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Após a compra do Twitter por Elon Musk, a rede social abandonou sua política contra desinformação sobre a COVID-19. A mudança no algoritmo passou a valer desde a semana passada.

De acordo com uma atualização no blog oficial do Twitter: "O Twitter não está mais aplicando a política relacionada a informações enganosas sobre o COVID-19“. O texto não especifica quais medidas  serão deixadas para trás, e a organização não respondeu imediatamente à imprensa”.

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Em 2020, foram aplicadas uma série de mudanças na rede social para combater a desinformação sobre o coronavírus. Exemplos das funcionalidades incluem avisos em tweets com informações contestadas e mensagens que reforçam a importância da leitura de outros artigos antes de compartilhá-los.

A atualização nas políticas do Twitter acontecem em meio a um momento de grande instabilidade para a empresa. Após sua venda, grande parte do quadro de funcionários foi demitido e/ou substituído.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta segunda-feira (12), que o uso de máscara nas áreas internas nos campi passa a ser facultativo. No entanto, a instituição salienta que a medida não deve ser válida para pessoas com sintomas gripais, durante a utilização do transporte institucional e em espaços institucionais com atendimento em saúde (hospital, clínicas-escola e núcleos de apoio a estudantes e servidores).

Além disso, a universidade aponta para a recomendação da utilização do item para indivíduos com comorbidade e em locais fechados com grande aglomeração. A assessoria da UFPE reforça que a flexibilização do uso de máscara "pode ser reavaliada a qualquer momento de agravamento nos critérios epidemiológicos para convívio seguro, viabilizando a melhor tomada de decisão no enfrentamento de todo e qualquer desafio emergencial em saúde".

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A liberação do equipamento de proteção individual contra o Novo Coronavírus foi discutida pelo Grupo de Trabalho de enfrentamento à Covid-19 da UFPE no dia 2 de setembro e considerou a redução de casos e óbitos, "redução da proporção de positividade nos testes de covid-19; e avanço da taxa de vacinação contra a doença."

A maioria das crianças de Pequim não poderá voltar à escola na próxima semana, como estava previsto, devido a uma nova onda de coronavírus, anunciaram as autoridades chinesas neste sábado (11).

Muitos alunos dos ensinos fundamental e médio "continuarão com aulas remotas" na segunda-feira, informou o porta-voz do governo local, Xu Hejian, neste sábado.

As autoridades haviam anunciado um plano de retorno às aulas por etapas a partir da próxima semana.

A China é o último país que aplica a estratégia "covid zero", que consiste em erradicar os casos com testes em larga escala e confinamentos. Mas os números da pandemia nos últimos meses provocaram o questionamento da política.

A cidade de Xangai, centro econômico do país, foi obrigada a adotar um confinamento de vários meses. Na capital Pequim impera o ensino à distância e o teletrabalho.

As autoridades de Pequim flexibilizaram várias restrições no início da semana, mas a detecção de novos casos provocou a retomada de várias medidas.

A cidade registra um surto de 115 casos relacionados com um bar. disse Liu Xiaofeng, secretário de Saúde do município.

Em Xangai, quase 20 milhões de pessoas começaram a ser submetidas a testes neste sábado, menos de duas semanas depois do confinamento rígido que irritou os moradores.

Neste sábado, a China registrou 138 novos casos de covid, quase metade deles em Pequim, segundo os números oficiais.

A Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE), em parceria com a Prefeitura do Recife, iniciaram, nesta quinta-feira (4), uma ação para vacinação dos estudantes das escolas estaduais contra Covid-19. A iniciativa será diária e contará com agentes de saúde para aplicação do imunizante Pfizer, que é destinado a adolescentes a partir de 12 anos.

De acordo com a assessoria da SEE, a expectativa é que sejam vacinados cerca de mil estudantes neste primeiro momento. Além disso, na próxima semana, a ação se estenderá a alunos da rede municipal pertencentes a esta faixa etária. “A escolha de levar a vacinação até as escolas é acertada porque este é o local onde encontraremos o público-alvo da ação, facilitando tanto para os estudantes quanto para os pais, que muitas vezes não têm disponibilidade para levar o adolescente até um centro de vacinação", explica secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

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Para receber a vacina, os estudantes não precisam realizar agendamento, no entanto, é necessário apresentar documento de identificação e um termo de consentimento, que já foi previamente distribuído nas instituições de ensino, assinado pelo responsável legal, autorizando a imunização. 

