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O Governo de Pernambuco anunciou, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta (20), que oferecerá uma linha de crédito no valor de R$ 3 mil para que os comerciantes de praia reabram seus negócios. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, a atividade correspondente a esses trabalhadores passará a ser permitida na etapa 8 do Plano de Convivência com a Covid-19. O estado, contudo, manterá, na próxima semana, a macrorregião I, que compreende a Zona da Mata e a Região Metropolitana do Recife (RMR) na etapa 7.

De acordo com Schwambach, os protocolos para retorno dos trabalhadores de faixa de areia serão divulgados no site do governo estadual até a próxima segunda (24), quando algumas atualizações do Plano de Convivência entrarão em prática. “Nessa semana, percebemos uma estabilização nos casos graves ainda num patamar alto, o que levou comitê a manter as regiões nas etapas em que se encontram. Exceto as cidades pertencentes às gerências com cidades sede em Petrolina e Salgueiro, que tiveram uma melhora e poderão avançar para etapa 6”, explica o secretário.

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Apelo da categoria

As medidas foram divulgadas depois de mobilizações realizadas pelos barraqueiros, tanto na última sexta (14), quanto nesta quinta. Pouco antes do anúncio, a categoria esteve reunida com o governo do estado para discutir o retorno.

Com a rotina da maior parte do mundo alterada devido ao novo Coronavirus (Covid-19), não são poucas as empresas preocupadas com o futuro. Desde os mega até os pequenos empresários, a perturbação com o dia de amanhã não tira da cabeça o salário dos funcionários, o pagamento dos fornecedores e a sequencia do próprio sustento.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), são mais de 19,2 milhões de empreendimentos em todo o Brasil. Na cidade de Santo André, município da região metropolitana de São Paulo, o empresário Ronaldo Soares, de 51 anos, teve que baixar as portas por pelo menos 40 dias.

Atuante no comércio especializado na aplicação de películas protetoras em vidros e janelas desde o ano de 2001, Soares deu férias coletivas e individuais aos sete funcionários. "Eu fico muito preocupado com as pessoas que dependem da loja e que dependem de mim e eu vou fazer o possível para que elas não sintam o impacto, mas só que eu consigo fazer isso durante um ou dois meses, depois eu já não sei mais”, declara.

Mesmo preocupado com o futuro, o responsável pela Intercontrol ABC mantém a  confiança e a tranquilidade pois acredita que esteja preparado para suportar a crise em curto prazo. "De uns tempos para cá eu vinha me dedicando a guardar dinheiro para poder realizar um sonho e é ele quem me deu a oportunidade de não sofrer um impacto muito grande nessa crise”, ressalta o comerciante. E completa. "Me sinto privilegiado de poder dar férias, de poder manter os meninos empregados. Se isso durar um mês, um mês e pouco a gente aguenta, depois vemos o que dá para ser feito lá na frente”, fala Soares.

Férias coletivas e vendas pela internet

Outro que vem sentindo os efeitos da pandemia no comércio é o empresário do ramo alimentício Eraldo Soglia. Dono de uma fábrica de doces no bairro do Ipiranga, região sul da capital paulista, Soglia levou um banho de água fria logo após os números de sua produção terem apresentado o melhor desempenho do ano de 2020. "Saímos de uma semana em que tínhamos os melhores resultados comerciais do ano, todas as etapas do planejamento anual se encaixando e seguindo, semana de contratação de mão obra, para uma semana de recesso total, sem nenhuma venda”, explica.

Com uma equipe de 31 funcionários, o proprietário da Doces Vó Nena teve que tomar decisões atípicas perante a fornecedores e à própria equipe de trabalho. "Nossa primeira ação foi contatar os parceiros e redefinir o formato para pagamentos, em seguida liberamos todo o pessoal de produção para férias coletivas”, comenta Soglia.

De acordo com o responsável pelo negócio que segue funcionando no esquema de encomendas para entrega em domicílio, a estratégia de sua empresa mira as mídias sociais na Internet. "Fortalecemos a comunicação destaque do delivery, estamos oferecendo descontos e parcelamento em três vezes pois o público está em casa e a audiência das mídias sociais aumentou, temos que usar isso a nosso favor”, complementa.

Orientação

Segundo o analista de negócios do Sebrae, Wallace Carlis, o órgão criou mecanismos para auxiliar os empreendedores no momento da crise devido ao Covid-19. "O conteúdo disponibilizado pelo Sebrae em dez vídeos é parte da frente 'Multisetorial: Seu negócio em tempo de Coronavírus', que está no ar desde o último dia 16 de março",  destaca Carlis.

De acordo com o analista, a instituição dá a diretriz por meio das palestras ministradas pelos especialistas. "Cada comerciante e cada prestador de serviço tem seus casos individuais, mas a orientação serve para uma pulverizar algumas ideias que podem ser interessantes", explica. Ainda sobre a individualidade de cada empresa, Carlos complementa. "Os casos são diferentes e são analisados de forma diferente, ou seja, o próprio empreendedor sabe do seu cotidiano e a tomada de decisão evidentemente é por conta do empreendedor.  O Sebrae vai fazer o norteamento de gestão empresarial. A partir disso, o empreendedor toma o seu melhor direcionamento", finaliza.

