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O ministério das Relações Exteriores russo disse nesta quarta-feira (2) que a suspensão por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) da cooperação civil e militar com a Rússia por causa da anexação da Crimeia foi um retrocesso à Guerra Fria, que será tão prejudicial para a aliança ocidental como para a Rússia.

Na terça-feira, os chanceleres das nações que compõem a Otan disseram ter suspendido "toda a cooperação prática civil e militar" com a Rússia, o que pode afetar operações na Síria e antipirataria. As autoridades disseram que a cooperação no Afeganistão irá continuar.

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"Não é difícil de imaginar quem irá ganhar com a reversão de colaboração conjunta entre Rússia e Otan para combater as ameaças e os desafios modernos contra a segurança mundial e europeia, nomeadamente a luta contra o terrorismo, a pirataria e os desastres naturais e provocados pelo homem", disse o porta-voz do ministério, Alexander Lukashevich. "Certamente não será a Rússia ou os países-membros da Otan."

Os ministros da Otan também ordenaram ao braço militar da aliança a criação de um plano de resposta à crise ucraniana que pode incluir o envio de forças para áreas mais perto da Rússia a fim de proteger membros da Otan, se necessário.

Alexander Grushko, enviado da Rússia à Otan, disse à agência de notícias Interfax que esses movimentos levarão a relação entre a Rússia e a aliança a um impasse. "Alegações de que Moscou tem projetos agressivos que representam uma ameaça para os países da Otan são absolutamente infundados e absurdos", destacou, segundo a agência. "As medidas adicionais anunciadas [pela Otan] e que buscam a chamada proteção dos membros do Leste Europeu são absolutamente infundadas."

Também nesta quarta-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma lei anulando um acordo de aluguel feito com a Ucrânia para o uso da sede na Crimeia da Frota Russa no Mar Negro. O acordo, assinado em 1997, fez com que a Rússia desse um desconto de US$ 100 por mil metros cúbicos de gás natural vendido à Ucrânia em troca do uso da base em Sebastopol. O contrato de aluguel, que iria expirar em 2017, havia sido estendido até 2042 em um acordo assinado em 2010 por Victor Yanukovich, presidente deposto da Ucrânia.

Na terça-feira, a estatal de gás OAO Gazprom disse que estava encerrando o desconto concedido à Ucrânia por gás natural devido ao não-pagamento e que irá aumentar os preços em 44% no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve a previsão de que a economia brasileira crescerá a um ritmo de 2,5% em 2013. A previsão consta do relatório anual OCDE Economic Outlook divulgado nesta terça-feira, 19, em Paris. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é a mesma divulgada em outubro, quando a Organização realizou evento no Brasil. Para 2014, a OCDE prevê ritmo ligeiramente mais fraco, com expansão do PIB de 2,2%.

No documento divulgado hoje, a OCDE avalia que, após o PIB avançar apenas 0,9% em 2012, "a economia começa a crescer na esteira do investimento mais forte". Outro ponto que favorece a atividade é o aumento das exportações, fenômeno impulsionado pela recente desvalorização do real. A OCDE também apresentou sua estimativa para o PIB em 2015. De acordo com a Organização, o País deve registrar expansão de 2,5% no ano seguinte à Copa do Mundo.

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Ainda nas previsões, a OCDE espera que a inflação ao consumidor termine o ano em 5,9%. Em 2014, a expectativa é de desaceleração para 5%. No ano seguinte, porém, os preços voltam a subir com um pouco mais de força e a inflação ao consumidor deve atingir 5,1%, se distanciando novamente do centro da meta de inflação.

Sobre as contas públicas, a OCDE trabalha com a deterioração da política fiscal. Para 2013, a Organização prevê déficit nominal equivalente a 2,6% do PIB. Confirmado, o número é maior do que o visto no ano passado, quando o setor público consolidado amargou déficit nominal de 2,47% do PIB. A situação deve piorar ainda mais em 2014, ano de eleições presidenciais, quando a OCDE prevê déficit nominal de 2,7% do PIB. O mesmo porcentual deve se repetir em 2015.