Neste sábado (23), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) registrou 463 casos de Covid-19. Desse total, 14 são de diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os demais, 449, são casos leves.

Ainda de acordo com a secretaria, entre os dias 23 de março a 21 de outubro foram confirmados cinco óbitos. Após a divulgação desses números, Pernambuco totaliza 628.588 casos da doença, sendo 54.389 graves e 574.199 leves, e 19.940 mortes pelo novo coronavírus no Estado.

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Pelo segundo ano consecutivo, a feira Ciência Jovem será realizada à distância. A medida é motivada pelo aumento de casos de covid-19 no Brasil. Em 2021, o projeto chega a 27ª edição e, assim como no ano anterior, contará com apresentação ao vivo de projetos e transmissões em tempo real no canal do YouTube da Ciência Jovem.

As inscrições têm início em agosto. Podem participar da feira escolas da Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio, das redes pública e privada, nas modalidades regular, educação especial e EJA. Cada instituição inscrita na iniciativa pode concorrer com até dois projetos de alunos, em categorias diferentes.

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Professores também podem participar da feira, na categoria Educação Científica. Serão aceitas inscrições com apenas um docente por projeto, em formato de relato reflexivo de experiência pedagógica.

Serviço

01 a 31 de agosto: Inscrições de projetos

15 a 31 de agosto: Inscrições de projetos de feiras afiliadas

20 de setembro: Divulgação dos projetos selecionados

10, 11 e 12 de novembro: CIÊNCIA JOVEM 2021

 

Os pesquisadores Dalson Figueiredo, do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Lucas Emanuel de Oliveira Silva, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), comprovaram que as intervenções de distanciamento social adotadas na cidade de Araraquara, São Paulo, foram eficazes para conter o crescimento da Covid-19 no município.

No artigo 'Distanciamento social e transmissão da síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2: um estudo de caso de Araraquara, São Paulo, Brasil', publicado recentemente pela Sociedade  Brasileira de Medicina Tropical, os pesquisadores descrevem como chegaram à conclusão a respeito do “impacto do bloqueio sobre o número de casos diários de Covid-19 no município-alvo do estudo, que adotou mudanças na política de restrição social que, por sua vez, neutralizaram a tendência positiva da doença”.

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Para garantir evidências mais robustas, os autores incluíram no estudo dois casos-controles, as cidades também paulistas de Araçatuba e São Carlos, a fim de facilitar a estimativa do que seria observado em Araraquara caso não tivesse optado pela medida restritiva do convívio social. 

“A seleção desses municípios comparativos seguiu os critérios de similaridade estatística e características de localização; sobre a curva epidêmica, Araçatuba e Araraquara apresentavam tendências semelhantes antes da mudança de política adotada por Araraquara, e a inclusão de São Carlos justifica-se pelo controle baseado em localização, sendo ambos, Araraquara e São Carlos, municípios fronteiriços com tamanhos populacionais semelhantes”, explica Figueiredo. 

Os pesquisadores se atentaram aos dados do período de dois de abril de 2020 a 16 de março de 2021, que representa duas semanas após o final das restrições determinadas pela Prefeitura de Araraquara. 

Segundo a assessoria da UFPE detalha, os professores usaram um modelo de série temporal interrompida, onde ambos verificaram que Araraquara e Araçatuba tinham tendências semelhantes de evolução dos casos de contaminação pelo novo coronavírus, isso antes de Araraquara impor planos de convivência social, com a determinação do distanciamento social. 

Após as imposições para combater a Covid-19, foi observado que a taxa de transmissão viral em Araraquara diminuiu drasticamente, enquanto que Araçatuba, que não adotou as mesmas medidas restritivas, manteve a elevação dos indicadores de contaminação.

Já na comparação entre Araraquara e São Carlos, outro município paulista que também não adotou medidas de distanciamento social, os estudiosos também constataram que durante o período avaliado, enquanto Araraquara apresentava redução no número de casos de transmissão da Covid-19, a cidade vizinha manteve uma taxa evolutiva de transmissão.

 “Esse estudo fornece a primeira confirmação sistemática de que as políticas de distanciamento social adotadas em Araraquara foram eficazes na mitigação da disseminação do Covid-19. Nossas descobertas apoiam esses resultados e destacam o papel do distanciamento social como uma ferramenta crítica para achatar a curva epidêmica”, atesta Dalson Figueiredo.