Devido ao isolamento social, em razão da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, professores e estudantes do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) lançaram o projeto “No Bairro Tem!”. A iniciativa é uma plataforma digital que aproxima consumidores e comerciantes da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O projeto é uma iniciativa voluntária, coordenada pelo doutor e professor Fábio Mascarenhas, que conta que percebeu a movimentação de comerciantes locais via redes sociais, no entanto as informações ficavam dispersas dificultando o acesso aos produtos ou serviços oferecidos. “Em princípio, a ideia seria um aplicativo, mas isso demandaria tempo e dinheiro. Foi quando Reginaldo Neto, aluno do curso de gestão da informação, sugeriu usar o Progressive Web App, uma metodologia de desenvolvimento de página web similar a aplicativo para celulares”, explicou o coordenador.

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Visando facilitar a vida econômica nos bairros, o projeto faz com que os donos de pequenos negócios possam cadastrar as informações do empreendimento, bem como produtos ou serviços disponíveis, de forma gratuita. Dessa maneira, os consumidores podem escolher e buscar o que interessar nesses estabelecimentos, gerando renda e mantendo empregos na localidade.

O acesso para navegação de consumidores será liberado nesta terça-feira (31). Já os comerciantes têm acesso para realizar os cadastros, podendo ser pelo computador ou pelo celular. “Estamos unidos de forma solidária para contribuir com a sociedade por meio daquilo que a universidade mais tem a oferecer: o saber”, concluiu Mascarenhas.

Comerciantes que se aproveitaram da crise na qualidade da água distribuída no Estado do Rio de Janeiro, nos últimos dias, para reajustar de forma abusiva o preço da água mineral que vendem poderão ter que se explicar à Justiça. É que a Polícia Civil do Rio começou a investigar denúncias de casos desse tipo. O Procon-RJ (órgão estadual de defesa do consumidor) registrou casos de comerciantes que aumentaram em até 42% o preço do galão de água mineral de 20 litros.

Nesta sexta-feira (17), a Delegacia do Consumidor (Decon) instaurou inquérito para investigar comerciantes e empresários que estão cobrando preços abusivos pela água mineral. Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, a delegacia especializada solicitou ao Procon-RJ os inquéritos e as autuações feitas em locais que estão vendendo água por preços abusivos.

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Na quarta (15) e na quinta-feira (16), o Procon-RJ realizou uma operação de fiscalização para verificar denúncias sobre o aumento desproporcional do valor da água mineral em decorrência da crise da água. Foram visitados 14 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas norte, sul e oeste do Rio e na Baixada Fluminense.

O aumento mais expressivo encontrado foi de 42,85%, em um estabelecimento localizado em Jacarepaguá (zona oeste). Os fiscais constataram aumento de preço em sete das lojas vistoriadas, e a variação foi de 7% a 42,85%, em relação ao preço praticado antes da crise.

Quatro estabelecimentos não mudaram o preço. Outros três não conseguiram comprovar os valores praticados antes do aumento da procura por água e tiveram prazo de 48 horas para fazer isso. As empresas que aumentaram os preços serão investigadas em processos administrativos e poderão ser multadas por infringir o Código de Defesa do Consumidor.

O Procon-RJ ressaltou que o vendedor tem liberdade para praticar preços de acordo com seus custos e com a oferta e a procura, mas não pode aumentar o preço de forma desproporcional e injustificável, aproveitando momentos de crise.

O consumidor que identificar aumentos desproporcionais do preço da água no Estado do Rio de Janeiro pode denunciá-los através do telefone 151, pelo aplicativo Procon RJ ou pelo site www.procononline.rj.gov.br.

A caneta de tinta preta confeccionada em material transparente é obrigatória para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todos os anos vários vendedores ambulantes se preparam para a chegada dos estudantes colocando canetas à venda para atender àqueles participantes que tenham esquecido do item ou preferem levar mais canetas de reserva. 

João Tiago tem 29 anos e trabalha como vendedor próximo à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada no Recife. Ele já trabalhou durante o Enem em outro anos e conta que em 2019 a venda de canetas caiu consideravelmente. “No Enem passado eu cheguei a vender 3 caixas [com 50 unidades em cada], nesse não cheguei nem a uma. Eu acho que o pessoal está esquecendo menos a caneta, acho que eles estão trazendo de casa”, disse o comerciante. 

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Questionado se os memes sobre caneta azul fizeram participantes se confundir e chegar à prova com canetas da cor errada, João afirma que não sentiu mudanças. “A caneta azul não interferiu, preta é preta, azul é azul. O Enem para as canetas foi fraco esse ano, ninguém estava querendo”, afirmou o vendedor.

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 Maria Glais Novaes Silva é comerciante, tem 58 anos, e trabalha na Avenida Guararapes, em frente à UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco. Ela afirma que no último domingo (3), data das primeiras provas do Enem 2019, a venda de canetas foi muito maior. “O movimento no Enem é bom. Domingo [passado] vendi uma caixa de canetas, hoje só vendi 10 [unidades]. Acho que faltou a metade do povo”, disse a comerciante. 

Comércio diverso

Perguntada sobre o que tem mais saída em sua banquinha, onde Maria também vende alimentos e bebidas, ela explica que no Enem o item mais vendido são as garrafas de água. A vendedora conta também que em dias de prova do Enem, muitas vezes chega até a dar algumas mercadorias a estudantes que estejam precisando muito. 