A OCDE também anunciou previsões para a conta de transações correntes. O indicador que mede as operações entre o Brasil e o exterior deve terminar com saldo negativo equivalente a 3,6% em 2013, bem mais que o déficit de conta corrente de 2,4% registrado em 2012. Nos próximos dois anos, o rombo deve diminuir: 3,3% em 2014 e 3,2% do PIB em 2015.

Brasil e Japão estão bem mais próximos em termos educacionais. A Universidade de São Paulo (USP) firmou, nessa segunda-feira (11), uma nova parceria de intercâmbio, agora com a Universidade de Tóquio (UTokyo). “A parceria visa aumentar a cooperação entre as universidades, não somente em cursos das ciências ‘duras’, como física e engenharia, mas também nas humanidades”, disse o reitor da instituição asiática, UTokyo, Junichi Hamada, conforme informações do site da USP.

O acordo entre as instituições de ensino foi feito durante o Fórum da Universidade de Tóquio (UTokyo), na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), realizado em São Paulo. O reitor da universidade brasileira, João Grandino Rodas, também participou do evento.

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De acordo com a USP, a comunidade nipo-brasileira já está presente com destaque em suas unidades. Dados apontam que mais de 8% dos docentes e em torno de 12% dos estudantes têm ascendência japonesa.   

 

 

A União Europeia (UE) pretende intensificar a sua cooperação industrial com o Brasil como parte de sua estratégia para aumentar os negócios e o comércio na América do Sul, disse o vice-presidente da Comissão Europeia para a Indústria e o Empreendedorismo, Antonio Tajani.

Tajani, que lidera uma comissão conjunta com o Brasil sobre investimento e competitividade, disse que a localização da maior economia da região foi importante para aumentar as oportunidades econômicas do bloco.

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"Queremos aumentar o número de empresas europeias que trabalham no Brasil porque para nós a internacionalização é fundamental", afirmou Tajani. "O Brasil é muito importante porque a economia está crescendo", acrescentou.

Além disso, o vice-presidente da Comissão Europeia esteve no Brasília com um grupo de 11 embaixadores europeus e 73 líderes empresariais brasileiros e europeus para discutir questões políticas da Confederação Nacional das Indústrias no Brasil.

Segundo Tajani, o resultado desta reunião e de outra que será realizada em novembro em Bruxelas será apresentado durante uma cúpula de altos funcionários do governo brasileiro e da União Europeia prevista para fevereiro de 2014.

As negociações vêm à medida que o Brasil e seus parceiros da união aduaneira do Mercosul se esforçam para chegar a um comum acordo sobre uma proposta de livre comércio com a UE, que deve ser apresentada até o final do ano.

Na semana passada, o Brasil aprovou o conteúdo de uma proposta de liberalização comercial a ser feito pelo Brasil nas negociações envolvendo o Mercosul e a UE. Essa proposta está sendo apresentada aos parceiros do Brasil no Mercosul para aprovação.

Mas a UE se preocupa com algumas questões da região. Enquanto o Brasil se comprometeu a tentar negociar até 90% do seu volume de comércio com a UE caso o acordo seja aprovado, outros parceiros do Mercosul, como Argentina e Venezuela, são vistos como hesitantes em abrir mais o comércio exterior .

Para Tajani, se a maior cooperação industrial entre Brasil e a UE for concretizada, as oportunidades devem aumentar em uma série de setores, incluindo aeroespacial, turismo, automóveis, maquinaria, biotecnologia , agroindústria e energia alternativa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Representantes das Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras (HBCUs, sigla em inglês), dos Estados Unidos, vieram ao Brasil nessa quinta-feira (29). O grupo estrangeiro conheceu a sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, quando foram discutidos, com o presidente da instituição brasileira, Jorge Almeida Guimarães, situações de cooperação entre as duas instituições, no contexto do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

Além do CsF, outro objetivo da parceria é promover intercâmbio pelo Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI), que selecionará estudantes de universidades brasileiras para passarem 24 meses em outros países. De acordo com o presidente da Capes, a parceria vai beneficiar os brasileiros. "Os estudantes amadurecerão a língua estrangeira, terão a oportunidade de morar no campus e ainda conviverão com estudantes do mundo inteiro, podendo ficar até dois anos no exterior, no caso dos bolsistas do PLI", destaca Guimarães, conforme informações da Capes.

