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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) disponibiliza uma versão preliminar do Currículo de Pernambuco no Ensino Médio. Até o dia 21 de março de 2020, a população pode consultar o documento e propor sugestões. Essa medida tem como objetivo democratizar o currículo, escutar a sociedade e adequar as propostas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).  

Os interessados podem ler a versão disponibilizada, analisar a proposta, aceitar, modificar ou sugerir cada parte. Para participar, basta realizar um cadastro no site da SEE. Os cidadãos terão acesso ao texto introdutório e aos conteúdos de todos os componentes curriculares, como geografia, história, português e matemática.  

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Após o prazo da consulta, serão realizados seminários nas escolas públicas e privadas. As sugestões desses dois momentos serão aplicadas na segunda versão do documento, a ser validada pela SEE e, em seguida, enviada ao Conselho Estadual de Educação de (CEE). 

consulta pública do Future-se registrou 55.764 pessoas cadastradas até a tarde desta terça-feira (20), segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC). O programa foi lançado no dia 17 de julho. A consulta pública terminaria no dia 15 de agosto, mas foi prorrogada até o dia 29 de agosto. 

Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, o prazo foi estendido por mais duas semanas para que mais pessoas possam participar. De acordo com o MEC, o Future-se quer promover maior autonomia financeira em universidades e institutos federais, com incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. As instituições de ensino podem aderir de forma voluntária e o programa vai ajudar a complementar a renda, não diminuindo os repasses da União.

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Conforme o Ministério, a consulta pública serve para especialistas e população opinarem sobre o projeto e as contribuições serão utilizadas na elaboração do projeto final, que será enviado ao Congresso Nacional.

Os cidadãos que desejam contribuir com o Future-se, programa  lançado pelo Ministério da Educação (MEC) que visa aumentar a autonomia administrativa e estimular a captação de recursos próprios pelas universidades federais, têm até as 23h59 do dia 15 de agosto para enviar sugestões sobre as ideias apresentadas na proposta por meio da plataforma da consulta pública. São mais de 34 mil pessoas cadastradas até o momento.

Para participar do programa, é necessário que os interessados criem um cadastro com e-mail e CPF no site da plataforma, preencha um perfil indicando sua cidade e estado, faixa etária, nível de escolaridade e ocupação.

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 A consulta pública é composta por duas etapas. Na primeira, os participantes podem escolher três opções a cada capítulo: "totalmente claro", "claro com ressalvas" e "não está claro". Além disso, há espaço para incluir comentários por escrito no fim de cada capítulo. Já na segunda etapa, os participantes podem também  utilizar um campo de texto para fazer comentários gerais sobre o tema e ainda contribuir com ideias.

O sistema da consulta pública já registrou 10.945 comentários sobre, pelo menos, algum ponto da proposta. As contribuições devem ser consolidadas pelo MEC para aperfeiçoar as propostas normativas do programa.

O Ministério da Educação (MEC) está promovendo uma consulta pública sobre o novo programa para intituições federais de ensino, o Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras (Future-se). Os interessados em conferir alguns detalhes gerais sobre as novas diretrizes de universidades e instituições de ensino superior poderão acessar a consulta no site da pasta, na internet.

De acordo com o documento disponibilizado pelo MEC, o Future-se "tem por finalidade o fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e de gestão das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), por meio de parceria com organizações sociais e do fomento à captação de recursos próprios."

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Nos tópicos gerais divulgados pela pasta, o programa será dividido em três eixos. O primeiro corresponderá às governança, gestão e empreendedorismo. O segundo, contempla pesquisa e inovação; enquanto o terceiro será composto de internacionalização. Mais detalhes sobre o programa serão divulgados nesta quarta-feira (17), pela página do Facebook do MEC.

Até o dia 26 de abril, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebe contribuições da sociedade para definir a evolução de antenas com vistas ao 5G. O nome do projeto é grande: “Proposta de atualização dos requisitos técnicos e procedimentos de ensaio aplicáveis à avaliação da conformidade do produto Transceptor para Estação Rádio Base, visando incluir critérios para certificação da tecnologia AAS (Active Antenna System)” e servirá para melhorar a qualidade do sinal ofertado pelas empresas de telefonia.  

