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A Americanas confirmou nesta quarta-feira (25) em fato relevante que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o bloqueio do valor de cerca de R$ 1,2 bilhão em conta do Banco BTG. O valor deve, assim, ser liberado à Companhia e ser utilizado somente para a atividade fim da Companhia, sob direta gestão do Administrador Judicial até o julgamento do mérito do Mandado de Segurança impetrado pelo Banco BTG. A informação foi adiantada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Adicionalmente, na data de ontem, o Juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro deferiu o arresto/sequestro dos valores reclamados pela Companhia e que tinham sido bloqueados pelos Bancos Safra e Votorantim", diz a empresa.

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Com a decisão, o dinheiro bloqueado que vier a ser "arrestado ou sequestrado" voltará a ser de propriedade da Companhia, mas deverá ser mantido em deposito judicial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comparecer ao velório de Pelé, nesta terça-feira (3), às 9 horas, na cidade de Santos. A informação, antecipada ontem pela reportagem, foi confirmada há pouco pela equipe do petista.

"O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prestará seu respeito e homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e solidariedade para sua família na manhã de terça-feira, dia 3 de janeiro, na cidade de Santos", diz a assessoria de imprensa do presidente.

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Será a primeira vez que Lula deixará Brasília enquanto presidente da República.

A futura ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira, 29, que vai trabalhar sempre em "harmonia" com o colega da Fazenda, Fernando Haddad. Ao sair do CCBB, onde seu nome foi oficializado, a senadora disse que, na segunda-feira, já pensará na composição de sua equipe.

"O ministério não existia. Foram quatro anos sem planejamento e agora dependemos do organograma que defendemos ontem para poder montar a equipe. Tem muita gente boa na cabeça e segunda-feira começaremos a anunciar", prometeu a futura ministra.

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Questionada sobre se ajudaria Haddad na confecção do arcabouço fiscal para 2023, ela voltou a dizer: "sempre".

Simone fez questão de dizer que sua Pasta terá uma inserção em todos os temas do governo. "O Planejamento é isso: a gente produzir boas sementes para que todos os ministérios possam plantar e o Brasil ter uma boa colheita", afirmou.

A futura ministra negou que seu ministério foi esvaziado com a separação da área de gestão para um ministério à parte, que cuidará do "RH do Estado". "Ao contrário. Olhem todo o organograma e vocês veem: tudo passa por um planejamento no governo do PT. O governo do presidente Lula é participativo. Você não tem ação sem planejamento, programa, metas, objetivos", argumentou. "Vamos estar servindo, como ministério meio, todas as Pastas. Vamos produzir diagnóstico, fados, material, elementos, programas, projetos e colocando o programa do presidente Lula no orçamento do planejamento."

O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira, 29, que o deputado federal André de Paula (PSD-PE) será o ministro da Pesca, como antecipado na quarta-feira pela reportagem do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A pasta foi entregue após um acordo que entregou a PSD, União Brasil e MDB três ministérios cada, como forma de melhorar a governabilidade a partir do ano que vem.

André de Paula foi uma indicação da bancada do PSD na Câmara, que tem 42 deputados, um número considerado expressivo e fundamental para Lula aprovar os projetos de interesse do Executivo.

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Além da Pesca, o PSD vai controlar o Ministério de Minas e Energia, com o senador Alexandre Silveira (MG), e o Ministério da Agricultura, com o senador Carlos Fávaro (PSD-MT).

A cúpula do PSD e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tentaram emplacar o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) no Ministério do Turismo, mas o nome dele foi vetado no PT pelas acusações, arquivadas pela Justiça, de violência doméstica contra sua ex-mulher.

O presidente diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou nesta quinta-feira, 29, que a ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) voltará ao comando do Ministério do Meio Ambiente depois de 14 anos. "Um ministério que todo mundo estava esperando e todo mundo sabiam quem era é o Meio Ambiente, com a companheira Marina Silva", disse Lula.