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HBCUs – Segundo informações da Capes, a HBCUs formam um conjunto de 106 instituições públicas e particulares criadas na década de 60 do século passado para atender à comunidade negra dos Estados Unidos. Elas também recebem estudantes de diversas nações e etnias.

Estão abertas as inscrições para o 1º Prêmio IBE de Incentivo a Projetos Colaborativos Brasil-Europa, de caráter acadêmico, e que visa prestigiar projetos em andamento que mantenham acordos de cooperação entre universidades do Brasil e da Europa. O prazo encerra às 18h do dia 30 de agosto para que sejam apresentadas, por meio de formulário on-line, iniciativas de quaisquer áreas do conhecimento desenvolvidos em instituições brasileiras.

A premiação, concedida pelo Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE), consórcio formado por instituições de ensino superior brasileiras e europeias, contemplará os três melhores projetos e oferecerá ao primeiro colocado passagens e hospedagem para o pesquisador visitar a instituição parceira. Além disso, os três projetos vencedores serão apresentados no 3º Congresso Anual do IBE – Inovação, Cultura e Sustentabilidade: Desafios para o Brasil e Europa, que será realizado entre os dias 9 e 11 de outubro deste ano em Florianópolis (SC).

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Os projetos serão avaliados entre os dias 2 e 22 de setembro. Os resultados serão divulgados no site do IBE no dia 23 de setembro deste ano. Confira o edital.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebe até o dia 31 de julho propostas para pesquisas na área de saúde em temas como HIV/Aids, malária, tuberculose, além de biotecnologia, sistemas de conhecimento tradicional, energia alternativa e renovável, tecnologia da informação e comunicação (TICs). As pesquisas integram o Programa de Cooperação Científica e Tecnológica Trilateral Índia, Brasil e África do Sul (Ibas) e terão R$ 1 milhão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para o financiamento dos projetos.

A chamada tem como objetivo apoiar projetos conjuntos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de interesse mútuo dos três países. Cada proposta poderá ser beneficiada com o valor máximo de R$ 180 mil e o prazo limite para a conclusão do projeto é de 36 meses. O CNPq orienta os interessados a consultar o texto da chamada antes da apresentação da proposta, já que existem linhas de pesquisa específicas para algumas áreas mencionadas acima. Entre as despesas, estão cobertas visitas exploratórias e organização de workshops.

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As missões de pesquisa devem ser limitadas a no máximo três visitantes, um pesquisador e dois estudantes por ano, para cada projeto. O recurso também pode ser usado para pagamento de passagens aéreas, hospedagem, seguro saúde e material de consumo. As propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via internet.

Uma expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a cooperação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) deixou pesquisadores mais perto de concluírem que a Elevação do Alto Rio Grande, região mais rasa localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros da costa do Sudeste, é uma parte da Plataforma Continental Brasileira, que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectônicas.

Nesta segunda-feira (6), representantes da Jamstec, da Embaixada do Japão no Brasil e do governo brasileiro se reuniram no Píer Mauá para celebrar a cooperação entre os dois países e para dar início à exposição "A Nova Fronteira do Conhecimento", que ficará aberta ao público hoje e receberá alunos de escolas públicas amanhã (7).

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As novas conclusões foram obtidas a partir do apoio do submergível japonês Shinkai 6500, capaz de descer a 6,5 mil metros de profundidade, e que foi usado para coletar material da região do Alto Rio Grande. Por meio de dragagem, pesquisadores brasileiros já tinham encontrado granito na região e agora confirmaram a presença da rocha com os mergulhos possibilitados pelo veículo. Menos denso que as rochas normalmente encontradas no fundo do oceano, o granito está mais associado aos continentes. O Pão de Açúcar, por exemplo, é feito de granito.

