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Novak Djokovic deixou para trás as dores abdominais e se classificou às quartas de final do Aberto da Austrália. Neste domingo, conquistou o 300.º triunfo em eventos do Grand Slam ao derrotar o canadense Milos Raonic, o 14.º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 4/6, 6/1 e 6/4, em 2 horas e 56 minutos.

Djokovic havia sofrido com dores no seu duelo anterior, em que derrotou o americano Taylor Fritz, e chegou a ser dúvida para a sequência do Aberto da Austrália. Mas conseguiu entrar em quadra e venceu um dos seus fregueses no circuito - são 12 vitórias em 12 partidas contra Raonic.

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Neste domingo, Djokovic venceu o primeiro duelo em detalhes e caiu no segundo ao perder seu saque uma vez. Sobrou no terceiro, tendo convertido dois break points. No quarto, quebrou o serviço de Raonic no nono, depois assegurando o triunfo.

Oito vezes campeão do Aberto da Austrália, Djokovic agora vai encarar o alemão Alexander Zverev, o número 7 do mundo. O sérvio está em vantagem de 5 a 2 no confronto direto e superou recentemente o rival, na ATP Cup. Neste domingo, Zverev venceu o sérvio Dusan Lajovic, o número 27 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3, em 2 horas e 21 minutos.

Finalista da edição anterior do Aberto da Austrália, o austríaco Dominic Thiem, o número 3 do mundo, foi eliminado neste domingo com a derrota para o búlgaro Grigor Dimitrov, o 21.º colocado no ranking, por 6/4, 6/4 e 6/0, em 2 horas e 1 minuto. Thiem, que chegou a liderar os dois primeiro sets, depois levando a virada, fez apenas 5 pontos no terceiro.

Nas quartas de final, Dimitrov vai enfrentar o russo Aslan Karatsev, 114º colocado no ranking. Neste domingo, o qualifier bateu o canadense Felix Aliassime, número 19 do mundo, de virada, por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 1/6, 6/3, 6/3 e 6/4, em 3 horas e 25 minutos. O russo disputa o seu primeiro Grand Slam e já havia surpreendido na fase anterior ao superar o argentino Diego Schwartzman.

A temporada de 2021 começou nesta sexta-feira para os dois melhores tenistas da atualidade. Após passarem 14 dias confinados em um quarto de hotel por conta das medidas sanitárias do governo da Austrália, o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal entraram em quadra e venceram partidas de exibição na cidade de Adelaide, já se preparando para o Aberto da Austrália - primeiro Grand Slam do ano que começará no próximo dia 8.

Número 1 do mundo, Djokovic por pouco não jogou nesta sexta-feira. Depois de ser anunciada a desistência pelo próprio treinador, o sérvio surpreendeu a todos e decidiu disputar o segundo set da exibição. Nos 35 minutos em que esteve em quadra, superou o italiano Jannik Sinner por 6/3. A primeira parcial acabou sendo disputada pelo compatriota Filip Krajinovic, que entrou como substituto de última hora. O número 31 do mundo se aproveitou de várias falhas do rival e também ganhou por 6/3.

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"Este é o maior público que vejo em 12 meses", festejou Djokovic ainda em quadra, referindo-se aos 4 mil torcedores em Adelaide. "Não estava me sentindo tão bem nos últimos dois dias e não sabia exatamente se aguentaria dois sets", justificou sobre a dúvida de sua presença. Em certo momento, a TV focou na bolha que está na parte inferior da palma da mão direita.

Mais tarde, Nadal derrotou o austríaco Dominic Thiem por 2 sets a 0, com as parciais de 7/5 e 6/4, quebrando o serviço de seu adversário na reta final de cada uma das parciais. Depois do jogo, o número 2 do ranking da ATP colocou em perspectiva as dificuldades sentidas na quarentena e recordou a situação que se passa na Espanha e no planeta com a pandemia do novo coronavírus.

"Foi um ano difícil para o mundo, especialmente para nós na Espanha. Ainda estamos numa situação muito complicada. A Austrália é um ótimo exemplo de como controlar a pandemia. Não é ideal ficar 14 dias de quarentena no quarto (de hotel), mas foi o que tivemos de fazer e por isso só temos de agradecer", afirmou o espanhol.

