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Apesar do tamanho e diversidade, o mercado de beleza no Brasil enfrenta desafios dos direitos da saúde e, graças as empresas, conseguem ter o foco positivo nesta demanda, como a Beauty Law - termo que se refere à atuação integrada em determinadas áreas do direito com foco nas demandas e especificidades do setor da beleza. Trata-se de uma abordagem que diz respeito à regulamentação de produtos cosméticos, responsabilidade legal em clínicas de estética, atendimento a normas da Anvisa, gestão de contratos e termos de consentimento, entre outros assuntos jurídicos de interesse do setor da beleza.

Pode contribuir para assegurar os direitos das pacientes na regulação de produtos cosméticos, garantindo que os produtos usados durante o tratamento sejam seguros e não prejudiquem a saúde das pacientes durante o tratamento do câncer. Em relação a isso, também é um papel importante a promoção da educação e do conhecimento sobre produtos e serviços relacionados à beleza que podem ser benéficos para as pacientes com câncer de mama, o que inclui a regulamentação de produtos que são seguros e úteis para as pacientes.   

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Diferença entre Beauty Law e Direito da Saúde 

Segundo a advogada especialista em Direito Tributário e Beauty Law, Gidelle Niemann, o Beauty Law tem seu foco nas questões legais da indústria da beleza, no comércio de produtos cosméticos e nos serviços estéticos.  Os clientes no Beauty Law geralmente incluem indústria e comércio de cosméticos e de produtos de cuidados pessoais, bem como clínicas de estética, salões de beleza, influenciadores e profissionais de beleza.  

Já o Direito da Saúde concentra-se nas questões legais relacionadas à assistência médica, pesquisa médica, regulamentações de dispositivos médicos, responsabilidade médica, ética médica e outras áreas da saúde, visando garantir que os profissionais de saúde e instituições médicas forneçam cuidados seguros e éticos. Os clientes, por sua vez, são hospitais, médicos, seguradoras de saúde, instituições de pesquisa médica e pacientes. 

Pesquisa 

Segundo o último levantamento da Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. Já De acordo com a Associação Brasileira da Indústria, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), somente nos últimos cinco anos (2018-2022), o crescimento desse setor foi de 560% em relação aos períodos anteriores, chegando à marca de US$ 29,2 milhões entre janeiro e abril de 2023.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro vai lançar, nesta quarta-feira (22), uma linha de cosméticos. O lançamento ocorrerá no mesmo dia do aniversário de Michelle, que completará 41 anos, e em meio a um projeto que visa a ascensão da mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro na política. Nesta terça-feira (21), ela toma posse como presidente do PL Mulher, setor do partido dedicado a políticas voltadas ao público feminino.

O lançamento da marca de cosméticos nesta quarta-feira será em parceria com Agustin Fernandez, maquiador, influencer e amigo da ex-primeira-dama. Coube a ele, inclusive, fazer o anúncio do lançamento em sua conta no Instagram, na qual possui mais de 4,7 milhões de seguidores.

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Em janeiro, Michelle já havia usado as suas redes sociais para fazer publicidade sobre cosméticos e um colar com o formato do mapa do Brasil. À época, ela divulgou um link para compra dos produtos. No mês passado, a ex-primeira-dama voltou a fazer propaganda nas redes sociais, desta vez de "um mousse de limpeza facial profunda com escova de silicone".

Michelle estava nos Estados Unidos com Bolsonaro na semana passada e retornou ao Brasil para preparar o terreno para as eleições municipais de 2024. Entre aliados de Bolsonaro, é majoritária a avaliação de que o ex-presidente corre sérios riscos de ficar inelegível até 2026 e Michelle se tornou a aposta mais nítida deste grupo político para capitalizar o recall eleitoral alcançado no ano passado.

