Tópicos | Dia Mundial de Combate à diabetes

Nesta quinta-feira (14), é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Diabetes, doença caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, a doença do tipo 2 afetou, em 2012, mais de 371 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são 13,4 milhões, o que o coloca o país entre os 10 com mais diabéticos. Ainda segundo o órgão, a cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes. 

Diversas condições podem levar à enfermidade, porém, a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2. Os principais sintomas da doença são: sede excessiva, rápida perda de peso, excesso de fome, fadiga inexplicável, aumento na vontade de urinar, má cicatrização, visão embaçada, falta de interesse e de concentração, vômitos e dores estomacais - frequentemente diagnosticados como gripe.

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A Diabetes Tipo 1 é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, levando a deficiência de insulina. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.

O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido - alguns dias até poucos meses - de sintomas. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para o coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento urgente.

No segundo tipo, está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90%) que tem por característica a resistência insulínica, resultando um aumento de produção do hormônio para tentar manter a glicose em níveis normais. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas podem demorar anos até se apresentarem. 

Ao contrário da primeira, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física. 

As principais consequências para quem possui a Diabetes do Tipo 1, é que a expectativa de vida é reduzida em média 15 anos, já para o segundo tipo, a expectativa de vida é cai em média 5 a 7 anos. Além disso, adultos com diabetes têm risco 2 a 4 vezes maior de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral. A doença também é a causa mais comum de amputações de membros inferiores não-traumática; Cegueira irreversível; Doença renal crônica e nas mulheres, ela causa partos prematuros e mortalidade materna. 

Veja dados estatísticos da IDF:

A professora de Nutrição do Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU Joyce Morais aproveita a data para dar algumas dicas de como evitar a diabetes e a explica a diferença entre produtos light, diet. e qual o recomendado para pacientes portadores da doença.

De acordo com a professora, nem todo produto Diet. é necessariamente isento de açúcar. “Às vezes o produto é isento de sódio ou algum outro componente. A mesma coisa serve para os Light, que apenas tem uma redução de (cerca de 25%) algum dos seus componentes. O mais adequando é realmente ler o que tem dizendo nas tabelas nutricionais”, afirma.

Para evitar a doença, a nutricionista recomenda que as pessoas tenham o hábito de praticar exercícios e manter uma alimentação saudável. “A principal maneira é realmente evitar os excessos: excessos de açúcar, embutidos (salsichas, presuntos e mortadelas) e carboidratos (arroz, raízes e macarrão). Além disso, deve ser incluído na alimentação, muita fruta, verdura e legumes.”

Joyce Morais conta que existem alimentos hipoglicemiantes, ou seja, que reduzem o nível de açúcar no sangue. “Outra forma de reduzir as chances de ter diabetes é consumindo alimentos como semente de chia, farelo de aveia e chá de canela”, pontua.

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