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Após se passar por Justin Bieber na internet para conseguir fotos de crianças nuas, Bryan Asrary foi condenado a três anos e oito meses de prisão, na última sexta-feira, dia 5, por pornografia infantil e manipulação de menor de idade, segundo o TMZ.

Em 2014, Asrary fingiu ser o cantor canadense nas redes sociais para conseguir fotos de crianças nuas. Em 2017, acabou sendo detido após entrar em contato com uma menina de nove anos de idade ao ver um comentário dela em uma das fotos de Justin no Instagram e ter mandado mensagens para a garota dizendo que conseguia marcar um encontro entre ela e Bieber, e depois por se passar pelo próprio cantor.

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Bryan confessou que pediu fotos da garota nua e a ameaçou, afirmando que a machucaria caso não enviasse as imagens. A menina acabou enviando uma foto e um vídeo. O acusado ainda revelou que fez isso com outras garotas e as ameaçou afirmando divulgaria as imagens nas redes.

Jennifer Lawrence, finalmente, poderá se sentir justiçada! De acordo com a BBC, quatro anos após a atriz ter fotos íntimas suas vazadas na internet, o hacker responsável pelo crime foi condenado pela justiça americana.

George Garofano foi condenado a oito meses de prisão nos Estados Unidos. Ele ainda terá que cumprir três anos de liberdade condicional, além de 60 horas em serviço comunitário. Além dele, outros três homens foram presos no escândalo hackers de 2014, que culminou na divulgação de fotos íntimas de diversas celebridades de Hollywood como, Jennifer Lawrence, Kirsten Dunst, Kate Upton e outros famosos e anônimos. Os demais responsáveis já foram condenados a penas de nove a 18 meses de prisão.

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O hacker, de 26 anos de idade, admitiu ter acesso a nomes e senhas de usuários através de e-mails que enviava, se identificando como membro da equipe de segurança da Apple. Em abril deste ano, ele se assumiu culpado, no intuito de reduzir a pena. No tribunal, ele ainda assumiu responsabilidade pelo ocorrido, afirmando ter cometido um grande erro e que lamenta todos os dias.

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol(2012-2015), José Maria Marin, foi condenado nesta quarta-feira (22) a uma pena de quatro anos de prisão e uma multa de mais de US$1,2 milhão. Além disso, ele terá US$3,3 milhões de bens confiscados, informaram as autoridades dos Estados Unidos.

Marin foi julgado pela juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, no distrito leste de Nova York, após ter sido, em dezembro de 2017, considerado culpado em seis de sete acusações.

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O cartola foi condenado por três crimes de fraude, ligados à Copa América, à Libertadores e à Copa do Brasil; por dois de lavagem de dinheiro, relativos à Copa América e à Libertadores; e um por organização criminosa.

O Ministério Público dos Estados Unidos havia pedido uma pena de 10 anos de prisão, além de uma multa de pelo menos R$26 milhões, por alegar que Marin usou mais de US$150 milhões em prejuízo com seus atos. Na ocasião, a defesa de Marin alegou que a culpa do cartola foi exagerada e sua avançada idade e estado de saúde são razões para uma pena não tão alta. O ex-presidente da CBF, de 86 anos de idade, está atualmente em prisão domiciliar, em Nova York.

No julgamento, o Departamento de Estado norte-americano disponibilizou diversas provas detalhadas, como testemunhos de ex-executivos de TV, extratos bancários, gastos em cartões de crédito. Além disso, os documentos relatam a participação do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero.

Entenda o caso: Marin foi condenado por receber US$ 6,5 milhões em propinas ligadas a contratos de transmissão televisiva e marketing relativos à Copa do Brasil, à Copa América e à Libertadores. O caso foi julgado nos EUA porque Marin usou o sistema bancário norte-americano para movimentar o dinheiro.

Essa é a primeira vez na história que um ex-comandante do futebol brasileiro é condenado pela Justiça. O também ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, suspenso pela Fifa, e o ex-mandatário da entidade Ricardo Teixeira também foram indiciados, mas o Brasil não extradita seus cidadãos, e portanto nunca responderam ao processo. 

Da Ansa

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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A ex-ministra do governo Lula, a candidata a presidente da República pela Rede Marina Silva (Rede), nesta terça-feira (21), também comentou a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU acolher o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que ele possa disputar a eleição. A candidata participou, no Recife, de um evento no Porto Social, localizada na Ilha do Leite e, depois do evento, concedeu uma coletiva de imprensa. Marina falou que essa foi apenas uma "recomendação". 

A presidenciável elogiou a Justiça brasileira. “Nosso país vive um processo difícil, traumático, em que uma boa parte do mundo não sabe exatamente o que está acontecendo aqui com os graves problemas de corrupção que a Lava Jato revelou e está punindo em parte, mas é apenas uma recomendação e a Justiça brasileira tem cumprido com tudo aquilo que é necessário em uma democracia. Observando todos esses aspectos, o Brasil está agindo de acordo com o seu ordenamento jurídico em respeito à sua Constituição”, disse.  