Terceiro colocado do ranking, Thiem admitiu que é especial jogar com tanto público depois de um ano complicado. "Tem sido um ano muito difícil para todos, mas eu consegui ter grande sucesso. Hoje é dia de estar agradecido pela Austrália e pelo que têm feito por nós. Há um ano que não tínhamos tanto público e por isso agradecemos a todos. Ganhar o US Open tirou muita pressão de cima de mim, ganhar um Grand Slam era um dos meus sonhos e eu já tinha perdido três finais", disse.

Em um jogo intenso, equilibrado e disputado em alto nível, Dominic Thiem despachou Novak Djokovic neste sábado e vai disputar a final do ATP Finals pela segunda vez consecutiva. O austríaco carimbou a vaga na decisão ao superar o sérvio por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (10/12) e 7/6 (7/5), em 2h54 de partida. O triunfo poderia ser mais tranquilo, visto que ele chegou a ter quatro match points na segunda parcial.

Em busca de seu primeiro título no torneio, Thiem, atual vice-campeão, aguarda o vencedor da outra semifinal, disputada entre o vice-líder do ranking da ATP, Rafael Nadal e o quarto colocado, Daniil Medvedev, para saber quem será seu adversário na decisão.

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Aos 27 anos, o atual número 3 do mundo já conseguiu seu primeiro troféu de Grand Slam ao vencer o US Open neste ano. No domingo, ele disputa a 28ª final de sua carreira na elite do circuito e persegue o seu 18º título. Neste sábado, o jovem tenista classificou o duelo com Djokovic como uma "batalha mental".

"Foi, com certeza, uma batalha mental. Foi muito apertado o tie-break do segundo set, especialmente, porque jogar contra essas lendas é muito difícil, mas sempre especial", resumiu Thiem em entrevista na quadra, após a vitória. "Estou incrivelmente feliz por ter chegado à final e vou novamente me preparar ao máximo para amanhã", completou.

Com sua quinta vitória sobre Djokovic, Thiem se juntou a Andy Murray como o único jogador a vencer cada membro do "Big Three" em cinco ou mais ocasiões. O austríaco também tem seis triunfos contra Rafael Nadal e outros cinco diante de Roger Federer.

Cinco vezes campeão do ATP Finals (2008, 2012, 2013, 2014 e 2015) e duas vezes vice (2016 e 2018), Djokovic ficou fora da final pelo segundo ano consecutivo. Mesmo assim, o sérvio encerra a temporada na liderança do ranking da ATP, feito que conseguiu pela sexta vez na carreira, igualando o recorde de Pete Sampras. Nesta temporada, ele foi campeão do Aberto da Austrália, do Torneio de Dubai e dos Masters 1000 de Roma e de Cincinnati. Também conquistou a primeira edição da ATP Cup, representando seu país.

O jogo - O duelo em Londres foi muito parelho e contou com altos e baixos dos dois tenistas. Os rivais empurraram cada um ao seu limite desde o começo, com os serviços de ambos sendo muito pressionados. No primeiro set, o momento decisivo ocorreu no 11º game, quando Thiem quebrou o saque de Djokovic com um erro do sérvio na rede. Depois, o número 3 do mundo confirmou seu serviço e fechou em 7/5.

O segundo set foi ainda mais equilibrado. Os dois passaram a se arriscar mais e foram mais agressivos. Com isso, protagonizaram belo golpes, mas também erraram muito. Thiem teve um break point no quinto game, mas não aproveitou, e o número 1 confirmou seu serviço. No oitavo game, foi a vez de o sérvio ter a sua primeira oportunidade de quebra na partida, mas também desperdiçou. Com um ace e uma bola vencedora de esquerda, o tenista da Áustria venceu o game e o placar ficou em 4/4. Depois, no 12º game, ele cometeu uma dupla falta e cedeu a Djokovic o duplo set point. No entanto, conseguiu salvar ambos.

No tie-break, Djokovic abriu 4/2, mas Thiem empatou. Depois, ele teve três match points, mas não aproveitou nenhum. O sérvio, então, reagiu, definiu a parcial, enfim, e levou a partida para o terceiro set.

