caminho: carnaval, depois Brasília com sua arquitetura, depois o calçadão de Copacabana, e foi assim. Mexeram em cores que não queríamos porque queríamos as cores da bandeira. Até que eles tiveram a sacada de conversar com cabeças pensantes brasileiras", continuou o dirigente.

Segundo Marcus Vinícius, o desenho final começou a ser construído após um encontro na Casa do Saber, na zona sul do Rio, entre desenhistas da empresa e personalidades brasileiras da escrita e da música, artistas de teatro e televisão. Uma arquiteta, um estilista e um ecologista também estiveram presentes para apresentar suas ideias.

"Foi aí que eles entenderam que nossa cara é de usar sandália para ir à praia, de usar uma camisetinha branca para sair em São Paulo à noite", disse Marcus Vinícius. "Chegamos a um resultado final que nós amamos e espero que os 200 milhões de brasileiros - e não só os atletas - tenham orgulho de usar e dizer que nós somos o Time Brasil".

Além da nova marca, o COB informou que terá 16 padrinhos e madrinhas fora do esporte para ajudar a divulgar o Time Brasil. São personalidades do meio artístico e cultural, chefs de cozinha e empresários. Dentre os padrinhos está o músico Toni Garrido, que será também "curador artístico", que ajudará na criação da música e do mascote do time, que serão lançados no próximo ano.

A marca do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) foi alterada – a partir de desta segunda (4), COB é a sigla do Comitê Olímpico do Brasil. O anúncio foi feito pelo diretor executivo de Esportes do COB, Marcus Vinicius Freire. Além disso, o material usado pelos atletas vai ser identificado pela marca Time Brasil e começa a ser apresentado no fim deste ano.

Freire anunciou a mudança no primeiro dia do Encontro 2014 com a imprensa nacional credenciada, organizado pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, na sede do comitê. Ele explicou que a necessidade de mudança foi apontada em um estudo do COB, constatou o uso do nome do país em comitês olímpicos como o dos  Estados Unidos, o do Canadá e o do Reino Unido. Isso   se aplicará tambem à marca do material esportivo.

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"Fizemos uma pesquisa de neuro-linguística em que testamos várias marcas para o Comitê Olímpico Brasileiro e notamos que todo mundo concentrava a visão onde estava escrito Brasil. Fica mais fácil também para [o comitê] ser identificado na parte internacional. Brasil é rapidamente identificado por qualquer um. Se estiver escrito 'brasileiro' e você pegar um russo ou um chinês, ele não saberá o que está escrito ali", explicou Freire.

O diretor de Esportes do COB disse também que, embora a nova marca tenha sido anunciada hoje, a troca será feita até o fim do ano em materiais como documentos do comitê. "Vai ser uma transição completamente light, ou seja, não vou jogar todos os papéis fora, meus cartões. Até o fim do ano, lançaremos a marca do Time Brasil, que é a que vai no uniforme e nas campanhas e que pediremos aos patrocinadores para mudar. E, até 2016, vai ter que mudar o nome oficial [do comitê] dentro do estatuto."

O novo centro de treinamentos da ginástica artística brasileira começará a ser erguido no dia 30 de setembro e deverá estar em funcionamento até o fim do ano. A informação foi anunciada nesta quarta-feira pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que não revelou o investimento na obra.

"A obra terá início em 30 de setembro. A Daniela Polzin, nossa ex-judoca que se formou em arquitetura, já está com a planta pronta", afirmou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de Esportes do COB, durante entrevista no Rio. A previsão de entrega é para dezembro deste ano.

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O novo CT será instalado na área de aquecimento do HSBC Arena, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A seleção brasileira de ginástica artística está sem local para treinar desde fevereiro do ano passado, quando o velódromo, onde ficava o antigo centro de treinamento, foi demolido.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentou nesta quarta-feira (23), no Rio, as metas do "Time Brasil" para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Com investimentos públicos e privados que devem atingir US$ 600 milhões (R$ 1,327 bilhão) no quadriênio - o maior da história -, a expectativa é a de que o País alcance pelo menos a décima colocação no quadro geral de medalhas.

Pelo cálculo do COB, o Brasil terá que praticamente dobrar o número de conquistas em relação à Olimpíada de 2012, quando o País terminou a competição com 17 pódios. "Nossa meta é o Brasil ser Top 10 no número total de medalhas", afirmou Marcus Vinícius Freire, o Marcão, superintendente executivo de Esportes da entidade. Ele prevê que aproximadamente 400 atletas brasileiros disputarão a competição - já há 300 vagas garantidas.

