Tópicos | condições humanas

Vereadores que compõem a Comissão de Direitos Humanos da Câmara do Recife pediram que o Governo de Pernambuco desse mais atenção as condições físicas e humanas da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, localizada no Engenho do Meio, zona oeste da capital pernambucana. A cobrança aconteceu após uma visita que o colegiado realizou na unidade, nessa quinta-feira (24). O grupo recebeu uma denúncia que além da superlotação, tem faltado alimento no presídio. 

Segundo informações apuradas pela vereadora Isabella de Roldão (PDT), as detentas recebem a última refeição do dia às 16h e a próxima só é entregue Às 7h do dia seguinte. “Foi constatado efetivamente a necessidade de alimento, que foi reduzido drasticamente. Inclusive, as gestantes estão recebendo apenas um lanche e durante o dia não tem mais refeições, exceto as três principais. Mesmo que elas sejam instruídas para dividir a comida que recebeu para dois momentos, a pessoa com fome não vai guardar. Ela vai comer tudo”, observou Isabella. 

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Corroborando a análise da parlamentar, a vereadora Michele Collins (PP) questionou as instalações da unidade e convocou o governador Paulo Câmara (PSB) a conceder uma melhor qualidade de vida as detentas. “As mulheres vivem 24 horas enclausuradas, algumas que não tem nem previsão de quando seus processos serão julgados, quando vão sair”, observou a presidente da Comissão de Direitos Humanos. 

“Gostaria muito que o governador Paulo Câmara fizesse uma visita ao presídio e dedicasse uma hora com a sua equipe para ver se é oferecido o mínimo de condições para elas viverem melhor”, acrescentou. De acordo com a direção da Colônia Penal, a estrutura da cadeia comporta 180 mulheres, no entanto mais de 800 estão encarceradas no local. 

Além de Roldão e Collins, os vereadores Jaderval de Lima (PTN) e Amaro Cipriano Maguari (PSB) também participaram da visita. 

O jornalista Glauber Soares lança neste sábado (22), em São Paulo, na livraria Martins Fontes, o livro Remédio Forte, que retrata as condições e precariedades humanas. O autor é um 'médico' que diagnostica os problemas do mundo, apesar de não poder saná-los. Mostra o corte, mas sabe que não é sua função suturá-lo.

Nos contos, os personagens estão à margem da vida, procurando a felicidade em lugares improváveis. Contemporâneo, o autor denuncia a violência e a banalidade cotidianas. Gláuber Soares nasceu em Itabuna (BA). Mora em São Paulo desde 1983. Participou das coletâneas de contos: Abigail (2011), Dos Medos o Menor (2012) e A Arte de Enganar o Google (2013) – todas pela editora Terracota.

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