A ideia inicial da sigla comandada pelo ex-deputado Valdemar da Costa Neto era investir pesado no ex-presidente. Hoje, porém, o PL não trata mais deste assunto. O desgaste com o partido surgiu pela falta de interlocução e se acentuou com o persistente noticiário negativo em torno do ex-presidente. O caso das joias que entraram ilegalmente no Brasil, revelado pelo Estadão, é o mais recente e significativo até agora. A leitura do PL é que Bolsonaro ficará impedido de disputar eleições e sofreu danos irreversíveis em sua imagem pessoal, mas Michelle ainda pode ser blindada.

'Bolsonaro Store'

Esta não é a primeira vez que a família Bolsonaro investe em marcas na tentativa de fidelizar e angariar apoiadores. Em fevereiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou a "Bolsonaro Store", loja online com produtos que fazem referência ao mandato do pai, sob a justificativa de "manter vivo na memória boa parte dos feitos".

Os produtos variam entre calendários, canecas, tábuas de churrasco e uma estatueta reproduzindo a silhueta de Bolsonaro. Todos com o slogan "nosso sonho segue mais vivo do que nunca". Em outro momento, o parlamentar também divulgou camisetas de uma loja parceira da Bolsonaro Store, da empresária goiana Lucinha Correia. Dentre as estampas, o design "Deus, família & Brasil" já foi divulgado pela família Bolsonaro, além de outras peças com dizeres religiosos.

O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) publicou, nesta quarta-feira (1º), no Diário Oficial da União (DOU), a resolução que proíbe realização de testes em animais vertebrados, como cães, gatos, coelhos, para pesquisa científica, desenvolvimento e controle de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A normativa define que se determinado componente já possui eficácia comprovada, não será mais permitido realizar tais avaliações.

O Concea é integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e determina, por meio da resolução, que sejam utilizados métodos alternativos, reconhecidos pelo órgão, para a realização dos testes. Também é permitido o uso de métodos validados nacional ou internacionalmente, mesmo sem o devido reconhecimento do conselho.

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Em caso de dúvidas na interpretação da resolução, fica a cargo do coordenador do Concea decidir qual normativa seguir.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instaurou 1.127 dossiês de investigação, decorrentes de denúncias relacionadas a cosméticos e produtos de limpeza (saneantes), entre 2019 e agosto deste ano. As denúncias mais recorrentes e as principais irregularidades detectadas em meio às inspeções foram detalhadas nesta quinta-feira (27) durante seminário virtual promovido pela agência.

Segundo a coordenadora de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Cosméticos e Saneantes (Coisic), Renata Patrícia de Abreu, dos mais de 1,1 mil dossiês de investigação instaurados, 751 estavam relacionados a cosméticos e 376 a saneantes.

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Em 2019 foram 147 denúncias, número que aumentou para 222 em 2020, e para 217 em 2021. Nos 8 primeiros meses de 2022 já foram registradas 165 denúncias. “A gente entende que esse aumento em 2020 e 2021 é um reflexo da pandemia”, disse.

A Anvisa avaliou diversos tipos de denúncias. Entre elas, casos de descumprimento de boas práticas de fabricação; empresas que funcionariam sem Autorização de Funcionamento (AFE); casos de desvio de qualidade e de falsificação; suspeitas de uso de fórmulas diferentes; rótulos que apresentam indicação diferente daquela que consta no registro; produtos sem registro; e propaganda irregular indicando suposta finalidade terapêutica para produtos considerados cosméticos,

Denúncias

“No caso dos cosméticos, o maior número de denúncias abrange produtos sem registro, com 244 casos”, disse Renata Patrícia. Na sequência estão empresas sem autorização de funcionamento, com 201 denúncias e propaganda irregular, 58.

Já no caso de saneantes, que são produtos usados em limpeza de ambientes, como detergentes, ceras, água sanitária, inseticidas e desinfetantes, foram 97 denúncias em 2019; 127 em 2020; 88 em 2021; e 64 até agosto deste ano.

“Foram 97 denúncias relacionadas a produtos sem registro; 94 relacionadas a empresas sem autorização de funcionamento; e 82 denúncias que decorreram de laudos [supostamente] insatisfatórios”, disse a representante da Coisic referindo-se aos quesitos que mais deram origem a denúncias.