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Para alcançar o objetivo, o COB e as diversas federações esportivas que comandam as modalidades olímpicas no País preveem arrecadar R$ 1,327 bilhão em investimentos através do ministério do Esporte, Lei Agnelo Piva e patrocínios até o fim do quadriênio entre os Jogos de Londres e os do Rio. Segundo Marcão, o valor já está próximo disso.

QUADRO DE MEDALHAS - O COB leva em consideração a soma das medalhas de ouro, prata e bronze, e não apenas o número de ouros - que é utilizado na Olimpíada como primeiro critério para estabelecer a ordem dos países no quadro de medalhas. Pela metodologia do comitê brasileiro, o País ficou em 15º lugar nos Jogos de Londres, mas para o Comitê Olímpico Internacional (COI) a real colocação foi o 22º, com três ouros.

Independentemente do cálculo utilizado, o COB já traçou seu objetivo. "Temos uma meta de ganhar medalhas em pelo menos dez modalidades. A nossa média é de sete", destacou Marcão. "Nosso planejamento tem dois verbos: tornar e manter. Tornar o Brasil uma potência olímpica em 2014, e manter para os Jogos de 2020, 2024, 2028."

Ex-medalhista olímpica no vôlei de praia, Adriana Behar explicou que o COB monitora o desempenho dos atletas e que já tem um estudo que mostra a chance real de o País alcançar entre 28 e 30 medalhas em 2016. Para tanto, é "vital" chegar ao pódio no vôlei, vôlei de praia, judô e vela, que historicamente têm tido bom desempenho. Medalhas no futebol, tanto masculino quanto feminino, também são esperadas. A entidade também considera modalidades como boxe e ginástica como potenciais para pódio.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) recebeu nesta quinta-feira (10) a visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que está no País para uma série de reuniões relativas aos Jogos do Rio/2016. De acordo com o COB, esta é a primeira vez que o comitê é visitado por um presidente do COI.

"O COB está fazendo todo o possível para ter uma grande participação nos Jogos de 2016. É importante perceber como vocês estão usando as ciências do esporte nesse processo porque tudo o que podemos fazer é dar aos atletas a oportunidade para brilhar", elogiou Bach, em declaração reproduzida pela assessoria de imprensa do COB.

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O dirigente máximo do esporte olímpico foi recebido no Rio pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o membro do COI e ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, representantes do ministério do Esporte e lideranças entre os atletas olímpicos do País, como Thiago Pereira, Giba, Fabiano Peçanha, Robson Caetano e Hortência.

"É uma grande honra receber, pela primeira vez na história, a visita de um presidente do COI ao nosso comitê. É importante mostrar os nossos projetos e como estamos trabalhando para o desenvolvimento sustentável do esporte olímpico brasileiro, que vai além da conquista de medalhas nos Jogos Rio 2016", disse Nuzman.

Também estão no Rio a vice-presidente do COI e presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos Rio/2016, a marroquina Nawal El Moutawakel; e o diretor executivo de Jogos Olímpicos do COI, Gilbert Felli, que é uma espécie de interventor do COI na organização da próxima Olimpíada.

A visita deles ao Brasil serve principalmente para inspecionar as obras para 2016. Depois de duras críticas do COI, o Rio se mexeu. Na semana passada, finalmente foi iniciada a reforma do Complexo de Deodoro, segundo principal palco dos Jogos, atrás apenas do Parque Olímpico, cujas obras aceleraram.

Enquanto os olhos estão todos voltados para a Copa do Mundo, o esporte olímpico brasileiro vive uma data especial neste domingo (8). Afinal, há exatos cem anos era criado o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pioneiro da América do Sul. Ao longo desse período, o País conquistou 108 medalhas olímpicas: 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze.

A tendência é esse número aumentar consideravelmente depois da primeira Olimpíada realizada no Brasil, em 2016. Tanto pelo incentivo, inclusive por parte do Governo Federal, para bons resultados em casa, como também pelo crescimento natural do esporte olímpico brasileiro.

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Entre os Jogos de 1920, na Antuérpia, e os de Barcelona, em 1992, o Brasil conquistou 39 medalhas, com uma média de 2,4 medalhas por edição. Desde então, foram conquistadas 69 medalhas, subindo para uma média de 13,8 por jogos.

"Estamos diante de um momento histórico para o esporte do Brasil e do mundo. Essa história vem sendo contada de forma brilhante por aqueles que mais amam o esporte: os atletas brasileiros, verdadeiros heróis que defendem nos campos, quadras, pistas e piscinas a torcida, a expectativa e a emoção dos milhões de torcedores brasileiros", exalta o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

A entidade trabalha com a meta de colocar o Brasil entre os dez primeiros países no quadro de classificação pelo total de medalhas em 2016. Para isso, precisa ganhar cerca de 30 medalhas, em 13 modalidades diferentes.