“Domingo eu até dei caneta e água a quem não tinha porque eu aprendi que é dando que se recebe e eu preciso de uma graça muito grande, Jesus vai me ajudar”, afirmou a comerciante.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foi realizado no último domingo (3), com a aplicação das provas de redação, Linguagens e Ciências Humanas, em uma prova com 5h30 de duração. Nesse domingo (10), uma semana após a primeira etapa de provas, os estudantes escaram as questões de matemática e ciências da natureza durante cinco horas. 

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Enquanto os feras concentram-se nas questões abordadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o comércio ao redor dos pontos de prova ganha força com toda essa movimentação. Pequenos e médios empreendedores garantiram uma renda extra durante o processo seletivo deste domingo (10), porém nem todos compactuam com o alto índice de vendas.

"A gente já se prepara não é? Para concursos como o Enem, a gente já fica atento. É o que salva um pouquinho. É o nosso 13°", afirmou a proprietária de uma lanchonete situada nas proximidades de um ponto de aplicação no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, Alexsandra Rocha, ao referir-se à 'tranquilidade' que o Enem trouxe para o seu fim de ano.

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Mesmo com o alto fluxo de pais e vestibulandos, o autônomo Edmilson Gomes contou que o Enem ainda não atingiu sua expectativa. Por isso, segue em frente a um dos locais de aplicação no Centro do Recife até a saída dos alunos. "Em concurso a pessoa consegue mais vendas", garantiu.

"Para mim foi fraco. Hoje em dia o povo já traz tudo", afirmou a senhora Margarida Oliveira ao relatar a baixa procura em sua barraca. Ela também vende livros, contudo, aguardava os clientes embusca de águas, chocolates e salgados.

Na tarde deste domingo, segundo e último dia do Enem 2019, os candidatos respondem questões de Ciências da Natureza e matemática. Há 90 questões; a duração da prova é de cinco horas. 

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A movimentação de candidatos na frente do bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), bairro da Boa Vista, Centro do Recife, no segundo domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é menor do que na semana anterior. Pouco mais de uma hora antes da abertura dos portões, apenas alguns alunos se reuniam com tranquilidade na Rua do Lazer, ponto principal de acesso àquele que é um dos maiores locais de prova da capital pernambucana.

A queda na movimentação entre o primeiro e segundo dia de prova é esperada por comerciantes da região. Jeane Arruda, de 53 anos, afirma que desde a época em que o Enem era realizado apenas em um fim de semana, o segundo dia era de relaxamento para os estudantes. "No primeiro dia o pessoal vê o tempo que leva de ônibus, já sabe em qual sala deve entrar, aí vem mais tranquilo e chega um pouco mais tarde", comenta. Neste domingo, os candidatos respondem questões de Ciências da Natureza e matemática.

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A redução esperada na venda da comerciante é alta. Por volta das 10h, ela só tinha vendido 20% dos cinco fardos de água em comparação com o domingo anterior. "Se a gente for pensar em caneta, então, pior ainda", garante. Outro motivo que pode aumentar a movimentação nos locais de prova é a desistência de alguns alunos. "Depois que eu conferi o gabarito da primeira semana quase que não vinha. Achei horrível", diz a estudante Nathalia Alves, de 17 anos.

Os portões da Universidade Católica de Pernambuco serão abertos às 11h (horário local), assim como em todo o Estado. A porcentagem de abstenção da primeira semana do Enem 2018 foi se 24,9%, menor número da história, de acordo com o o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O levantamento de faltas e eliminações do segundo dia de provas será divulgado em coletiva de imprensa diretamente de Brasília, às 20h deste domingo (horário de Brasília).

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Quem passa pela Avenida Bernardo Vieira de Melo, uma das principais vias de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, lamenta o fato de um hotel do porte do Dorisol Recife Grand Hotel se encontrar abandonado desde abril passado, segundo informações dos comerciantes da região. Quem olha de fora, a luz do dia, percebe que nem mesmo as cortinas foram retiradas dos quartos dando uma aparência de normalidade.

No entanto, o tapume que encobre a entrada principal do hotel com uma placa pedindo para entrar pela lateral revela a real situação do local para os que ainda tinham dúvidas. Um pouco mais ao lado, após tocar a campainha de uma porta enferrujada, um porteiro falou brevemente com a equipe do LeiaJá, de forma desconfiada, ressaltando que não poderia se estender sobre o assunto, mas contou que as pessoas anteriormente iam muito até o hotel procurar informações sobre hospedagem depois que foi fechado. “Mas agora isso não acontece mais”, parecia lamentar.

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O porteiro também diz que não restou mais nenhum funcionário na área, apenas uma gerente que passa no estabelecimento, de segunda a sexta, mas sem horário certo sendo mais fácil encontrá-la de manhã.

Em frente ao Dorisol poucas pessoas quiseram falar sobre o assunto. No entanto, um taxista que preferiu não se identificar, se mostrou preocupado com o fato de que o local já abrigou famosas bandeiras como a do Sheraton e também o antigo e conhecido Dan In Mar Recife. “A seleção brasileira, em tempos anteriores, já se hospedou aí como o ex-jogador Roberto Carlos, mas agora ele fica pelo que soube no hotel localizado no Paiva”, disse. 