Irregularidades

A especialista em regulação da Coisic Éthel Cardoso de Freitas disse que nos mais de 70 relatórios produzidos a partir das denúncias, o resultado foi “insatisfatório” em 18,2%. Outros 27,3% tiveram resultado “satisfatório”; e em 28,3% dos casos o resultado das inspeções resultou em “exigências apresentadas ao estabelecimento”.

“Foram analisados 40 relatórios sobre cosméticos; 29 sobre saneantes; e quatro sobre cosméticos e saneantes”, disse.

As principais irregularidades identificadas envolveram, no caso de cosméticos, casos de “não conformidade”. “Foram 168 notificações de problemas de documentação e registro. [Questões envolvendo] Pessoal resultou em 161 notificações de não conformidade; gestão da qualidade resultou em 130 notificações, e controle de qualidade, em 112 notificações”, detalhou a especialista.

Boas práticas

Segundo Éthel, “de forma geral, concluímos que o maior problema das empresas de cosméticos e saneantes tem sido na parte de documentação, o que abrange controle de documento e registro. Isso mostra empresas que têm deficiência em aspectos de boas práticas de fabricação e de garantias”.

“Como esses são itens cruciais a uma empresa, isso pode levar a vários problemas, porque empresa não gerenciada adequadamente fica sujeita a erros e problemas. A empresa pode fazer vários produtos de qualidade e colocá-los durante anos no mercado. No entanto, se acontecer um desastre, isso pode ser suficiente para comprometê-la. Portanto, boas práticas precisam ser seguidas para evitar que um único erro possa ser grave ou fatal para as empresas”, alertou.

Pesquisadoras da Universidade Federal do Tocantins (UFT), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e do Centro Universitário Luterano de Palmas (Celp/Ulbra) desenvolveram um xampu sustentável e com propriedades antioxidantes a partir do extrato da mangabeira, planta nativa brasileira comum em estados como Tocantins, Sergipe e Piauí. A fórmula não conta com lauril sulfato de sódio, agente limpante comumente utilizado em xampus, que enfraquece a fibra capilar. As conclusões estão publicadas na edição de sexta (21) da revista “Brazilian Journal of Biology”.

As pesquisadoras partiram da análise de extratos da casca, caule e folha da mangabeira, observando propriedades que poderiam ser aproveitadas para a produção de cosméticos. O extrato da folha se mostrou ideal à produção do xampu, cuja fórmula foi criada para ser simples, passível de reprodução pelas comunidades extrativistas que sobrevivem da venda sazonal da mangaba, fruto da mangabeira.

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O uso de outras partes da planta para a produção de cosméticos pode gerar mais fontes de renda à comunidade, além de aproximar o consumidor da natureza e promover a sustentabilidade. “As comunidades extrativistas têm uma visão diferente da indústria, aproveitando só o que precisam e com maior consciência ambiental. Além disso, você não precisa ficar extraindo compostos derivados do petróleo para produzir artigos sintéticos”, explica a autora principal do estudo, Juliane Farinelli Panontin.

O artigo deriva de sua tese de doutorado, em que também foi criado um sérum a partir do caule da mangabeira, que é rico em antioxidantes e pobre em saponina, composto com propriedades detergentes. Já as folhas da mangabeira, usadas para o xampu, contam com grande quantidade de saponina e antioxidantes, sendo ideais para limpar e proteger os cabelos.

O xampu é tão eficiente quanto o comercial, mas com a vantagem de não utilizar o lauril sulfato de sódio, agente limpante comum no mercado e que gradualmente enfraquece os fios de cabelo. Porém, ele não produz tanta espuma, o que pode gerar a sensação de que não está cumprindo seu papel — um dos pontos que Panontin visa melhorar em um próximo momento da pesquisa. “Agora, a gente queria realmente ajudar a comunidade a implantar essa mini-indústria, além de melhorar a formação do xampu e tentar deixá-lo com mais espuma”, conclui.