No ano passado, apenas em Campeonatos Mundiais, em provas olímpicas, o Brasil comemorou 27 medalhas, ficando em oitavo no ranking elaborado pelo COB, atrás apenas de potências olímpicas: Rússia, Estados Unidos, China, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Austrália. O País, porém, superou Japão, Coreia do Sul e Itália, outras nações que tradicionalmente brigam pelo top 10.

Na primeira competição poliesportiva do ciclo para a Olimpíada do Rio, em 2016, o Brasil obteve um resultado positivo e, pela primeira vez na história, sagrou-se campeão dos Jogos Sul-Americanos fora de seu território. A outra conquista foi em 2002, quando o torneio foi disputado em Belém, Curitiba, São Paulo e Rio.

Com 109 medalhas de ouro, 68 de prata e 78 de bronze, o País encerrou, nesta terça-feira (18), sua participação em Santiago e ficou com a liderança do quadro de medalhas, com um total de 255. A Colômbia terminou em segundo lugar e a Argentina em terceiro, com a Venezuela na sequência. Os anfitriões acabaram na quinta posição, enquanto apenas a Guiana não subiu ao pódio entre os 14 participantes.

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Para o chefe da missão brasileira, Bernard Rajzman, o saldo da competição mostra que o trabalho olímpico está no caminho certo. "O resultado final comprova a força do Brasil no continente sul-americano. Iniciamos muito bem a nossa escalada rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016", afirma.

Na última edição, em Medellín (Colômbia), o número de medalhas conquistadas pelos brasileiros e pelos outros países foi bastante superior. Com o objetivo de adequar o programa sul-americano ao olímpico, a organização reduziu o total de 480 provas disputadas em 2010 para 350. No fim, só 316 medalhas de ouro foram distribuídas, uma vez que em diversas provas não houve o número mínimo de inscritos.

O diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro, Marcus Vinícius Freire, valoriza essa mudança. "Essa adequação favorece uma análise mais realista do estágio olímpico dos países participantes. E nesse aspecto, o resultado do Brasil em Santiago mostra que o trabalho dos últimos quatro anos tem correspondido ao planejamento feito para o Rio/2016."

A competição no Chile também serviu como passaporte para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, para algumas modalidades, como as equipes de handebol (feminina e masculina), de hipismo adestramento, de hipismo saltos e de rúgbi sevens (feminina). No pentatlo moderno, Yane Marques e Felipe Nascimento conseguiram as vagas, assim como Gilda Oliveira (até 69kg) e Aline Ferreira (até 75kg) na luta livre. Entre os esportes que não fazem parte do programa olímpico, a dupla masculina do boliche e quatro categorias do caratê estarão no Canadá.

O atletismo e natação estão entre os esportes que mais somaram medalhas ao País - são também os que mais têm provas. O primeiro obteve 41 conquistas e também obteve o índice no revezamento masculino 4x100 metros para o Mundial de Revezamento das Bahamas, em maio. Já a modalidade aquática levou 37. Vale destacar ainda o desempenho de Marcus Vinícius D'Almeida no tiro com arco. O jovem de 16 anos alcançou 1342 e superou o recorde brasileiro.

Desde 2009, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) trabalha para o desenvolvimento da área de ciência no esporte. Mas essa é a primeira vez que a estrutura foi montada em uma edição dos Jogos Sul-Americanos. Com uma base em Santiago e outra em Viña del Mar, no Chile, a entidade busca prevenir lesões dos 481 atletas da delegação brasileira, de 41 modalidades.

"Nosso intuito aqui em uma ação direta com os atletas é propiciar que eles tenham a melhor recuperação possível para as próximas competições que venham a participar. É elaborada uma série de ferramentas e estratégias para que aquele atleta esteja em uma condição ótima de performance o quanto antes", explica o gerente geral de performance esportiva do COB, Jorge Bichara.

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Após a competição, o primeiro passo do atleta é comparecer na área médica, onde será avaliado. Com um boletim em mãos, será definido se deve seguir para a fisioterapia ou para a massoterapia. A crioterapia, técnica que usa baixas temperaturas com fins terapêuticos, é feita com agendamento. O setor trabalha com três frentes: deixar o atleta pronto para entrar em ação, recuperá-lo da forma mais rápida possível e sanear qualquer problema que venha a ter.

A área tem uma estrutura para a realização de pequenos procedimentos cirúrgicos, em caso de necessidade, e conta com um equipamento de telemedicina. Com a ferramenta, é possível entrar em contato com uma equipe de profissionais em Miami, nos Estados Unidos, para debater sobre alguns casos específicos e até enviar imagens em tempo real.

