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O Sesc Ler São Lourenço da Mata está disponibilizando 116 vagas gratuitas em cursos de dança e artes circenses para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As inscrições podem ser feitas na unidade e detalhes adicionais podem ser encontrados no edital.

Dessas vagas, 100 são destinadas à Escola Sesc de Circo Social, que oferece aulas de mágica, palhaçaria, malabares, equilíbrio e acrobacias no contraturno escolar para estudantes de 6 a 17 anos. As aulas de circo são gratuitas desde 2009, por meio do antigo projeto Tiúma Circense, agora chamado Escola de Circo Social.

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Este ano, há também oportunidades para a Escola de Dança, com 10 bolsas de estudo disponíveis para Balé, divididas em cinco turmas com diferentes faixas etárias e horários. Além disso, duas bolsas estão reservadas para as turmas de Dança Contemporânea, Dança de Salão e Forró, atendendo à demanda crescente da comunidade por mais oportunidades de inclusão.

Os interessados devem estar matriculados na rede regular de ensino e podem se inscrever diretamente na Central de Relacionamento da Unidade, localizada no bairro de Tiúma. A documentação necessária inclui Certidão de Nascimento ou Registro Geral (RG), CPF, comprovante de residência da criança e do responsável legal, foto 3x4, comprovante de matrícula na escola regular e comprovante de renda ou autodeclaração. As aulas de circo e dança ocorrem de segunda a sexta-feira, com turmas pela manhã e à tarde.

Durante os cursos, os participantes terão acesso às práticas circenses, linguagens da dança e outras formas de arte como ferramentas pedagógicas de educação complementar e desenvolvimento integral. As vagas fazem parte do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), sendo pelo menos metade desses recursos destinada a ações totalmente gratuitas para pessoas com renda bruta familiar de até três salários mínimos nacionais. Para mais informações, acesse www.sescpe.org.br.

Nesta segunda-feira (4), às 19h, a Escola Pernambucana de Circo vai realizar um espetáculo especial. A peça de dança Eu, Rainhas! vai exaltar no palco o histórico das rainhas do Carnaval recifense. De acordo com a organização, o resgate do projeto é uma forma de aproximar os espectadores da Festa de Momo.

"Esse projeto foi contemplado para atender as seis Regiões Político Administrativas (RPAS) da Cidade e estimular, nas escolas, futuras candidatas ao concurso. Em novembro, junto às bailarinas Ruanna Oliveira (bicampeã do Carnaval) e Railana Silva,o espetáculo circulou por quatro escolas e a apresentação na Escola Pernambucana de Circo contemplará mais quatro", explicou Rensch Reiva, que também já foi bicampeã do Carnaval.

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A montagem foi contemplada com a Lei Aldir Blanc, e sua circulação nas escolas acontece através do incentivo do Sistema de Incentivo de Cultura (SIC), Fundação de Cultura e Secretaria de Cultura do Recife, com o apoio do Núcleo de Atividades Culturais ( NAC). A entrada para o espetáculo é gratuita. A Escola Pernambucana de Circo fica localizada na Avenida José Américo de Almeida, nº 5, Macaxeira, Zona Norte do Recife.

Dos R$ 3,8 bilhões aplicados pelo Governo Federal para viabilizar manifestações artísticas e culturais em todo o país pela Lei Paulo Gustavo, R$ 185 milhões serão investidos em Pernambuco. São R$ 100,1 milhões para projetos a serem executados pelo estado e R$ 84,8 milhões voltados para 184 municípios pernambucanos.

A intenção da Lei Paulo Gustavo é democratizar o acesso à cultura, fazendo com que chegue na ponta, em todos os cantos do país. Música, dança, pintura, escultura, cinema, fotografia, artes digitais. É amplo o espectro e pulverizada a proposta da lei, que pretende contemplar toda a diversidade de manifestações culturais e artísticas do país.

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No conceito, a lei foi criada para garantir ações emergenciais voltadas para o setor cultural, duramente atingido pelos efeitos econômicos da pandemia da Covid-19. Com a lei, estados e municípios passam a ter protagonismo na produção cultural, com financiamento do governo para diferentes manifestações, para que os recursos contemplem a diversidade cultural do país. A execução se dá a partir de editais, prêmios e chamamentos públicos já lançados por diversos estados e municípios.

"A cultura é um vetor econômico, e a Lei Paulo Gustavo assegurou que todos estados e 98% dos municípios brasileiros pudessem movimentar o setor. Agora, os editais começam a tomar forma e alçar todos os cantos", afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Em Pernambuco, os cinco municípios com maior valor de repasse da Lei Paulo Gustavo são a capital Recife, com R$ 13,3 milhões, seguida por Jaboatão dos Guararapes (R$ 5,2 milhões), Olinda (R$ 3 milhões), Caruaru (R$ 2,88 milhões) e Petrolina (R$ 2,8 milhões).

REGIÕES — Na divisão regional dos repasses, o Sudeste recebeu R$ 1,45 bilhão, seguido pelo Nordeste, com R$ 1,1 bilhão. Na sequência aparece o Sul, com R$ 523 milhões destinados a projetos culturais, o Norte, com R$ 424 milhões, e o Centro-Oeste, com R$ 298 milhões.