O trabalhador lamenta o fato do fechamento do hotel, afirmando que muitas pessoas, de maneira direta e indireta, perderam os seus empregos. “Aqui podia abrir um hotel com estrutura ou até mesmo um hospital particular. O taxista que trabalha por aqui está quase quebrando. Estamos pedindo socorro porque aqui era o ponto de mais de 20 táxis e ficaram apenas nove”. 

Um funcionário de um estabelecimento nas proximidades também se queixou da queda no comércio local. Ele também revelou que um dos que mais perderam foram os restaurantes e afins. “O comentário era que já não havia a opção do café da manhã no Dorisol, então os hóspedes comiam aqui”, apontando para a padaria São Braz. 

Os rumores para o encerramento das atividades são muitos. Há quem diga que um novo grupo comprou o empreendimento. Algumas pessoas da redondeza também falaram sobre possíveis problemas na Justiça. No entanto, a justificativa oficial é de que a baixa ocupação ocasionou o fechamento do Hotel Dorisol.

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A Prefeitura de São Paulo cobra R$ 68 milhões de vendedores que tinham pontos na Feirinha da Madrugada, no Brás, região central da capital. A dívida é referente ao uso do espaço público entre 2013 e 2016 e os comerciantes questionam a cobrança na qual os valores individuais chegam a R$ 43 mil.

“A prefeitura não mandou nenhum comunicado, simplesmente mandou uma notificação de cartório com prazo de três dias para pagar. Hoje provavelmente todo mundo está com nome em cartório”, conta o vendedor Luciano Fernandes.

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O autônomo Hélio dos Santos afirma que a cobrança é incorreta. “Tenho a quitação, a carta de entrega da chave e mesmo assim sujaram meu nome, da minha esposa, do meu primo”, lamenta.

De acordo com a Procuradoria Geral de São Paulo, os valores foram apurados pela Prefeitura Regional da Mooca e os pagamentos podem ser parcelados em até 60 vezes. O órgão informou que os comerciantes podem recorrer caso tenham provas de que a cobrança é indevida.

Uma assembléia realizada pelos comerciantes do Moda Center Santa Cruz, grande centro atacadista de roupas e acessórios localizado na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, provocou mais uma mudança no calendário de feiras. Depois de extinguir as feiras aos domingos, a maioria dos condôminos mudou de ideia.

Nessa quinta-feira (5), uma assembleia extraordinária promovida das 8h30 às 17h decidiu pela volta das feiras aos domingos, apenas nos períodos de alta temporada, que neste ano será do dia 4 de novembro até 30 de dezembro. O calendário também vai valer para os anos seguintes, nos meses de maio, junho, novembro e dezembro.

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De acordo com a assessoria de imprensa do Moda Center Santa Cruz, 1.915 votos foram registrados, sendo 1.600 a favor das feiras aos domingos e 309 contra. Também foram contabilizados três votos nulos e três brancos.

No início deste ano, os comerciantes resolveram cancelar as feiras aos domingos, mantendo apenas as vendas das segundas e terças-feiras, dias tradicionais de funcionamento da feira do Moda Center Santa Cruz. Porém, muitos clientes, a grande maioria varejistas, reclamaram bastante da mudança, sob o argumento de que tinham apenas os domingos livres para fazer as compras. 

Em 2017, o Moda Center recebeu, em média, 80 mil clientes por semana de feira, alcançando na alta temporada cerca de 150 mil clientes. Integrante do Polo de Confecções do Agreste, o centro de compras possui mais de 10 mil pontos de vendas. 

Se para os foliões o Carnaval do Recife foi de muita alegria e diversão, os comerciantes também têm muito o que comemorar. Entre as diversas barracas instaladas na Praça do Arsenal, Região Central da Cidade, o sentimento era de dever cumprido, já que os bolsos ficaram cheios antes mesmo de chegar a 'Terça Gorda'.

"Eu trabalho com comércio há 19 anos, mas aqui no Centro Artesanal é o meu quarto ano. Deu para recuperar o que investimos logo com três dias. Ajudou bastante ter maior presença de segurança e essa estrutura ainda irá aumentar", revelou Maria de Fátima Ferreira da Silva, que tem um stand no Centro de Artesanato montado pela Prefeitura.

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Nem mesmo a chuva que castigou os recifenses no começo da noite foi o suficiente para abalar os negócios. Mesmo com uma diminuição em relação aos demais dias de folia, já foi possível lucrar mais do que em 2017. "Eu já passei no Recife Antigo e no antigo Recifolia. A parte financeira é o básico. É justamente aqui no Carnaval onde o movimento é maior. Devido à chuva, o movimento caiu um pouco. Já consegui recuperar o que investi. Estamos vendendo melhor do que o ano passado", disse Ricardo Augusto que trabalha com comércio desde os seis anos de idade.

O Carnaval foi bom até para quem esteve se aventurando nas vendas. Em uma das tendas, que apostou nos coquetéis como o atrativo principal, o comerciante, Victor Tavares, comemorou os bons resultados em sua primeira experiência do tipo."Estamos aqui há dois meses. Conseguimos recuperar bem o que foi investido, principalmente no domingo e segunda. Trabalhamos com outras coisas, eu vendo água e meu colega é caminhoneiro. Voltaremos em 2019 com toda certeza", garantiu o jovem de apenas 19 anos que trabalha com entrega de água.

Com a intenção de chamar a atenção do governo e da sociedade, ambulantes fecham a Avenida Agamenon Magalhães, no Centro do Recife, nesta terça-feira (6). O motivo alegado é que eles não estão conseguindo trabalhar nas estações de BRT, metrô e até nas vias de Recife e Camaragibe, na Região Metropolitana.