"A ideia nossa é se antecipar às lesões. Além do andar do hotel, há o apoio do COB e do Comitê Local e uma rede hospitalar credenciada. Claro, nos preocupamos também com as lesões adquiridas em competições", comentou o Dr. José Padilha, chefe da área médica.

O setor de fisioterapia, aberto das 8h às 22h, é um dos mais essenciais para o alto rendimento do atleta. De acordo com Henrique Jatobá, chefe da área, o trabalho colaborou para uma redução de 45% a 50% no índice de contusões. "Nos Sul-Americanos há uma incidência maior de lesões porque têm muitos atletas e nem todos têm as melhores condições em seus clubes", explica.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos esportistas, o COB está desenvolvendo um programa de vídeos educacionais voltados para os atletas de alto rendimento e para os recreacionais. O projeto deve ser lançado até o fim do ano. Os vídeos terão duração média de três minutos e serão apresentados por alguém que seja referência em cada uma das dez modalidades contempladas inicialmente.

Há também uma área de bioquímica, coordenada por Luis Cameron. Por meio da coleta de sangue e em alguns casos da urina também, o setor trabalha com a verificação da hidratação dos atletas e propõe ações que visam colocá-lo em um estágio orgânico mais equilibrado. Os profissionais também tentam identificar possíveis distúrbios de sono que possam atrapalhar o esportista. A bioquímica é direcionada para uma equipe mais reduzida e, desde 2012, assessora modalidades como pentatlo moderno, atletismo, vôlei de praia, canoagem e ciclismo BMX.

O Comitê Olímpico Brasileiro visa aprimorar o domínio das técnicas científicas no esporte para melhorar a performance dos atletas e colocar o País em vantagem diante dos adversários. Nos Jogos Olímpicos de Londres, a estrutura foi montada no Crystal Palace.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou nesta quinta-feira (27) que irá levar 490 atletas para os Jogos sul-americanos de Santiago (Chile), entre os dia 7 e 18 de março. Na maioria das modalidades, o País terá praticamente força máxima, como no caso da natação (com Thiago Pereira e Felipe Lima) e na ginástica artística (Jade Barbosa, irmãos Hypolito e Arthur Zanetti).

Em outras modalidades, nem enviará equipe. É o caso do basquete, por exemplo. A razão alegada pelo COB é o conflito com o calendário nacional. O Brasil também não terá time masculino de vôlei em Santiago, mas o COB não explicou as razões pela negativa.

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Campeão mundial dos 50m livre e dos 50m borboleta, Cesar Cielo foi convocado, mas pediu dispensa. No seu lugar irá Thiago Pereira, que irá nadar os 100m costas, 200m e 400m medley e 4x200m livre. Nas maratonas aquáticas, Ana Marcela Cunha foi convocada mas Poliana Okimoto, melhor atleta olímpica do Brasil em 2013, não vai ao Chile - as provas em águas abertas (também triatlo e vela) serão em Viña del Mar.

"Os Jogos Sul-americanos serão a primeira oportunidade de reunirmos o Time Brasil em uma competição multiesportiva dentro deste ciclo olímpico histórico para o nosso país. Esta será uma oportunidade excelente para os atletas terem contato com os serviços oferecidos pelo COB, além do intercâmbio com atletas de outras modalidades", comentou Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.

Na avaliação dele, a delegação é heterogênea. "Levaremos ao Chile uma delegação bastante heterogênea, mas muito forte, mesclando atletas consagrados e jovens talentos do nosso esporte. Estabelecemos estratégias diferentes para cada modalidade, em conjunto com suas respectivas confederações, e o objetivo é que cada uma delas cumpra suas metas, o que como consequência, nos levará ao melhor resultado possível."

Ao todo, mais de 700 pessoas farão parte da delegação brasileira, entre treinadores, médicos, fisioterapeutas e outros profissionais. O Time Brasil terá como chefe de missão o medalhista olímpico no vôlei e membro do Comitê Olímpico Internacional Bernard Rajzman.

Na última edição do evento, em Medellín (COL), em 2010, o Brasil ficou na segunda colocação no quadro total de medalhas, atrás dos anfitriões. Já nas duas edições anteriores, Buenos Aires/2006 e Brasil/2002, o país liderou pelo total de medalhas.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou nesta quarta-feira (26) o plano de apoio à preparação do atletismo para os Jogos do Rio, em 2016, modelo que também tem sido aplicado a outras modalidades olímpicas. Em parceria com a Confederação Brasileira (CBAt) e Ministério do Esporte, a entidade trabalha atualmente com um grupo de 42 atletas que mostraram potencial de evolução nos próximos dois anos do ciclo olímpico.