*Com informações da assessoria

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Nesta segunda-feira (3), tem início a última fase no plano de retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino de Pernambuco. As atividades pedagógicas foram retomadas para os estudantes do primeiro ano do ensino médio e do médio integrado à educação profissional, além do fundamental - sexto e sétimo anos -.

Também foi realizado o retorno do atendimento socioeducativo para as suas respectivas unidades de ensino, funcionando no formato de revezamento entre as turmas para evitar aglomerações nas escolas, em virtude da Covid-19. Todas as instituições de ensino têm autorização de retomada das atividades seguindo o Protocolo Setorial de Educação, formulado pela Secretaria Estadual de Educação (SEE), em vigor para toda a rede.

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De acordo com a SEE, as escolas da rede estadual se encontram aptas para receber os estudantes, professores e demais profissionais, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos para evitar a contaminação do novo coronavírus. A assessoria ainda informa que as instituições de ensino terão de aferir a temperatura corporal dos estudantes, disponibilizar totens de álcool em gel pelos corredores, pias para higienização das mãos, dispenser de álcool em gel em cada entrada de sala de aula, máscara e faceshield para professores e demais profissionais, tapetes sanitizantes, cartazes de orientação, entre outras medidas de segurança sanitária.

A rede estadual de ensino conta, atualmente, com cerca de 560 mil estudantes, espalhados por 1.055 unidades. Nessa última etapa do plano de retorno das aulas, aproximadamente 270 mil alunos estão envolvidos. A retomada das aulas presenciais não é obrigatória.

A SEE reforça que a decisão fica a critério dos pais, responsáveis e do próprio aluno. As aulas virtuais continuarão disponíveis, obedecendo o modelo híbrido de ensino.

Divulgado no dia 31 de março, o planejamento de retomada das atividades educativas no Estado abarcou todas as séries e redes de ensino. As primeiras instituições que voltaram às aulas presenciais foram as da rede privada e de ensino superior, no dia 5 de abril. A rede estadual deu início à retomada no dia 19 do mesmo mês, envolvendo o terceiro ano do ensino médio e do médio integrado à educação profissional, Educação de Jovens e Adultos (EJA) médio, Travessia Médio, educação em prisões, cursos técnicos de nível médio (concomitante ou subsequente), educação infantil e fundamental anos iniciais.

Já a rede municipal pôde dar início às atividades a partir do dia 26 de abril, assim como o segundo ano do ensino médio e do médio integrado à educação profissional e fundamental anos finais (oitavo e nono anos), EJA Fundamental e Travessia Fundamental.

Movimento grevista

Contrários à retomada, professores da rede estadual estão em greve. Eles temem os riscos de contágio da Covid-19 nas aulas presenciais.

Faltando menos de 24 horas para a primeira parte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), infectologistas pernambucanos voltaram a alertar para o risco de contaminação, principalmente, durante o trânsito aos locais de prova. Apesar de concordarem no que diz respeito aos cuidados necessários para evitar a disseminação da Covid-19, os especialistas em saúde divergem sobre o adiamento do exame, marcado para os dias 17 e 24 de janeiro. 

'O correto seria que o exame fosse adiado'

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"Essas provas devem ser adiadas por inúmeros motivos. Um deles é o fato de aumentar a exposição desses jovens, em um momento extremamente crítico da pandemia", afirma a infectologista Marcela Vieira Freire. "Ainda que existam inúmeras medidas, serão milhares de jovens que vão sair de suas casas, pegar transporte, aglomerar e depois retornar às suas casas podendo infectar suas famílias", explica, a especialista em saúde destacando que, com a pandemia em um de seus piores momentos, realizar o certame não seria uma decisão responsável.

“As medidas são uma tentativa de reduzir as chances de transmissão, mas não isentam que, se um jovem contaminado estiver na sala, ele possa contaminar vários outros. Mesmo que haja um distanciamento adequado, são muitas horas de prova. O uso da máscara ajuda a reduzir, mas o risco existe e não só na prova”, assevera.

'O Enem não deve deixar de ser realizado por conta da pandemia'

Porém, nem todos os profissionais concordam que adiar o exame seria uma medida eficaz para frear a disseminação do novo coronavírus. Para o infectologista e hepatologista, Lucas Caheté, com os cuidados necessários é possível realizar o Enem de forma segura. “É considerado um risco relativamente baixo se tiver as precauções de isolamento de contato. Uso de máscara obrigatório durante a prova toda, cada estudante deveria ter seu próprio álcool em gel e ter o cuidado do distanciamento na sala”.