A presidenciável foi categórica ao falar que condenado em segunda instância não pode participar do pleito. “A Justiça tem que agir de acordo com as regras, que devem ser iguais para todos. A Lei da Ficha Limpa diz que se alguém é condenado em segunda instância, não pode participar do processo eleitoral e a Justiça precisa observar esse requerimento que vem sendo aplicado em outros casos”. 

“Eu tenho dito que a lei deve ser observada por todos e ninguém está acima da lei. Não se pode em uma democracia ter dois pesos e duas medidas. Nós estamos em um processo eleitoral faltando poucos dias da finalização desse processo eleitoral, ainda temos uma situação que fragiliza muito o processo de decisão dos eleitores. Eu só tenho cuidado de que a Justiça não faça nenhum tipo de julgamento de decisão em função de quem está sendo julgado”, complementou Marina. 

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Durante a entrevista, a ex-senadora também contou que está cumprindo uma “agenda intensa” nesses poucos mais de 40 dias de campanha e que trata as pessoas com respeito. “Eu sou sempre muito bem recebida aqui em Pernambuco, no Nordeste e no Brasil inteiro. Até mesmo as pessoas que não votam em mim me tratam com muito respeito e muito carinho graças a Deus”. 

Também salientou que o momento é dar uma chance para uma mudança. “De que a postura do cidadão derrote as velhas estruturas do poder econômico, do abuso do poder político e eu estou sentindo esse movimento na sociedade brasileira, apesar de tudo que eles fizeram para impedir que a sociedade cumpra com o seu objetivo de mudar porque ficaram [os partidos] com o dinheiro do fundo eleitoral todo para eles praticamente, o tempo de televisão praticamente todo para eles, mas eu sinto que as pessoas estão dispostas a mostrar que a sua postura e a sua consciência é maior que as velhas estruturas”. 

Marina ainda ressaltou que vai continuar defendendo suas propostas insistindo na ideia de que os que criaram os problemas que o país enfrenta hoje não irão resolvê-los, mas sim agravá-los. Um dos compromissos que ela destacou foi com a educação, do meio ambiente e a luta da valorização das mulheres. “É uma agenda de compromissos porque são necessárias políticas públicas, mas também são necessárias políticas públicas para as comunidades fragilizadas, voltadas para as comunidades indígenas”. 

 

 

 

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB) divulgou uma carta direcionada à nação brasileira, nesta sexta-feira (17). Preso desde outubro de 2016,  no texto, ele diz que pela primeira vez, nos últimos 20 anos, não fará parte de um processo eleitoral, compara-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pondera que está sendo “vítima de uma perseguição”.

“É notório que sou vítima de uma perseguição, por ter sido o responsável pelo impeachment, que retirou a Dilma e o PT do Governo, e sou, assim como o ex-presidente Lula, um troféu político da República de Curitiba. Fui condenado sem provas, baseado exclusivamente na palavra de um delator que ‘ouviu dizer’ que eu fui a última palavra da nomeação do Diretor Internacional da Petrobras, fato absolutamente inverídico”, diz o ex-deputado, sem mencionar o nome de Jorge Zelada, apontado como afilhado político dele na estatal petrolífera. 

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Condenado a cumprir 14 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e evasão de divisas, Cunha também observou que existem outros casos da Lava Jato semelhantes ao dele e “querem transformar a prisão provisória em prisão perpétua”.

Na carta divulgada nas redes sociais, o ex-deputado faz duras críticas ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) ao observar que o magistrado “faz uma verdadeira obstrução da prestação do Serviço Jurisdicional, impedindo o julgamento de diversos habeas corpus, manobrando os processos para obter resultados que atendam ao seu desejo e ao desejo da organização política do Paraná, o seu estado”.

“Os prejuízos causados à Petrobras por essa crise são muito maiores que os valores recuperados. Além disso, os delatores estão livres, ricos, soltos e sem provar nada daquilo que delataram, apenas seus próprios crimes. Será possível ter estômago para assistir, por exemplo, Joesley Batista solto e o Ministro Edson Fachin não julgar a rescisão de sua frágil e escandalosa delação, pedida pelo Ministério Público?”, indaga. 

Posicionamento eleitoral 

O texto também expõe o posicionamento eleitoral de Cunha. Ele inicia dizendo que é “o maior adversário do PT”, mas defende a candidatura do ex-presidente Lula. “Com relação ao cenário eleitoral, todos sabem que sou o maior adversário do PT e o principal responsável por sua queda. Mas ainda assim, como defensor da democracia, defendo o direito do Lula ser candidato, pois quem deve julgá-lo é a população”, diz. 

“Lula deve ser cobrado e responder por sua irresponsabilidade de ter imposto ao país um poste sem luz, chamado Dilma Rousseff; que destruiu a economia e a política. O petista não deve ser eleito pelo custo que impôs ao povo com sua desastrada escolha, mas jamais impedido de disputar”, acrescenta Cunha.

O ex-presidente da Câmara também salienta que o “Congresso será eleito no pior dos modelos políticos, com voto individual, financiamento público e sem qualquer compromisso com a governabilidade”. 