Fonte: Agência Bori

O câncer de mama acomete mulheres na maioria dos casos. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2021, foram estimados cerca de 66 mil novos casos - o que representa cerca de 44 casos a cada 100 mil mulheres. Os principais fatores de risco da doença são excesso de peso, idade avançada ou até histórico familiar. Por isso, o Outubro Rosa é uma campanha que conscientiza as mulheres sobre a importância de exames de rotina para um diagnóstico precoce e prevenção da doença.

Entre os principais tratamentos estão a quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e cirurgia, que podem incluir a remoção do tumor ou mastectomia - retirada completa da mama. Os meses de tratamento, dependendo do caso, podem ser longos e, muitas vezes, mexem com a autoestima da mulher - já que pode haver queda de cabelo e pele ressecada, no caso da quimioterapia.

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De acordo com Natália Brezinski, fundadora da Lieve, empresa de cosméticos que busca fazer produtos de beleza que melhoram o bem-estar e a autoestima de pacientes oncológicos, alguns produtos, como os de sua marca, são pensados em impulsionar a autoestima dos pacientes, que devido ao tratamento, podem ser infligidos a perda de cabelo ou problemas dermatológicos.

"Nossas fórmulas foram estudadas com base neurocientífica para trazer experiências sensoriais prazerosas durante os momentos de auto cuidado com a pele. São texturas inovadoras, que se fundem na pele de maneira extremamente delicada, aveludado, que age como uma carícia e higieniza, hidrata e restaura a barreira cutânea", relata Natália.

Complemento a outros tratamentos

Investir em cosméticos e atividades complementares pode ser ótima alternativa para a mulher se sentir mais feliz e confiante para enfrentar a doença. Quanto mais força de vontade a paciente apresenta, maior são as possibilidades dela se recuperar logo.

"No estudo intitulado The use and perceived benefits resulting from the use of complementary and alternative medicine by cancer patients in Australia, 80% dos pacientes reportaram que os tratamentos complementares podem ser benéficos à saúde, mesmo quando a eficácia de alguns deles não tenha sido comprovada. Esse levantamento mostrou que o estado mental positivo levava a uma melhora do quadro clínico dos pacientes, que sentiam menos dor ou incômodo durante as práticas médicas de químio e radioterapia", complementa Natália.

Além disso, apostar no uso de uma linha completa de cosméticos desenvolvidos exatamente para pessoas que enfrentam o câncer, pode diminuir as dificuldades dos tratamentos comuns, que podem estar envolto em dores e desconforto. "Certamente esses pequenos momentos de felicidade distribuídos ao longo do dia durante as rotinas de cuidados com a pele, o banho, a preparação para dormir e até para relaxar podem beneficiar enormemente os pacientes em qualquer fase do tratamento da doença", ressalta.

No Brasil, o mercado de cosméticos é um dos maiores do mundo. Segundo pesquisas da Cosmetic Innovation, o país fica em terceiro lugar no ranking de consumo dos cosméticos, perdendo apenas para China e Estados Unidos. Por isso, o setoor de beleza pode ser um ótimo negócio para quem busca empreender.

Mesmo com a pandemia, o mercado continuou superaquecido e praticamente ileso nesse período, indo na contramão da crise econômica que o mundo vive. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o setor de beleza cresceu 6,5% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.

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Esse mercado chamou a atenção de Milena Silvestre, empresária de 23 anos, que deu início ao seu negócio através da internet, quando criou a Makes in Recife. Foi no ano de 2020 que ela abriu sua primeira loja física, e meio à pandemia, e atualmente conta com mais de 90 mil seguidores nas redes sociais do estabelecimento. 

Milena Silvestre, proprietária da Makes in Recife  (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

"Eu comecei a Makes in Recife no ensino médio, quando estava concluindo um curso técnico em administração e no começo foi vendendo para pessoas próximas, como vizinhas, e de forma on-line", conta Milena.  

Sempre focada no marketing, ela e sua funcionária/maquiadora, Amanda Lima, investem em parcerias com influencers locais, vídeos ensinando a usar de forma correta os produtos vendidos na loja, além de estar sempre atualizando as clientes com produtos novos no mercado.  