Para ele, o risco maior é durante a entrada e saída da prova, onde há a maior probabilidade de aglomeração e o transporte público. Porém, com a ausência do Lockdown no Estado, a abertura das praias e do comércio, a prova teria um peso pequeno na rotina dos estudantes. “Essas pessoas não estão em isolamento completo. Elas estão saindo de casa, estão se encontrando, por isso estamos tendo um aumento de casos. O Enem não mudaria muito essa rotina, ao meu ver”.

Riscos infecciosos e psicológicos

Mas o problema do Enem não se resume apenas aos riscos de infecção. Para a infectologista Marcela Freire, o efeito psicológico também deveria ser levado na hora de adiar o exame. “Não é somente a questão da transmissibilidade, esses jovens estão sob uma pressão altíssima para fazer a prova, além de tudo com os riscos todos de poder infectar suas famílias, sem contar com o fato de que muitos jovens perderam familiares, estão abalados emocionalmente, estamos vivenciando uma semana terrível com todos esses casos. O aumento das lotações das UTIs no Brasil inteiro e a manutenção dessas provas para mim é hediondo”, pontua. 

Caso os estudantes ainda assim decidam realizar o exame, a médica alerta para os cuidados durante e após a prova. “As medidas continuam as mesmas: utilização de máscaras que precisam ser trocadas a cada duas horas, ao chegar ao prédio, ir direto realizar o exame e depois se deslocar sem formar grupinhos, como costuma acontecer. E ao chegar em casa colocar logo a roupa para lavar e evitar ao máximo contato com a família pelos próximos sete dias subsequentes à realização da prova”, indica.

Enem 2021

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta edição, estão inscritos 5,8 milhões de participantes, sendo 5.687.271 de inscrições para o Enem impresso e 96.086 para o Enem Digital. 

A abertura dos portões será realizada às 11h30 e os participantes só podem sair dos locais de aplicação a partir das 15h30. Para as medidas de proteção, o texto do edital obriga os participantes a utilizar a máscara corretamente, ou seja, cobrir do nariz ao queixo. De acordo com a regra “o participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, será eliminado do Exame”. 

Durante a prova os candidatos são autorizados a levar máscaras extras para realizar a troca durante o certame e, em caso de precisar descartar o equipamento de proteção, as lixeiras dos locais de prova deverão servir para este fim. Estudantes terão acesso a álcool em gel e deverão ficar distantes 1,5 metro um do outro, durante a realização do Enem.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (24) que não fugiu da sua responsabilidade no combate à pandemia da Covid-19. Em evento na superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio de Janeiro, Bolsonaro também voltou a dizer que o uso da cloroquina contra o novo coronavírus "vem dando certo", apesar do medicamento não ter eficácia comprovada contra a doença.

"Lamentavelmente tivemos essa pandemia, que eu acho que deveria receber outro nome no futuro, que influiu negativamente na política econômica no mundo todo", comentou. "No Brasil, o tratamento da pandemia coube exclusivamente aos governadores e prefeitos por decisão do Supremo Tribunal Federal. Mas, desde o primeiro momento, não fugi da minha responsabilidade", declarou.

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A decisão do STF tem sido mencionada pelo mandatário em discursos recentes e foi inclusive citada em sua fala enviada à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta semana. A decisão da Corte assegurou autonomia a Estados e municípios, mas não retirou da União a responsabilidade pelas ações de combate à pandemia.

Bolsonaro também voltou a fazer propaganda da hidroxicloroquina com a ressalva de que apenas médicos podem recomendar o remédio. "Trabalhamos muito para que os médicos conseguissem ao longo do tempo ter liberdade para ministrar o melhor para sua população. E temos comprovação de que isso vem dando certo."

PRF

Nesta quinta-feira, Bolsonaro participou da entrega de novas viaturas e armamentos para a PRF, além da inauguração de instalações na sede da corporação no Rio. O chefe do Executivo elogiou a atuação do órgão e informou que está "bastante avançada" a discussão com área econômica do governo para a abertura de cerca de 2 mil novas vagas para a corporação até o início de 2021. Segundo ele, o trabalho da PRF foi potencializado em seu governo "porque o critério político deixou de existir".