“A situação do país é muito difícil e a eleição não acabará com a crise. Qualquer candidato que saia vitorioso terá enorme dificuldade de governar, pois dependerá de um Congresso eleito totalmente desvinculado de suas propostas e compromissos… O eleitor precisa estar atento que alguns dos candidatos a presidente, se eleito forem, correm o risco de não durarem um ano de governo”, argumenta.

Para Cunha, “nem é preciso muita informação para saber que 2019 será um ano muito difícil. Para o futuro, o país não terá outra alternativa, que não seja a de adotar o parlamentarismo, a semelhança do modelo Francês ou Português, onde o presidente consegue governar, com os partidos sendo obrigados a aderir à um programa de governo”.

Ainda sobre o pleito, Cunha diz que apoia à candidatura da filha mais velha, Danielle Cunha, à deputada federal e comunga da decisão do MDB de lançar Henrique Meirelles para à Presidência da República. “O nosso candidato a presidente é o mais preparado; numa eleição repleta de candidatos contumazes, que trocam de legenda, mas não trocam de ambição, e de candidatos sem a menor condição de governabilidade”, ressalta.

Confira o texto na íntegra:

CARTA À NAÇÃO BRASILEIRA POR EDUARDO CUNHA

No momento em que se inicia o processo eleitoral, em que pela primeira vez nos últimos 20 anos não farei parte, venho reforçar as minhas posições, justificar a minha situação e me posicionar no cenário eleitoral.

É notório que sou vítima de uma perseguição, por ter sido o responsável pelo impeachment, que retirou a Dilma e o PT do Governo, e sou, assim como o ex-presidente Lula, um troféu político da República de Curitiba.

Fui condenado sem provas, baseado exclusivamente na palavra de um delator que “ouviu dizer” que eu fui a última palavra da nomeação do Diretor Internacional da Petrobras, fato absolutamente inverídico.

Existem outros casos semelhantes ao meu e querem transformar a prisão provisória em prisão perpétua.

Basta ver o julgamento da ação penal da senadora Gleisi Hoffman para verificar que, seguindo a jurisprudência criada por voto unânime da segunda Turma do STF, meu caso é de total absolvição. Mas meu recurso sequer teve o julgamento concluído na segunda instância, onde falta julgar os embargos infringentes.

Na esteira das arbitrariedades e ilegalidades praticadas contra mim, criaram outras três prisões preventivas, sendo uma delas já revogada pelo ministro Marco Aurélio Mello em uma ação absurda do Rio Grande do Norte, onde Henrique Alves teria sido também preso, solto e não estendida a mim a soltura pelo juiz.

Das duas que restam, uma foi decretada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, por conta de denúncia baseada apenas na palavra de delatores, juntamente com Henrique Alves; sendo que a dele já foi revogada, mas estranhamente não estenderam a mim.

A última é ainda mais absurda. Se trata de preventiva decretada pelo ministro Edson Fachin, com base na delação da JBS. Fachin determinou o envio à primeira instância de Brasília e já se passaram um ano e três meses sem qualquer denúncia de fato, ou seja, estou preso provisoriamente há 15 meses sem processo.

Curiosamente todos os outros denunciados já foram soltos, inclusive o meliante delator, Joesley Batista, e mais uma vez, não estenderam a decisão a mim.

No STJ, o Ministro Rogério Schietti não pauta os meus habeas corpus, embora tenha sido célere para soltar Joesley Batista. O ministro Edson Fachin, do STF, por sua vez, faz uma verdadeira obstrução da prestação do Serviço Jurisdicional, impedindo o julgamento de diversos habeas corpus, manobrando os processos para obter resultados que atendam ao seu desejo e ao desejo da organização política do Paraná, o seu estado.

Com relação ao cenário eleitoral, todos sabem que sou o maior adversário do PT e o principal responsável por sua queda. Mas ainda assim, como defensor da democracia, defendo o direito do Lula ser candidato, pois quem deve julga-lo é a população.

Os prejuízos causados à Petrobras por essa crise são muito maiores que os valores recuperados. Além disso, os delatores estão livres, ricos, soltos e sem provar nada daquilo que delataram, apenas seus próprios crimes.

Será possível ter estômago para assistir, por exemplo, Joesley Batista solto e o Ministro Edson Fachin não julgar a rescisão de sua frágil e escandalosa delação, pedida pelo Ministério Público?

Lula deve ser cobrado e responder por sua irresponsabilidade de ter imposto ao país um poste sem luz, chamado Dilma Rousseff; que destruiu a economia e a política. O petista não deve ser eleito pelo custo que impôs ao povo com sua desastrada escolha, mas jamais impedido de disputar.

A situação do país é muito difícil e a eleição não acabará com a crise. Qualquer candidato que saia vitorioso terá enorme dificuldade de governar, pois dependerá de um Congresso eleito totalmente desvinculado de suas propostas e compromissos.

Chegamos a um momento muito difícil. O Congresso será eleito no pior dos modelos políticos, com voto individual, financiamento público e sem qualquer compromisso com a governabilidade. O eleitor precisa estar atento que alguns dos candidatos a presidente, se eleito forem, correm o risco de não durarem um ano de governo.