AMPLO ESPECTRO — Do valor total destinado à LPG, cerca de R$ 2,7 bilhões serão aplicados no setor audiovisual, seja para produções audiovisuais, reformas, restauros, manutenção e funcionamento de salas de cinema, além de capacitação, formação e qualificação no audiovisual e apoio às micro e pequenas empresas do setor. Para as demais áreas culturais serão destinados R$ 1,06 bilhão.

SUPORTE — Para facilitar a elaboração dos editais pelos estados, municípios e Distrito Federal, o Ministério da Cultura oferece modelos de documentos nas áreas de audiovisual, Cultura Viva e demais setores da cultura, já que a execução das ações para distribuição da verba é descentralizada.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

O Ministério da Saúde gastou pelo menos R$ 973.173,14 para organizar o evento "Em Prosa - 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil", ocorrido em Brasília nos dias 4 a 6 de outubro de 2023. O encontro foi criticado graças ao vídeo de uma dançarina fazendo uma performance de dança erótica no centro do palco ao som do hit Batcu, da drag queen Aretuza Lovi. Os gastos constam de documentos internos da pasta obtidos pelo Estadão.

O evento gerou fortes críticas da oposição. Nas redes sociais, grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegaram a promover a hashtag "Viva o CUS" como forma de ironizar o episódio. Na sexta-feira (11), o Ministério da Saúde informou ao site Metrópoles que o cachê do grupo responsável pela apresentação erótica custou R$ 2 mil. A performance era uma apresentação de voguing, um estilo de dança surgido nos EUA e que se popularizou na década de 1980.

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O valor de quase R$ 1 milhão foi pago à GUC Agência de Eventos, uma empresa sediada no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro. O preço inclui hospedagem e alimentação (café da manhã, almoço e janta) para os participantes, além do aluguel de cadeiras, mesas de som, iluminação e da contratação de brigadistas, garçons, auxiliares, recepcionistas e das próprias companhias de dança.

O espaço escolhido foi o Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), um dos maiores da cidade.

O encontro foi realizado pelo Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Após a repercussão nas redes sociais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a demissão do diretor de Prevenção e Promoção da Saúde, Andrey Roosewelt Chagas Lemos - segundo a ministra, ele assumiu a autoria dos fatos.

O processo interno do Ministério da Saúde mostra que a produção do evento teve a participação de Andrey - é dele o primeiro ofício sobre o assunto, encaminhado em 14 de setembro. No entanto, todas as etapas do processo contaram com a aprovação do superior hierárquico dele, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros Júnior. A ministra Nísia Trindade não é mencionada ao longo das 76 páginas do processo administrativo.

Também chama a atenção a rapidez com que o processo se desenrolou: o processo burocrático teve início no dia 14 de setembro, e as atividades começaram em 4 de outubro.

O Ministério da Saúde foi procurado pela reportagem do Estadão na última sexta-feira (6), mas não houve resposta até o momento.

Em nota, a pasta disse "lamentar pelo episódio isolado, que não reflete os propósitos do debate sobre a promoção à saúde". "O Ministério da Saúde esclarece que o 1º Encontro de Mobilização para a Promoção da Saúde no Brasil tem o objetivo de apoiar a implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, com momentos dedicados à diversidade cultural, e contou com a participação de 07 grupos artísticos durante os intervalos", diz a pasta.

'Determinantes sociais'

A leitura dos documentos internos do ministério também não deixa claro como exatamente as atividades do evento se relacionam com a atenção básica à saúde.

"Neste sentido, os encontros de gestores e colaboradores na implementação de políticas públicas, busca (sic) promover a articulação intra e intersetorial, estimular e impulsionar os demais setores a fortalecer seu compromisso com as políticas que contribuam com a construção de territórios e municípios saudáveis e sustentáveis, sem perder de vista a multiculturalidade e as especificidades presentes nos grupos e comunidades, considerando os fatores de risco, as condições de vulnerabilidade e as potencialidades dos territórios na formulação e articulação local para a formulação de políticas, compartilhando responsabilidades e compondo a agenda política e social de transformação da sociedade", diz um trecho.

"Acreditamos que o encontro se configure em agenda estratégica, uma vez que reforça a importância da promoção da saúde na recomposição da agenda política e social de transformação da nossa realidade em cuidado e de sustentabilidade da sociedade brasileira", conclui o documento do Ministério da Saúde.

Uma apresentação de dança em evento do Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (5), é alvo de críticas de opositores do governo Lula. O vídeo gravado no 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil mostra uma pessoa cantando uma música e outra fazendo uma coreografia ousada no centro do palco, enquanto os participantes aplaudem da plateia.

O encontro é realizado pelo Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Teve início na quarta-feira (4), e vai até esta sexta-feira (6). O objetivo é apoiar a implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), com o compartilhamento de ideias e experiências, ampliação do diálogo, estímulo à gestão participativa e construção da agenda de territorialização da promoção da saúde no País.

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A imagem é compartilhada nas redes sociais nesta sexta-feira por parlamentares da oposição. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que "o cupim identitário está corroendo o governo por dentro". "Chocante como a ideologia contaminou o governo do PT!!! É um seminário de Atenção Primaria do Ministério da Saúde!!! Atenção primária é isso aí?", disse o senador no X (antigo Twitter).