Ao ser anunciada, Marina foi ovacionada pelo público.

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Como contou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia inicial de Lula era de que Marina ocupasse a posição de Autoridade Climática, para articular políticas sobre o tema em todo o governo, o que deixaria o posto de ministra do Meio Ambiente para a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Mas a ex-ministra defendeu publicamente que a Autoridade Climática seja um órgão mais técnico e diretamente vinculado ao MMA. Com isso, Tebet chefiará o Planejamento.

Marina foi ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, nos dois primeiros governos de Lula. Ela concorreu à Presidência da República em três ocasiões - em 2010 (PV), 2014 (PSB) e 2018 (Rede) - nas quais enfrentou inclusive fortes ataques petistas.

Reconciliada com o PT, Marina acompanhou o já eleito Lula na Cúpula do Clima (COP 27) realizada no Egito em novembro.

Como mostrou o Broadcast em 15 de dezembro, ela irá acompanhar o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em janeiro no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O objetivo é conquistar investidores internacionais que estão de olho em práticas sustentáveis.

Marina tem grandes expectativas de que o tema não estará restrito apenas à Pasta e recebeu a promessa de Lula de que o meio ambiente fará parte de todo o governo, de forma transversal. Num evento em Brasília no mês passado, ela foi questionada por que acreditaria que as coisas se dariam dessa forma e ela respondeu que o mundo mudou desde os outros mandato de Lula e que hoje o presidente eleito, que "não é negacionista", percebeu a importância da sustentabilidade para o País, seu governo e a sua imagem no exterior.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou o convite do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ser ministra do Planejamento. O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 27, pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), futuro titular da Secretaria das Relações Institucionais na Presidência da República. Ele negou, porém, que Lula tenha discutido com Tebet mudar a estrutura atual do ministério.

"Temos uma sinalização positiva de que ela aceitou o ministério do Planejamento", disse Padilha. "O presidente Lula fez o convite à senadora Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno e como prefeita, como senadora e capacidade como gestora."

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O futuro ministro disse que não haverá mudança, por enquanto, na estrutura já debatida do governo com Lula e demais ministros. O Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que a senadora teria sinalizado interesse em levar para o Planejamento como forma de robustecer a pasta, continua na Casa Civil.

Segundo Padilha, a senadora conversará com Lula ainda nesta terça-feira, em encontro sem horário definido. O convite foi feito na sexta-feira passada, dia 23, para que Tebet avaliasse assumir a pasta com o desenho e organograma montados previamente por Lula e outros ministros. Ele negou que tenham sido discutidos transferências de órgãos do governo para a pasta a ser chefiada por Tebet.

"Não tem acordo. Tem um convite feito para o Planejamento, na estrutura e nas responsabilidades do Ministério do Planejamento, que tem um papel decisivo de acompanhamento, participa dos comitês gestores coordenados pela Casa Civil. Inclusive do comitê gestor do PPI, que é coordenado pela Casa Civil e executado pelo ministério que está na ponta. O convite foi feito para essa estrutura do Planejamento e tivemos uma sinalização positiva", afirmou Padilha. "Recebi uma sinalização de que (ela) tem a vontade de compor o Ministério do Planejamento e estaria aceitando o convite feito sexta-feira, quando o presidente mostrou o organograma, os papéis e responsabilidades do ministério."

Outras confirmações

A confirmação de Tebet no Planejamento encerra longas semanas de discussões e pode destravar a montagem final da composição da equipe de Lula, em negociações com o MDB, PSD e União Brasil. Lula vai dar sequência a reuniões com lideranças partidárias para concluir o anúncio dos 16 ministérios pendentes.

O Planejamento foi uma das opções aventadas a Tebet pelo gabinete de transição, depois que a senadora foi preterida do Desenvolvimento Social, pasta que mais desejava. A parlamentar foi cogitada no Meio Ambiente, Cidades e Turismo.

