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Na manhã desta terça-feira (24), o prefeito de Camaragibe, Demostenes Meira (PTB), e a vice-prefeita Nadegi Queiroz (PSDC), que também é secretária municipal de Saúde, romperam em tempo recorde. Ela deixou o comando da Secretaria. Segundo o que está sendo circulado, o prefeito disse que a sua vice planejava "supostas irregularidades" na gestão. Por sua vez, Nadegi teria não apenas rompido como também ido à delegacia prestar queixa contra Meira. 

Nos bastidores, conta-se que Nadegi pediu a nomeação de vários assessores para a Secretaria de Saúde e não teria sido atendida pelo petebista. Nessa segunda (23), ela teria conversado sobre o seu descontentamento com alguns secretários. Na manhã desta terça (24), Meira teria ido até a Secretaria e feito acusações contra a vice em frente a vários servidores, o que teria levado ao rompimento.  

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O Portal LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa do prefeito, que declarou que até o final do dia enviará uma nota explicando o caso.

Meira foi eleito com 56,50% dos votos válidos. Ele venceu o prefeito e candidato à reeleição Jorge Alexandre (PSDB) que recebeu 39,88%. Em terceiro lugar ficou o candidato Luiz de França (PTdoB) com 1,88% dos votos, seguido de Adriano Simplício que ficou com 1,73%. 

A prefeitura do Recife pode ser mais radical e cobrar as dívidas em última instância. Os processos que foram extintos pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que cobravam dívidas referentes ao período de janeiro de 2009 a agosto de 2013 e tiveram sentenças desfavoráveis à prefeitura, podem ser encaminhados ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). 

De acordo com procurador-chefe da Fazenda Municipal, Francisco Severien, quando o parecer for favorável ao devedor, o caso será contestado. “Se um contribuinte contestar o débito, pedindo a nulidade, e o TJPE der parecer favorável, podemos recorrer ao próprio tribunal e, dependendo da decisão, recorrer aos tribunais superiores”, pontuou.

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O  TJPE considerou nula, cerca de 18.750 cobranças, pela ausência de convenio formal com a PCR no período entre 2009 e 2011. Mas segundo Severian, a Prefeitura entende que o fato de o TJPE ter recebido as execuções durante o período citado pesa contar a anulação das cobranças.

Para adiantar a resolução de processos semelhantes, o Tribunal de Justiça editou um enunciado, que direciona a sentença dos respectivos processos. A nota divulgada pelo TJPE informou que “Foram aprovados pelo Grupo de Câmaras de Direito Público com o objetivo de uniformizar o entendimento dos magistrados sobre o tema”.

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