A título de exemplo, de que adianta ao candidato do PSDB ter uma base de apoio tão extensa, mas com a maioria dos parlamentares sendo contra a reforma da previdência? Imagina outros candidatos que nem base tem para apoiá-los!

Nem é preciso muita informação para saber que 2019 será um ano muito difícil. Para o futuro, o país não terá outra alternativa, que não seja a de adotar o parlamentarismo, a semelhança do modelo Francês ou Português, onde o presidente consegue governar, com os partidos sendo obrigados a aderir à um programa de governo.

Apoio com veemência a candidatura da minha filha mais velha, Danielle Cunha, com o número 1530, para deputada federal. Sua desenvoltura política é notória: jovem, mulher, evangélica, empreendedora, capacitada, com um currículo que fala por si só; ela é muito mais preparada do que eu.

Os meus adversários podem aguardar que ela dará mais trabalho do que eu dei e defenderá tudo o que eu defendi, do interesse da nação e do povo evangélico, como o combate ao aborto, além das suas próprias propostas que debaterá na campanha.

O MDB tem os melhores nomes e vai eleger a maior bancada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

O nosso candidato a presidente é o mais preparado; numa eleição repleta de candidatos contumazes, que trocam de legenda, mas não trocam de ambição, e de candidatos sem a menor condição de governabilidade.

Para os meus adversários e para os responsáveis pelo meu calvário, confio em Deus que vou reverter o quadro e voltarei a participar do cenário político.

Eduardo Cunha,

17 de agosto de 2018

O Tribunal Central Criminal do Reino Unido condenou nesta quarta-feira (18) o jovem Naaimur Zakariyah Rahman por planejar um atentado contra a primeira-ministra Theresa May.

Residente na zona norte de Londres, o homem de 20 anos é simpatizante do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e foi preso em 28 de novembro de 2017, graças a uma investigação do MI5, serviço secreto britânico.

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Segundo o inquérito, Rahman queria detonar uma bomba artesanal em frente à residência oficial de May para depois tentar esfaqueá-la ou decapitá-la. O plano foi revelado a outros jihadistas por meio do aplicativo de mensagens Telegram. A pena de Rahman ainda não foi definida.

Da Ansa

O arcebispo australiano Philip Wilson, que encobriu casos de pedofilia na Igreja e um dos eclesiásticos de mais alto posto na hierarquia católica envolvido neste tipo de escândalo foi condenado nesta terça-feira (3) a 12 meses de prisão.

Em maio, Wilson, 67 anos, arcebispo de Adelaide, foi declarado culpado de encobrir abusos cometidos nos anos 1970 pelo padre Jim Fletcher na região de Hunter (Nova Gales do Sul), ao não comunicar as denúncias contra o religioso.

Durante o julgamento, não se questionou que Fletcher, já falecido, abusasse sexualmente do coroinha Peter Creigh, mas, sim, o fato de Wilson, então um jovem padre, não ter feito nada a respeito quando foi informado.

O arcebispo negou todas as acusações, e seus advogados alegaram que ele sofria do Mal de Alzheimer para evitar o julgamento.

O tribunal de Newcastle condenou Wilson a 12 meses de prisão, sem possibilidade de progressão da pena antes de seis meses, mas o juiz Robert Stone suspendeu sua aplicação até 14 de agosto, para avaliar a possibilidade de detenção na residência de algum familiar do religioso.

Wilson foi pároco em Nova Gales do Sul antes de ser nomeado bispo de Wollongong, em 1996. Cinco anos depois, foi nomeado arcebispo.

Após ser declarado culpado, Wilson se afastou da Igreja mas manteve o título.

Neste sábado (23), o médico Joaquim de Sousa Lima Neto de 58 anos, foi condenado pela Justiça de Goiás a 10 anos, nove meses e 18 dias de prisão, inicialmente em regime fechado, por três estupros e outros três casos de violações sexuais contra pacientes durante consultas ginecológicas em Goiânia-GO. Ele estava preso desde janeiro, quando a Polícia Civil tomou conhecimento dos casos.

   Depois das acusações, outras 32 mulheres procuraram a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEM), de Goiânia, onde prestaram queixas contra ele pelos mesmos crimes. Segundo apuração do portal UOL, ele trabalhava em um grande hospital em Goiânia há mais de 30 anos.

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Segundo o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), quando tomou conhecimento dos casos, abriu sindicância para apurar a conduta profissional. Além disso, o médico não tem registro na especialidade de ginecologia, assim infringindo normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), algo que também será apurado pela Cremego. Porém, segundo o conselho, mesmo com a condenação, ele encontra-se em situação regular junto ao órgão, podendo exercer a função normalmente.

Por: Alison Marques

 

O arcebispo australiano Philip Wilson, de 67 anos, foi considerado culpado de encobrir crimes de pedofilia cometidos por um outro sacerdote católico. Wilson é o religioso de maior escalão da Igreja Católica a ser processado judicialmente em um caso sobre abusos sexuais e corre o risco de pegar uma pena de dois anos de prisão.