De acordo com a publicação “os equipamentos AAS serão importantes para a evolução da tecnologia LTE e também na introdução do 5G”. Esses equipamentos evitam cabos que podem prejudicar a qualidade do sinal das Estações.

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Todos os cidadãos brasileiros podem contribuir na consulta pública. O prazo mínimo para manifestações é de 10 dias, mas pode ser estendido dependendo da complexidade do assunto.  As contribuições devem ser feitas, preferencialmente, pelo Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP), disponível no site da Anatel. Quem não tiver como acessar pode contribuir por carta, fax ou via e-mail.

O Ministério da Saúde vai colocar em consulta pública uma proposta que pretende criar políticas de cuidados especiais para idosos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento estará disponível a partir de amanhã (8) no site da própria entidade (portalsaude.saude.gov.br) e começa a receber sugestões da população e órgãos ligados à saúde. Entre os pontos abordados está o processo de fiscalização das atividades implementadas e quem será responsável por elas.

Em declaração durante o anúncio na manhã de hoje em Brasília, o secretário de atenção à saúde do ministério, Francisco Figueiredo, disse que a intenção é criar um acompanhamento preventivo, para identificar problemas que restrinjam a mobilidade ou prejudiquem a qualidade de vida dos mais velhos. “Teremos uma visão mais individualizada, mais direcionada para cada idoso. Teremos equipes multidisciplinares com acompanhamento para ações de promoção, prevenção a doenças, tratamento e reabilitação”, disse o secretário.

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Cerca de 14 mil profissionais do SUS já foram capacitados para trabalhar no programa entre 2016 e 2017 e mais 10 mil devem ser treinados até 2019. Segundo dados do Ministério da Saúde, existem atualmente 29,3 milhões de idosos no Brasil, o que representa 14,3% da população. Nas próximas duas décadas esse número chegará a 41,5 milhões (18% da população) e o principal objetivo do programa é garantir a autonomia dessas pessoas, que serão mais numerosas que as crianças entre 0 e 14 anos.

O Senado abriu uma consulta pública para aferir a opinião da população em torno de uma proposta que prevê a extinção do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA). O texto é oriundo de uma sugestão apresentada por meio do portal e-Cidadania e apoiado por mais de 20 mil internautas. A sugestão está em tramitação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e aguarda a designação de um relator que decidirá se a proposta vai ser transformada em um projeto de lei ou será arquivada. 

Para dizer se apoia ou não a extinção do IPVA, o internauta basta acessar o site do Senado e votar sim ou não. Na página também é possível acompanhar a tramitação do texto na Casa Alta. Até o fim da manhã desta segunda-feira (21), a proposta tinha 1.224 apoios. Apenas 23 pessoas se colocaram contra.

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O autor da sugestão, o cidadão Amaurício Borba, de Santa Catarina, argumenta que "a carga tributária brasileira é muito alta e o Poder Público presta serviços ruins aos cidadãos". Desta forma, sob a ótica dele, seria preferível diminuir a quantidade de impostos existentes. 

Qualquer cidadão pode apresentar ideias de novas leis por meio do portal e-Cidadania. Aquelas que alcançam o apoio de pelo menos 20 mil internautas são encaminhadas à CDH para análise dos senadores. Não são aceitas, entretanto, ideias que tratem de assuntos que não estejam dentro das atribuições do Senado Federal ou que afrontem os princípios da Constituição.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute a atualização das imagens e advertências nas embalagens de tabaco. Até o próximo dia 26 de maio, a proposta da Anvisa estará disponível para consulta pública.

A proposta da agência é renovar as imagens e frases nas embalagens de todos os produtos fumígenos. Os alertas atuais estão em vigor há nove anos.