Ela buscava uma posição com destaque e visibilidade política, com capacidade de tocar programas e entregar diretamente à população, embora o Planejamento tenha perfil mais burocrático.

Após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou, nesta terça-feira (20), que o prazo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve cair para um ano. Ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, Haddad não respondeu às perguntas dos jornalistas, mas confirmou que o prazo da PEC cairá pela metade.

"Um ano", afirmou Haddad, ao entrar no prédio.

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O PT buscava formas de evitar a desidratação da proposta, mas deputados já dão como certa a aprovação de uma emenda supressiva para reduzir de dois para um ano a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões.

Originalmente, o novo governo pretendia excluir o Bolsa Família da regra do teto de gastos por quatro anos ou mesmo indefinidamente, mas as negociações para a aprovação do texto no Senado já haviam reduzido a validade da proposta para dois anos.

Haddad vai acompanhar a votação na Câmara de seu gabinete no CCBB. Havia a expectativa de que o futuro ministro anunciasse mais nomes para a sua equipe ainda nesta terça, as articulações para a votação da PEC adiaram essa intenção.

A nova previsão é de que os anúncios sejam feitos apenas na quinta-feira, 22, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também deve confirmar mais um "pacote" de ministros que farão parte do seu governo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou presença na posse de dois novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que será realizada nesta terça-feira (6), às 17h, na sede da Corte.

Messod Azulay Neto e Paulo Sérgio Domingues, oriundos respectivamente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) e da 3ª Região (TRF3), foram escolhidos por Bolsonaro em 11 de maio por meio de lista formada pelo STJ.

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Em 22 de novembro, os nomes foram aprovados pelo Senado. Eles ocuparão as cadeiras do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, que se aposentou em dezembro de 2020, e Nefi Cordeiro, que deixou o STJ em março de 2021.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou nesta quinta-feira, 13, para a decisão da ministra Laurita Vaz que afastou o governador de Alagoas e candidato à reeleição Paulo Dantas (MDB). O afastamento vale até o final do mandato, em 31 de dezembro.

O governador é investigado sob suspeita de operar um esquema de contratação de funcionários fantasmas para desvio de salários, a chamada "rachadinha", quando era deputado estadual. A investigação mira pelo menos 93 nomeações de servidores em cargos comissionados na Assembleia Legislativa de Alagoas, que recebiam até R$ 21 mil. Os investigadores estimam que os supostos desvios podem chegar a R$ 54 milhões. Dantas nega irregularidades e diz que o inquérito tem motivação política.

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Além do afastamento, o tribunal também confirmou outras restrições impostas ao emedebista, como o sequestro de bens e a proibição de entrar na sede do Governo de Alagoas e na Assembleia Legislativa do Estado. A Corte Especial é formada pelos ministros mais antigos do STJ.

O afastamento é cautelar, para preservar a investigação e evitar desvios. A medida não afeta a candidatura do governador à reeleição.

A investigação sobre peculato e lavagem de dinheiro foi aberta a partir de uma denúncia anônima no final do ano passado. Quando surgiram as primeiras suspeitas de envolvimento do governador, que tem direito a foro por prerrogativa de função, o inquérito foi transferido da 10.ª Vara Criminal de Maceió para o STJ.

A ministra Laurita Vaz, relatora do processo, disse que os indícios de corrupção são "contundentes" e "robustos".

"Há farto acervo potencialmente probatório", defendeu. "O caso concreto revela, ao que tudo indica, um engenhoso esquema de peculato por meio de simulação de nomeação de pessoas humildes que emprestavam apenas seus nomes para figurar como titulares de cargos em comissão."

Laurita disse que solicitou a transmissão ao vivo do julgamento em "homenagem à transparência e ao direito de informação". O processo, no entanto, seguirá correndo em sigilo. A ministra disse que há dados sensíveis que precisam ser mantidos em segredo de Justiça.