    Wilson foi julgado nesta terça-feira (22) por um tribunal de Newcastle, na Austrália. O arcebispo de Adelaide sempre negou todas a acusações. No mês passado, sob juramento, Wilson disse que, nunca, nenhum coroinha lhe relatou que havia sofrido abusos sexuais por parte do padre James Fletcher nos anos 1970.

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    Wilson, que também é vice-presidente da Confederação Episcopal Australiana, ficará em liberdade sob a condição de se apresentar ao tribunal no próximo dia 19 de junho, quando será lida sua sentença.

    O arcebispo foi acusado de ter mantido em segredo os crimes de pedofilia cometidos contra quatro crianças pelo sacerdote Fletcher, na década de 70, quando ambos serviam a mesma diocese.

    Fletcher morreu na prisão, em 2006, aos 65 anos, após ser condenado a oito anos de cárcere por abusos contra um coroinha de 13 anos, entre 1989 e 1991.
    Já Wilson, que foi diagnosticado com os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer, disse não se lembrar de uma conversa de 1976 com uma das possíveis vítimas de Fletcher que teria relatado os abuso.

    A defesa do arcebispo tentou, por quatro vezes, arquivar o processo, alegando as condições de saúde do religioso como um fator adverso. A condenação foi dada há apenas três semanas após o envio a julgamento do cardeal George Pell, tesoureiro do Vaticano e número três no comendo clerical, que também será processado na Austrália por abusos sexuais.

A sentença de Wilson também tem sido vista no país como um precedente crucial para os outros processos sobre pedofilia derivados das investigações da Comissão Nacional de Inquérito sobre crimes sexuais cometidos por membros da Igreja Católica.

Da Ansa

Morando em Brasília desde maio de 2017, o ex-ministro José Dirceu deve se entregar até as 17h desta sexta-feira (18) na sede da Polícia Federal (PF) na capital. A ordem é da  juíza substituta da 13ª Vara Federal Gabriela Hardt,  que substitui Sérgio Moro, titular, que está fora do país. A juíza determinou a execução provisória da condenação de Dirceu a 30 anos e nove meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, no âmbito da Operação Lava Jato.

José Dirceu mora no bairro do Sudoeste, de classe média alta em Brasília, e no ano passado foi alvo de vários protestos de moradores por sua presença no local. Na ocasião, o juiz Sérgio Moro determinou que o ex-ministro permanecesse em liberdade, com tornozeleira eletrônica, e que não poderia deixar o país. A determinação para Dirceu ficar em Brasília incluía ainda a proibição de deixar a cidade, não se comunicar, por qualquer meio ou por interpostas pessoas, com os coacusados ou testemunhas de três ações penais da Lava Jato e entregar em juízo de passaportes brasileiros e estrangeiros.

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Decisão

A prisão do ex-ministro foi decidida após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) rejeitar, no início da tarde dessa quinta-feira (17), o último recurso de Dirceu contra a condenação na segunda instância da Justiça. Ainda cabe recurso às instâncias superiores.

Além de negar o recurso, a Quarta Seção do TRF4 determinou a imediata comunicação à 13ª Vara Federal para que fosse determinada a prisão, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza a execução da pena após o fim dos recursos na segunda instância.

Condenação

Dirceu foi condenado por Moro a 20 anos e 10 meses de prisão em maio de 2016. Em setembro do ano passado, o TRF4 aumentou a pena para 30 anos e nove meses. A pena foi agravada devido ao fato de o ex-ministro já ter sido condenado por corrupção na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Dirceu teve participação em um esquema montado pela Engevix, uma das empreiteiras que formaram cartel para fraudar licitações da Petrobras a partir de 2005.

De acordo com a acusação, a empresa pagou propina a agentes públicos para garantir contratos com a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas e as refinarias Presidente Bernardes, Presidente Getúlio Vargas e Landulpho Alves.

O TRF4 negou os últimos embargos e autorizou a prisão também de Gerson Almada, ex-vice-presidente da Engevix, e do lobista Fernando Moura, antigo aliado de Dirceu.

Wu Xiaohui, ex-presidente da seguradora chinesa Anbang, foi condenado nesta quinta-feira (10) a 18 anos de prisão por fraude, informou a agência de notícias Xinhua.

Um tribunal de Xanghai declarou Wu culpado do desvio de mais de 65 bilhões de iuanes (8 bilhões de euros) durante sua gestão da Anbang, valor transferido para empresas que controlava pessoalmente, visando pagar dívidas e gastos pessoais, revelou a Xinhua.

A condenação envolvendo a Anbang, colocada sob o controle do Estado, chama a atenção para os círculos de negócios na China, no momento em que Pequim pressiona os conglomerados privados por suas "aquisições irracionais" e sua dívida.

A acusação destacava que Wu utilizou empresas de fachada, a partir de 2011, para inflar perigosamente as vendas de produtos da Anbang, superando em 95 bilhões de euros o teto autorizado pelo ente regulador.

Fundada em 2004, a Anbang passou em poucos anos de companhia de seguros de residências e veículos a gigante financeira internacional, comprando, inclusive, o mítico hotel Waldorf de Nova York, em 2014, por 1,95 bilhão de dólares.