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O texto colocado para discussão diz que as frases serão mais diretas e dirigidas aos usuários dos produtos fumígenos, como cigarros, fumo para narguilé e produtos semelhantes. São nove propostas de alertas e imagens que tratam de efeitos reais do cigarro como risco de parto prematuro, desenvolvimento de câncer e o peso psicológico do vício. Veja as propostas:

- Você envelhece precocemente consumindo este produto;

- Você, grávida, corre o risco de ter um parto prematuro, perder o bebê e até morrer, consumindo este produto;

- Você morre de câncer de pulmão e enfisema consumindo este produto;

- Você brocha e fica impotente consumindo este produto;

- Você sofre o risco de trombose consumindo este produto;

- Você tem câncer na boca, língua e esôfago consumindo este produto;

- Você afasta as pessoas consumindo este produto;

- Você destrói a saúde de quem está ao seu lado consumindo este produto;

- Você perde a sua liberdade ao depender da nicotina consumindo este produto.

Por enquanto, a consulta traz apenas imagens conceituais, segundo a Anvisa, porque o material ainda está em discussão e vai passar por uma aprovação final. Também está em consulta pública a atualização das regras sobre os pontos de venda de cigarros e outros produtos do tipo. A proposta lista seis princípios que deverão ser cumpridos pelos estabelecimentos, entre eles estão a proibição de associação do cigarro a êxito sexual, ou à prática desportiva, atribuição de propriedades calmantes, entre outros. 

A proposta da Anvisa foi dividida em duas consultas públicas. Para participar, basta acessá-las nos links abaixo e preencher o formulário de contribuição.

Consulta sobre as advertências nas embalagens

Consulta sobre propaganda e exposição nos pontos de venda

O governo de Pernambuco abriu, nesta quarta-feira (26), uma consulta pública para aferir a opinião da sociedade sobre o decreto estadual que regulamentará o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. A análise a as contribuições poderão ser dadas na versão preliminar do decreto que disciplinará o tema no âmbito estadual. O texto estará disponível até o dia 10 de maio no site da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE)

De acordo com a gestão, a minuta de decreto foi elaborada pela PGE-PE. Considerada o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), a Lei Federal nº 13.019/14 trouxe avanços na relação de parceria entre a administração pública e as organizações da sociedade civil (OSC), entidades privadas sem fins lucrativos, constituídas como associações, fundações, cooperativas sociais e as organizações religiosas. 

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A lei prevê que as OSC sejam selecionadas por meio de edital de chamamento público, independentemente da exigência de títulos ou certificados, para firmarem termos de fomento, de colaboração ou acordos de cooperação com a administração. A lei entrou em vigor em 23 de janeiro de 2016 para a União, Estados e Distrito Federal. Em relação aos municípios, a vigência se deu a partir de 1º de janeiro de 2017. 

"No âmbito do Estado de Pernambuco, encontra-se em fase de redação final o decreto regulamentador da lei federal, que disciplinará a aplicação da norma pelos órgãos e entidades da administração pública estadual, pelas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias, dependentes do Tesouro Estadual. O decreto estadual detalha e dá tratamento jurídico às disposições legais da nova norma", explica a procuradora-chefe-adjunta da Procuradoria de Apoio Jurídico-Legislativo ao Governador, Maria Cristina Tavares de Lira.

Para o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla, é relevante a participação social na elaboração da norma. “Interessante que a própria ideia de se realizar uma consulta pública decorreu de uma provocação da sociedade, em simpósio realizado para divulgação do projeto. O mecanismo adotado permitirá contribuições fundamentadas e objetivas. O diálogo com a sociedade certamente nos trará sugestões, ponderações e críticas que permitirão o aprimoramento do trabalho", afirmou.

O polêmico projeto que restringe a atividade das empresas de transporte por aplicativo de celular no Brasil, começou a tramitar no Senado nesta sexta-feira (7). Aprovada pela Câmara dos Deputados na última terça-feira (4), o projeto de lei (PLC 28/2017) estabelece que essas empresas, como o Uber e o 99Taxis, são prestadoras de serviço público, dependente de regulamentação, e que os motoristas precisam de permissão para trabalhar.

De acordo com o texto, a atividade deve ser regulamentada pelo poder público municipal, nos municípios, ou distrital, no Distrito Federal. Caso seja aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente, sem vetos, todos os motoristas que trabalhem com os aplicativos precisarão obter uma permissão individual, inclusive, especificando a cidade que pretendem atuar e pagar os tributos estipulados pela entidade. 