“Logo no começo a gente sempre tentou essa questão de parceria, porque é o que realmente dá retorno, principalmente blogueiras locais, que fazem uso dos produtos de maquiagem, cosméticos e, que mostram aos seus seguidores”, destaca Milena. 

Milena Silvestre e Amanda Lima, parceiras na Makes in Recife (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

“Durante o período da pandemia, o serviço de delivery estava com uma demanda muito grande e têm pessoas que gostam de mais contato com os produtos, testar e aprovar. Então, abri a loja pela necessidade do cliente, afinal, eu ainda não tinha site e era mais difícil para ficar atualizando tudo que esgotava no catálogo”, explica a empresária.

No início da loja, uma das maiores dificuldades para Milena era encontrar produtos novos no mercado, especialmente em Pernambuco. Foi com o tempo no ramo e muito estudo que a empresária passou a conseguir contato direto com fábrica de cosméticos. 

Loja Makes in Recife, no bairro da Iputinga (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

“Um dos diferenciais da Makes in Recife é sempre estar se atualizando no mercado. Por ser um segmento que cresce constantemente, praticamente todos os dias existem reposições e lançamentos, então buscamos trazer tudo em primeira mão para o nosso cliente”, destaca Milena.  

Além do investimento em parcerias, atualizações do catálogo e marketing digital, a Makes in Recife abrirá seu primeiro estúdio de maquiagem ainda no ano de 2022. A ação é uma parceria com a funcionária e maquiadora Amanda, que vem dando frutos positivos para a empresa.  

“O estúdio e a loja serão separados, mas como somos parceiras, faremos muitos projetos juntas. O público é super complementar, as pessoas que compram na loja normalmente procuram maquiadores e cursos e vice-versa. O estúdio terá aulas de automaquiagem e maquiagem profissional e também atendimentos de maquiagem social, artística e penteados”, finaliza Milena.

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A Revlon, gigante de cosméticos de 90 anos, entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA - processo conhecido no Brasil como recuperação judicial. O negócio se diz sobrecarregado por dívidas, interrupções na cadeia de suprimentos global e novos concorrentes. A empresa listou ativos e passivos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, de acordo com seu pedido de falência.

Os problemas da Revlon só se intensificaram com a pandemia de covid-19, à medida que as vendas de batom despencaram. As vendas caíram 21% em 2020, embora essas vendas tenham reagido 9,2% no relatório anual mais recente da companhia, relativo a 2021, com a ampliação da vacinação em todo o mundo. A Revlon disse que, após a aprovação da Justiça, espera receber US$ 575 milhões em financiamento de seus credores.

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), sancionou uma lei que proíbe o uso de animais para desenvolvimento, experimento e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes e limpeza no estado. Instituições e profissionais que descumprirem a lei poderão receber multa de até R$ 182 mil. A sanção da lei foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (13).

O documento destaca que estão enquadradas na lei as "preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas de uso externo nas diversas partes do corpo humano, tais como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-lo, perfumá-lo, alterar sua aparência ou alterar os odores corporais, protegê-lo ou mantê-lo em bom estado." São exemplos desses produtos: cremes, máscaras de beleza, sabonetes, desodorantes e produtos de maquiagem.

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A lei informa que a fiscalização ficará a cargo dos órgãos competentes da administração pública estadual. Segundo o governo, será incentivado o desenvolvimento de pesquisas que priorizem a substituição de modelos animais por alternativas éticas, como modelos in vitro e in silico.

A Universidade Guarulhos (UNG)/Centro Universitário Univeritas, campus Itaquaquecetuba, promove um encontro voltado para a área da estética, cosméticos e também acompanhará o processo de vacinação do Covid-19. A ação ocorrerá amanhã (19),  às 9h, no campus da instituição, localizado na Av. Uberaba, 251, Vl. Virgínia, Itaquaquecetuba.