Um homem da Califórnia (EUA) foi condenado à prisão por 15 meses por falsificar milhares de discos de reinstalação do Windows. Eric Lundgren, que gerencia uma empresa de lixo eletrônico na área de Los Angeles, foi considerado culpado por vender algo que geralmente é gratuito.

Um tribunal federal de apelações confirmou a sentença de Lundgren, que se confessou culpado em 2017 por violação criminal de direitos autorais pela venda não autorizada dos discos. Lundgren, que atua no ramo da reciclagem de lixo eletrônico, fez milhares de cópias do software de recuperação do Windows.

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Em 2011, ele solicitou 28 mil cópias destes discos, que foram produzidas na China. O problema é que o material foi interceptado na alfândega dos EUA em 2012.

Esses discos vêm como parte da compra de qualquer nova máquina com o Windows. Segundo Lundgren, o objetivo era permitir que donos de computadores antigos que já não tivessem mais acesso ao CD pudessem ter seu software restaurado após uma falha no HD ou outros problemas que exigissem a reinstalação do sistema.

Ele achava que produzir e vender discos de restauração poderia ajudar os usuários a restaurar seus computadores, em vez de descartá-los. No tribunal, Lundgren se declarou culpado, mas argumentou que o valor dos discos era zero, já que o software foi disponibilizado online gratuitamente pela própria Microsoft.

Mas os tribunais ficaram do lado da acusação. Em comunicado, a Microsoft afirmou que a tática poderia expor os consumidores a malwares e outras formas de crimes cibernéticos. Ao site The Verge, Lundgren disse que em breve cumprirá sua sentença de 15 meses.

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A situação do ex-presidente Lula se complicou ainda mais. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou o recurso do líder petista na segunda instância, por unanimidade. O TRF4 sequer analisou o chamado embargo do embargo. 

Apesar de não analisar o recurso, essa já é um costume dos desembargadores por considerarem protelatório. O próprio Moro já chegou a definir os embargos dos embargos como "patologia protelatória". Caso os advogados decidam recorrer, o processo será analisado pela vice-presidência do TRF4 e, depois, levado até o Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

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O TRF-4 foi também o responsável de aumentar a pena de Lula, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, para 12 anos e um mês de prisão. Antes, em julho de 2017, o juiz Sérgio Moro tinha condenado o petista a cumprir 9 anos e 6 meses de cadeia. 

Lula cumpre pena em uma cela especial, em Curitiba, desde o último dia 7 deste mês. O petista nega as acusações e vem afirmando que está tranquilo, embora “indignado”. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, o registro de candidatura de Carlos Augusto Balthazar (MDB), prefeito de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2008.

Com a decisão, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) deverá marcar novo pleito após ser notificado. O presidente da Câmara de Vereadores do município, Carlos Afonso, assumirá temporariamente o cargo.

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O TSE acolheu recursos interpostos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) pela Coligação Fé, Coragem e Trabalho e outros, que sustentaram que Carlos Augusto se encontrava inelegível no momento do pedido de registro de candidatura às eleições de 2016.  O primeiro turno das eleições de 2016 ocorreu em 2 de outubro, três dias antes de vencer a inelegibilidade de Carlos Augusto. 

Coma decisão do TSE, foi revertida decisão do TRE/RJ que havia concedido o registro de candidatura ao político e retirado a punição de inegibilidade.

O prefeito Carlos Augusto foi condenado inicialmente à três anos de inelegibilidade por abuso de poder econômico nas eleições de 2008. No julgamento, o TSE aplicou a jurisprudência de oito anos de inelegibilidade para casos anteriores à Lei da Ficha Limpa. Como já cumpriu o prazo de oito anos, Carlos Augusto Balthazar poderá participar do novo pleito, caso não haja nenhuma nova transgressão à legislação eleitoral.

Voto do relator

O ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, relator dos recursos do TSE, afirmou que a decisão do TRE fluminense “não encontra respaldo” na jurisprudência do TSE. Ele lembrou que dois anos depois dos fatos investigados, entrou em vigor a Lei da Ficha Limpa, que incluiu diversos dispositivos na Lei Complementar n° 64/90, aumentando o prazo de inelegibilidade para oito anos como punição.

Segundo o relator, o fato de, em tese, Carlos Augusto poder participar “do certame suplementar não justifica, neste momento, a manutenção do deferimento do seu registro, porquanto, além de nada garantir nova vitória, é possível que ocorram novas hipóteses de inelegibilidade”.

Uma parte da população considera um “absurdo” um presidiário deixar a cadeia em datas específicas como, por exemplo, final de ano. Se depender do deputado federal Delegado Waldir (PR), essa regalia está com os dias contados. O parlamentar propôs um projeto com o objetivo de dificultar a saída temporária dos presos em datas especiais e final de ano. 

O deputado explicou que a saída temporária é um benefício concedido por um prazo de sete dias, até o máximo de quatro vezes ao ano. Para ele, essa ajuda da Justiça pode aumentar os crimes no país. “Já existe a figura do indulto, do livramento condicional da pena, suspensão do processo, suspensão da pena, prisão domiciliar e muitos outros recursos para esvaziar a prisão, atitude que propicia o aumento da criminalidade”, acredita. 