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Na Câmara, o assunto foi motivo de debates intensos entre os deputados e alvo de protestos tanto dos taxistas quanto dos motoristas que utilizam os aplicativos. Na ocasião, o relator da proposta na Casa, deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), chegou a dizer que “o Brasil está voltando para a idade média” por acompanhar as emendas que transformava a iniciativa em um serviço público. 

Já o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) chamou o modelo de "transporte pirata". "Esse Uber já está proibido na China, na Dinamarca. Ele usa pessoas desempregadas sem proteção social e faz precarização do trabalho", disse. No Recife, setores de tecnologia reprovaram a matéria.

Nos próximos dias o projeto será despachado para as comissões permanentes, onde serão designados relatores. O Senado não tem prazo para analisá-lo. Caso haja mudanças em relação ao texto enviado pela Câmara, ele retornará para os deputados, que terão a palavra final. A Casa Alta, inclusive, abriu uma consulta pública para ouvir a opinião dos internautas sobre o assunto. Até o momento 1.320 pessoas disseram que são contrárias às medidas propostas pelo texto enquanto 213 pontuaram que sim. 

Outras propostas

Autor de outro projeto anterior que trata da regulamentação dos serviços de transporte por aplicativo, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) classificou a medida aprovada pela Câmara dos Deputados como um “grave retrocesso” e disse que, na prática “estatiza” a atividade. “Isso revela um viés intervencionista que só vem para atrapalhar, tutelar. O consumidor precisa ter o direito de escolher a modalidade de transporte que melhor o atenda”, criticou.

O projeto de Ferraço (PLS 530/2017) não exige permissão do poder público para que os motoristas trabalhem — apenas que eles sejam cadastrados junto à prefeitura (ou governo do Distrito Federal) com a documentação adequada e aceitem o pagamento em dinheiro, além do cartão de crédito e débito. 

O PSB abriu nesta terça-feira, 14, uma consulta pública na internet sobre a Reforma da Previdência enviada pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional. Poderão opinar sobre o assunto tanto os filiados ao partido quanto a população em geral.

Segundo o PSB, o resultado do levantamento, junto com a opinião dos parlamentares e dirigentes da sigla, servirá de "subsídio" para a posição da Executiva Nacional da legenda sobre o tema.

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Dono da sétima maior bancada da Câmara (35 deputados), o PSB resiste a aprovar o texto da Reforma da Previdência enviado pelo governo. Como mostrou o Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, o partido discute uma proposta alternativa, focada em manter as regras atuais para aposentadoria rural, diminuir o tempo de contribuição para aposentadoria integral e caminhos para combater a sonegação. Caso as alterações não sejam votadas, a legenda ameaça fechar questão contra a proposta.

Ciente da resistência do PSB à reforma, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se reúne na tarde desta terça-feira com a bancada do partido na Câmara para discutir a proposta. O encontro está previsto para 15 horas.

O Palácio do Planalto está cobrando lealdade de parlamentares de partidos da base aliada que possuem cargos no governo, como o PSB, que está no comando do Ministério de Minas e Energia, atualmente ocupado pelo deputado Fernando Coelho Filho (PE).

Após o anúncio das mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), professores de Pernambuco analisaram a escolha de dois domingos para a realização das provas. “O Ministério da Educação (MEC) procurou através da consulta pública ouvir a população e os próprios estudantes sobre as suas escolhas. Acredito que a decisão foi tomada pensando no melhor para os candidatos”, avaliou o professor José Ricardo Diniz, que é presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco (Sinepe/PE).

Segundo o docente, essa foi uma decisão com bases em informações apuradas junto aos estudantes. “Pedagogicamente nós avaliamos bastante positiva. Mais de 600 mil pessoas responderam a consulta e isso influenciou na decisão. Acredito que assim haverá um equilíbrio no Enem, até para manter o estudante no clima do vestibular”, diz o professor. 