De acordo com a coordenadora do curso de enfermagem da instituição, Marli Reinado Barbosa, o encontro de estética dará dicas sobre os cuidados básicos e necessários a serem tomados com o rosto. As vagas são limitadas e todos os inscritos receberão uma limpeza de pele ou hidratação grátis. Interessados devem realizar o cadastro aqui.

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Já no encontro de nutrição, os participantes receberão um treinamento de como preparar uma água saborizada. “As pessoas participarão de todo o processo de efetivação e também poderão saborear a água após o término da orientação”, explica Marli. As inscrições para este encontro podem ser feitas aqui.

Além disso, a coordenadora reitera que a equipe acompanhará a vacinação contra a Covid-19 no município de Itaquaquecetuba, realizando testagens gratuitas, para detectar se o indivíduo contraiu ou não o coronavírus.

Após vociferar nas redes sociais e iniciar um boicote contra a Natura, que tinha intenção de protagonizar a campanha de Dia dos Pais com Thammy Miranda, o pastor Silas Malafaia será processado pela Aliança Nacional LGBTI. A instituição vai apresentar queixa-crime por injúria qualificada.

Através do Twitter, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirmou que a campanha feria os "valores cristãos", pois a empresa de cosméticos estava colocando "uma mulher para fazer papel de homem". A atitude de Malafaia representava um pedido para que seus seguidores não comprassem produtos da marca.

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Em defesa do ator trans e filho de Gretchen, o advogado e coordenador do setor jurídico da Aliança Nacional LGBT, Marcelo Jeronymo Lima Oliveira, respondeu que "Thammy é homem e é pai. Malafaia não pode confundir a sociedade por mero preconceito. Isso vai contra decisões já sacramentadas pelo Supremo Tribunal Federal”.

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Após tomar conhecimento que uma idosa, de 61 anos, era mantida como escrava por uma de suas gerentes, em um imóvel em Pinheiros, bairro nobre da Zona Oeste de São Paulo, a Avon afastou a funcionária e garantiu que vai acolher a doméstica. Na quinta-feira (18), a executiva Mariah Corazza Üstündag, de 29, foi presa em flagrante, mas solta em seguida após pagar fiança de R$ 2.100.

Nessa sexta-feira (26), a marca de cosméticos fez um comunicado para reforçar o compromisso com os direitos humanos e contra a atitude da executiva. “Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violações dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima”, diz a publicação.

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Com a repercussão do caso envolvendo sua prisão, Mariah deletou o Linkedin, mas a conta informava que ela estudou na Universidade de São Paulo (USP) e era gerente global da Avon no setor de “inovação em fragrância”. A patroa é filha da reconhecida cosmetóloga Sônia Corazza.

A idosa foi encontrada sozinha pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após ser abandonada pelos patrões em um quarto nos fundos do terreno. No local onde foi mantida, ela estava sem acesso a banheiro e alimentação.Contratada desde 1998, não recebia salário regular desde 2011 e ganha uma quantia em torno de R$ 250. 

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Para somar forças à causa ambiental e tornar seus produtos realmente “cruelty-free”, a Avon anunciou, na manhã desta quarta-feira (18), que não fará mais testes em animais. A decisão agrega todos os produtos ligados à marca, incluindo em mercados como o da China, em que os testes de cosméticos em seres vivos são obrigatórios por lei.  

A empresa afirma que, mesmo que esse seja um ponto importante para o mercado chinês, essa não é uma realidade que eles pretendem continuar corroborando. Em comunicado, a Avon informa que fará reformulações em suas linhas de produtos, além de abrir novos canais de e-commerce, que não precisem cumprir os requisitos legais do país em relação aos testes.

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O presidente da Avon, José Vicente Marino, disse que o banimento atende às expectativas dos consumidores. Porém, a aquisição da empresa pela Natura, em maio deste ano, pode ser um dos verdadeiros motivos para o fim dos testes, uma vez que a empresa de cosméticos é uma das que defende a fabricação de produtos em harmonia com o meio ambiente. 