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A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilhou uma publicação com o vídeo, acompanhada do texto: "Estão com pressa em destruir o Brasil".

A reportagem procurou o Ministério da Saúde para verificar o motivo da apresentação no encontro, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

O DanzÁfrica Mandén (grupo pernambucano de estudos de dança, percussão e canto do oeste africano) abriu inscrições para a primeira Formação de Corpo de Dança, com mais de três meses de duração, de 2 de setembro a 19 de dezembro deste ano. A experiência será realizada no Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro (Muafro Recife), localizado no Centro do Recife (Rua Mariz e Barros - nº 328 - bairro Recife Antigo), a cada 15 dias, sempre aos sábados, das 15h às 16h30.

Iniciada no dia 7 deste mês, a inscrição está disponível até o dia 24 de agosto, via link do formulário (inscreva-se agora - bit.ly/45DixaP). O investimento é de R$ 50 por mês. Todo o valor arrecadado será direcionado para o transporte dos tambores e também dos tocadores e ministrantes.

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A equipe para a Formação de Corpo de Dança é composta por Juliana Zacarias (professora de dança e pesquisadora), Maria Odara Canuto (dançarina e monitora), Isaac Souza (percussionista), Bruno Victor Lima (percussionista), Vinicius Morais (percussionista) e Tito Farias (percussionista).

“Essa força é para nos unir e compartilhar os saberes dos ritmos do oeste da África. Formaremos um corpo de dança e pesquisa na história e geografia de diferentes regiões da Guiné, país que demarca diversos ballets africanos, que foram expandidos por meio das mestras e dos mestres guineanos, chegando até nós”, destaca Juliana Zacarias.

Além das aulas, os encontros proporcionarão vivências históricas, culturais, sociais, políticas, de resgate da memória afetiva, de patrimônio, com uma visita guiada ao acervo do Muafro Recife, mergulhando assim no universo afro-brasileiro.

“Esta formação de dança também é uma pesquisa sobre a cultura do oeste africano. Nosso desejo é compartilhar os saberes e formar um corpo de dança junto ao DanzÁfrica Mandén”, ressalta Maria Odara Canuto.

Serão disponibilizados materiais didáticos online, vídeos, pesquisas, entre outros. Já a certificação no final do curso é entregue para quem cumprir 75% de participação.

O DanzÁfrica Mandén surgiu em 2014 como um projeto de propagação da dança, percussão e canto do oeste africano. Em 2017, o coletivo foi ampliado após união com um grupo de percussionistas das cidades do Recife e de Olinda, que estudam desde 2003 os ritmos do oeste do continente com o objetivo de compartilhar a vivência nas comunidades dos municípios da região. Nos encontros, reúnem-se percussionistas e dançarinas estudantes da cultura africana.

O trabalho do grupo está ganhando espaço em Pernambuco, sobretudo por ser o único no estado a estudar e promover a prática dos conhecimentos da percussão e dança do oeste africano. 

Nos últimos anos, inclusive, foi contemplado pelo Sesc-Araripina (do Sertão pernambucano) para a realização do curso voltado para jovens e adultos, que fez parte da programação do projeto "Transborda – As Linguagens da Cena". Além disso, conseguiu a aprovação na Lei Aldir Blanc (LAB) para desenvolver videoaulas e produção de material didático. Ambos em 2020. 

O coletivo atualmente tem desenvolvido formações e oficinas de dança focadas nos ritmos de Guiné. Para além das oficinas, o grupo realiza apresentações em eventos, festivais e shows pelo Grande Recife e demais regiões. Entre eles, o "Feito de Dança e Música é uma realização do Pisada", projeto de pesquisas interdisciplinares em dança e antropologia que integra a programação das disciplinas "Danças Tradicionais do Nordeste 1 e 2", do curso de dança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

A grande produção independente do grupo, por meio de parcerias, foi o "I Encontro Cultural Mandinga Sonora", com a apresentação de uma live-show de integração musical e corporal entre Brasil e Guiné.

O DanzÁfrica Mandén é composto no corpo de dança por Juliana Zacarias e Maria Odara Canuto, na percussão conta com Bruno Victor, Isaac Souza, Tito Lívio Farias e Vinicius Morais, todos percussionistas locais, além de uma equipe que colabora na produção geral e audiovisual: Aline Souza (produção e audiovisual), Lais Cabral (produção), Layane Santos (fotografia), Ivich Queirolo (audiovisual), Katharina Scervino (designer), Caio Azevedo (audiovisual) e Marcio Dias (audiovisual), além de Daniel Lima (assessoria de imprensa).

O coletivo apresenta-se a partir do entendimento do corpo enquanto ancestralidade e autonomia, transportando como base os conhecimentos artísticos-culturais descendentes dos povos Malinkés, pertencentes ao oeste africano, vindos do antigo Império Mali.

“Essa mediação transcultural considera os diferentes contextos, ações e projeções culturais que se apresentam como expressões amefricanas. Para tal, faz-se indispensável a relação entre o corpo e a extensão histórica, focando na realização de discussões e movimentos que podem representar a conexão dos sujeitos com a dança, percussão e canto africano”, pontua Juliana Zacarias.  