Com o equilíbrio imperando, e nenhum dos dois dando brechas em seus saques, o set final foi também decidido no tie-break. Djokovic abriu 4/0, mas Thiem mostrou força mental e poder de reação para empatar, virar com um ace e chegar ao match point com uma linda bola cruzada. O sérvio se salvou com um ace, mas o austríaco abriu nova vantagem e finalmente fechou a parcial em 7/6 (7/5) e o duelo por 2 sets a 1.

O segundo título do US Open na carreira, obtido no último sábado (12) com a vitória sobre a bielo-russa Victoria Azarenka, rendeu bons frutos para a japonesa Naomi Osaka no ranking da WTA. Na atualização divulgada nesta segunda-feira (14) pela entidade, a agora bicampeã do Grand Slam disputado em Nova York ganhou seis posições e aparece com a número 3 do mundo.

Com 5.780 pontos, Osaka fica mais próxima do objetivo de voltar a ser a primeira colocada do ranking - posição alcançada depois da conquista do primeiro título no US Open, em 2018. Logo à frente da japonesa está a romena Simona Halep, com 6.356 pontos. A liderança é da australiana Ashleigh Barty com 8.717. Por causa do medo de contaminação pela covid-19, as duas tenistas preferiram não disputar o torneio em Nova York neste ano.

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Com os pontos obtidos, Osaka deixou para trás a checa Karolina Pliskova, a americana Sofia Kenin, a ucraniana Elina Svitolina, a canadense Bianca Andreescu, a holandesa Kiki Bertens e a também americana Serena Williams. Todas estas perderam uma posição e o Top 10 é completado pela suíça Belinda Bencic.

Outro destaque da atualização do ranking foi Azarenka. Com o vice no US Open, a ex-número 1 do mundo voltou ao Top 20. A bielo-russa ganhou 13 colocações, saindo do 27.º para o 13.º lugar. Semifinalista do torneio, a americana Jennifer Brady também subiu bastante na lista - ganhou 16 posições e agora ocupa a 25.ª colocação.

BRASIL - Depois de nove vitórias seguidas, com direito a um título - do ITF de Montemor-O-Novo, em Portugal -, a paulista Beatriz Haddad Maia perdeu no domingo a final do Torneio de Figueira da Foz, também em solo português, para a espanhola Georgina Garcia. Mas os bons resultados a fizeram ganhar várias colocações no ranking - ganhou 733 lugares e agora ocupa a 609.ª posição.

As disputas dos dois torneios em Portugal foram os primeiros de Bia Haddad desde a sua volta ao circuito profissional depois de mais de um ano de ausência - recebeu uma punição de 10 meses por doping e, com a paralisação da temporada por conta da pandemia do novo coronavírus, ficou afastada das quadras por 13 meses.

A número do Brasil segue sendo a gaúcha Gabriela Cé. Ela ganhou quatro posições na atualização desta segunda-feira e ocupa o 230.º lugar.

Confira o ranking da WTA:

1.ª - Ashleigh Barty (AUS) - 8.717 pontos

2.ª - Simona Halep (ROM) - 6.356

3.ª - Naomi Osaka (JAP) - 5.780

4.ª - Karolina Pliskova (RCH) - 5.205

5.ª - Sofia Kenin (EUA) - 4.700

6.ª - Elina Svitolina (UCR) - 4.580

7.ª - Bianca Andreescu (CAN) - 4.555

8.ª - Kiki Bertens (HOL) - 4.335

9.ª - Serena Williams (EUA) - 4.080

10.ª - Belinda Bencic (SUI) - 4.010

11.ª - Petra Kvitova (RCH) - 3.736

12.ª - Aryna Sabalenka (BIE) - 3.615

13.ª - Johanna Konta (GBR) - 3.152

14.ª - Victoria Azarenka (BIE) - 3.122

15.ª - Madison Keys (EUA) - 2.962

16.ª - Petra Martic (CRO) - 2.850

17.ª - Garbiñe Muguruza (ESP) - 2.771

18.ª - Elena Rybakina (KAZ) - 2.501

19.ª - Marketa Vondrousova (RCH) - 2.378

20.ª - Elise Mertens (BEL) - 2.360

230.ª - Gabriela Cé (BRA) - 271

373.ª - Teliana Pereira (BRA) - 126

609.ª - Beatriz Haddad Maia (BRA) - 52

No duelo que encerrou a terceira rodada do US Open, Dominic Thiem superou Marin Cilic por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/2, 3/6 e 6/3, e avançou às oitavas de final do Grand Slam norte-americano. Na chave feminina, Victoria Azarenka confirmou seu favoritismo e também passou de fase.