De acordo com Jorge Bichara, gerente-geral de performance esportiva do COB, as metas para a modalidade no Rio são de aumento de participação em finais e conquista de medalhas. O COB investirá R$ 1,5 milhão em 2014, em recursos do Fundo Olímpico, destinado a projetos especiais. Há, ainda, valores da CBAt (que recebe R$ 16 milhões da Caixa Econômica Federal e R$ 3,8 milhões da Lei Agnelo Piva) e do Ministério do Esporte, com R$ 6,5 milhões do Plano Brasil Medalhas.

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Os atletas contemplados no plano (que poderá ser modificado para a inclusão ou exclusão de atletas ou provas) estão fazendo períodos de treinamento no Brasil e no exterior. O grupo do salto com vara, por exemplo, que conta com os campeões mundiais Fabiana Murer e Thiago Braz, está na treinando na Itália e competindo na Europa. Campeão mundial indoor do salto em distância, Mauro Vinícius da Silva, o Duda, está em concentração em Lisboa e também participou de torneios europeus. "Não estamos falando de algo que vai acontecer, mas de um projeto que já está em andamento", afirmou Bichara.

Para Bichara, o fato de o Brasil não ter conquistado medalhas no Mundial de Moscou, em 2013, não trouxe preocupação extra na montagem do plano. "Pelo contrário, acho que algumas provas mostraram potencial de evolução positiva, e fez redirecionar recursos, como nos 400 metros, 4x400 metros masculino, decatlo e salto com vara masculino. É uma questão de interpretação."

A visão da CBAt é de que os investimentos servirão para um trabalho forte de preparação em 2014. Os resultados, afirma Antônio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da entidade, terão de aparecer no ano que vem. "De agosto de 2015 para 2016, o cenário vai mudar muito pouco. Então, quem pensa em fazer resultado, vai ter que treinar muito até junho de 2015", avaliou. "Não podemos garantir que esse investimento dará medalhas, mas a chance de dar certo, aumentou."

O Comitê Olímpico Brasileiro divulgou nesta segunda-feira um balanço do ano de 2013 com relação ao desempenho do País em Mundiais. E, cruzando resultados das principais competições das temporadas nas modalidades olímpicas, montou um quadro de medalhas que mostra o Brasil como oitavo colocado no ano que se encerra nesta terça-feira.

Para o ciclo olímpico dos Jogos do Rio/2016, o COB trabalha com a meta de o Brasil ficar entre os 10 melhores da próxima Olimpíada, levando em consideração o total de medalhas e não o ranking por ouros. Assim, a entidade passou a utilizar essa tabela anual, que analisa o resultado de Mundiais e de competições como a Liga Mundial no vôlei e a Copa do Mundo por equipes no hipismo saltos.

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Assim, ao fim de 2013, o Brasil comemora 27 medalhas, ficando atrás apenas de potências olímpicas: Rússia, Estados Unidos, China, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Austrália. O País, porém, superou Japão, Coreia do Sul e Itália, outras nações que tradicionalmente brigam pelo top 10.

"O ano de 2013 foi muito bom para o esporte olímpico brasileiro, mas isso não traz a garantia de medalhas para 2016. No entanto, além de comprovarem a evolução do esporte olímpico brasileiro, os resultados conquistados este ano mostram que estamos no caminho certo", comenta Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB.

"Hoje temos mais atletas individuais classificados entre os 20 melhores do mundo, em todas as modalidades, do que tínhamos no primeiro ano do ciclo olímpico de Londres 2012. É uma curva crescente", completa.

Para ficar entre os 10 melhores do quadro de medalhas em 2016, o COB quer que o Brasil suba ao pódio em 13 modalidades na Olimpíada. E foi exatamente este número conquistado em 2013. Basquete e futebol, porém, não tiveram competições levadas em consideração para o quadro de medalhas deste ano, e o atletismo brasileiro passou em branco no Mundial, algo que o COB espera que não aconteça em 2016.

"Consideramos que os principais objetivos traçados pelo COB para 2013 foram alcançados, o que se reflete no quadro de medalhas do ano. Dentro do planejamento estratégico do COB, 2013 é um ano voltado para a qualificação técnica das nossas equipes", observa Freire.

De acordo com o COB, o foco para 2014 será no investimento em detalhes da preparação dos atletas. Para isso, o COB intensificará o processo de qualificação técnica das equipes brasileiras e começará a formar a delegação olímpica. Em março, o Brasil disputará os Jogos Sul-americanos de Santiago, no Chile, com cerca de 500 atletas.