"O fato de haver um continente naquela região, nos abre outras possibilidades. Até que ponto foi uma extensão de São Paulo que se desgarrou e ficou para trás? Isso nos leva a pensar no que fazer para a região. Não só conhecer, mas requerer essa área", disse Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM. Ele conta que o Alto Rio Grande tem sido chamado de Atlântida no órgão, em referência ao mitológico continente que teria afundado no oceano.

O tamanho do Alto Rio Grande ainda não foi definido com clareza, mas Ventura estima que seja comparável ao estado de São Paulo. O diretor conta que países como Rússia e França já requereram áreas no Atlântico Sul, onde a China também realiza pesquisas, o que torna o estudo estratégico para o Brasil, que possui a maior costa do oceano. A longo prazo, segundo o geólogo, a região pode se tornar um ponto de mineração submarina, com a perspectiva de extração de ferro, manganês e cobalto.

O Shinkai 6500 custou cerca de US$ 130 milhões ao governo japonês e faz pesquisas em águas profundas desde 1991. Também foram investidos US$ 100 milhões no navio Yokosuka, para adequar a embarcação para transportar o submergível. Hiroshi Kitazato, pesquisador japonês que coordenou os trabalhos da Jamstec na expedição, destacou o interesse do país asiático em pesquisar o oceano: "Essa é a região que menos foi explorada no mundo inteiro. Então, acreditamos que é muito importante pesquisá-la. Antes, o Shinkai fez expedições mais próximas ao Japão, no Índico e no Pacífico".

Roberto Ventura conta que um submergível como o Shinkai e um navio como o Yokosuka são tecnologias que "não podem ser compradas em prateleiras", pois precisam ser desenvolvidas e operadas por pessoal capacitado, condições de que o Brasil ainda não dispõe. O pesquisador criticou a burocracia a que estão submetidas pesquisas científicas, que precisam de importações de peças. "O nosso amadurecimento precisa ser na questão burocrática também. Para a gente competir, do ponto de vista tecnológico, em ciência, a gente precisa ser muito mais ágil", destacou.

O pesquisador do CPRM Eugênio Frazão esteve em um dos sete mergulhos em grande profundidade. O pesquisador levou cerca de uma hora e meia para atingir a profundidade de 4,2 mil metros. O mergulho durou cerca de oito horas. Ele destaca que, além de rochas continentais, foram encontradas espécies não conhecidas em situações muito adversas, e até um coral com caraterísticas específicas de águas profundas.

A expedição Iatá-Piuna “Navegando em Águas Profundas e Escuras", em tupi-guarani, teve início em 13 de abril, na Cidade do Cabo, na África do Sul e percorreu, no primeiro trecho, a Elevação do Rio Grande e a Cordilheira de São Paulo. No segundo trecho, será explorado o Platô de São Paulo. Seis pesquisadores brasileiros acompanham o navio que depois de pesquisar o Atlântico Sul, segue para o Mar do Caribe.

Às 14h30, desta quinta-feira (2), integrantes de oito instituições de ensino superior de Pernambuco participam da oficina sobre como desenvolver projetos de cooperação com universidades dos Estados Unidos. A ação integra a iniciativa Universidade Global, uma realização da Câmara Americana de Comércio (Amcham-Recife), em trabalho conjunto com o Consulado dos EUA na capital pernambucana.

Uma das atividades do evento é a palestra sobre os requisitos necessários para parcerias com instituições de ensino superior americanas, conduzida pela diretora de Educação Internacional da American Association of State Colleges and Universities (Aascu), Arlene Jackson.

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O encontro é direcionado para coordenadores de relações internacionais e diretores das instituições de ensino superior presentes em Pernambuco. O evento será realizado na Amcham Business Center, localizada na Avenida Engenheiro Antonio de Goes, 742, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Veja abaixo as instituições de ensino participantes da ação:

De Vry/FBV

Facotur

Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire)

Faculdade Guararapes (FG)

Universidade de Pernambuco (UPE)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

O Brasil e Portugal vão desenvolver projetos de cooperação para inovação entre pequenas e médias empresas, para o funcionamento de parques tecnológicos e para áreas de engenharia industrial. Nesta semana, uma missão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) esteve em Lisboa para a discutir um programa de trabalho bilateral.