Segundo cabeça de chave e número 3 do mundo, Thiem mostrou superioridade nos dois primeiros sets, que fechou com relativa tranquilidade. Depois, o austríaco viu o croata, número 38 do ranking da ATP, crescer no jogo e levar a terceira parcial.

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No entanto, Thiem voltou a dominar a partida e fechou a disputa no quarto set, em 2h27 de jogo. Ele se manteve invicto nos confronto diante de Cilic, que foi campeão do US Open em 2014. Assim, o único tenista campeão do Grand Slam de Nova York que se mantém na disputa é o número 1 do mundo, Novak Djokovic.

O austríaco, que completou 27 anos na última quinta-feira, está em sua sétima participação no US Open e tenta repetir a boa campanha que fez em 2018, quando alcançou as quartas de final. Ele ainda persegue seu primeiro Grand Slam, depois de dois vice-campeonatos seguidos em Roland Garros e um no início deste ano, na Austrália.

Na próxima fase, Thiem vai enfrentar o jovem canadense Felix Auger-Aliassime (21º), que chegou às oitavas depois de eliminar o brasileiro Thiago Monteiro, o veterano britânico Andy Murray e o jovem francês Corentin Moutet, este que derrotou por 3 sets a 0.

Quem também segue na competição é o local Frances Tiafoe (82º), que derrotou o húngaro Marton Fucsovics (66º) por 3 a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/2. Ele vai enfrentar o russo Daniil Medvedev no estágio seguinte do torneio.

FEMININO - Na chave feminina, Victoria Azarenka (27ª) confirmou o favoritismo e superou a jovem polonesa Iga Swiatek (53ª), de 19 anos, para confirmar vaga nas oitavas. A tenista bielorrussa despachou a adversária por 6/4 e 6/2 em 1h38 de partida.

Bicampeã do Aberto da Austrália e duas vezes finalista do US Open, Azarenka vem de título no Torneio de Cincinatti, na semana passada, sua primeira conquista desde que se tornou mãe, e engatou uma sequência de oito vitórias no circuito. Ela vai duelar contra a tcheca Karolina Muchova (26ª).

Outra que foi mãe recentemente e também avançou é Tsvetana Pironkova. Em seu primeiro torneio desde 2017, a búlgara superou a croata Donna Vekic (24ª) por 6/4 e 6/1. Sua próxima rival será a francesa Alizé Cornet (56ª) que se classificou depois de ver a local Madison Keys (14ª) abandonar no segundo set.

Ex-número 31 do mundo e semifinalista de Wimbledon em 2010, Pironkova está atualmente sem pontos na WTA. Ela solicitou o recurso do ranking protegido para entrar na chave do US Open, já que precisou fazer uma pausa na carreira para se dedicar ao nascimento do filho, em 2018.

A anfitriã Sofia Kenin, número 4 do mundo, avançou depois de superar a tunisiana Ons Jabeur (31ª) por 7/6 e 6/3.

Depois de perder o primeiro set diante de um rival que nunca havia disputado uma partida em quadras de grama no circuito mundial, Roger Federer voltou ao normal. Nesta terça-feira, de virada, derrotou o sul-africano Lloyd Harris, o número 86 do mundo, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/2, na sua estreia em Wimbledon.

Terceiro colocado no ranking da ATP, Federer joga em Londres em busca do seu nono título desse Grand Slam. Mas sofreu no primeiro set, quando Harris se safou no único momento em que esteve ameaçado, além de ter convertido seu único break point, assegurando o triunfo por 6/3.

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Mas ficou nisso, pois Federer se impôs na sequência do duelo conseguindo duas quebras de saque em cada uma das três parciais seguintes. E não teve mais o saque ameaçado, o que o levou a fechar a partida em 1 hora e 51 minutos ao disparar um ace. Agora, então, Federer espera a definição do seu próximo adversário em Wimbledon, que sairá do duelo entre o britânico Jay Clarke e o norte-americano Noah Rubin.