A decisão que mandou afastar Paulo Dantas teve dois fundamentos principais. O primeiro foram supostas tentativas de interferência na investigação.

A ministra narrou que o delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier do Nascimento, teria procurado uma delegada da superintendência da Polícia Federal em Alagoas para substituir o depoimento de uma testemunha-chave que delatou os crimes.

"Causa perplexidade o atrevimento", criticou Laurita. "O potencial poder da ingerência do governador sobre as autoridades locais parece justificar o sentimento de impunidade manifestado por participantes da organização criminosa", acrescentou a ministra.

O segundo fundamento foram as suspeitas de que o possível esquema continuou mesmo depois que Paulo Dantas deixou o mandato parlamentar. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que os desvios teriam começado na Assembleia Legislativa de Alagoas em 2019 e continuado mesmo após a primeira fase da Operação Edema, em março, e a posse do emedebista como governador.

"Causa espécie o tamanho da ousadia dos criminosos, liderados pelo atual governado do Estado, de continuar um esquema de corrupção dessa magnitude", disse a ministra-relatora. "As condutas delituosas foram e continuam sendo cometidas com indizível escárnio, acumulando enormes prejuízos aos cidadãos."

Ao votar pela manutenção do afastamento, o ministro Francisco Falcão chamou atenção para a evolução patrimonial do governador e da mulher dele, Marina Dantas, que é prefeita de Batalha, município de 18 mil habitantes a 180 quilômetros de Maceió.

"Apenas no que se relaciona aos imóveis usados como residência pelo casal, foi possível apurar que no curso do espaço de tempo de aproximadamente cinco anos, 2018 a 2022, eles experimentaram um aumento exuberante do padrão de vida, pois passaram de um apartamento de classe média com 130 metros quadrados, avaliado por R$ 300 mil, para uma mansão recentemente adquirida, pasmem nos senhores, por R$ 8 milhões", disse o ministro.

A relatora foi acompanhada também pelos ministros Nancy Andrighi, Herman Benjamin, Og Fernandes, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Paulo de Tarso Sanseverino, Isabel Galotti e Antonio Carlos Ferreira.

Inicialmente, o prazo fixado para o afastamento na decisão monocrática da ministra Laurita Vaz foi de 180 dias, o que afetaria também um eventual segundo mandato de Paulo Dantas em caso de reeleição. Por sugestão dos colegas, a relatora reduziu o prazo para atingir apenas o mandato atual.

O ministro Humberto Martins, que é alagoano, se declarou suspeito por motivo de foro íntimo e não votou. "Eu conheço as partes e não considero que devo apresentar um voto em razão da minha consciência subjetiva", explicou.

Divergência

O ministro João Otávio de Noronha divergiu parcialmente. Ele foi contra o afastamento do governador por "mera presunção", mas votou para manter as demais medidas cautelares. Noronha considerou a proximidade do segundo turno e disse que não vê "contemporaneidade" nas acusações contra Paulo Dantas.

"A imposição de medida natureza exige do Poder Judiciário ainda maior cautela quando se tem por alvo agente público candidato à reeleição, pelo potencial risco de afetar o resultado do pleito eleitoral em curso", defendeu. "Não se tem nenhum fato narrado de que, no exercício do cargo de governador, o senhor Paulo Dantas teria determinado a prática deste ou aquele ato. Tudo se reporta ao tempo em que ele era deputado estadual."

Noronha também afirmou que não há nenhuma "prova direta" de interferência do governador na investigação. Para o ministro, não ficou provado que o chefe da Polícia Civil agiu a mando de Paulo Dantas para obstruir a investigação.

"O eventual risco que se pretende prevenir com o afastamento liminar do atual governador já está neutralizado pela circunstância de a Operação Edema ser conduzida pela Polícia Federal não havendo risco efetivo de obstrução das investigações por parte da Polícia Civil", afirmou.