As confederação brasileiras olímpicas vão receber R$ 101 milhões de repasse do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no ano de 2014, referentes aos recursos das Lei Agnelo/Piva. O valor é 12% maior do que os R$ 90 milhões transferidos para as modalidades no ano vigente, acima da inflação prevista de 5,70% para o IPCA. Os números foram divulgados pelo COB nesta quinta-feira.

A Lei Agnelo/Piva destina 2% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do país ao COB, que fica com 85% deste valor, e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), que recebe o restante.

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O repasse deste dinheiro às confederações olímpicas não sofrerá praticamente nenhuma alteração de percentuais com relação ao que havia sido praticado em 2013. Assim, atletismo, desportos aquáticos, judô, vela e vôlei continuam recebendo o teto (agora R$ 3,9 milhões), seguidos de basquete, ginástica, handebol e hipismo, que seguem ganhando 200 mil reais a menos (R$ 3,7 milhões).

Em síntese, as modalidades que estão na casa dos 3 milhões ganharam um acréscimo de R$ 400 mil, as que estão na casa dos 2 milhões um acréscimo de R$ 300 mil e as que ganham na casa de R$ 1 milhão receberão R$ 200 mil a mais no ano.

As exceções são as confederações de desportos na neve e de desportos no gelo, que foram de R$ 1,5 milhão a R$ 1,6 milhão. Já esgrima, golfe, hóquei sobre grama, levantamento de peso, rúgbi, tae kwon do e tiro com arco, que antes estavam no mesmo patamar que os esportes de inverno em 2013, passaram para R$ 1,7 milhão em 2014.

O COB afirma que, para fazer a divisão, considerou, entre outros fatores, os resultados das modalidades nos últimos dois anos. Mas o tae kwon do, por exemplo, ganhou medalha no Mundial e segue no mesmo nível de investimento de modalidades que têm chance irrisória de subir ao pódio em 2016. Levantamento de peso e tiro com arco também tiveram atletas entre os 10 melhores do mundo em 2013.

ORÇAMENTO - O COB trabalha com uma estimativa de arrecadação de R$ 180 milhões em 2014, R$ 20 milhões a mais do que no ano passado. Dos recursos recebidos, o COB é obrigado por lei a investir 10% no esporte escolar (R$ 18 milhões estimados para 2014) e 5% no esporte universitário (R$ 9 milhões em 2014). Dos cerca de R$ 153 milhões restantes, R$ 77,1 milhões serão aplicados diretamente nos programas das 29 confederações olímpicas, exceto o futebol.

Além do valor que cada entidade receberá para a execução do planejamento mensal em 2014, as confederações irão dispor de R$ 23,9 milhões do Fundo Olímpico, um fundo de reserva formado pelo COB com o objetivo de atender aos projetos especiais apresentados pelas Confederações Brasileiras Olímpicas, desde que estejam alinhados ao planejamento estratégico de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Confira os valores iniciais de cada Confederação em 2014:

Atletismo - 3,9 milhões

Badminton - 1,8 milhões

Basquete - 3,7 milhões

Boxe - 2,9 milhões

Canoagem - 2,9 milhões

Ciclismo - 2,9 milhões

Desportos Aquáticos - 3,9 milhões

Desportos na Neve - 1,6 milhões

Desportos no Gelo -1,6 milhões

Esgrima - 1,7 milhões

Ginástica - 3,7 milhões

Golfe - 1,7 milhões

Handebol - 3,7 milhões

Hipismo - 3,7 milhões

Hóquei sobre a Grama - 1,7 milhões

Judô - 3,9 milhões

Levantamento de Peso - 1,7 milhões

Lutas Associadas - 2,0 milhões

Pentatlo Moderno - 1,9 milhões

Remo - 2,5 milhões

Rúgbi - 1,7 milhões

Tae kwon do - 1,7 milhões

Tênis - 2,5 milhões

Tênis de Mesa - 2,9 milhões

Tiro com Arco - 1,7 milhões

Tiro Esportivo - 2,6 milhões

Triatlo - 2,8 milhões

Vela - 3,9 milhões

Vôlei - 3,9 milhões

O velejador Jorge Zarif e a nadadora Poliana Okimoto foram eleitos na noite desta terça-feira os melhores atletas brasileiros do ano, ao ganharem a disputa na 15ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, organizado anualmente pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A vitória foi inédita para ambos, numa cerimônia que reuniu os principais nomes do esporte brasileiro num teatro em São Paulo.