Quem decepcionou nesta terça-feira em Wimbledon foi Dominic Thiem. O austríaco e número 4 do mundo se tornou o terceiro Top 10 eliminado na primeira rodada ao perder para o norte-americano Sam Querrey, o 65º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/6 (7/1) e 6/3 e 6/0.

Querrey venceu os últimos nove games da partida diante de Thiem, vice-campeão das últimas duas edições de Roland Garros, mas que não repete o mesmo desempenho em Wimbledon, tanto que foi eliminado pela terceira vez na primeira rodada em seis participações nesse Grand Slam, se juntando ao alemão Alexander Zverev e ao grego Stefanos Tsitsipas, que também haviam caído precocemente. Já Querrey vai duelar na segunda rodada com o russo Andrey Rublev.

O australiano Nick Kyrgios avançou nesta terça, apesar de ter só vencido cinco pontos no quarto set do seu triunfo sobre o compatriota Jordan Thompson por 7/6 (7/4), 3/6, 7/6 (12/10), 0/6 e 6/1. Além disso, ele recebeu atendimento médico após a segunda parcial e só triunfou no terceiro após 1 hora e 16 minutos. Agora, poderá se encontrar com o espanhol Rafael Nadal na segunda rodada de Wimbledon.

O britânico Cameron Norrie também triunfou e agora será o próximo oponente do japonês Kei Nishikori, que nesta terça bateu o brasileiro Thiago Monteiro. Ainda nesta terça-feira em Wimbledon, o italiano Matteo Berrettini, os franceses Gilles Simon e Jo-Wilfried Tsonga, o alemão Dominik Koepfer e o norte-americano Tennys Sandgren triunfaram na rodada inicial de Wimbledon.

O tenista austríaco Dominic Thiem concedia entrevista após vencer o uruguaio Pablo Cuevas na terceira rodada de Roland Garros neste sábado (1). Thiem foi retirado da sala às pressas para dar lugar Serena Willians, que foi eliminada por Sofia Kenin, de 20 anos. A situação embaraçosa não foi bem recebida pelo atleta, que acusou Serena de ter ‘má personalidade’.

A eliminação para a compatriota deixou Serena muito irritada. A atleta ficou ainda mais chateada quando chegou à sala de coletiva e se deparou com o Dominic concedendo entrevista. Informações veiculadas pela agência de notícia Reuters e o jornal francês L'Équipe afirmaram que Serena pediu para ir imediatamente para uma sala menor, mas ciente de que não comportaria todos, os organizadores optaram por retirar Thiem, que ainda estava falando.

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“Isso é uma piada. Eu tenho que sair porque ela está chegando. Que se dane, eu não quero saber. Eu também posso fazer o que eu quiser”, disse, irritado.

O jogador voltou a comentar o caso para o canal Eurosport da Alemanha no domingo (2) e comparou a atitude da americana com a dos tenistas Roger Federer e Rafael Nadal.

“Na verdade, eu não estava com raiva ou frustrado. Talvez por alguns minutos, pode ser. É um princípio. Não importa se sou quem está sentado ali. Eu até falei uma coisa errada, disse que não era mais um juvenil. Mas, mesmo um juvenil sentado ali, qualquer jogador teria que esperar. É uma questão, claro. Isso mostra uma má personalidade, na minha opinião. Tenho 100% de certeza que (Roger) Federer ou (Rafael) Nadal jamais fariam algo assim”, completou.

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Dominic Thiem confirmou nesta sexta-feira a condição de ser um dos poucos tenistas com melhor retrospecto contra Roger Federer. Pelas quartas de final do Masters 1000 de Madri, o austríaco, o quinto colocado no ranking da ATP, superou, de virada, o suíço e número 3 do mundo por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (13/11) e 6/4, em 2 horas e dez minutos.

Esta foi a terceira vez consecutiva que Thiem avançou às semifinais em Madri. E, para isso, salvou dois match points de Federer, que não atuava no saibro há três anos. Agora, então, vai buscar a terceira final consecutiva do Masters 1000 espanhol.