A Polícia conseguiu recuperar uma carga roubada de cosméticos e uma caminhonete, na noite dessa terça-feira (3). O veículo havia sido roubado horas antes da apreensão e transportou o material para ser armazenado na Rua Manuel Silva, em Água Fria, na Zona Norte do Recife.

As autoridades rastrearam o veículo, montaram campana na residência onde o material estava armazenado e realizaram uma busca. No local, 107 caixas lacradas com produtos da Natura foram localizadas.

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A caminhonete e a carga roubada foram encaminhadas para a Central de Plantões da Capital, onde foram realizados os trâmites necessários. Um suspeito conseguiu escapar antes da abordagem.

 

Os fãs de Angélica, Xuxa e Eliana puderam matar a saudade do passado. Nessa quarta-feira (24), a empresa de cosméticos Eudora liberou na internet um vídeo da campanha que reúne as três apresentadoras. No comercial, Xuxa, Angélica e Eliana surgem usando os batons da marca.

Ao som da música "Chega de Saudade", do cantor e compositor João Gilberto, que faleceu no início deste mês, as loiras se divertem em um banheiro usando apenas roupão. Na internet, o encontro delas ganhou bastante repercussão.

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"Imagina a grana que a Eudora não teve que desembolsar com as três?", comentou uma pessoa no Twitter. "Queria saber o cachê da amizade. Eudora tá podendo! Na minha infância era impossivel gostar das três ao mesmo tempo, tipo torcida de futebol", escreveu outra.

ALFINETADA

Depois que Xuxa Meneghel compartilhou com os fãs a novidade da campanha, Mara Maravilha resolveu se pronunciar. No perfil da loira, a apresentadora do "Fofocalizando" demonstrou tristeza por não ter sido convidada para estrelar a campanha. 

"Esqueceram de mim!", disse Mara. Em seguida, Xuxa ironizou o descontentamento da morena. "Oi, Mara. Nós sentimos a sua falta, sentimos saudade do batom da Eudora, que é 'mara'. Beijinho, beijinho que não sai, pra você", postou a mãe de Sasha no Instagram. 

Confira o vídeo:

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A empresa brasileira de cosméticos Natura anunciou nesta quarta-feira (22), a compra da Avon em uma operação de troca de ações. Com isso, de acordo com a Natura, cria-se o quarto maior grupo exclusivo de beleza no mundo. A empresa espera um faturamento bruto anual superior a U$ 10 milhões, contando com mais de 6,3 milhões de representantes e consultoras.

"A inclusão da Avon em um portfólio que já conta com Natura, The Body Shop e Aesop amplia a capacidade de Natura &Co de atender seus diferentes perfis de clientes, expandindo sua atuação para novas regiões, com mais de 200 milhões de consumidoras em todo o mundo, por meio de consultoras e representantes, lojas de varejo, plataformas digitais e e-commerce", afirma a Natura.

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Com 130 anos, a Avon é a principal plataforma de vendas diretas de produtos de beleza no mundo, contando com 5 milhões de representantes. Segundo Roberto Marques, presidente executivo do Conselho de Natura &Co, “após as aquisições da Aesop em 2013 e da The Body Shop em 2017, Natura &Co está dando um passo decisivo para construir um grupo global, multimarca e multicanal, orientado por propósito.

A transação vai criar uma nova holding brasileira, a Natura Holding S.A. Após a conclusão da aquisição, o Conselho de Administração da empresa combinada será composto por 13 membros, três dos quais serão designados pela Avon. A transação permanece sujeita às condições finais habituais, incluindo a aprovação tanto pelos acionistas da Natura quanto da Avon, assim como das autoridades antitruste no Brasil e outras jurisdições. A conclusão da operação é esperada para o início de 2020.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou um decreto do Poder Executivo que muda as regras da tributação sobre itens de higiene e cosméticos. Para a parlamentar, as alterações no cálculo de impostos, que passarão a valer a partir de janeiro de 2019, podem resultar em aumento de até 40% nos preços dos produtos para o consumidor final.