Serviço

DanzÁfrica Mandén - 1ª Formação de Corpo de Dança

Inscrições: 07 a 24 de agosto (R$ 50 por mês) - bit.ly/45DixaP (inscreva-se no link do formulário)

Data das aulas: 2 de setembro a 19 de dezembro (sempre aos sábados)

Horário: 15h ás 16h30

Local: Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro (Muafro) - Rua Mariz e Barros, nº 328 - Centro do Recife

Entre em contato: (81) 99591-6267 - whatsapp - ou (81) 98286-8113

Confira o plano de aula

02, 16 e 30 de setembro (Yankadi - Makuru)

07 e 21 outubro (Djole)

04, 11 e 18 novembro (Konowulen)

02 de dezembro (avaliação)

19 de dezembro (apresentação)

*Via assessoria de imprensa. 

Uma fisioterapeuta foi flagrada em um vídeo postado nas redes sociais dançando com um recém-nascido no bolso de seu jaleco no Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, no litoral de Santa Catarina. A publicação foi feita na terça-feira, 15.

No vídeo, o bebê aparece com o corpo parcialmente dentro do bolso do uniforme. Enquanto apoia a cabeça do recém-nascido com uma das mãos, a profissional dança e canta a música Desenrola, Bate, Joga de Ladin. A gravação foi feito por outra pessoa, que também dava risadas ao fundo.

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Em nota, o hospital manifestou indignação e repúdio com relação a conduta, considerada inapropriada, da fisioterapeuta, que manipulou indevidamente um recém-nascido. Outras pessoas que participaram da filmagem também serão responsabilizadas.

"Todas as medidas jurídicas - criminais, ético-administrativas e cíveis - estão sendo tomadas com o maior rigor possível, inclusive com apuração de colaboradores que filmaram ou participaram dessa cena lastimável, sem defender a criança", afirmou a rede hospitalar.

Da mesma forma, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 10ª Região (Crefito-10) manifestou total repúdio com relação ao fato, no entanto, disse que aguarda confirmação se realmente a funcionária é uma fisioterapeuta.

"O Departamento de Fiscalização do Crefito-10 já se dirigiu ao hospital onde ocorreram os lamentáveis fatos com o intuito de apurar a autoria. Ato contínuo, caso comprovado se tratar de profissional fisioterapeuta, ocorrerá a suspensão cautelar do exercício profissional até a conclusão do processo ético disciplinar competente", disse o conselho.

Veja na íntegra a nota do Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen:

"O Hospital Marieta vem a público manifestar sua completa indignação e repúdio com a conduta inapropriada e irresponsável praticada e registrada em vídeo postado nas redes sociais por uma fisioterapeuta contratada, prestadora de serviços na instituição, manipulando indevidamente um recém-nascido. Todas as medidas jurídicas - criminais, ético-administrativas e cíveis - estão sendo tomadas com o maior rigor possível, inclusive com apuração de colaboradores que filmaram ou participaram dessa cena lastimável, sem defender a criança. Com 380 partos mensais em média, o Hospital Marieta tem no respeito e na humanização ao recém-nascido e às parturientes sua premissa de trabalho há várias décadas. Este ato isolado não pode manchar a imagem de centenas de profissionais que atuam na unidade e zelam diariamente cuidando dos bebês."

Veja na íntegra a nota do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 10ª Região (Crefito-10):

"O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 10ª Região (Crefito-10), autarquia federal de fiscalização do exercício das profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, vem, por seu presidente, Sandroval Francisco Torres, manifestar seu total repúdio à atitude cometida por possível profissional fisioterapeuta, a qual postou imagens na rede social manipulando um recém-nascido de forma indevida. O Departamento de Fiscalização do Crefito-10 já se dirigiu ao hospital, onde ocorreram os lamentáveis fatos com o intuito de apurar a autoria. Ato contínuo, caso comprovado se tratar de profissional fisioterapeuta, ocorrerá a suspensão cautelar do exercício profissional até a conclusão do processo ético disciplinar competente. Por certo que uma inconsequente atitude isolada não irá macular a qualidade do serviço prestado pelos mais de 16.000 profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais catarinenses. Florianópolis, 15 de agosto de 2023. Sandroval Francisco Torres Presidente do Crefito-10."

As inscrições para os cursos gratuitos de circo, dança e teatro da Escola Viva de Artes Cênicas de Guarulhos vão até a próxima sexta-feira (23). Destinadas a jovens a partir dos 16 anos e adultos, as aulas ocorrem no dia 10 de julho no Teatro Padre Bento, no Jardim Tranquilidade, de segunda a quinta-feira, das 15h30 às 18h15 e das 18h45 às 21h30. Para participar, os interessados devem ler o edital e preencher o formulário disponível no endereço https://www.guarulhos.sp.gov.br/escolaviva.

O conteúdo programático é dividido em três núcleos de ensino. Sob orientação dos artistas Cesar Sinício e Rebecca Nishimura, o núcleo de teatro explora a jornada sobre a essência dessa arte, pautada no fazer musical e autoral. Ao todo são 35 vagas por turma. O núcleo de dança é orientado pelos artistas Rubens Barbosa e Nata Neumann e apresenta abordagens diversas a partir de técnicas de dança contemporânea, contato, improvisação, dança-teatro, métodos viewpoints e de performance.

