Tópicos | código de conduta

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paralímpicos de Tóquio-2020, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) divulgaram nesta quarta-feira a primeira versão do chamado Playbook, um código de conduta com diretrizes a serem seguidas antes, durante e após os eventos no Japão. Manuais específicos voltados para atletas e imprensa serão publicados nos próximos dias.

As medidas visam tornar a Olimpíada (de 23 de julho a 8 de agosto) e a Paralimpíada (de 24 de agosto a 5 de setembro) seguras em meio à pandemia do novo coronavírus. Todas as regras ainda sofrerão atualizações até o mês de julho.

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"A saúde e a segurança de todos são nossa prioridade máxima. Todos temos nossos papéis. É por isto que estes códigos foram criados, com regras que farão cada um de nós um contribuinte ativo para os Jogos. Sabemos que esses Jogos serão diferentes de muitas maneiras. Para todos os participantes haverá condições e restrições que requerem flexibilidade e compreensão", disse Christophe Dubi, diretor executivo dos Jogos no COI, que participou da divulgação por videoconferência.

Durante a entrevista coletiva de apresentação do código, um porta-voz do Comitê Organizador afirmou que não haverá obrigatoriedade de vacina para entrar no Japão e participar dos eventos. No código, no entanto, o tópico sobre a vacina encoraja que os atletas sejam vacinados assim que grupos prioritários estiverem imunizados em seus países. A vacina não isentará alguém de seguir todos os protocolos estabelecidos pela organização.

Não será exigida vacinação para entrar no Japão, mas sim um teste negativo para a covid-19 feito 72 horas antes do embarque. Dependendo de local de origem, também será necessário testagem na chegada. Para casos positivos para o novo coronavírus, haverá locais para isolamento social aprovados pelo governo japonês.

Não está claro ainda como as medidas de isolamento poderão afetar a competição, caso o infectado pela covid-19 tenha resultado positivo durante o evento e seja um atleta, por exemplo.

Todos deverão cumprir quarentena de 14 dias na chegada ao país. Neste período só será permitido deixar as acomodações do hotel para ir a arenas oficiais e uma lista limitada de locais (ainda a serem divulgados). Nesta janela será proibido usar transporte público, ir a restaurantes e bares e ter qualquer tipo de atividade turística.

Mesmo após o período de 14 dias, todos deverão evitar contatos desnecessários, aglomerações e manter um mínimo de 1 metro de distância para outras pessoas e 2 metros, no caso dos atletas.

Todas as delegações terão um profissional responsável por monitorar o cumprimento das regras de combate à disseminação da covid-19 e será necessário assinar um documento concordando com o código de conduta. Não foi explicado ainda o que pode acontecer com quem violar as regras. Um comitê disciplinar poderá ser instaurado.

Problemas entre o Colégio Adventista de Planaltina e a família de Luís Phelipe Oliveira, um menino de 11 anos, causaram repercussão e foram parar na Justiça depois que a direção da instituição de ensino afirmou que a criança não poderia estudar lá se continuasse com os cabelos compridos. De acordo com a mãe, Alessandra Oliveira, o cabelo está comprido por causa de uma promessa religiosa que impede o corte pelos próximos dois anos.

A pressão para que o menino cortasse os cabelos, segundo ela, começou antes das férias de julho, primeiro diretamente com a criança e depois através de notificações enviadas à família, em que a escola afirmava que o tamanho do cabelo de Luís fere as regras de conduta e disciplina da instituição. A pressão pelo corte do cabelo do menino teria continuado após o retorno das aulas, motivando a mãe a mudar a criança de escola. 

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“Quando ele voltou das férias, começaram novamente [a reclamar]. Porque antes de eu receber a notificação, estavam indo diretamente nele para falar: ‘Olha, aqui não pode cabelo comprido. Você tem que cortar’. Ele chegava em casa muito chateado”, contou a Alessandra em entrevista concedida ao portal G1, junto com Luís Phelipe.

Já durante o período de queixas quanto à aparência do menino, a escola escalou Luís Phelipe para interpretar Jesus em uma peça de teatro. Alessandra pontuou sua insatisfação com o fato de que, enquanto era útil para a peça, o cabelo comprido não ter sido problema, tornando-se motivo de constrangimento para seu filho depois da encenação. 

“Naquele momento ele foi útil para a escola. Agora, não é mais e tchau”, contou a mãe, que também explica que antes de transferir o filho para outra escola, tentou resolver o problema penteando os cachos para trás e mantendo o cabelo preso, mas de nada adiantou. 

Na mesma entrevista concedida pela mãe, o próprio Luís Phelipe lamentou a situação, pois gostava da escola até os problemas com seu cabelo começarem a aparecer, lhe causando tristeza, constrangimentos e chateação. 

“Eu gosto muito do meu cabelo do jeito que ele está. Não quero cortar meu cabelo e tem muita coisa muito mais importante na escola do que eu que tenho cabelo grande”, disse o menino. 

Segundo a Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do DF, cada escola tem suas regras, e as famílias devem estar atentas a isso antes de assinar o contrato, mas é necessário haver diálogo. De acordo com o presidente da Associação, Cláudio Megiorin, "a escola poderia e teria o direito de não renovar a matrícula ao final do ano, mas quando isso acontece no meio do ano, o dano moral que a criança sofre, o dano educacional em si, já é muito representativo na vida dela”, pontuou ele.

Através de uma nota, a escola onde o menino estudava afirmou que é contra qualquer tipo de preconceito ou discriminação, mas que o código disciplinar tem regras gerais de conduta válida para todos os alunos e que a mãe concordou com elas no momento da matrícula. 

A instituição afirma também que não causou nenhum tipo de constrangimento ao estudante, porque o descumprimento das regras foi tratado diretamente com os pais, sendo escolha da mãe realizar a transferência do filho para outra escola. O Colégio Adventista de Planaltina diz também que até a transferência, o estudante participou de todas as atividades escolares, exercendo seus direitos de estudante regularmente matriculado. 

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O segundo filme da Mulher-Maravilha, que está em fase inicial de produção e só estreia em 1º de novembro de 2019, será o primeiro filme de Hollywood a adotar o código de conduta contra o assédio, divulgado pelo sindicado dos produtores dos Estados Unidos nesta semana e recomendado para os 8.200 membros.

A criação do ‘manual’ veio após a onda de denúncias contra o assédio sexual que vem crescendo na indústria cinematográfica americana, e já derrubou nomes como o do premiado Harvey Weinstein, recentemente banido do sindicato. Intitulado ‘Diretrizes Anti-Assédio Sexual’, a iniciativa foi desenvolvida junto com a campanha Time’s Up, que também vem buscando combater os casos de abuso em Hollywood.

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“Através de recurso competentes, nós podemos educar nossos membros e suas equipes. Em conjunto, devemos modelar nosso compromisso com um local de trabalho livre de assédio e encorajar os colegas a fazerem o mesmo”, diz a declaração de abertura, antes de introduzir os protocolos para a prevenção de casos de assédio.

A sequência da heroína da DC Comics nas telonas será novamente dirigido por Patty Jenkins e protagonizado por Gal Gadot. Recentemente, a atriz chegou a ameaçar deixar a produção caso o diretor Brett Ratner fosse participar. Ele lucraria em cima do longa por conta da sua empresa RatPac-Dune Entertainment, envolvida na produção. Brett foi acusado por seis mulheres de assédio sexual, e de homofobia pela atriz Ellen Page.

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