Participaram do evento junto ao presidente, entre outras autoridades, o governador do Estado em exercício, Cláudio Castro, o Secretário Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Carlos Paim, além de gestores da PRF e deputados federais e estaduais do Estado.

O ator espanhol Antonio Banderas anunciou, nesta terça-feira (25), estar curado da infecção por coronavírus que contraiu semanas atrás. "Após 21 dias de confinamento disciplinado, posso dizer que superei a infecção por COVID-19. Estou curado", escreveu em sua conta do Twitter.

"Meus pensamentos vão para aqueles que não conseguiram e para os que ficaram pior do que eu. Ânimo para todos os que estão na metade da luta", acrescentou. O famoso ator anunciou em 10 de agosto, coincidindo com seu 60º aniversário, que estava em quarentena por ter dado positivo para COVID-19 mas estava "relativamente bem".

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Banderas foi um dos primeiros atores espanhóis a criar uma carreira em Hollywood, participando em filmes de sucesso como "A Máscara do Zorro", "Entrevista com o Vampiro" ou "Filadélfia".

Neste ano, recebeu sua primeira indicação ao Oscar por seu papel no oitavo filme que trabalhou sob a direção de Pedro Almodóvar, "Dor e Glória", apesar de não ter conseguido a estatueta no final.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o Covid-19, primeiramente registrado em Wuhan, na China, se espalhou pelo mundo. Porém, antes da pandemia de coronavírus, a humanidade já enfrentou outras epidemias globais. Confira:

Gripe Espanhola

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O primeiro caso da variação do vírus Influenza (normalmente associado aos vírus propagadores da H1N1), foi registrado em 1917, infectando 27% da população mundial, o que resultou na morte de milhões de pessoas, incluindo o presidente do Brasil, Rodrigues Alves (1848-1919), antes de assumir a presidência pela segunda vez. No mundo, a doença matou entre 17 e 100 milhões de pessoas.

Peste Bubônica

A peste bubônica pegou toda a Europa entre 1343 e 1353 e estima-se que tenha matado mais de 50 milhões de pessoas. A doença – que provoca febre, vômito e inchaço nos gânglios linfáticos – é causada por uma bactéria vinda dos ratos. As más condições sanitárias e higiênicas da Europa ajudaram a propagar a enfermidade.

Tifo

 O surto de tifo matou mais de 3 milhões entre 1918 e 1922. Diretamente relacionada com os resquícios da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ela se parece com a peste bubônica. A doença era transmitida através das pulgas, que mordiam os ratos que se proliferaram em um ambiente escasso de saneamento básico e higiene, principalmente na Rússia.

Tuberculose

A doença que ataca o sistema respiratório transitou entre 1850 e 1950. Acometeu milhares de pessoas no Brasil e acredita-se que ela tenha matado mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, durante o período.

HIV

Acredita-se que a doença, que surgiu nos anos 1980, tenha matado mais de 20 milhões de pessoas no mundo, devido à complicações causadas pela AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), vinda do vírus HIV.

Entre 2010 e 2018 a doença aumentou cerca de 21% no Brasil, mostrando a importância da atenção para os métodos preventivos, tendo como principal o uso de preservativos.

A preocupação com o avanço do coronavírus tem alterado programações culturais ao redor do mundo. Além do fechamento de museus, alguns festivais de literatura, moda e música estão sendo cancelados, a exemplo do South by Southwest e do Ultra Music Festival que acontecem nos Estados Unidos (EUA). O Coachella, que aconteceria no próximo mês de abril, também nos EUA, deve seguir o mesmo caminho e alterar suas datas. 

Programado para acontecer nos finais de semana entre 10 e 12 e 17 e 19 de abril, o Coachella, este ano conta com um line up de peso. Entre os nomes confirmados para o evento estão Rage Against The Machine, Travis Scott e Frank Ocean. As brasileiras Anitta e Pabllo Vittar também estão na grade. No entanto, a preocupação com o coronavírus deve fazer com que a produção do festival transfira suas datas para o mês de outubro.

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Ainda não há comunicado oficial de uma alteração na programação do Coachella, porém, segundo a revista Variety, não só esse festival como o Stagecoach, evento de música country que acontece também nos Estados Unidos logo após o Coachella, devem cancelar suas apresentações neste mês de abril para acontecerem apenas em outubro. A mudança estaria ligada com a preocupação com o Covid19, o novo coronavírus, que tem se espalhado pelo mundo. 

 

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