Segundo Paulo Sá e Cunha, presidente da Agência de Inovação – entidade pública portuguesa semelhante à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - a ideia é que as propostas estejam elaboradas para a próxima cúpula dos dois países. “As propostas serão trabalhadas até junho deste ano, de forma que quando a presidenta Dilma Rousseff vier a Portugal, elas possam ser levadas à reunião”, disse Cunha à Agência Brasil.

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A data da cúpula, prevista inicialmente para setembro do ano passado, ainda não foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores. O chanceler brasileiro Antonio Patriota está em Lisboa.

De acordo com o coordenador de Serviços Tecnológicos do MCTI, Jorge Campagnolo, o Brasil tem interesse em projeto de racionalização e controle inteligente de recursos (smart grid e smart cities) e Portugal, além da experiência acumulada, “tem grupos [empresariais] associados à Comunidade Europeia com tecnologias importantes”.

Também há interesse em projetos como de carro elétrico, coleta de lixo, produção de energia alternativa e distribuição, assim como nas iniciativas de fomento de microempresas entre estudantes no último ano de graduação. Portugal já é o principal destino dos alunos de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras.

Conforme Campagnolo, do lado de Portugal interessam projetos brasileiros ligados à produção agrícola, a biocombustíveis e à exploração de petróleo. “Há setores em que vocês estão muito mais avançados do que nós”, reconheceu Paulo Sá e Cunha, citando a exploração de energia fóssil. Portugal inaugurou na semana passada uma refinaria que permitirá a autossuficiência na produção de combustível (gasolina).

Além de exploração de petróleo para uso combustível, Portugal tem interesse em que o Brasil abra mais o mercado para micro e pequenas empresas de tecnologia, sem exigir que suas microempresas cumpram todas as obrigações de registros pedidos a investidores estrangeiros. “Para uma empresa que fabrica automóveis, estão certas essas exigências, mas para uma pequena empresa na área do conhecimento é um entrave. Muitas vezes, a vida da empresa é a vida do software [que criou]. Propus que, no interesse do Brasil e sob a condição de haver transferência de conhecimento, houvesse facilidades”.

Jorge Campagnolo avaliou que, nos últimos anos, “Portugal tem investido muito no desenvolvimento da ciência e tecnologia” e o momento atual, de forte contenção orçamentária, não afetará a parceria. “São projetos de cooperação futura nos quais os recursos não serão afetados”.

Sá e Cunha é mais pessimista e reconhece que os cortes, “com certeza, afetam”. Segundo determinação do Ministério das Finanças, expedida nesta semana, nenhum órgão de governo pode fazer nova despesa sem prévia autorização. Na próxima sexta-feira (12), Portugal irá tratar, na reunião do Eurogrupo, na Irlanda, da dilatação de prazos para pagar dívida a credores externos.

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, gestora do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, assina nesta segunda-feira um novo contrato de colaboração com a Flughafen München GmbH (FMG), administradora do aeroporto de Munique, Alemanha.

O novo acordo prevê colaboração em programas operacionais, de gestão, de segurança e de qualidade nos serviços prestados, além de apoio no desenvolvimento do novo terminal de passageiros. Entre as ações, a concessionária destaca o suporte no Programa de Prontidão Operacional, ações comerciais com companhias aéreas, suporte ao plano de negócios e treinamento de equipes operacionais.

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A FMG é parceira da concessionária desde outubro de 2011 e entre os trabalhos prestados estão o suporte na elaboração do Plano de Transferência Operacional, o desenvolvimento de projeções de tráfego aéreo e a revisão, sob o aspecto operacional, do Plano Diretor de Viracopos e do projeto do novo terminal de passageiros do aeroporto.