Assim como Noronha, o ministro Jorge Mussi também foi contra o afastamento, por não verificar "fatos concretos" que justifiquem a suspensão do cargo.

"Não se pode fazer nenhuma aferição abstrata", disse. "Eu não posso atuar sobre conjecturas e muito menos por ilação. Há um processo eleitoral em curso."

Antes da votação, Laurita Vaz disse que não poderia esperar a conclusão das eleições para "cumprir o dever" como magistrada.

O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou que, durante a auditoria que realizou nas urnas eletrônicas e em todo o processo eleitoral realizado no último domingo, 2, não encontrou nenhuma irregularidade ou fragilidade, confirmando a segurança do sistema, atacado sem provas pelo presidente Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito pelo presidente da Corte de Contas, ministro Bruno Dantas.

"Registro o sucesso desta ação de fiscalização realizada por esta corte, que evidenciou, uma vez mais, a transparência do sistema eleitoral brasileiro", declarou Dantas. "A análise foi encerrada no início do dia 3/10 e o processo de conferência de votos por candidato para os cargos de Senador, Governador e Presidente não registrou nenhuma inconsistência de dado incorreto."

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No último sábado, 1, que antecedeu o pleito eleitoral, um grupo de 54 auditores (dois em cada Estado e no Distrito Federal) acompanhou o sorteio das urnas nas quais seriam aplicados procedimentos relacionados ao teste de integridade. Neste ano, esses testes tiveram a participação biométrica de eleitor voluntário.

Com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dantas acompanhou o andamento dos testes de integridade das urnas eletrônicas e a verificação de autenticidade e integridade dos sistemas. Finalizada a votação no domingo, uma equipe de 15 auditores fez a conferência dos 560 boletins de urna coletados e enviados pelos 54 auditores do TCU nas unidades federativas. Tudo ocorreu dentro da normalidade.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, a mesma estrutura de acompanhamento do processo eleitoral aplicada no primeiro turno será repetida no segundo turno, em 30 de outubro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), confirmou presença no funeral da rainha Elizabeth II, que vai ocorrer no dia 19 de setembro, em Londres, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. A rainha morreu na quinta-feira, 8, aos 96 anos, após 70 anos no trono, no reinado mais longevo da história do Reino Unido. O rei Charles III assumiu o posto.

"O convite à cerimônia foi encaminhado, na noite do sábado (10), à Embaixada do Brasil em Londres. Consultado na manhã do domingo (11), o senhor Presidente da República orientou o Itamaraty a responder positivamente ao convite", informou o Itamaraty.

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De Londres, Bolsonaro vai para Nova York, onde participará da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 20 de setembro.

No dia da morte da rainha, Bolsonaro havia dito que avaliava ir ao funeral. De acordo com fontes próximas ao presidente, pesou para a decisão a possibilidade de o candidato à reeleição poder fazer imagens para a propaganda eleitoral.

Na pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 9, Bolsonaro oscilou dois pontos porcentuais para cima, na comparação com o levantamento anterior, e atingiu 34% no primeiro turno, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manteve à frente, com 45%.

"O protocolo ainda não sabemos de quando serão os atos da sua despedida. De acordo com o protocolo, a gente decide o que fazer. Eu, particularmente, estamos em campanha, andando pelo Brasil, vamos analisar se é o caso de ir ou não. Seriam dois dias na nossa agenda. Mas, caso não seja possível, nós vamos mandar uma comitiva nossa para lá", declarou Bolsonaro na quinta-feira, 8, durante sabatina do jornal Correio Braziliense, antes de tomar a decisão.

No Twitter, o presidente disse no dia da morte da rainha que ela foi um "exemplo de liderança" e seguirá inspirando o Brasil e o mundo inteiro. "É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", escreveu.