"Paulo Câmara mandou os policiais não permitirem que a gente trabalhasse. Tem relatos de trabalhador que apanhou e chegou até a levar tiros. O que a gente quer é trabalhar e eles não estão deixando", informou Edvaldo Gomes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci).

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Os manifestantes informam que esse é só mais um de muitos protestos que vão acontecer depois do carnaval. "Até que tudo isso seja resolvido e os trabalhadores respeitados, vamos continuar nos manifestando", afirma Edvaldo.

Polícias militares e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local tentando viabilizar o trânsito que se encontra caótico, num horário em que se registra grande fluxo de veículos nas vias do Recife. "Foi protocolado um documento pedindo uma conversa com a Grande Recife e nada foi respondido pela entidade", acusa Joselita Cavalcante, uma das organizadoras do protesto.

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Com tamanha variedade de produtos comercializados no centro do Recife, tornou-se comum passar pelas ruas da capital pernambucana e encontrar algum vendedor tentando chamar a atenção dos clientes. Se virando como podem, eles misturam criatividade com inovação para atrair os olhares e conquistar o bolso de quem está passando, fazendo assim o seu próprio "marketing informal".  

Na Rua das Calçadas, por exemplo, no bairro de São José, o comerciante de balões Samuel Carvalho resolveu não só ficar chamando a clientela, como também aproveitou para fazer brincadeiras e rimas. Com pandeiro, microfone e muita alegria, ele vai criando músicas que acabam por si só conquistando a atenção de quem passa pelo local. "Eu vendo balões há mais de nove anos. É sempre de segunda a sábado, das 8h às 18h, sem parar. Mas só de algum tempo para cá resolvi inovar e acrescentar o pandeiro e o microfone nas minhas chamadas", comenta. Três balões são vendidos por R$ 10.

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Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Segundo ele, para trabalhar com o público, é preciso muita dedicação e animação. "Tem que ter a criatividade para fazer as rimas. Aqui a gente se vira de todo jeito para consegui fazer com que as pessoas prestem atenção no produto que estamos vendendo", explica Samuel.  

A procura pelos produtos é tão grande e a apresentação do empreendedor chama tanta atenção, que os clientes acabam parando no meio do caminho para levar pelo menos um balão. "Aqui eu vendo diversos tipos de balões, tem mais dos desenhos infantis e sempre tento fazer o melhor preço para que possa vender tudo durante o dia. Até porque, é daqui que eu levo o sustento para minha família", desabafa o ambulante. 

Há 15 anos trabalhando como palhaço, Josuel Francisco da Silva também viu nas ruas uma oportunidade para divulgar o seu trabalho. O artista de 47 anos trabalha em dois horários para manter a sua agenda cheia. "Durante o dia eu venho para as ruas do centro fazer o 'boca a boca', entregar panfletos e alegrar as pessoas. Já a noite, normalmente, estou trabalhando com recreação em festas, fazendo apresentações", comenta. 

Sempre caracterizado, com um sorriso e muita alegria, ele conta que a divulgação contribui tanto para o seu trabalho que a agenda dos próximos meses já está lotada. "Depois que comecei a divulgar o meu trabalho também nas ruas, aumentou a procura pelo meu serviço. Hoje minha agenda está lotadíssima até novembro. Tenho trabalhado até durante a semana", conta Josuel. 

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

"Eu já nem sou conhecido por aqui pelo meu nome, mas se você perguntar onde trabalha o Palhaço Cacareco, a maioria das pessoas vai saber te responder. Aqui na Rua das Calçadas eu sou o único que trabalho caracterizado. Esse é o meu diferencial", comenta. 

Ainda segundo o animador de festas infantis, você não pode pegar um panfleto e jogar na mão do cliente, tem que explicar o serviço que está sendo oferecido para conseguir chamar a atenção. "As pessoas acham que podem sair por aí entregando panfletos sem falar nada com o público e não é nada disso. Você precisa ser gentil, falar sobre aquilo que você está entregando, se não, a pessoa vai jogar fora. É preciso atrair a atenção de quem está passando e eu já me caracterizo também por isso", aconselha o palhaço. 

Além da sua própria propaganda, Josuel também faz divulgações para outras lojas da redondeza. "Esse é o meu trabalho, divulgar os serviços de outras empresas e também os meus serviços. Não me arrependo de nada! É um trabalho cansativo, mas que me traz alegria". 

A graça de quem faz do rosto a sua marca 

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A Rua São Pedro, também no bairro de São José, hoje é bastante famosa entre os pernambucanos por possuir uma enorme quantidade de amoladores de alicate, serviço feito por R$ 5. Atualmente, mais de dez profissionais disputam um espaço nas calçadas do local para receber a clientela. O que impressiona nesses comerciantes é a maneira que eles optaram para chamar atenção para o seu negócio. 

Além dos alicates, grande parte dos empreendedores que trabalham nessa rua também amola outras ferramentas, como facas, tesouras, serras e serrotes. Só no local, são mais de cinco amoladores que usam suas fotos nos banners como a marca do seu trabalho. 