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Professor de matemática, Ricardo Berardo avalia a escolha do MEC de diferentes maneiras. “Primeiro, é preciso entender que o que mudou foi o dia e a composição do teste, mas a metodologia e a avaliação não mudaram. Em termo de descanso para os alunos, é um tempo a mais para eles estudarem, pode ser pensado como ponto positivo. Mas quanto à escolha das divisões, acho que vai ficar mais cansativo no primeiro dia. São muitos textos e ainda tem a redação. Mas acima de tudo é muito importante lembrar que os participantes são avaliados por todas as áreas de conhecimento. Então, para mim, foi mais positivo do que negativo”, esclarece Ricardo.

Em 2017, o primeiro dia do Enem terá redação e os candidatos responderão às questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além de Ciências Humanas e suas Tecnologias. A duração total será de cinco horas e 30 minutos. Já o segundo dia de prova terá os quesitos de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, além de matemática, com duração de quatro horas e 30 minutos. 

Preocupação

Para o professor de química do curso preparatório Esquadrão, Berg Figueiredo, a decisão anunciada nesta manhã foi uma surpresa. “Todo mundo acreditava que seria em um único dia, no domingo. Não posso dizer que foi a melhor decisão, mas foi muito radical”. 

Ele ainda comenta que a medida pode prejudicar alguns alunos, pois agora será um domingo para humanas e um para exatas. “Fico preocupado com a metodologia que o Enem sempre adotou a Teoria de Resposta ao Item (TRI), onde avalia o aluno e propõe que ele seja eclético, que saiba de casa assunto. Acho a medida foge da ideia do TRI e vai prejudicar alguns alunos. Quem é bom em humanas vai se dá bem no primeiro dia, e quem não é vai se prejudicar. O mesmo acontece no segundo domingo”, finaliza.

Marconi Souza, professor de matemática, também acredita que o primeiro dia será o mais preocupante. O docente diz que os alunos vão ter que ler muito mais e praticar mais do que nunca o hábito da leitura. "O dia 5 será de uma prova muito extensa, com muitos textos, interpretação e a redação, é cansativo. Se antes eles já reclamavam do cansaço, agora pode ser pior", afirma.

Novidades – A partir deste ano, as provas do Exame serão realizadas sempre aos domingos. Para 2017, as datas escolhidas foram 5 e 12 de novembro. Até o dia 10 de abril deve ser divulgado o edital do Enem 2017. No entanto, as datas das inscrições já foram estabelecidas: de 8 a 19 de maio. Segundo o MEC, o resultado das provas deste ano será publicado em janeiro de 2018.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (Inep) ampliou o prazo da consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o dia 17 de fevereiro. A consulta foi aberta no dia 18 de janeiro, pela internet, e terminaria amanhã (10).

Qualquer pessoa pode participar. O Inep enviou um e-mail convidando os 6,1 milhões de participantes do Enem 2016 para opinarem sobre aspectos que podem ser mudados no exame. Até as 10h de hoje (9), 414 mil pessoas participaram da consulta pública.

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Com base nas respostas, o Ministério da Educação (MEC) poderá modificar o exame ainda este ano. Uma das principais mudanças poderá ser aplicação das provas em apenas um dia. Atualmente, o Enem é aplicado em dois dias – um sábado e um domingo. A prova seria menor e teria, no máximo, 100 questões – hoje são 180.

Consulta pública

Na consulta pública, disponível na internet, há quatro questões sobre o Enem. Em uma delas a pessoa define o formato, de um ou dois dias. Sendo dois dias, ainda é possível sugerir se as provas devem ser aplicadas em dois domingos ou mesmo em um domingo e uma segunda-feira, que seria feriado escolar.

Uma das questões é livre para que a pessoa dê as próprias sugestões. E a última pergunta é sobre a realização do Enem por computador. A ideia não é nova e vem sendo discutida desde 2012. No entanto, o ministro da Educação, Mendonça Filho, já disse que é inviável executar uma mudança como essa neste ano, e que pode haver, no máximo, testes de aplicação.

 

O Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública na última quarta-feira (18) para avaliar a possibilidade de realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em apenas um dia em vez de dois como é atualmente, entre outras mudanças. Aqueles que queiram enviar sua opinião devem acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) até o dia 10 de fevereiro e responder às perguntas do formulário. 