O presidente publicou uma frase dita pela monarca e afirmou que, com essas palavras, Elizabeth II mostrou por que foi uma rainha de todos, não só dos britânicos. "Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, estão ainda mais determinados a lutar por um futuro melhor", dizia a frase da rainha.

"Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico", disse o Bolsonaro. "DEUS SALVE A RAINHA!", emendou.

O governo também decretou três dias de luto. "É declarado luto oficial em todo o País, pelo período de três dias, contado da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento da Sua Majestade a rainha Elizabeth II, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte", diz o texto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

A pesquisa Ipec mostrou que 79% dos eleitores já definiram o candidato para Presidente. O estudo divulgado nessa segunda-feira (5) avaliou o percentual de pessoas que não vão mudar o voto. 

Com mais eleitores fiéis, Jair Bolsonaro (PL) tem a certeza de que 86% dos seus eleitores vão manter o voto nas urnas, segunda o levantamento. O índice oscilou na margem de erro e subiu dois pontos percentuais. 

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Mesmo índice de oscilação teve Lula (PT), que tem a garantia de 85% do eleitorado que o apoia. Já Ciro Gomes (PDT) despencou em oito pontos percentuais e tem a certeza do voto de 40% dos entusiastas da sua campanha. Os demais candidatos possuem uma taxa superior a do pedetista, com 44% dos seus respectivos eleitores com voto confirmado. 

A pesquisa Ipec foi encomendada pela Globo e ouviu 2.512 de 158 municípios entre o dia 2 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR‐00922/2022. 

Em um evento marcado por declarações de políticos do PSDB que causaram constrangimento no público, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) foi confirmada nesta terça-feira, 2, como candidata a vice na chapa presidencial da também senadora Simone Tebet (MDB-MS). Após o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) declinar do convite, Mara, que está no meio do mandato no Senado, foi escolhida pelos tucanos. A chapa foi intitulada "Amor e Coragem".

"Elas estão bonitas hoje. Se produziram. Eu presto atenção. O Tasso presta também", disse o senador José Serra (PSDB-SP), rindo, em seu discurso.

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Em outro momento que causou constrangimento entre os presentes, Tasso afirmou que a economista Elena Landau, que coordena o plano de governo de Simone na área econômica, "é meio rebelde, mas a gente controla". Em seguida, Tasso disse que só a "docilidade" das mulheres pode "unir esse País". Apesar dos risos da plateia, Simone Tebet, Mara Gabrilli e a própria Elena mantiveram impassíveis.

Já o presidente do PSDB, Bruno Araújo, brincou em sua fala que seria preciso uma cota de 20% para homens na campanha da chapa.

"Sei como é difícil para nós homens, que fomos criados para não ter esse romantismo e gentileza, falar de amor. As mulheres sabem falar de amor", disse o presidente do Cidadania, Roberto Freire.

PT e Celso Daniel

Tanto Mara quanto Simone fizeram críticas ao PT e a Bolsonaro durante o evento. "Quis o PT puxar nosso tapete. Um dia a história saberá", disse Tebet em referência aos encontros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com líderes do MDB, no mês passado, na tentativa de ampliar a sua base de apoio.

Já Mara retomou o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002, quando o pai dela tinha uma empresa de ônibus na cidade. "Eu vivi dentro de casa meu pai sendo extorquido pelo PT com uma arma na cabeça" acusou a senadora.

A confirmação de Mara Gabrilli como vice na chapa de Simone Tebet ocorre após a resolução do impasse entre MDB e PSDB no Rio Grande do Sul. Ficou acordado que o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) vai receber o apoio dos emedebistas na disputa.

A senadora Eliziane Gama (MA), do Cidadania - partido que formalizou federação partidária com o PSDB - chegou a ser cotada como vice de Simone Tebet, mas os tucanos não abriram mão de indicar um nome da legenda. Esta será a primeira vez desde a criação do partido que o PSDB não terá candidato próprio na disputa pelo Palácio do Planalto.

