Arthur Aguiar e Natália ficaram com os ânimos agitados depois do Jogo da Discórdia da última segunda-feira (21) e acabaram discutindo por causa do voto das comadres - grupo de Jessi, Lina e Natália - em Paulo André.

O cantor ficou decepcionado em ver que as sisters protegeram os participantes do quarto lollipop. Para Arthur, as comadres preferiram defender quem as atacam, e atacar quem as defende. 

"Eu não consigo estar aqui pra ser só o jogo. Eu tenho que tá um pouquinho humana e é isso que eu tô te falando. É igual tu falou, as pessoas tão pouco se lixando pra tu, podem tá pouco se lixando, mas eu quero saber do meu coração", justificou Nat.

"Então, se você tá aqui mais humana, ontem faltou [humanidade] pra vocês porque as pessoas que estavam tentando defender vocês, foram as pessoas que vocês atacaram. Enquanto as pessoas que vocês defenderam, foi quem atacou você", rebateu Arthur.

Natália aumentou o tom de voz e disse: "Não faltou, não é atacar. Não foi assim, a história não assim".

Então Aguiar argumenta: "Vamos fazer o contrário, se a [Lina] tem o Anjo e me dá [...] Daí o seu nome surge em alguma roda de votação, igual o nome da Jessi surgiu, então eu bato o pé e digo: Não vou votar. Pra você ter noção, o nosso grupo não chegou num consenso, teve que ter uma votação".

A sister se irrita ainda mais e dispara: "Você não precisava dar o anjo. Não precisava. Se era querendo pensar nisso, não pensava. Você tá querendo cobrar uma coisa que tu deu".

"Não tô cobrando nada", negou Arthur.

"Mais uma vez que a gente volta na estratégia: Ai, vou dar o anjinho pra ela, porque ao menos assim vai pensar em não votar", disse.

Jessi diz que votaria no PA

Em outra conversa, Jessi desabafou com Laís sobre as acusações de ser influenciável.

"A forma como eles me tratam, parece que eu não tenho opinião nenhuma. No começo do jogo eu estava caladinha, não falava muita coisa. [Agora] Quando eu não aceito o que eles propõem, eu sou influenciável", disse.

Laís então pergunta quem teria levantado o nome de Paulo André na votação em grupo do último domingo (19).

"A Lina, o Tiago e a Nat, mas pensando na movimentação. O meu voto era no PA", disse.

Laís e DG fazem as pazes

Depois de ser apontada como a pessoa que não ganha o jogo por DG, Laís foi conversar com o brother durante a madrugada.

"Adoro falar com todo mundo, e não é nem na base do interesse. Ouvi isso de uma amiga que tudo tem um interesse, e eu tenho interesse na amizade quando essa amizade me faz bem [...] Acho que a gente sempre teve uma troca boa muito, cara, sem base de falsidade", disse o ator.

Laís concorda e diz não entender porque virou opção de voto de DG e Arthur.

"Eu também não sei quando ele [Arthur] começou a ter algo contra mim. Ele não era minha opção de voto, entendeu? E eu vi na festa [da Jade], não foi ninguém que me falou. [...] Eu vi quando ele falou, entendeu? E caramba! O cara vira e falou tanto de massacre...O Rodrigo falou isso e fez aquilo, e ele tá fazendo o mesmo", disse.

"Eu até falei pro Arthur que não votaria mais em você, por me sentir bem com as nossas trocas de ideias", afirmou DG.

E a sister reforçou que o brother nunca foi alvo de votos do quarto lollipop: "Vocês vão quebrar a cara quando saírem daqui e verem que nunca houve combinação".

Após muita conversa, os dois acabaram se acertando e DG disparou: "Tá tudo tranquilo, viramos a página".

*Foto - Reprodução/TV Globo

Nesta terça (8), o terceiro paredão do Big Brother Brasil 22 eliminará mais um participante do jogo. Na disputa estão Arthur Aguiar, Naiara Azevedo e Douglas Silva. Esse último, conta com uma torcedora fiel fora da casa, a esposa Carolina Brito, que acredita que o marido vem sendo julgado por ser preto e “favelado”. 

Douglas começou bem no jogo. Foi o primeiro líder da edição e já ganhou alguns prêmios como uma máquina de lavar roupas e até um carro novinho em folha. No entanto, o ator virou alvo de várias pessoas dentro do confinamento e acabou no paredão desta semana. Em entrevista à coluna do jornalista Leo Dias, sua esposa Carolina o defendeu. “Uma pessoa que tem atitudes semelhantes às dos demais participantes é tida como arrogante sem ser”, disse.

Segundo Carolina, a cor de pele do marido e sua origem, a comunidade do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, contribuem para que o tratamento dispensado a ele seja diferente. Ela acredita que a posição onde Douglas chegou incomoda muita gente. "Sabe o que acontece infelizmente? Acontece que um preto, favelado ganhando espaço em rede nacional incomoda. Querem é que o preto abaixe a cabeça e quando isso não acontece, pensam que algo não está certo. E vocês sabem o nome disso”.

A Polícia do Rio de Janeiro tem a informação de que seis dos noves policiais militares que participaram do tiroteio no morro Pavão-Pavãozinho no início da semana afirmaram que usaram suas armas, informou reportagem deste sábado (26) do "Jornal Nacional", da TV Globo. O dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG, foi atingido por um tiro e morreu. Os PMs negaram ter disparado contra Douglas.

Será agora apurado na investigação se o tiro que atingiu o dançarino partiu da arma de algum desses policiais. De acordo com o telejornal, as armas dos policiais já passaram por uma primeira perícia, mas ainda não foram devolvidas à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Pavão-Pavãozinho.

Na última sexta-feira (25), o delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema), que investiga a morte do DG e de Edilson da Silva dos Santos, disse que a posição em que o dançarino foi encontrado na manhã de terça-feira (22) corresponde à foto divulgada na edição da última sexta-feira do jornal "Extra". Na imagem, o dançarino está de costas e é possível observar claramente um orifício causado por objeto pérfuro-contundente.