A consulta tem perguntas sobre a redução do ENEM para apenas um dia, quais seriam os melhores dias caso permaneça sendo feita em duas etapas e sobre a possibilidade de realizar a prova pelo computador e não apenas por meio da escrita. Ao final, há uma área reservada para que os cidadãos deem outras sugestões.

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O Ministério da Educação (MEC) vai abrir a consulta pública para o novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo dia 18, segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho. "Espero uma interação positiva dos estudantes do Brasil, educadores, pesquisadores e todos que possam colaborar com o perfeiçoamento do exame que é patrimônio do Brasil", disse o ministro em entrevista à imprensa. 

A intenção é adequar o Enem à reforma do ensino médio, que atualmente está em discussão no Congresso Nacional. Pela Medida Provisória (MP) 746/2016, parte da carga horária do ensino médio é voltada a um aprendizado comum, definido pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda está em discussão; e, na outra parte, o estudante poderá escolher entre cinco itinerários formativos: linguagens; matemática; ciências da natureza; ciências humanas; e formação técnica e profissional. 

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Algumas possíveis mudanças chegaram a ser debatidas, como a possibilidade de o exame não servir para certificar a conclusão do ensino médio e a exclusão dos treineiros – aqueles que fazem as provas só para testar os conhecimentos. Para eles, em troca, seria aplicado um simulado nacional, em julho, antes do Enem, que ocorre no final do ano. 

Uma das possibilidades, proposta por especialistas, é que haja modelos diferentes de Enem, mais direcionados para o que os estudantes aprenderam na etapa de ensino. No final do ano passado, o ministro disse que as questões que serão colocadas na consulta ainda não estavam definidas. 

Atualmente, as notas do Enem podem ser usadas para ingressar no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além disso, também pode ser usado para obter a certificação do ensino médio. O resultado do Enem de 2016 será divulgado no dia 19 de janeiro.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve passar por mudanças neste ano. O próprio ministro da Educação, Mendonça Filho, adiantou que acha necessário modificar a forma como a prova é trabalhada entre estudantes de todo o Brasil. Mas em entrevista ao LeiaJá, o ministro confessou que ainda não existe uma decisão concreta sobre o que mudará de fato no Enem. Por outro lado, ele garantiu que o edital da edição 2017 será divulgado em fevereiro.

Pela posição do ministro em relação à reforma do ensino médio, em que ele aposta na possibilidade do aluno escolher quais disciplinas vai estudar no final da formação, existe uma tendência para que o Enem trabalhe questões mais específicas, conforme a área universitária que o candidato almeja cursar. Mas enquanto a decisão não vem, Mendonça Filho garantiu ao LeiaJá que uma consulta pública será aberta na segunda quinzena deste mês.

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De acordo com o ministro, a consulta será levada em consideração para a formalização das mudanças na edição 2017. “Ainda não temos uma definição porque vamos fazer uma consulta pública. Só a partir daí teremos mais informações. As mudanças dependerão dessa consulta, para que a gente possa apresentar aprimoramentos relativos ao Enem 2017”, prometeu Mendonça Filho.

Atualmente, o Enem é realizado em dois dias, com quase dez horas de duração. Todos os candidatos respondem questões das áreas de Humanas, Exatas, Linguagens e Ciências da Natureza, além da redação. Na edição 2016, mais de 8 milhões de feras responderam a prova. 

Sisu, protestos e ocupações

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Mendonça Filho elogiou as mudanças aplicadas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Agora, as instituições de ensino poderão usar três opções de notas do Enem para selecionar seus candidatos: média geral da prova, uso da média das disciplinas específicas conforme o curso almejado pelo fera ou a utilização de uma média dessas duas opções. “Essa era uma demanda antiga das universidades, que atende a uma maior flexibilidade. Simplifica a adoção de mecanismos que aproximem o desejo do estudante a oferta da universidade”, comentou Mendonça.