"Quem passa por aqui se admira com a quantidade de banners com as fotos da gente. A maioria dos meus colegas resolveu usar o próprio perfil para fazer a divulgação do seu trabalho, inclusive eu", explica Ronaldo Souza, um dos amoladores. "Geralmente o cliente vem e já procura a gente pela foto. Muitas pessoas vêm uma vez e não conhecem mais o lugar, aí com a foto, a identificação é melhor", reforça.  

Segundo os amoladores que trabalham no local, o primeiro a ter a ideia foi Ricardo Brito da Paixão, 33 anos. Conhecido como Kaka amolador e por trabalhar sem camisa, o comerciante explica que a ideia surgiu porque ele gosta muito de tirar foto, achou a imagem bonita e resolveu fazer, mas não sabia a proporção que ia ganhar. "Hoje eu sou famoso aqui na rua, todo mundo me conhece. No começo algumas pessoas perturbavam porque além da foto, minha pose é engraçada. Mas hoje, todo mundo quer fazer igual, quer copiar", brinca Ricardo.  

Fora Ronaldo e Ricardo, ainda há os irmãos Alexandro e Rostandy, que também resolveram entrar na ideia dos colegas e colocaram uma foto no banner. O sucesso da ideia foi tão grande que se espalhou para os cartões de visitas. "A gente achou incrível e percebeu que as pessoas acabam criando mais confiança com a pessoa por estar vendo a sua foto ali, aí fomos e colocamos também", comenta um deles.  

Assim como Samuel e Josuel, Ricardo conta um pouco mais de como surgiu a ideia de divulgar o seu trabalho. Confira:

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Mais de 100 comerciantes de um mercado de Pequim protestaram nesta sexta-feira (23) contra sua expulsão, no momento em que a capital chinesa busca limitar o crescimento demográfico. Os vendedores, concentrados diante de um mercado varejista próximo do zoológico municipal, na zona oeste da cidade, desafiaram os policiais que os cercaram e breves confrontos foram registrados.

"Ao menos três pessoas ficaram feridas e duas foram hospitalizadas", disse um manifestante, procedente de Hebei, norte da China. Muitos comerciantes não são de Pequim e sim de outras regiões do país.

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Os comerciantes afirmaram à AFP que receberam na semana passada a ordem de abandonar determinadas áreas do mercado até sábado e o conjunto do edifício antes do fim de junho. "Pago um aluguel por quatro posições depois de assinar um contrato de 20 anos. Viemos a Pequim para ajudar nossos filhos e agora não temos para onde ir", declarou Ye, nascida na província de Zhejiang (leste).

"Não pedimos muito, apenas uma indenização justa", explica a mulher de 33 anos, que vende bolsas e carteiras. O município de Pequim anunciou que deseja limitar a população a 23 milhões até 2020. Atualmente 21 milhões de pessoas moram em Pequim, sem levar em consideração as pessoas não registradas.

Comerciantes de Cavaleiro, bairro de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), organizaram um protesto na manhã desta terça-feira (13). A causa da revolta é a remoção das barracas da Feira de Cavaleiro, que permitiam o comércio no meio da rua. Segundo os manifestantes, a prefeitura foi responsável pela ação.

De acordo com um dos comerciantes de Jaboatão, que estava próximo à manifestação, muita gente estava no local gritando "Cavaleiro é nosso", quando o protesto já passava de 40 minutos de duração. Viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram enviadas ao local, contudo a situação permanece pacífica até o momento.

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Por meio de nota, a Prefeitura de Jaboatão afirmou que o “reordenamento do comércio informal da Avenida Governador Agamenon Magalhães e da Rua Silvino Macedo, no bairro de Cavaleiro, obedece à determinação legal para que ruas e calçadas estejam livres para o fluxo de veículos e pedestres. Ressalta-se, ainda, que os ambulantes ocupavam o espaço em questão de forma irregular”.

 

A gestão municipal também garantiu que a ação, realizada na manhã da segunda-feira (12), transcorreu de forma pacífica. “Não houve retirada de comerciantes nem apreensão de mercadorias. Ao longo do dia, equipes de fiscalização da Companhia Municipal de Agricultura e Abastecimento (Comab), com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, fizeram uso do diálogo, no sentido de solicitar que barracas e carroças não fossem instaladas em áreas de via pública”.

O Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (Icec) cresceu 2,7% de abril para maio deste ano, atingindo 103 pontos e ficando na zona positiva, sendo que no resultado de abril, o indicador estava situado acima de 100 pontos. 

Os dados foram divulgados hoje (22) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).  O resultado de maio, série com ajuste sazonal, apresentou altas generalizadas em todos os itens pesquisados. Na base de comparação anual, a confiança dos comerciantes obteve a maior taxa positiva da série histórica do indicador, ao variar 30%.

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A percepção dos comerciantes sobre as condições atuais chegou a 71,3 pontos, uma variação positiva de 7% em relação a abril, com ajuste sazonal. Na comparação anual, o aumento chega a 74,8%.

Já a percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia melhoraram em maio, com alta de 9,4%. Melhorou também em relação ao desempenho do comércio, com crescimento de 7,6%, e as condições da própria empresa (+5%). 

Considerada um dos principais pontos turísticos do Recife, a Praia de Boa Viagem, situada na Zona Sul da cidade, contará com inúmeras melhorias. Na próxima terça-feira (18), será lançada a nova reestruturação do local, que integra o projeto de requalificação realizada pela UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em trabalho conjunto com a Prefeitura.