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São disponibilizadas 35 vagas por turma. O núcleo de circo passa por dinâmicas teatrais, em grupos e solo, e aborda as vertentes de atuação do palhaço na rua, no picadeiro, no teatro e em hospitais, suas diversas facetas, possibilidades e o respeito à menor máscara do mundo: o nariz. Sob orientação do artista Kin Yokoyama, o núcleo oferece 30 vagas por turma.  

Em caso de dúvida sobre o processo de inscrição entre em contato com a Divisão de Formação Cultural pelo e-mail escolavivagru21@gmail.com ou pelo telefone (11) 2087-0940, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Com iniciativa da Prefeitura de Guarulhos, por meio da Secretaria de Cultura, a oferta de atividades artísticas tem como objetivo a formação de natureza profissionalizante, gratuita e integrativa das artes da cena. A Escola Viva objetiva ainda a pesquisa e a criação, com cursos e atividades que privilegiam a experimentação artística em processos colaborativos.  

 

No dia 13 de junho, a Russian State Ballet realizará o espetáculo “O Lago dos Cisnes” no Teatro Adamastor, em Guarulhos, às 19h. Em turnê, por diversas cidades do Brasil, a companhia fará uma apresentação única no município. 

O Cia. conta com 10 solistas das principais companhias russas, como Bolshoi, Mariinsky, Alexandrinsky, Stanislavski e Kremlin. A peça narra a história da jovem princesa Odette, transformada em cisne por um feitiço cruel. 

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As entradas custam a partir de R$200. Também há o ingresso social, em que o espectador leva 1kg de alimento não perecível (exceto açúcar e sal) e troca pelos ingressos. Eles podem ser adquiridos pelo site https://www.bilheteriaexpress.com.br/.

O Lago dos Cisnes foi criado pelo compositor russo Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) e obteve várias adaptações ao longo dos anos. A apresentação do também conta com o apoio cultural da Prefeitura de Guarulhos, através do programa Mais Futuro.

Outras informações no WhatsApp:  (11) 98181-9723.

Serviço - O Lago dos Cisnes no Teatro Adamastor

Data: 13 de junho de 2023

Horário: 19h

Local: Centro Municipal de Educação Adamastor 

Endereço: Avenida Monteiro Lobato, número 734 - Macedo, Guarulhos/SP

Classificação Etária: Livre

Duração: 120 minutos

Ingressos online: https://www.bilheteriaexpress.com.br/ingressos-para-russian-state-ballet-o-lago-dos-cisnes-teatro-adamastor-danca-427568238671644.html

Artistas de Guarulhos, grupos ou coletivos culturais formados por maiores de 18 anos têm até o dia 8 de maio para participarem do processo seletivo em edital de fomento ao teatro e à dança. A oportunidade é destinada a interessados em realizar projetos culturais para propostas de até R $95 mil. 

Na busca por aprimorar e melhorar o acesso da população aos bens culturais e a sua produção, a iniciativa financiará dez projetos com recursos próprios destinados ao Programa de Fomento ao Teatro e à Dança de Guarulhos, instituído pela Lei municipal 6.628/2009.

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Para participar do processo seletivo, os interessados devem acessar o site https://www.guarulhos.sp.gov.br/editalfomento, ler o edital e seus anexos, preencher o formulário contido na página https://forms.gle/YLuLVEw4L9diPVraA e enviar a documentação exigida.  

 

 

Com movimentos frenéticos e passos acelerados, o Frevo é um ótima atividade física para melhorar a função cardiorrespiratória, a mobilidade e a flexibilidade. Não à toa a palavra frevo nasceu do verbo ferver. O mais pernambucano dos ritmos, porém, ainda é pouco usado nas academias e como rotina de exercícios, como acontece com outros gêneros brasileiros. Para incentivar quem quer mexer corpo e mente de uma forma divertida e diferente, a Escola Paço do Frevo oferece o curso de dança Frevo Fit.

Ministradas pelo professor Júnior Lopes, as aulas são para interessados a partir dos 16 anos, dentro dos limites corporais de cada participante. As aulas têm duração de 50 minutos e contam com aquecimento dinâmico, numa perspectiva da performance corporal, e também com um momento de calma para relaxar o corpo e a mente. O valor da inscrição custa R$ 150.

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Praticante e estudante da dança Frevo desde 2010, o professor Júnior Lopes explica que, diferentemente de uma aula de Frevo clássica, onde é trabalhada a parte técnica e elementos como nomenclatura e conceitos históricos, no curso Frevo Fit o Frevo será usado como carga de treino, com repetições e intervalos usando os passos da dança.

"Por exemplo, usamos o passo chamado tesoura não como uma coreografia, mas como movimento e carga. Eu explico basicamente o que é a tesoura, qual a técnica e o movimento e aí fazemos juntos um treino com repetições e intervalos, trabalhando também a coordenação motora. Nas aulas, vamos usar os mais diversos passos do Frevo", detalha Júnior. As aulas vão até 25 de maio, às terças e quintas, das 13h às 13h50.

Da assessoria

Parece que Aline Wirley, Amanda, Bruna Griphao e Larissa estão com saudade de Cara de Sapato. Expulso do BBB por importunação sexual, no dia 16 de março, o lutador foi lembrado pelas quatro participantes no Quarto do Deserto. Arriscando passinho de uma dança que o ex-brother fazia na casa, a "homenagem ao Sapatinho" acabou gerando repercussão negativa na internet.

