Conciso e frisando apresentar propostas “exequíveis”, o candidato a governador de Pernambuco pela coligação Mobilização pelo Poder Popular, José Gomes (PSOL), foi o primeiro postulante a divulgar o programa de governo para os pernambucanos. O documento, com sete páginas, contêm bases políticas e programáticas, além de ações que serão realizadas durante uma eventual gestão de Gomes.
Uma das linhas de proposta, por exemplo, apresenta a “saúde realmente pública, sem precarização e sem privatização”. Neste ponto, Gomes diz que acabará com as Organizações Sociais na Saúde (OS’s), empresas privadas que administram as UPAs e alguns dos novos hospitais do estado. Já outra defende o “fim do ‘apartheid’ na educação”, onde o candidato diz que fortalecerá o ensino técnico, concederá salários iguais para os professores das escolas estaduais quer sejam elas de referência ou não e respeitará a autonomia da Universidade de Pernambuco.
##RECOMENDA##Outros temas como o “funcionalismo público”, o “combate as desigualdades regionais” e “segurança cidadã, socialmente referendada e baseada em direitos humanos”, também compõem o plano de gestão psolista.
Baseado nas exigências que tomaram as ruas do Brasil em junho de 2013, Zé Gomes afirmou que o programa foi concebido a partir de uma participação popular. "Dentro da proposta de nossa campanha de ampliar a participação popular e o controle social na gestão do Estado, nosso programa foi construído a partir de contribuições de diversos segmentos sociais. Ele segue aberto às ampliações, conforme os debates realizados com a sociedade", frisou o candidato.
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