“A gente pode esfriar o setor e fazer a arrecadação cair”, analisou. “Queremos um diálogo maior, porque toda uma cadeia pode ser afetada. Pedimos ao Governo que contenha a sua sanha arrecadatória e espere o que vai acontecer no país a partir de 2019”, completou, em pronunciamento nessa  segunda-feira (17), na Reunião Plenária da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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O governo do Estado já havia adiado os efeitos do Decreto pela primeira vez em agosto de 2018, a pedido dos fabricantes, quando decidiu suspender as novas tributações até janeiro de 2019.

Agora, com a aproximação do novo prazo dado pelo Governo de Pernambuco, a democrata diz que o setor agora volta a pedir que as alterações sejam revistas, com receio de que o aumento de tributos produza impactos negativos sobre a cadeia produtiva.

Priscila Krause aponta que a indústria de produtos de higiene calcula que, em alguns casos, as novas regras podem fazer os preços encontrados nas prateleiras subirem de 20% a 40%. "O tiro pode sair pela culatra. A gente pode esfriar o setor e fazer a arrecadação cair", analisa a deputada estadual.

Decreto nº 46.303/2018

O aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos produtos de perfumaria e higiene pessoal foi decretado pelo Governo de Pernambuco no dia 27 de julho deste ano, no entanto, com o pedido do setor para que fosse postergado essa determinação, o Executivo estadual atendeu a solicitação, determinando o aumento do ICMS para janeiro de 2019.

A Califórnia, nos Estados Unidos, tomou uma importante decisão em prol dos direitos dos animais: a partir de 2020, será proibida a venda de cosméticos testados em animais. "É ilegal que qualquer empresa importe ou venda qualquer tipo de cosmético, incluindo higiene pessoal, como desodorante, xampu ou condicionador, na Califórnia, se o produto final ou qualquer componente do item seja testado em animais depois de 1º de janeiro de 2020", diz o texto.

"Cosméticos sem crueldade são bons para os negócios, seguros para os humanos e não prejudicam os animais", comenta a senadora Cathleen Galgiani, responsável pela lei, que foi aprovada no Senado por 80 votos a zero.

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Agora, o documento aguarda a sanção do governador Jerry Brown.

"A aprovação da lei 1249 irá alterar as práticas no mundo inteiro", explica Kristie Sullivan, vice presidente da área de pesquisa do Comitê de Médicos para Medicina Responsável, principal apoiador do projeto. "A necessidade de testes que não usem animais aumentará, encorajando o desenvolvimento de mais métodos, que podem ser usados em outras áreas além dos cosméticos."

A Polícia Militar (PM) foi acionada no final da manhã deste sábado (4) para uma ocorrência de roubo a uma loja de cosméticos da Avenida Getúlio Vargas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Após o assalto, os criminosos fugiram em um táxi. 

De acordo com a PM, quatro pessoas armadas participaram do assalto. Eles conseguiram fugir em um táxi com produtos roubados. 

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O 1º Batalhão (BPM) está fazendo buscas na área. Até o momento, ninguém foi preso. Segundo a Polícia Civil, até o momento a ocorrência - suspeitos, presos ou registro de Boletim de Ocorrência - não chegou à delegacia.

Tirar as roupas em protesto foi o meio escolhido pelos funcionários de uma loja de cosméticos, no Canadá e Estados Unidos. Vestidos apenas com avental da loja, os trabalhadores lutavam em prol do meio ambiente, contra as embalagens plásticas. 

Durante todo o expediente da última quinta-feira (1), os clientes da loja Lush puderam ver a manifestação dos atendentes. O intuito era conscientizar as pessoas sobre os impactos das embalagens, principalmente as descartadas em rios e oceanos.

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Em 2015, os dados emitidos pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, o volume de descarte desses itens nos oceanos é de cerca de oito milhões por ano. Além disso, um comunicado da própria loja de cosméticos – que apoiou o ato - informava que cerca de 300 mil toneladas de plásticos nos oceanos e, em média, 80% do lixo recolhido das praias tem origem em embalagens.

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