No Twitter, muita gente não gostou do que viu no confinamento. Os usuários da rede social não mediram esforços e repudiaram a atitude de Aline, Amanda, Bruna e Lari. "As feministas do Deserto passam o dia falando mal da DOMIDIVA [Domitila Barros], mas fazem dancinha pra homenagear o SAPATO, expulso por importunar, encurralar a Dania [Mendez]", disse uma pessoa.

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"Na mesma semana que colocam em dúvida o trabalho de Domitila em prol das causas femininas, Bruna, Aline, Amanda e Larissa homenageiam homem expulso do programa por assediar uma mulher. Não é brincadeira. É falta de caráter", disparou outro internauta. Por causa da dança, a palavra 'Expulso' dominou os trending topics do Twitter.

Assista ao vídeo:

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A Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Políticas para o Autismo (Cepa), realiza a terceira edição do Festival TEAlentos, para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento é gratuito e deve ser dividido em duas etapas: a primeira será a Mostra de Artes Visuais na Galeria Benedito Nunes, no Centur, no período de 27/03 a 01/04; e a segunda será realizada no Teatro da Paz com as apresentações de música e dança, no dia 03/04. As inscrições para o festival se encerram nesta quinta-feira (23) e devem ser feitas no site da Sespa.

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De acordo com dados da Secretaria, o Pará possui mais de 10 mil inscritos para adquirir a carteira de identificação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Segundo o órgão, o Estado vem promovendo diversos projetos voltados para pessoas com autismo no Pará, por meio dos Núcleos de Atendimento à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (NATEA). Além disso, está sendo criado o Centro Especializado em Atendimento do Autismo (CETEA), que será o primeiro laboratório de formação e capacitação profissional para pessoas que trabalham com o público autista.

A Cepa informa que o objetivo do Festival é divulgar as habilidades e talentos de pessoas com TEA, pela dança, música e artes visuais, promovendo o protagonismo, empoderamento e participação social, com atividades artístico-culturais. Todos os participantes do festival receberão um troféu como ato simbólico.

O psicólogo cognitivo comportamental Gabriel Marques explica que pessoas com Transtorno do Espectro Autista podem sentir dificuldades de lidar com intenções sociais. As atividades de inclusão social, destaca, têm o objetivo pedagógico, ou seja, de trabalhar limitações que são características do autismo. “Atividades adaptadas que façam com que esse indivíduo prevaleça e usufrua de eventos sociais são importantes para o desenvolvimento pedagógico dele. Atividade que envolva essa inclusão social faz com que ele se sinta pertencente àquele evento, que ele se sinta pertencente ao caminho que o mundo vai tomando ao redor dele da melhor forma possível”, afirma.

Flávia Marçal é mãe, advogada e coordenadora de um projeto voltado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Ela conta que a importância desse tipo de evento está na ampliação dos espaços de participação das pessoas com autismo. "É direito delas terem acesso à cultura, além de saúde, educação, mercado de trabalho e várias outras garantias que cada vez se potencializam quando são abertos novos espaços de participação", explicou.

A advogada ainda cita a importância de se trabalhar as características de uma pessoa com autismo de forma inclusiva e não como uma barreira. "Por exemplo, se você tem um padrão de comportamento em que a pessoa não consegue ficar muito tempo em um determinado local ou sentada muito tempo, como na escola, é importante que seja possibilitada a ela uma flexibilização de atividade, onde ela possa sair da sala de aula e depois retornar", detalhou.

Para participar do 3° Festival TEAlentos, o candidato deve preencher o formulário que está disponível no site da Sespa e enviar os documentos listados para o e-mail tealentoscepa@gmail.com.

Por Álvaro Frota e Jéssica Quaresma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel). 

A Companhia de dança Giselly Andrade se apresentou em Olinda, nesta segunda-feira (20). Há 23 anos esbanjando frevo na ponta do pé, o grupo formado por mulheres voltou a se apresentar nas ladeiras de Olinda.

Enaltecendo sempre o orgulho em fazer parte da cultura pernambucana, Viviane Dias, passista, conta o que representa estar de volta ao carnaval, "É muito gratificante poder mostrar todo esse amor e essa felicidade com a cultura do nosso estado", disse.

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Confira detalhes na reportagem!

Um tribunal iraniano condenou a 10 anos de prisão duas pessoas vistas dançando em um vídeo, gravado em frente a um conhecido monumento de Teerã – informaram ativistas nesta terça-feira (31), acrescentando que o gesto foi interpretado como uma provocação ao regime.

Astiyazh Haghighi e seu namorado, Amir Mohammad Ahmadi, ambos com aproximadamente 20 anos, foram presos no início de novembro por causa de um vídeo que se tornou viral nas redes. Nele, os dois dançam romanticamente em frente à Torre Azadi, na capital iraniana.

O vídeo do casal dançando foi exaltado como um símbolo das liberdades reivindicadas pelos manifestantes. Nele, Ahmadi levanta sua namorada no ar, e o cabelo da jovem fica solto ao vento.