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Federer teve grande atuação no primeiro set, quando abriu 3/0, depois o fechando em 6/3. Mas o suíço perdeu a chance de vencer o duelo no tie-break da segunda parcial, em que chegou a estar em vantagem de 3/0 e desperdiçou dois match points antes de sucumbir por 13/11.

No terceiro set, Thiem abriu 3/1, perdeu o saque no oitavo game, mas converteu break point na sequência. E confirmou o serviço no décimo game para fazer 6/4, definindo a sua vitória de virada. E, curiosamente, também havia sido Thiem, em 12 maio de 2016, no Masters 1000 de Roma, o último tenista a vencer o suíço no saibro.

O triunfo de Thiem se deu apenas um dia após Federer somar a 1.200ª vitória da sua carreira, em que salvou dois match points do francês Gael Monfils. Agora, então, perdeu em um cenário parecido, sofrendo a quarta derrota em seis confrontos com Thiem.

Classificado às semifinais do Masters 1000 de Madri, o austríaco agora terá pela frente o sérvio Novak Djokovic, que nem precisou atuar nesta sexta-feira, pois o croata Marin Cilic desistiu do evento por causa de uma infecção estomacal.

O austríaco Dominic Thiem não deu chances para o azar e confirmou nesta sexta-feira o seu favoritismo contra o argentino Guido Pella para avançar às semifinais do ATP 500 de Barcelona, competição realizada em quadras de saibro na Espanha. O atual número 5 do mundo ganhou com tranquilidade por 2 sets a 0 - com parciais de 7/5 e 6/2 - e agora terá pela frente o espanhol Rafael Nadal, cabeça de chave 1 e dono de 11 títulos no torneio catalão.

O duelo deste sábado entre Nadal e Thiem passa longe de ser novidade no circuito profissional, muito menos no saibro. Os dois se enfrentarão pela 12.ª vez, sendo que será a 11.ª na terra batida. A exceção foi a vitória do espanhol nas quartas de final do US Open, em Nova York, do ano passado.

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Nadal está em vantagem por 8 a 3, mas essas três vitórias, todas no saibro, fazem de Thiem um dos poucos tenistas do circuito profissional a derrotar o "Rei do Saibro" tantas vezes no seu piso favorito. Um deste triunfos foi nas quartas de final do Masters 1000 de Madri, na Espanha, no ano passado. Em Barcelona, os dois já fizeram uma decisão, em 2017, com vitória do espanhol.

NA HUNGRIA - O ATP 250 de Budapeste, também em quadras de saibro, conheceu nesta sexta-feira os semifinalistas. Dois sérvios conseguiram a classificação: Laslo Djere e Filip Krajinovic, que derrotaram o croata Borna Coric (6/4 e 7/5) e o georgiano Nikoloz Basilashvili (3/6, 6/2 e 6/3), respectivamente.

Na luta por vaga na final, Djere enfrentará o italiano Matteo Berrettini, que derrotou nas quartas o uruguaio Pablo Cuevas, algoz do croata Marin Cilic (cabeça 1) na rodada anterior, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 1/6 e 6/3.

O adversário de Krajinovic será o francês Pierre-Hugues Herbert, que venceu o convidado local Attila Balazs por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

O sérvio Novak Djokovic começou bem a sua participação no Masters 1000 de Miami. Nesta sexta-feira, o número 1 do mundo venceu fácil o australiano Bernard Tomic, o 81º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/2, em 1 hora e 13 minutos.

Este foi o sexto triunfo de Djokovic em seis confrontos com Tomic. Agora, então, na terceira rodada em Miami, o sérvio terá pela frente o argentino Federico Delbonis, que passou pelo australiano John Millman por 7/5, 3/6 e 7/6 (7/2).

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Mesmo tendo entrado em quadra embalado pelo título conquistado em Indian Wells, o austríaco Dominic Thiem, o número 4 do mundo, foi eliminado logo na estreia no Masters 1000 de Miami ao perder nesta sexta para o polonês Hubert Hurkacz, o 54º colocado no ranking, por duplo 6/4, em apenas 1 hora e 17 minutos. Seu algoz agora terá pela frente o canadense Felix Auger-Aliassime, que fez 6/4, 4/6 e 6/0 no húngaro Marton Fucsovics.