A ex-prefeita de Caruaru e pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), também chegou a ser apontada para compor a chapa. Mas, diante do seu desempenho no Estado, avaliou que não valeria a pena abrir mão da disputa regional.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou um caso importado da varíola dos macacos, de um morador de São Paulo. A pasta também foi notificada, nesta terça-feira (12), de mais três casos suspeitos da doença.

Apesar do caso confirmado, o governo ressalta que Pernambuco não registra transmissão local da varíola dos macacos, pois todos os casos notificados possuem histórico de viagens para o exterior e/ou para estados brasileiros que já confirmaram disseminação comunitária.

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Sobre os três novos casos suspeitos, três do sexo masculino, já foi iniciada a investigação epidemiológica para coleta de exames. As amostras coletadas serão encaminhadas para o Laboratório de Enterovírus da Fiocruz/RJ, referência para o diagnóstico da Monkeypox e o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) também realizará investigação.

Dois deles são residentes do Estado de Pernambuco, dos municípios de Jaboatão dos Guararapes (1) e Recife (1). Outro caso é do Estado do Rio de Janeiro. As faixas etárias são: 20 a 29 (2) e 40 a 49 (1).

Dois tiveram contato direto com pessoas provenientes da África e Europa; e um deles realizou viagem recente a São Paulo. Além disso, dois encontram-se em isolamento domiciliar e um está isolado em unidade hospitalar da rede privada.

Com relação ao caso confirmado da doença, a ocorrência envolve um morador de São Paulo e a confirmação do caso será registrada pelo estado de origem. Por enquanto, Pernambuco não contabiliza nenhum caso confirmado da varíola dos macacos em residentes no Estado.

A Polícia Federal (PF) confirmou nesta sexta-feira, 17, que os restos mortais encontrados na região do Vale do Javari, no Amazonas, são do jornalista britânico Dom Phillips.

A análise feita pelo Instituto Nacional de Criminalística de Brasília confirmou a identidade do repórter. Os peritos fizeram exames na arcada dentária e usaram técnicas de antropologia forense, que analisa características físicas, como estrutura óssea.

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"Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos", diz um trecho do comunicado divulgado pela PF.

Os restos mortais foram localizados pela equipe na última quarta-feira, 15, a cerca de três quilômetros do rio Itaguaí. Os policiais levaram o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, até a região e ele apontou onde teria enterrado os corpos do jornalista e do indigenista Bruno Pereira. Os restos mortais foram então transportados para Brasília, onde estão sendo feitos os exames.

Os peritos trabalham agora na identificação de Bruno. O Estadão apurou que o trabalho deve envolver a análise de DNA.

Mandante

Mais cedo, os investigadores informaram que os assassinos agiram sozinhos e que o crime não teve um mandante. O envolvimento de facções criminosas também foi descartado.

As linhas de investigação foram consideradas inicialmente tanto por causa do trabalho desenvolvido por Bruno, que orientava moradores a denunciar irregularidades nas reservas indígenas, quanto pela presença de traficantes de drogas e armas, caçadores ilegais, madeireiros e garimpeiros na região.

Os policiais federais desconfiam, no entanto, que mais pessoas tenham participado do assassinato. Até o momento, estão presos Pelado e o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. A corporação avalia novas prisões nos próximos dias.

A Univaja, entidade para a qual o indigenista Bruno Pereira prestava serviços ao ser assassinado na Amazônia, criticou que a PF tenha descartado crime de mando na investigação.

"Com esse posicionamento, a PF desconsidera as informações qualificadas, oferecidas pela Univaja em inúmeros ofícios, desde o segundo semestre de 2021", diz um trecho do comunicado divulgado pela entidade.

A manifestação diz ainda que Bruno se tornou alvo de um grupo criminoso responsável pela invasão de terras indígenas na região. Segundo a Univaja, Pelado e dos Santos fazem parte dessa quadrilha. A nota relata ainda que outros integrantes da Univaja receberam ameaças de morte.