“A proposta foi munir todos os comerciantes que atuam no trecho entre a Avenida Boa Viagem e os cruzamentos das Avenidas Antônio Falcão e Henrique Capitulino com o material necessário e adequado para que eles exerçam suas funções dentro dos padrões de higiene e segurança. Estarão presentes na solenidade de lançamento o diretor-presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, e o prefeito da Cidade do Recife, Geraldo Julio”, informou a UNINASSAU, por meio da sua assessoria de imprensa.

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De acordo com a instituição de ensino, a ação vai gerar novos empregos, bem como aumentará o fluxo de turistas. Mais de 70 comerciantes contarão com materiais adequados para o trabalho, tais como mesas, cadeiras, caixas térmicas, carroças, lixeiras, espreguiçadeiras, além de uma padronização visual que inclui bata e camisa. Também estão previstas atividades de qualificação.

Para o diretor-presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, a iniciativa trará inúmeros benefícios aos trabalhadores de Boa Viagem. “É de interesse da UNINASSAU possibilitar que os trabalhadores, além de estarem preparados para exercerem sua profissão,  tenham condições mínimas para que possam realizar suas funções. Somos uma instituição que se preocupa em crescer junto com a comunidade na qual estamos inseridos”, comenta Jânyo Diniz, conforme informações da assessoria de imprensa.

Entre os assuntos das qualificações que serão oferecidas aos comerciantes estão marketing, gestão financeira, formação de preço e higiene. Os encontros serão realizados no campus Boa Viagem da UNINASSAU. “É importante que sejamos atuantes não só oferecendo os materiais necessários, mas qualificando os trabalhadores para que eles saibam operar os insumos que estarão disponíveis a partir de agora. Dessa forma, nós colaboramos para a qualidade de vida dos comerciantes e também com o serviço que eles oferecerão aos banhistas e turistas que visitam diariamente a praia de Boa Viagem”, complementa o diretor-presidente do Grupo Ser Educacional.

A requalificação e produção dos materiais utilizados pelos comerciantes serão custeadas pela UNINASSAU. A instituição de ensino se comprometeu em reestruturar a Praia de Boa Viagem por meio de licitação pública, com o objetivo de melhorar a atuação dos trabalhadores do local.  

A Coca-Cola e a Pepsi estão sofrendo um boicote inédito na Índia. Lançado nessa quarta-feira (1°) pelas duas maiores associações de comerciantes, o boicote ocorre no estado de Tamil Nadu, no sudoeste do país, e pede que os consumidores parem de comprar as bebidas por serem "nocivas à saúde" e por afetarem a produção agrícola local.

Cerca de 70% dos comerciantes decidiram boicotar a venda de Coca-Cola e Pepsi, o que pode chegar a um milhão de lojas, por conta de sua natureza tóxica e por usarem água de rios locais em sua fabricação, o que prejudicaria a irrigação de plantações de moradores. "As bebidas que ainda se encontram nas prateleiras das lojas são apenas um resíduo de estoque, ou produtos não retirados pelos distribuidores", disseram a Federação de Comércio de Tamil Nadu (FTNTA) e o Fórum de Associação de Comerciantes de Tamil Nadu (TNTAF).

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A descisão de iniciar o boicote foi criticada pela Associação Indiana de Bebidas (IBA), que declarou estar "profundamente desolada" pelo ocorrido, destacando que "isso é contrário aos critérios de um crescimento econômico robusto e ao 'Make India' (projeto para transformar o país em um centro global de design e de fabricação)". Ambas as companhias têm unidades de produção em Tamil Nadu. "A Coca-Cola e a PepsiCo India geram, juntas, empregos a 2 mil famílias diretamente em Tamil Nadu, e a mais de 5 mil famílias indireramente.

A IBA espera que o bom senso prevaleça e que os consumidores continuem tendo o poder de escolha em Tamil Nadu", destacou a associação. Quando questionado sobre os danos econômicos que comerciantes poderão sofrer por conta do boicote, Raja afirmou que essa não é a coisa mais importante. "A iniciativa foi adotada por uma questão de consciência sobre a saúde e, para nós comerciantes, a saúde vem antes dos recibos de compra", concluiu. A Coca-Cola e a PepsiCo não se pronunciaram sobre o boicote ainda.

A expedição ‘O Melhor Vendedor do Brasil’ dá a largada e vai percorrer o Brasil durante 55 dias de viagem, em um trajeto de 11 mil quilômetros. A iniciativa tem como proposta descobrir histórias de empreendedores, comerciantes, feirantes e vendedores que driblam a atual situação econômica do Brasil para projetar os seus negócios. Os melhores serão premiados.

O especialista em varejo Fred Rocha, seu pai, Mauro Rocha, o motorista apaixonado por fotografia e especialista em vendas, Leandro Branquinho, seguirão a trilha do sucesso apresentando o que há de inovação, criatividade e força de vontade no comércio. Para a viagem, a equipe já está com a mala pronta para promover dez seminários gratuitos para o comércio em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Pernambuco é um dos estados que vai receber a ação.

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“Nós acreditamos no exemplo, e ao contarmos histórias do varejo e das vendas vamos inspirar aqueles que estão sofrendo por algum desconforto econômico. Queremos mostrar exemplos locais para despertar a vontade de melhoria contínua. Por meio de bate papo, palestras, workshops e registros da nossa caminhada iremos atingir nosso objetivo, que é fomentar o espírito empreendedor e a vontade de encantar clientes. Esta é a nossa causa”, destaca Fred Rocha, conforme informações da assessoria de imprensa.