A Aeroportos Brasil Viracopos iniciou em 31 de agosto de 2012 as obras do novo terminal de passageiros, que será inaugurado em maio de 2014. Com investimento de R$ 2 bilhões, o novo prédio terá 28 pontes de embarque, sete posições de estacionamento de aeronaves e capacidade para atender 14 milhões de passageiros por ano. Além do novo terminal, o investimento prevê a construção de um edifício-garagem com 4 mil vagas, novas pistas de taxiamento e novo pátio para aviões e readequação das vias do sítio aeroportuário.

Está garantida a cooperação educacional e científica entre Brasil e Holanda. É que nessa segunda-feira (19), os dois países renovaram uma parceria na área educacional que teve início no ano de 2005. O príncipe holandês Willem-Alexander e a princesa Máxima Zorreguieta visitaram a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, onde firmaram o compromisso.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o ministro em exercício, José Henrique Paim disse que a ideia é fortalecer ainda mais a parceria entre os dois países. “A cooperação entre o Brasil e os Países Baixos é antiga, mas, a partir desse encontro, será aprofundada ainda mais”, declarou.   

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O encontro foi uma das atividades do Seminário Internacional Brasil-Holanda, que teve a participação de representantes da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Organização Neerlandesa para Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic) e de associações universitárias da Holanda. Segundo o MEC, já neste ano, foi divulgado um edital entre a Capes, CNPq e a Nuffic para bolsas de graduação sanduíche na Holanda no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Nesse contexto, já participam do programa 13 instituições e universidades da Holanda.

Ainda de acordo com o MEC, através do programa Ciências sem Fronteiras, o Brasil já possui 500 estudantes em universidades holandesas. “Chegamos ao final deste ano com um total de 20 mil alunos brasileiros estudando no exterior por meio do programa”, comentou o presidente da Capes, Jorge Guimarães, conforme informações do MEC.


Pela terceira vez, o ministro das Relações Exteriores da Angola, Georges Chikoti, veio ao Brasil para participar de reuniões com o ministro brasileiro Antonio Patriota. A intenção do encontro é intensificar as parcerias estratégicas entre os dois países.

Chikoti está em Brasília nesta terça (13) e quarta (14). Os chanceleres tratarão das cooperações nas áreas de educação, saúde, cultura, agricultura, defesa, tecnologia da informação, combate a ilícitos transnacionais e assuntos migratórios e consulares. Também será abordada a situação política na Guiné-Bissau, assim como assuntos relacionados à próxima reunião de Cúpula do Mecanismo ASA e a revitalização da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (Zopacas, atualmente presidida por Angola).

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Os interesses econômicos também serão discutidos. Empresas brasileiras de construção civil e recursos minerais e energéticos estão entre os maiores investidores externos em Angola. O comércio bilateral evoluiu de forma significativa nos últimos dez anos, com crescimento de 716% de 2002 a 2011, passando de US$ 211 milhões a US$ 1,51 bilhão.

A parceria estratégica entre os dois países foi estabelecida em 2010 pela presidente Dilma Rousseff e pelo presidente angolano José Eduardo dos Santos.

As Universidades Federais de Pernambuco (UFPE) e do Rio de Janeiro (UFRJ), na última sexta-feira (9), assinaram o Convênio Geral de Cooperação Acadêmica e Intercâmbio Técnico, Científico e Cultural. O intuito da ação é incentivar a realização conjunta de programas e projetos entre as duas instituições de ensino. A assinatura foi feita na UFPE, no Recife, e contou com a participação do reitor da universidade pernambucana, Anísio Brasileiro, e do vice-reitor da UFRJ, Antônio Ledo.

Segundo informações da assessoria de comunicação da UFPE, Brasileiro disse que “o objetivo do convênio é estreitar a cooperação entre as universidades”. Entre as ações previstas está a meta de promover o intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais por meio da realização de atividades de pesquisa, extensão e ensino.

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A presidente Dilma Rousseff recebeu o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, nesta sexta-feira (28), no Palácio do Planalto. Na ocasião, foram firmados uma série acordos nas áreas de ciência e tecnologia, educação, energia, cultura e esportes, incluindo também o intercâmbio de informações sobre a realização dos Jogos Olímpicos. Eles conversaram também sobre a crise econômica internacional e questões de paz e segurança.