O Ministério da Saúde informou na noite deste domingo (12) a ocorrência de mais um caso importado no Brasil de varíola dos macacos. De acordo com a pasta, trata-se de uma notificação do Rio Grande do Sul, que foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.

Esse é o terceiro caso identificado no País de pessoas que estiveram recentemente na Espanha e em Portugal.

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O ministério disse que o infectado é um homem de 51 anos, que retornou ao Brasil na sexta-feira (10) de uma viagem para Portugal.

O paciente está em isolamento domiciliar, apresenta quadro clínico estável, sem complicações, e está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município.

"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de Monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", trouxe a nota da Saúde.

O ministério informou ainda que segue em articulação direta com o Rio Grande do Sul para monitoramento do caso e rastreamento dos contatos.

Os outros dois casos confirmados são em São Paulo.

No total, há investigação de seis casos suspeitos, que seguem isolados e em monitoramento.

A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

"Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando", afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

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O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País", afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

"Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas", disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. "O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula", declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que "é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País".

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. "Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura", afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. "Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa", alertou.

Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. "Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI", disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera "a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais". Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

A cúpula do PSB formalizou, nesta sexta-feira (8), a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), para vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. Agora o PT deve analisar a indicação pessebista e dar o veredito final. A expectativa é de aprovação, uma vez que o discurso de Lula na ocasião foi de boa receptividade do PT.

Segundo Lula, é "plenamente possível duas forças com projetos diferentes, mas com princípios iguais, se juntarem em um momento de necessidade do povo".

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"O Geraldo Alckmin foi vice do Covas por 6 anos, foi governador e tem experiência política. Nós vamos precisar da minha experiência e da experiência do Alckmin para reconstruir o país, conversando com toda a sociedade brasileira. Nós temos que provar para a sociedade brasileira que esse país precisa de amor, não de ódio, precisa de emprego, não de arma. Estamos dando uma demonstração muito forte ao Brasil hoje", argumentou o ex-presidente.

Lula também reforçou que já foi adversário de Alckmin, mas não inimigo.

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O encontro entre os partidos contou com a presença dos presidentes nacionais do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira. Além de lideranças das duas legendas, como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, João Campos. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quarta-feira (6), mais quatro mortes e 1.727 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 21.454 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta quarta-feira, cinco são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 1.722 são leves.

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Pernambuco totaliza 903.941 casos confirmados de Covid-19, sendo 58.379 graves e 845.562 leves. Os quatro óbitos ocorreram entre os dias 2 de abril de 2021 e 3 de abril de 2022.

Após um dia de incertezas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou nesta quinta, 31, que renunciará ao cargo e disputará a presidência da República pelo partido. "Sim! Serei candidato à presidência da República pelo PSDB", anunciou. O vice Rodrigo Garcia (PSDB) assume o cargo a partir do dia 2 de abril.

"Estarei com vocês a partir do dia 2 de abril para mostrar que é possível ter uma alternativa para o Brasil", disse durante o Congresso Estadual de Municípios, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

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Com um fraco desempenho nas pesquisas de intenções de voto, o tucano minimizou a questão ao afirmar que os principais nomes da disputa - o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - estão em uma "disputa de rejeitados". "A desaprovação de Lula e Bolsonaro é o que alimenta o voto de um contra o outro, e não o voto a favor", disse.

Afirmando que os "extremistas têm tornado difícil o consenso", o governador declarou que é hora do voto ser "a favor do Brasil".

Conforme informou o Estadão/Broadcast Político nesta quinta-feira, 31, Doria tinha dito a aliados que iria desistir de concorrer à presidência e que não deixaria o cargo de governador, como estava previsto. A decisão prejudicaria diretamente Garcia, que ficaria sem o comando da máquina pública. Garcia chegou a cogitar migrar para o União Brasil ou até desistir da candidatura.

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