Questionado sobre as ocupações contra a PEC do Teto e reforma do ensino médio, realizadas em todo o Brasil no ano passado, o ministro respondeu que acha válido qualquer tipo de manifestação que não tire o direito de outros grupos. “Acho que o direito de se manifestar é sagrado, constitucional, presente numa democracia como a nossa. Agora você não pode usar o direito de se manifestar para impedir o direito do outro de estudar. Espero que tenha ficado o aprendizado de que o livre posicionamento deve ser expresso por manifestações, preservando o direito da maioria. O espaço público é de todos”, analisou.

Apesar do fim de várias ocupações em escolas, institutos e universidades, muitos movimentos ainda pregam posições contrárias à reforma do ensino médio. Em 2016, protestos foram realizados com essa pauta e a tendência para este ano é de que aconteçam outras manifestações. Para o ministro da Educação, as manifestações fazem parte da democracia. “Nunca temo protesto. É parte da democracia. O protesto precisa ser feito de forma civilizada”, finalizou.     

Após receber da Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos, o Senado abriu uma consulta pública sobre a matéria no portal da Casa. Até o momento, a maioria dos votos é contrário ao texto, que tramita agora como PEC 55/2016.

Até o fechamento desta matéria, 70.898 internautas haviam registrado o voto no site e-Cidadania do Senado. Do montante, 94,69% - 67.137 pessoas - disseram não concordar com a proposta. Apenas 3.761 votaram a favor.

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A PEC propõe um limite para as despesas primárias de cada um dos três Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, vigorando pelos próximos 20 anos. O valor será corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A PEC do Teto dos Gastos foi aprovada, em segundo turno, pelos deputados na última terça-feira (25) e chegou ao Senado no dia seguinte. Na ocasião, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu que o calendário acordado com os líderes partidários para votação em plenário será mantido. A expectativa é de que a votação final seja realizada nos dias 13 e 14 de dezembro.

A Medida Provisória 746/2016, proposta pelo governo Temer, está passando por consulta pública na web. O Senado Federal abriu uma enquete para que os eleitores dêem sua opinião sobre a reformulação no ensino médio, anunciada na última quinta-feira (22). No momento, a imensa maioria dos internautas se mostraram contrários ao novo texto.

Contexto

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Com as mudanças, apresentadas pelo Ministério da Educação, a carga horária para o estudante irá sofrer aumento, progressivo, de 800h/ano para 1,4 mil. Com previsão de entrar em vigor no próximo ano, a proposta também indica que todo o conteúdo programático, já acompanhado no currículo atual, deve ser visto entre o primeiro e a metade do segundo ano letivo. Já na segunda metade do segundo ano, os alunos poderão escolher as áreas de afinidade em que querem seguir, divididas como nas categorias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São elas: ciências da natureza, ciências humanas, matemática e linguagens.

A MP do ensino médio causou muita repercussão negativa nas redes por prever em seu texto que apenas matemática, português e inglês permaneceriam como matérias obrigatórias e deixando filosofia, sociologia, artes e educação física como facultativas. No dia seguinte ao anúncio das alterações, o MEC voltou atrás e publicou novo texto onde as 13 disciplinas indicadas como obrigatórias pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) serão vistas durante todo o ensino básico.

Votação

Enquanto a matéria apresentada pelo governo tramita no Senado, a casa abriu uma consulta pública na internet para entender a posição dos eleitores. Para votar, basta acessar o site da votação, no seguinte endereço: http://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=126992. É preciso fazer um cadastro no site antes. No momento do fechamento desta matéria, o "Não" estava com mais de 20,5 mil votos, contra pouco mais de 700 favoráveis.

Votação segue com ampla vantagem para a recusa da reformulação no ensino médio. (Reprodução/Senado Federal)

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Uma juíza indígena comandará, a partir de setembro deste ano até o final de 2018, uma ampla investigação pública sobre os homicídios e desaparecimentos de mulheres aborígenes no Canadá, anunciou o governo nesta quarta-feira (3).

A conformação desta comissão de investigação é resultado de 18 sessões de consulta pública, durante as quais mais de 2.000 mulheres indígenas foram escutadas, desde dezembro de 2015, para estabelecer o alcance do trabalho. O corpo será presidido pela juíza aborígene Marion Buller, que será auxiliada por outros quatro comissários.