“A presença de um chefe britânico, acompanhado de uma expressiva delegação empresarial e acadêmica, reflete a disposição comum que temos de estreitar as nossas relações e a nossa cooperação bilateral”, avaliou a presidente, salientando que o fluxo de investimento entre o Brasil e o Reino Unido tem aumentado, apesar da crise econômica mundial. “Só para se ter uma ideia, o nosso comércio passou de R$ 7,8 bilhões em 2010 para R$ 8,6 bilhões em 2011”.

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Entre os acordos firmados estão a cooperação cinematográfica, o intercâmbio de informações sobre tributos (inclusive para contribuir em casos de investigações criminais) e sobre os Jogos Olímpicos, além do termo aditivo que amplia o número de bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras – de 2012 a 2015, dez mil estudantes serão beneficiados, através da parceria das universidades do Reino Unido com a Capes e o CNPQ. Duas universidades também firmaram acordos de cooperação: a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) para pesquisas de doutorado com o grupo britânico BG e Universidade de Brasileira para pesquisas na área de petróleo, especialmente na Bacia do Parnaíba, no Nordeste.

Política Externa

Cameron e Dilma também conversaram sobre os assuntos destacados pela presidente durante o discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU nesta semana: a crise econômica mundial, o fim da intervenção militar na Síria, a reforma do Conselho de Segurança da ONU e o legado da Rio+20.

Sobre o conselho da ONU, Dilma agradeceu "o apoio que o governo britânico tem dado ao Brasil para que ocupe um assento permanente na ONU". A presidente mostrou-se ainda satisfeita com a reunião. "Eu saí dessa reunião certa que o Reino Unido e o Brasil têm um longo horizonte de cooperação", frisou.

Sobre a conduta de política externa, David Cameron afirmou que o Reino Unido tem posições diferentes sobre alguns temas, mas que gosta "do diálogo aberto que tem com o Brasil”.

Agenda

Na manhã desta sexta-feira, o primeiro-ministro visitou o complexo de favelas da Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Na comunidade, Cameron conheceu a organização não governamental Luta pela Paz, do antropólogo inglês Luke Dowdney, que ensina artes marciais a crianças e jovens da favela há 12 anos.

Nessa quinta-feira (27), ele esteve em São Paulo, participou do encerramento de um encontro de empresários brasileiros e britânicos e de reuniões relativas aos Jogos Olímpicos. Cameron, que sinalizou o interesse em reforçar os laços com o Brasil desde 2010 quando assumiu o cargo, reforçou a intenção durante a visita. “Há muitas oportunidades. [Podemos fazer] parcerias duradouras entre empresas britânicas e brasileiras que vão transformar nossas relações comerciais”, frisou.

Na próxima quinta-feira (23), o Centro de Informática da UFPE irá receber o Ministro de Ciência e Tecnologia de Moçambique, Venâncio Simão Massingue para assinar um protocolo com intenções de cooperação internacional com a UFPE, além da apresentação dos programas de Pós-Graduação na área de computação. 

Na ocasião o Núcleo de Empreendimentos Ciência e Tecnologia e Arte (NECTAR), participará de um protocolo de entrega de 200 computadores e também a Formalização de Protocolo de Intenções para Cooperação no Projeto de instalação de Incubadora no Parque de Ciência e Tecnologia de Maluana.

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O ministro visitará outros polos tecnológicos do Estado até o dia 25 deste mês e a presença dele em Pernambuco visa estreitar os relacionamentos e aumentar o leque de oportunidades ao redor do mundo. 

*Com informações da Assessoria de Imprensa do CIn-UFPE

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira, durante sua partipação na Rio+20, a assinatura de protocolos e acordos com a China. O plano decenal de cooperação vai implicar em um conjunto de iniciativas que garantirá a aproximação dos dois países nos campos comercial, tecnológico, cultural e agrícola. Segundo Mantega, Brasil e China estão estreitando seu relacionamento e sendo elevados a parceiros estratégicos globais.