A promoção conta com a participação de um dos líderes de e-commerce, o ‘Mercado Livre’, modelo de negócio que possui grandes expectativas de crescimento no País. “Apesar de todo o conhecimento adquirido durante os 16 anos de vida e ser uma empresa do século passado, ainda somos e trabalhamos como uma startup. Por esse motivo, o empreendedorismo e o comércio eletrônico estão no DNA do Mercado Livre. Não podíamos ficar de fora dessa viagem que irá misturar trocas de aventura, conhecimento e negócios inusitados”, conta o gerente sênior de Marketing do Mercado Livre Brasil, Daniel Aguiar . Os eventos envolverão mais de 10 mil pessoas no total, que ganharão brindes e guias sobre vendas na internet.

O Melhor vendedor do Brasil - O projeto concederá um prêmio simbólico, que reconhecerá '’O melhor vendedor do Brasil’'. A organização fará uma triagem para definir as normas da eleição. Com esta seleção, serão indicados dez participantes finalistas. Em seguida, o público poderá votar pela internet e escolher os melhores. Todos os finalistas receberão medalhas e certificados. O primeiro colocado vai receber o prêmio no dia 26 de julho, em São Paulo, no maior evento de varejo do país: o Fórum E-Commerce Brasil. As datas e os locais por onde a comitiva vai passar ainda serão divulgados.

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SÃO BENTO DO UNA - A Corrida da Galinha faz parte do calendário comercial do Agreste pernambucano, principalmente da cidade-sede da festa, São Bento do Una - localizada a 206 quilômetros do Recife. No entanto, em 2015, a maré não foi das melhores para quem dependia das vendas. Os grandes 'vilões' apontados pelos comerciantes foram a chuva e a nova localização do evento.

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A artesã Aparecida Torres, por exemplo, é uma das que acreditam que as vendas ficaram abaixo do esperado. Moradora da cidade, ela conta que o dia de melhor movimento foi, justamente, este domingo (2), data do encerramento da programação. "Apesar da crise, estamos vendendo, mas a chuva atrapalhou bastante, principalmente na sexta-feira (31) e no sábado, quando não deu trégua durante o dia - melhor horário para as vendas de artesanato. Ano passado foi melhor", lamenta, ressaltando ainda que tentou variar nos produtos para atrair a clientela. "Colocamos diversas coisas, com valores que foram desde R$ 2,50, que são chaveiros, até bonecas que chegam a custar R$ 80", completou, explicando ainda que as vendas melhoraram durante todo o domingo pelo fato de não ter chovido durante a programação.

A movimentação também não foi das melhores por quem também veio de outras regiões e também apostou no artesanato. Foi o caso de Márcio Venício, que veio de Alagoas trazendo cinco animais feitos com fibra. Além da chuva, outro ponto que o autônomo ressaltou como negativo foi o valor da taxa cobrada para alugar o espaço na festa. Segundo ele, para montar adquirir um lugar entre os comerciantes no período do evento foi necessário desembolsar R$ 300 reais.

"Tive prejuízo. Além da chuva, acho que as taxas foram caras. Como sugestão, acredito que seria importante, se o evento permanecer aqui (Parque de Exposições Eládio Porfírio de Macedo), o valor do espaço deveria ser mais barato, priorizando os comerciantes', ressaltou o artesão, que cobrava R$ 5 para que o público que tirasse uma foto montado nos animais expostos e recebessem o material já impresso minutos depois. 

Se para uma parcela dos comerciantes a chuva foi apontado como problema capital das vendas, para quem apostou nos lanches e bebidas outra reclamação era prioritária: o novo local da festa, que saiu do centro de São Bento do Una e, a partir deste ano, está sendo realizada no Parque de Exposições Eládio Porfírio de Macedoá. "Não gostamos muito da mudança, ficamos 'fora' do evento", detalhou Margarida dos Santos, se referindo ao local onde foram montados os stands de alimentação da Corrida da Galinha, que segundo ela é não é tão interessante para o público. "Esse ano o meu movimento foi fraco. Acredito que esse lugar também não ajudou", reforçou o vendedor de bebidas e espetinhos Marcelo José, que trabalha no evento há seis anos.

Sobre os problemas com a chuva, a prefeita de São Bento do Una, Débora Almeida (foto à esquerda), explica que existe outro viés para a situação e que vai além do cunho comercial. "Eu digo que chuva nunca prejudica porque a gente vive numa seca. A última chuva 'para juntar água' foi em 2010. Então, a chuva aqui é sempre muito bem-vinda, principalmente nesse período, porque é uma chuva de lavoura". A gestora ainda destacou que o fator clima não favorável pode trazer empecilho, mas que existiram bons momentos de movimentação durante a festa. "A gente sabe que com a chuva também vem alguns incovenientes. Mas na sexta-feira, por exemplo, choveu pela manhã, mas à tarde foi um sol muito bom. Durante a noite foi um sucesso de público aqui, com aproximadamente 80 mil pessoas. O sábado foi chuvoso, mas à noite não teve chuva, assim como todo o domingo. Então, acho que a chuva nunca é demais. Graças a Deus que chove porque a gente também precisa dela", reiterou. 

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