Com apenas 20 anos, Jorge Zarif fez história em 2013, ao se tornar o primeiro velejador a ganhar os títulos mundiais júnior e sênior da classe Finn num mesmo ano. Poliana Okimoto também teve conquistas inéditas nesta temporada: com 30 anos, faturou três medalhas no Mundial de Esportes Aquáticos, em julho, na Espanha, conseguindo ouro, prata e bronze na disputa das maratonas aquáticas.

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Os dois venceram a eleição contra outros finalistas que tiveram grandes resultados em 2013. Na disputa masculina, Jorge Zarif superou o nadador Cesar Cielo e o ginasta Arthur Zanetti, que também foram campeões mundiais ao longo deste ano. E no feminino, Poliana Okimoto levou a melhor sobre Rafaela Silva, campeã mundial no judô, e Yane Marques, vice-campeã mundial do pentatlo moderno.

Além de Jorge Zarif e Poliana Okimoto, a cerimônia desta terça-feira entregou outros prêmios, cujos vencedores já tinham sido anunciados previamente. Foi o caso de José Roberto Guimarães, do vôlei, eleito o melhor treinador dos esportes coletivos, e de Marcos Goto, que trabalha com o ginasta Arthur Zanetti e ganhou como melhor técnico individual - ambos venceram pelo segundo ano seguido.

Também foram premiados os melhores atletas do ano em cada uma das modalidades olímpicas. E o COB ainda entregou o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, destinado aos grandes nomes da história do esporte brasileiro, para o velejador Torben Grael. Aos 53 anos, ele tem no currículo cinco medalhas olímpicas (foram duas de ouro, uma de prata e duas de bronze) e mais seis títulos mundiais.

A festa anual organizada pelo COB teve ainda uma homenagem especial aos 50 anos da primeira edição dos Jogos Pan-Americanos que foi realizada no Brasil: a edição de São Paulo, em 1963. Alguns atletas que estiveram naquela competição marcaram presença no evento desta terça-feira, como a ex-tenista Maria Esther Bueno e o ex-jogador de futebol Carlos Alberto Torres, entre tantos outros.

Tanto a escolha dos vencedores em cada modalidade quanto a dos seis finalistas do prêmio de melhor atleta do ano foi feita por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Para definir a vitória de Jorge Zarif e Poliana Okimoto, esse voto teve peso de 50%, enquanto a outra metade veio da votação popular encerrada somente na noite desta terça-feira.

Confira os atletas premiados em cada modalidade:

Atletismo - Mauro Vinicius da Silva (Duda)

Badminton - Lohaynny Vicente

Basquete - Tiago Splitter

Boxe - Robson Conceição

Canoagem Slalom - Ana Sátila

Canoagem Velocidade - Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX - Renato Rezende

Ciclismo Estrada - Rafael Andriato

Ciclismo Mountain Bike - Henrique Avancini

Ciclismo Pista - Flavio Cipriano

Desportos na Neve - Isabel Clark

Desportos no Gelo - Isadora Williams

Esgrima - Gabriela Cecchini

Futebol - Neymar

Ginástica Artística - Arthur Zanetti

Ginástica de Trampolim - Giovanna Matheus

Ginástica Rítmica - Angelica Kvieczynski

Golfe - Adilson da Silva

Handebol - Alexandra Nascimento

Hipismo Adestramento - Luíza Almeida

Hipismo CCE - Marcelo Tosi

Hipismo Saltos - Alvaro Affonso de Miranda Neto (Doda)

Hóquei Sobre Grama - Matheus Borges Ferreira

Judô - Rafaela Silva

Levantamento de Peso - Fernando Reis

Lutas - Joice Silva

Maratonas Aquáticas - Poliana Okimoto

Natação - Cesar Cielo

Natação Sincronizada - Lorena Molinos

Pentatlo Moderno - Yane Marques

Polo Aquático - Izabella Chiappini

Remo - Fabiana Beltrame

Rugby - Julia Sardá

Saltos Ornamentais - Cesar Castro

Tae kwon do - Guilherme Dias

Tênis - Bruno Soares

Tênis de Mesa - Hugo Calderano

Tiro com Arco - Sarah Nikitin

Tiro Esportivo - Cassio Rippel

Triatlo - Pâmella Oliveira

Vela - Jorge Zarif

Vôlei de praia - Talita Antunes

Vôlei - Thaisa

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou nesta quarta-feira (4) que o velejador Torben Grael vai ganhar neste ano o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, premiação especial entregue durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, marcada para o dia 17 de dezembro, em São Paulo. A honraria é dedicada aos grandes atletas nacionais, que entraram para a história por suas conquistas e servem de exemplo de "conduta, ética, respeito e profissionalismo".

