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O PMDB oficializou na tarde desta terça-feira (29) o desembarque do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Conduzido pelo vice-presidente nacional e senador Romero Jucá, o encontro decidiu, em menos de 20 minutos, a “saída imediata” dos peemedebistas da gestão federal.  

Ao som de “fora PT” e “Brasil para frente, Temer presidente”, mais de cem membros do diretório nacional participaram da reunião e endossaram a moção que determinou a quebra da aliança entre os dois partidos. O documento foi assinado pelos diretórios do Acre, Bahia, Maranhão, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Tocantins. 

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O texto, segundo Jucá, requeria “a imediata saída do PMDB do governo, com a saída de todos os cargos e caso não se cumpra a medida a instauração de processos no Conselho Ética”. “A partir desta reunião histórica, o PMDB se retira da base do governo da presidenta Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do partido. A decisão está tomada”, cravou o vice-presidente nacional do partido.

A votação aconteceu por aclamação e, como esperado, o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, não participou da reunião. Entusiastas do fim da aliança com o PT, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), o deputado federal Jarbas Vasconcelos e o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Wellington Moreira Franco, conduziram o ato ao lado de Jucá. 

Agora o PMDB que era dono de sete ministérios e mais de 600 cargos, ruma definitivamente para a oposição, contando ainda com o apoio do PSB, que seguiu recentemente para o campo oposicionista. 

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