A China hoje representa 17% do comércio brasileiro (US$ 77 bilhões) e é o principal parceiro comercial do Brasil. "Queremos uma expansão em investimentos recíprocos: de empresas chinesas no Brasil e brasileiras na China. E diversificação da pauta comercial", disse Mantega.

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Entre os acordos estão contratos de leasing com a Embraer. Mantega disse que o Brasil quer a China como parceira nas áreas automotiva e de petróleo e gás, principalmente.

O Banco Gerador e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram um convênio de cooperação. A intenção é disponibilizar R$ 10 milhões para empreendimentos varejistas de todo o Brasil. O acordo foi realizado na última quarta-feira (23), em Brasília.

De acordo com a Agência Sebrae de Notícias, 90% dos produtos comercializados no país são ofertados por distribuidores e atacadistas. O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, destacou a força do comércio varejista e afirma que sem incentivo de crédito os resultados podem ficar complicados. “O comércio varejista é um setor fundamental e sem financiamento tudo fica mais difícil”.

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No evento da assinatura, o presidente do Banco Gerador, Paulo Dala Nora Macêdo, frisou que a parceria tem como foco negócios de pequeno porte. Ele também afirmou que mais ações para empreendimentos serão feitas. “Esses R$ 10 milhões serão só a primeira linha de várias que virão”, comentou o presidente.

Líderes de Japão, China e Coreia do Sul concordaram hoje, em um encontro em Pequim, em continuar a integração da parceria econômica entre as nações, mas conversas bilaterais separadas com o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, mostraram que assuntos controversos permanecem como um abismo persistente entre as potências do nordeste asiático.

"Decidimos lançar negociações rumo a um Tratado de Livre-Comércio (TLC) este ano, o que é uma importante decisão estratégica", disse o premiê chinês, Wen Jiabao, em uma entrevista à imprensa junto com Noda e com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak. "O TLC vai dar vitalidade econômica à região e impulsionar a integração econômica" do nordeste da Ásia, afirmou Wen.

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Os três líderes também assinaram um acordo de investimento trilateral, o qual Wen descreveu como "o primeiro documento legal importante" entre as economias dos três países.

Sobre o lançamento de um míssil em abril e a ameaça de um teste nuclear pela Coreia do Norte, Noda disse que os três países concordaram em continuar trabalhando juntos para "evitar a possibilidade de outro ato de provocação".

Entretanto, em conversas bilaterais entre Noda e Lee e entre Noda e Wen, tanto a Coreia do Sul quanto a China mencionaram assuntos sensíveis que no passado levaram a uma suspensão das relações diplomáticas entre eles. As informações são da Dow Jones.

Um acordo de cooperação técnica entre o Porto Digital e instituições britânicas foi firmado no início de dessa semana, numa rodada de negócios realizada no Recife. Essa parceria irá oferecer a possibilidade de troca de experiência entre empresas que trabalham com desenvolvimento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Economia Criativa.

Participaram do evento, o ministro britânico Francis Maude, o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton, o secretário de Governo de Pernambuco, Maurício Rands, e o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, além de sete empresas pernambucanas e quatro organizações privadas britânicas do setor de TIC.

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Para Francisco Saboya, o encontro serviu para retomar o relacionamento produtivo entre os setores de TIC de Pernambuco e do Reino Unido. O presidente do Porto Digital afirmou ainda que o convênio estimulará ainda mais a troca de experiência entre os dois pólos tecnológicos.

Segundo Francis Maude, ministro do Reino Unido, em visita oficial ao Brasil, a iniciativa de construir um intercâmbio entre Pernambuco e o Reino Unido mostrou-se bastante produtiva."Isso irá ajudar culturalmente e tecnologicamente as duas regiões. É com imenso prazer que eu estou aqui com a chance de visitar e assinar este acordo com o Porto Digital. Nós vamos aprender muito um com o outro", finalizou o ministro britânico.

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