Maria Lenk, Joaquim Cruz, Eder Jofre, Bernard Rajzman e Hortência Marcari foram alguns dos ganhadores anteriores do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, honraria que é entregue sempre junto com o Prêmio Brasil Olímpico. Nesta 15ª edição da premiação do COB, os candidatos na disputa de melhor atleta do ano são: Poliana Okimoto (maratona aquática), Rafaela Silva (judô) e Yane Marques (pentatlo moderno) no feminino; Arthur Zanetti (ginástica artística), Cesar Cielo (natação) e Jorge Zarif (vela) no masculino - nesse caso, a eleição é aberta ao público.

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Empatado com o também velejador Robert Scheidt, Torben Grael é o maior medalhista olímpico da história do Brasil, com cinco pódios na carreira. Ele foi ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004, prata em Los Angeles/1984 e bronze em Seul/1988 e Sydney/2000. Além disso, coleciona seis títulos mundiais e fez sucesso ainda na vela oceânica, ao ser campeão da regata de volta ao mundo Volvo Ocean Race de 2008/2009 como capitão da embarcação.

Diante desse currículo, Torben Grael acabou sendo escolhido pelo COB para receber a homenagem neste ano. "O esporte olímpico brasileiro tem um grande orgulho de poder contar com o exemplo de Torben Grael. Além das alegrias que nos deu velejando e conquistando vitórias nas mais importantes competições do mundo, Torben é referência por sua conduta, ética e valores", afirmou o presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman.

"Recebi a notícia do Troféu Adhemar Ferreira da Silva com muita satisfação. É um reconhecimento por uma vida dedicada à vela e ao esporte brasileiro. O fato de não ser uma homenagem destinada apenas aos feitos esportivos também é motivo de orgulho. Nós, no esporte, representamos uma imagem seguida por muitas pessoas, principalmente os jovens. É importante que essa imagem passada seja positiva, de bons valores", disse Torben Grael.

Atualmente com 53 anos, Torben Grael está trabalhando como treinador da seleção brasileira de vela, que faz a preparação para a Olimpíada do Rio em 2016. "É um trabalho que não é tão divertido como ser atleta, mas é onde eu posso dar uma contribuição à vela e ao esporte brasileiro, passando um pouco da minha experiência e ajudando a planejar as ações da Confederação para tentar aumentar ainda mais a participação brasileira na vela", contou.

Campeão de todas as competições que disputou com a seleção brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães foi eleito pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como o técnico do ano no País nos esportes coletivos. Nas modalidades individuais o melhor, segundo o COB, foi Marcos Goto, treinador de Arthur Zanetti. Os dois já haviam ganhado o prêmio também em 2012.

Sob o comando de Zé Roberto, a seleção brasileira de vôlei venceu cinco competições no ano e só perdeu um jogo. As campeãs olímpicas faturaram os títulos dos torneios amistosos de Montreux e Alassio, o Grand Prix, o Sul-Americano e coroaram a temporada perfeita ganhando também a Copa dos Campeões.

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"Foi uma ano maravilhoso, inesquecível. Para se construir um ano assim, é muito difícil. Tivemos campanhas extremamente importantes. Foi uma grande experiência muito bem aproveitada em todos os torneios. Aprendemos muito. Jogadores ganham jogos, equipes ganham campeonatos. Foi exatamente isso que aconteceu. Ganhamos como equipe e vivemos um ano lindo como equipe", destacou o treinador.

Esta é a terceira vez que Zé Roberto ganha o prêmio de treinador do ano. Ele já havia sido premiado em 2008 e em 2012, anos em que conquistou o ouro olímpico com a seleção feminina. Campeão também em Barcelona/1992 com o time masculino, é o único tricampeão olímpico do Brasil.

GOTO - Um desconhecido até o ano passado, Marcos Goto já é bicampeão do Prêmio Brasil Olímpico. Isso porque é o treinador do SERC/São Caetano, de São Caetano do Sul, o responsável por fazer do ginasta Arthur Zanetti campeão olímpico e mundial nas argolas. Goto trabalha com o pupilo há 15 anos.

Zanetti, que venceu o Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta masculino brasileiro em 2012 e concorre também em 2013, ganhou neste ano a Universíade e o Mundial da Antuérpia (Bélgica). Outro pupilo de Goto é Henrique Flores, campeão pan-americano nas argolas.

"EÉ o reconhecimento de todo um trabalho realizado durante todo este ano, não só com o Arthur, mas com todos os atletas que treino. Dedico este prêmio a toda equipe. Esse prêmio não é só meu, mas de todo mundo que está trabalhando em prol da ginástica artística brasileira. Alcançamos todos os nossos objetivos em 2013. Foi um ano até melhor do que 2012. Ganhamos tudo", comemorou Goto.

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