"O que temos escutado foi categórico e muito pessoal. Não há dúvidas de que exista uma necessidade urgente de examinar as causas subjacentes e profundamente sistêmicas desta violência, que inclui o racismo, o sexismo e o contínuo impacto do colonialismo", assinalou a ministra federal de Assuntos Aborígenes e do Norte, Carolyn Bennett.

Esta investigação, que tem sido solicitada há anos pelos líderes indígenas, sempre foi rejeitada pelo anterior governo conservador. A polícia, muitas vezes acusada de não investigar com o mesmo cuidado e rapidez esses desaparecimentos, registrou cerca de 1.200 mulheres indígenas desaparecidas ou assassinadas entre 1980 e 2012. Proporcionalmente esse valor é entre três e quatro vezes maior do que para o resto da população canadense.

Os aborígenes representam 4,3% da população canadense: 1,4 milhão de pessoas. A Investigação Nacional sobre as Mulheres e Crianças Aborígenes Desaparecidas e Assassinadas começará a funcionar em 1 de setembro e deverá entregar suas conclusões e recomendações em 31 de dezembro de 2018.

Os investigadores não poderão diferir em qualquer dos acusados na justiça, mas terão o poder de trazer testemunhas e exigir a apresentação de provas.

Consulta pública lançada pelo Senado Federal sobre projeto de lei relacionado ao programa Escola Sem Partido já recebeu a opinião de mais de 330 mil pessoas. Segundo o Senado, trata-se de um recorde: desde a criação da ferramenta online Consulta Pública, em 2013, nenhuma proposta recebeu tantas manifestações como a do Projeto de Lei 193, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), que inclui o programa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A consulta é feita por meio do portal e-Cidadania, onde os cidadãos podem votar se são contra ou a favor do projeto. Até as 19h30 de ontem, 330.787 pessoas haviam votado - 158.940 eram a favor do projeto e 171.847, contra. Segundo o Senado, a disputa está equilibrada e os dois lados se alternam na liderança. Todos os projetos de lei em tramitação na Casa são abertos à consulta desde a criação da ferramenta e até hoje 3.658 proposições foram avaliadas pela sociedade. A segunda proposta com mais participação - 183.597 manifestações - é a do projeto que propõe a reformulação da lei do Ato Médico.

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Além do Senado, projetos de lei relacionados ao Escola Sem Partido, idealizado em 2004, também tramitam na Câmara dos Deputados, em sete Assembleias Legislativas e em 12 Câmaras Municipais de diversos Estados. Quase todos reproduzem o texto do programa que veda o ensino de "conteúdo que possa estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais e responsáveis".

O Escola Sem Partido já foi aprovado em Alagoas e em quatro municípios, mas foi vetado pelos Executivos, sob a alegação de ser inconstitucional. No Distrito Federal e no Paraná, depois de serem alvo de críticas de professores, os projetos foram arquivados.

Educadora

Para a educadora e ex-secretária de Educação de São Paulo Guiomar Namo de Mello, a alta participação do público na consulta pública - assim como a polêmica em torno do projeto, fortemente criticado por vários especialistas - revela que há necessidade de rediscutir a maneira como os conteúdos educacionais são passados ao aluno em sala de aula. "Não teríamos mais de 300 mil pessoas votando em uma consulta pública se esse debate não fosse real. As pessoas estão percebendo que algo está errado nas escolas."

Para a educadora, o alto interesse na discussão sobre o projeto indica que há uma divisão na sociedade sobre o papel do professor. "É muito ruim pensar que se deva ter restrições ao que é feito em sala de aula. Por outro lado, tem havido uma maneira muito parcial de apresentar os fatos aos alunos, que também é contrária à ideia de uma educação crítica e cidadã."

Guiomar disse que, apesar de críticas, como as do filósofo José Arthur Giannotti e dos ex-reitores da Universidade de São Paulo José Goldenberg e Roberto Lobo sobre o caráter antidemocrático do projeto, a posição dos que o defendem é legítima. "Não vejo nenhum abuso no programa. Minha maior objeção é que me parece inócuo fazer uma lei. Quando o professor fecha a porta é difícil controlar o que acontece na classe."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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