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A Rússia anunciou, nesta quarta-feira (23), a expulsão de diplomatas americanos em retaliação por medidas semelhantes tomadas por Washington contra 12 membros da missão russa na ONU no início de março.

"Em 23 de março, uma lista de diplomatas americanos declarados 'persona non grata', foi entregue ao chefe da missão diplomática americana (em Moscou), que foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia", disse um comunicado da chancelaria russa.

"O lado americano recebeu um firme aviso de que qualquer ação hostil dos Estados Unidos contra a Rússia receberá uma resposta resoluta e adequada", acrescentou.

No começo do mês, Washington informou sobre o início "do processo de expulsão de 12 agentes de inteligência da missão russa que abusaram de seus privilégios de residência ao participar de atividades de espionagem contrárias à nossa segurança nacional".

O embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, denunciou uma atitude "hostil".

A China anunciou nesta sexta-feira (6) a adoção de "represálias" contra os diplomatas americanos presentes em seu território, que a partir de agora devem avisar as autoridades antes de reuniões com funcionários ou especialistas.

A porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, explicou que a decisão foi tomada em reação às medidas anunciadas por Washington em outubro contra diplomatas chineses nos Estados Unidos.

"Pedimos mais uma vez aos Estados Unidos que retifiquem seus erros e revoguem estas medidas", disse a porta-voz.

Washington ordenou em outubro que os diplomatas chineses notificassem o Departamento de Estado antes de qualquer contato oficial com diplomatas, autoridades locais, educadores e pesquisadores.

A administração do presidente Donald Trump afirmou que a medida foi adotada ante a impossibilidade de seus diplomatas de participar em reuniões com funcionários ou especialistas na China.

Hua explicou nesta sexta-feira que os emissários americanos devem a partir de agora informar o ministério das Relações Exteriores com cinco dias de antecedência.

O anúncio acontece no momento em que os dois países estão envolvidos em uma guerra comercial, iniciada há um ano e meio.

Nas últimas semanas, as relações pioraram ainda mais, após as votações no Congresso americano de textos que criticam a política chinesa em Hong Kong e na região de maioria muçulmana de Xinjiang (noroeste).

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