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Waldir ressaltou que não se pode deixar a sociedade entregue à sua própria sorte. “Não se pode pensar num sistema penitenciário que não quer que o condenado cumpra a pena que lhe foi imposta, mas que quer apenas facilitar cada vez mais a sua saída, deixando a população entregue à sua própria sorte”. 

A maioria dos internautas ficou a favor do parlamentar. “Essa saída temporária é a coisa mais sem lógica que existe no sistema penitenciário”, escreveu uma. “Já disse e repito: preso tem que trabalhar e não ficar hospedado às custas de verbas que deveriam ser destinadas a áreas importantes. Se foi condenado é para pagar por seus crimes e não tem que ficar recebendo nenhum tipo de regalia”, comentou outro. 

 

Assunto mais comentado nas redes sociais desde o início da manhã desta quarta-feira (24), a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já rendeu diversos memes na internet. Em algumas manifestações, inclusive, o triplex do Guarujá, alvo da investigação do processo da Lava Jato que rendeu a sentença ao petista de 12 anos e um mês de prisão, aparece como o ponto principal de ironia. Já em outros, aparece foto do ex-presidente sendo preso anteriormente.  

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O Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) manteve a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso da Lava Jato que investiga o benefício de vantagens ilícitas oferecidas pela empreiteira OAS ao petista por meio do triplex no Guarujá (SP). A decisão foi unânime e, inclusive, aumentou a pena de Lula diante da sentença proferida em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro.

O resultado do julgamento cabe recursos denominados embargos de declaração e, com isso, Lula não será preso de imediato; eventual prisão só ocorre depois de esgotadas as apelações. O placar da votação também deixa a vida eleitoral do ex-presidente mais complicada, já que os recursos possíveis tramitam de forma mais rápida e não podem mudar a pena aplicada.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, disse que o julgamento que acontece nesta quarta-feira (24), em Porto Alegre, não é o único que pode condenar Lula. O dirigente falou, em entrevista ao LeiaJá, que o ex-presidente da República foi condenado desde que nasceu. 

“Lula está condenado desde o dia que nasceu. Ele estava condenado a morrer porque nasceu em uma situação muito difícil de vida, precária, em Caetés [Garanhuns], teve que sair muito novo em um pau de arara para São Paulo. Poderia ter morrido de fome, poderia ter morrido quando virou metalúrgico, inclusive, teve um acidente com ele. Então, o tempo todo, foi condenado por causa da sua própria vida”, falou. 

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Veras falou que a oposição está se “borrando de medo” e, por esse motivo, tentam impedi-lo de ser candidato. “Quando atuou como dirigente sindical, foi perseguido o tempo todo, foi preso na Ditadura Militar porque estava lutando pela defesa da democracia, agora novamente como ele é a principal referência da luta em defesa da democracia, está sendo condenado o tempo todo porque não é o Lula que querem prender, não é o Lula que querem condenar. Querem condenar a democracia e a população para que a mesma viva submissa, viva de joelhos para o grande capital”. 

O presidente da CUT-PE ainda falou que o líder petista lidera todas as pesquisas porque é a esperança do povo brasileiro. “Representa o direito do povo brasileiro ser dono do seu próprio destino, do povo brasileiro poder melhorar de vida, poder ter três refeições por dia, ter direito a sua casa, sua moradia, seu carro e dos seus filhos estudarem na universidade pública. Lula representa tudo isso. Por isso, essa tentativa desde o dia que ele nasceu e desde que ele se tornou uma grande liderança dos trabalhadores”. 

 

 

Zeca Camargo foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 60 mil ao pai e a empresa que cuida da imagem de Cristiano Araújo, sendo R$ 30 mil para cada. A decisão tomada pela juíza Rozana Fernandes Camapum, da 17ª Vara Civil de Goiânia se deu por conta de uma crônica polemica feita pelo apresentador sobre a morte do cantor sertanejo, que foi vítima de um acidente de carro em 2015.

Em entrevista a Folha de São Paulo, Zeca negou que tenha ofendido o cantor ou alguém da sua família, e afirmou que seu texto que “comentava não sobre a qualidade de uma manifestação artística, mas sobre a repercussão do acontecido na mídia”, foi mal interpretado. “Apesar de ter pedido desculpas publicamente à época, tomei conhecimento hoje do teor da sentença e vou recorrer”, disse o jornalista.

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Na época, em texto que foi narrado por uma reportagem do próprio Zeca Camargo para a Globo News, o apresentador fez uma crítica a atenção dada ao caso: “Muita gente estranhou a repercussão da morte trágica e repentina do cantor Cristiano Araújo. A surpresa maior, porém, vem do fato de ser tão famoso e tão desconhecido”.

E continuou, em trecho seguinte: “É só lembrar as despedidas de Cazuza, Ayrton Senna, Kurt Cobain, Lady Diana, Michael Jackson, Mamonas Assassinas. Mas Cristiano Araújo? Sim. Eles sim eram, guardadas as proporções, ídolos de grande alcance. Como fomos, então, capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida?”. Ao longo da crônica, ele traçou um paralelo com a moda da época, que eram os livros de colorir, e citou a “pobreza da atual alma cultural brasileira”, bem como “a ausência de fortes referências culturais que experimentamos no momento”. 