Haghighi não usava lenço na cabeça, uma infração das rígidas regras de vestimenta impostas às mulheres na República Islâmica. Neste país, as mulheres também não podem dançar em público, muito menos com um homem.

Um tribunal revolucionário de Teerã condenou os namorados a 10 anos e seis meses de prisão, além de proibi-los de usarem a Internet e de saírem do país, informou a ONG Human Rights Activists News Agency (HRANA), com sede em Washington.

O casal tinha muitos seguidores no Instagram. Ambos foram condenados por "incentivarem a corrupção e a prostituição pública" e por "se reunirem com a intenção de perturbar a segurança nacional", acrescentou a organização.

Ao citar fontes próximas às famílias, a HRANA afirmou que os suspeitos não tiveram acesso a um advogado durante o julgamento. Também foi-lhes negada a possibilidade de serem soltos sob fiança.

A ONG indicou que Haghiani foi levada para a prisão para mulheres Qarchak, nas proximidades de Teerã.

O Irã vive um grande movimento de protesto desde setembro, após a morte da jovem curdo-iraniana Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia policial. Ela foi presa, acusada de violar o código de vestimenta vigente na República Islâmica.

Luz na passarela, que lá vem ela! No auge dos 44 anos de idade, Sheila Mello provou que ainda tem o mesmo rebolado do início da carreira ao se apresentar no BBB23 ao lado de É o Tchan. Os participantes da casa mais vigiada do Brasil foram à loucura e cantaram muito os grandes sucessos do grupo musical.

Após o fim da apresentação, os artistas não deixaram a noite acabar e partiram para realizar o show do Chá da Alice, no Rio de Janeiro. Para os dois eventos, a Loira do Tchan estava belíssima com um macacão rosa de estampa geométrica coladíssimo ao corpo, destacando as suas curvas.

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A musa ainda usou um look preto, composto por shorts e blusa transparente, para dançar muito no evento realizado na Fundição Progresso.

A Escola Municipal de Frevo do Recife está promovendo uma oficina de férias e carnaval chamada "EVOÉ: a dança e o corpo livre". A oficina conta com cursos gratuitos de dança com mais de 500 vagas.

No período de prévias carnavalescas, a proposta é que os mini cursos de nível avançado, médio e iniciante tragam valorização à dança culturalmente pernambucana. As turmas irão trabalhar com faixas etárias e temáticas. A faixa etária infantil é dos 05 aos doze anos, a adolescente é dos 13 aos 17 e acima dos 18 se categoriza na faixa de adulto. 

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Já as temáticas contam com a “Roda de Frevo”, um curso de nível iniciante que ajuda na criatividade e no encorajamento do passista. O nível intermediário "Pisando em Brasa" é um curso que promove a reflexão sobre a dança do frevo, nas questões históricas, sociais e culturais. O “Tecno frevo” é o curso para o nível avançado e trabalhará com ferramentas tecnológicas para criação na dança do frevo para refletir as perspectivas corporais.

As matrículas estão abertas até o dia 8 de janeiro e as aulas estão previstas para começar no dia 11 de janeiro e vão até o dia 10 de fevereiro. Para participar, os interessados podem acessar o Conecta Recife e fazer sua  inscrição.

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A Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentará ao público produções audiovisuais experimentais que contemplam roteirização, cenografia, figurinos e dança (veja fotos na galeria acima)Sob a coordenação da professora Luiza Monteiro e Souza, o projeto de pesquisa e extensão foi contemplado pelo prêmio PROEX de Arte e Cultura 2021, lançado pela Diretoria de Arte, Cultura, Esporte e Lazer – DACEL, da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX da UFPA.

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O projeto desenvolveu-se em parceria com a pesquisa “Processos de criação na encantaria do corpo: encontros, mergulhos e poéticas em dança”, também coordenado pela professora Luiza Monteiro, contando com a participação de discentes do curso de Licenciatura em Dança da Faculdade de Dança da UFPA e dos cursos de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Filmmaking da UNAMA - Universidade da Amazônia.

“Com a chegada da pandemia, nós, artistas da dança, entramos no universo do virtual, e a videodança trabalha muito com isso, e nos permite desenvolver relações com outros artistas, de outras áreas. Ter um suporte de estudantes da área da comunicação que agregam com conhecimentos do audiovisual e da captação de imagem foi essencial para termos sucesso nesse projeto”, disse Luiza Monteiro, coordenadora do projeto, artista, pesquisadora e professora doutora do curso de licenciatura em Dança da Faculdade de Dança da Universidade Federal do Pará.

O projeto começou em janeiro de 2022. As primeiras experimentações e produções tiveram como palco a UNAMA, por meio da parceria firmada com os Cursos Criativos Comunica, sob orientação técnica do professor Mário Camarão. Ao longo do ano, cerca de 25 pessoas participaram de ações que resultaram em materiais fotográficos, videodanças e vídeos documentais, todos 100% produzidos pelos estudantes.

“Eu enxerguei no projeto a oportunidade de exercitar a minha capacidade no audiovisual com a dança. Quando nós juntamos esses universos, encontramos algo novo. Eu acredito que esse projeto existe para trocarmos experiências e adquirir mais conhecimento uns com os outros”, disse Carlos Potiguar, voluntário do projeto e aluno do curso de Filmmaking da UNAMA.