Naquele ano, a crônica gerou uma certa revolta entre outros cantores sertanejos, que vocalizaram seu descontentamento através das redes sociais, postando textos que criticavam a postura de Zeca Camargo e afirmavam que ele estaria impondo sua opinião e gostos musicais naquela questão.

Nesta quarta-feira (24), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) vai analisar recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a sentença do juiz federal Sérgio Moro, que o condenou a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no processo do apartamento tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP).

Denúncia

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Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, foram denunciados pelo Ministério Público Federal, pois seriam os verdadeiros dos donos do tríplex no Guarujá.

De acordo com a denúncia, as reformas feitas no imóvel pela construtora OAS, como a instalação de um elevador privativo, eram parte de pagamento de propina da empreiteira a Lula por supostamente ter a favorecido em contratos com a Petrobras. Para o MPF, as reformas eram destinadas a “um cliente específico”, no caso Lula.

A acusação sustentava que haviam sido destinados a Lula R$ 3,7 milhões na aquisição e reforma do tríplex no Guarujá, sem que o ex-presidente pagasse a diferença pelo apartamento, de melhor qualidade, do imóvel que ele e a esposa pretendiam comprar no prédio. Desse valor, uma parte teria sido utilizada para o armazenamento, entre 2011 e 2016, de presentes que Lula recebeu durante os mandatos como presidente.

Na ocasião da denúncia, os advogados de Lula afirmaram que "o MPF elegeu Lula como maestro de uma organização criminosa, mas esqueceu do principal: a apresentação de provas dos crimes imputados”, argumentou a defesa.

Condenação

Em 12 de julho de 2017, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou Lula pelo recebimento de vantagem indevida da construtora OAS e pela ocultação da titularidade do imóvel. A pena aplicada foi de nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Na sentença, Moro argumentou que, por ocupar cargo de presidente da República na época dos fatos, a "culpabilidade é elevada". Na mesma decisão, Moro absolveu Lula das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o armazenamento do acervo presidencial alegando "falta de prova suficiente da materialidade".

Em um dos trechos da sentença, Moro cita reportagem publicada em 2010 que já afirmava que o apartamento pertencia ao casal, cuja entrega estava atrasada. Segundo o juiz, a reportagem comprova que a posse do imóvel já era atestada anos antes de haver "qualquer investigação" ou "sequer intenção" de se mover um processo contra Lula.

O juiz federal também determinou bloqueio de R$ 16 milhões em bens do ex-presidente para reparar os danos à Petrobras - como imóveis, carros, R$ 606,7 mil em contas bancárias e mais de R$ 9 milhões em planos de previdência.

Em dezembro passado, cerca de R$ 64 mil foram desbloqueados por Moro por serem destinados à aposentadoria.

A defesa de Lula argumentou que ele "nunca teve" a propriedade do imóvel e era visto como um "potencial cliente", tendo as despesas da reforma sido incluídas nos custos do empreendimento. Embora o apartamento tivesse sido oferecido novamente a ele em 2014, após as melhorias, os advogados sustentam que não houve interesse na aquisição e,"portanto, não houve a compra".

O ex-presidente, ainda de acordo com a defesa, não tinha "domínio" sobre os fatos delitivos que ocorreram na Petrobras e o financiamento da OAS na armazenagem dos bens ocorreu de forma lícita.

“A sentença é meramente especulativa, ela despreza as provas da inocência e dá valor a um depoimento prestado pelo senhor Léo Pinheiro [dono da OAS] na condição de delator informal, sem o compromisso de dizer a verdade e com manifesta intenção de destravar um acordo de colaboração premiada”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins. Para defesa, Moro agiu de maneira parcial e a OAS é real dona do tríplex. 

Com a condenação, a defesa apelou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, segunda instância da Justiça, para reverter a decisão de Moro, juiz de primeira instância.

O Ministério Público também apresentou apelação ao TRF4 para pedir o aumento da pena e do valor de reparação, alegando que Lula deveria ter respondido separadamente a cada acusação de corrupção.

Dois anos após o acidente, que vitimou o cantor Cristiano Araújo e a namorada Allana Coelho Pinto de Morais, motorista, Ronaldo Miranda Ribeiro, foi condenado a pouco mais de dois anos de detenção. A decisão da Juíza Patrícia Machado Carrijo, da 2ª Vara Cível foi publicada nesta quinta-feira (18).

Ronaldo responde por homicídio culposo, em regime aberto, e teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. Como previsto no Código Penal Brasileiro (artigo 44), ele teve a penas substituída por prestação de serviços comunitários e pagará o equivalente a R$ 25 mil de indenização para reparar os danos.

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No dia 24 de junho de 2015, o cantor goiano, na época com 29 anos, e a namorada, de 19, morreram após um acidente de carro na BR-153, no km 614, em Goiás. O sertanejo voltava de um show em Itumbiara, quando o veículo em que ele estava saiu da pista e capotou.

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