“Eu já havia me filmado enquanto dançava, mas nada do que eu já fiz se compara com o que fizemos aqui. A câmera não é só um objeto de apoio. Na videodança é a câmera o que traz significado pra minha performance quando o público estiver olhando, eu preciso estar conectada à filmagem, e ela precisa estar conectada a mim. Então, quando eu comecei nesse projeto, eu tive que conectar-me aos meninos (filmmakers) para, assim, eles entenderem minha arte e eu entender a arte deles”, disse Rita Aroucha, voluntária do projeto e aluna do curso de licenciatura em Dança da UFPA.

“Com os filmmakers acompanhando os nossos movimentos, eu acredito que trocamos as nossas artes de um jeito harmonioso, eu faço uma dança para eles, e eles fazem uma dança para mim. Dessa forma, conseguimos encaixar bem nossas ideias. Esse trabalho me desafiou positivamente em conseguir sintetizar e dar vida às minhas ideias em relação à maquiagem, ao cenário, à indumentária etc. Eu acredito que, aqui, eu pude sistematizar o que eu pensava de uma forma clara e objetiva, mas, também, criativa, deixando a minha marca. Todo o nosso processo foi criativo e orgânico, sem grandes problemas ou discussões entre a equipe”, disse Geane Leite, voluntária do projeto e aluna do curso de licenciatura em Dança da UFPA.

“São muitas as dificuldades na realização de um projeto desse tipo, precisamos de espaço, de tempo, todos somos dependentes uns dos outros, temos aqui um trabalho coletivo, muitas pessoas, com muitas ideias. Precisamos encontrar equilíbrio dentro de tudo isso. O meu trabalho nasce dentro da ideia de um coletivo, eu trabalho dentro de uma companhia de dança, eu não sei trabalhar sozinha, eu gosto de estar acompanhada de muitas pessoas. Não é um trabalho tranquilo, mas é um que nos permite ampliar nossas ideias e nossos horizontes", declarou a professora Luiza Monteiro.

Luiza destacou o que mais estimula o projeto: "Existe uma máxima que exemplifica o que eu penso em relação a esse projeto: 'Sozinhos vamos mais rápido, mas juntos, podemos ir mais longe'. Eu acho que a ideia aqui é agregarmos o que cada um tem de melhor para fazermos algo que possa ir mais longe e ter um significado mais poderoso".

Serviço

O projeto estreia neste fim de semana (17/18 de dezembro), no canal oficial do YouTube. 

O material fotográfico e audiovisual também é disponibilizado na conta oficial do Instagram.

Por Paulo Ricardo de Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

O forró surgiu em meados da década de 1930, popularizando-se por volta dos anos 1950 por todo o Brasil por meio do poeta, cantor e compositor Luiz Gonzaga (1912 -1989), que convencionou o formato do trio de forró composto pelos instrumentos musicais sanfona, zabumba e triângulo. Outros fatores como a migração nordestina para o sudeste, a divulgação midiática nas rádios e o interesse comercial das gravadoras contribuíram para a popularização do estilo musical.

Existem diferentes versões para o surgimento da palavra forró. De acordo com a Enciclopédia da Música Brasileira (1998), a palavra trata-se de uma derivação do termo africano forrobodó, termo esse que é sinônimo de festa, de arrasta-pé ou farra. Essa definição é a mais aceita entre os estudiosos da área. Outra versão aponta a origem no termo inglês for all, vinda da época em que os funcionários ingleses trabalhavam nas construções das ferrovias em Pernambuco e organizavam festas e bailes aberto ao público, onde na entrada estava escrito “For All” e a apropriação do povo nordestino transformou em Forró.

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Polêmicas à parte, a primeira gravação da palavra forró que se tem registro fonográfico data do ano de 1937, na canção Forró na Roça, de Manuel Queirós e Xerém pela RCA Victor.

Inicialmente, as letras de forró retratam hábitos e costumes do povo nordestino, assim como temas ligados ao amor, às lembranças e à saudade do Nordeste. Com o tempo as composições passaram a retratar diversos outros temas e assuntos.

No forró, existem gêneros específicos como o Baião, Xote, Xaxado, Coco, Embolada, Arrasta-pé e Rojão. Atualmente os gêneros mais tocados são o Baião, Xote e Xaxado.

Nesta terça-feira (6) e quarta-feira (7), no Sesc Santa Rita, no Recife, serão realizadas oficinas de dança contemporânea. As aulas serão ministradas de forma gratuita. A ideia do projeto é promover o bem-estar físico e mental da população. Durante os dois dias, os encontros vão ser comandados pelo bailarino e professor Rafael FX.

Os interessados nas oficinas devem ir até a Sala de Dança do Sesc Santa Rita. Ao todo serão disponibilizadas 20 vagas. Amanhã, a partir das 15h, o primeiro dia de aula será voltado exclusivamente para crianças com idade a partir de oito anos. No dia seguinte, também às 15h, a turma é para jovens e adultos. Mais informações disponíveis no site oficial do Sesc.

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Serviço

Oficinas de Dança Contemporânea

6 e 7 de dezembro | 15h

Sesc Santa Rita - Cais Santa Rita, nº 156, Santo Antônio

Inscrições gratuitas

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