O japonês Kei Nishikori, o número 6 do mundo, perdeu para o sérvio Dusan Lajovic, 44º colocado no ranking, por 2/6, 6/2 e 6/3, sendo eliminado em Miami. Agora, então, Lajovic terá pela frente o australiano Nick Kyrgios, número 33 do mundo, que venceu nesta sexta o casaque Alexander Bublik por 7/5 e 6/3

Número 9 do mundo, o norte-americano John Isner bateu o italiano Lorenzo Sonego por duplo 7/6 e agora terá pela frente o espanhol Albert Ramos Viñolas. O canadense Raonic, 14º colocado, avançou por W.O. por causa da desistência do alemão Maximilian Marterer, 101º colocado. O britânico Kyle Edmund, número 22 do mundo, derrotou o bielo-russo Ilya Ivashka (6/3 e 6/2) e será o próximo oponente de Raonic.

O austríaco Dominic Thiem fez por merecer, neste domingo, a conquista do maior título da sua carreira. Na decisão do Masters 1000 de Indian Wells, o número 8 do mundo teve grande atuação e superou de virada o suíço Roger Federer, hoje o quarto colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 7/5, em 2 horas e 2 minutos, para assegurar o troféu do evento nos Estados Unidos.

Especialista em quadras de saibro, Thiem venceu o primeiro Masters 1000 da sua carreira logo em um torneio realizado no piso duro. E agora passa a acumular 12 troféus na sua carreira. Além disso, abriu vantagem de 3 a 2 no confronto direto com Federer.

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O suíço buscava o 101º título da sua carreira, sendo o 28º Masters 1000 e o sexto em Indian Wells, o que seria um recorde. Mas perdeu a decisão do evento pelo segundo ano seguido, sendo que em 2018 o campeão foi o argentino Juan Martin del Potro.

Federer até iniciou bem na tentativa de alcançar o objetivo. O suíço abriu 3/0 no primeiro set, viu Thiem devolver a quebra de serviço, mas ainda converteu mais um break point para fechar a parcial em 6/3.

No segundo set, Federer desperdiçou dois break points no terceiro game. E isso custou caro, pois Thiem conseguiu quebra de serviço na sequência, depois abrindo 4/1. Assim, não teve problemas para devolver o placar de 6/3, forçando a realização de um set de desempate.

Federer voltou a ter a chance de abrir vantagem na terceira parcial, mas falhou em break point no oitavo game. E Thiem aproveitou novamente a sua chance, no 11º. Depois, confirmou o saque para celebrar a maior conquista da sua carreira, aos 25 anos, após perder as duas decisões anteriores de Masters 1000 que havia participado.

Sem sucesso na busca por medalhões, o Rio Open deste ano aposta em jovens promessas para compensar a ausência de tenistas mais famosos. A competição, que foi protagonizada pelo espanhol Rafael Nadal em três edições, terá início nesta segunda-feira (18), no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, com foco no já experiente austríaco Dominic Thiem e nas promessas Thiago Wild, do Brasil, Félix Auger-Aliassime, do Canadá, e Jaume Munar, da Espanha.

Os dois primeiros receberam convites da organização. Thiago Wild, campeão juvenil do US Open do ano passado, garantiu a vaga na chave principal ao faturar a Maria Esther Bueno Cup, torneio criado pelo próprio Rio Open para dar oportunidade aos juvenis brasileiros.

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Assim como Thiago Wild, Félix Auger-Aliassime tem 18 anos, mas já compete em nível mais elevado. Com resultados precoces em torneios de nível Future e Challenger, com apenas 14 anos, ele já ouviu comparações até com o suíço Roger Federer. Jaume Munar, de 21 anos, é o principal representante da nova geração espanhola. Em 2018, se tornou o mais jovem do seu país a entrar no Top 100 do ranking desde Rafael Nadal.

Os jovens ganharam atenção da maior competição sul-americana de tênis também no qualifying. A organização deu convites para os brasileiros Natan Rodrigues, de 17 anos, Mateus Alves, de 18, e Rafael Matos, de 23. "Desde a primeira edição procuramos valorizamos a nova geração do tênis brasileiro, além de oferecer oportunidades para que os jogadores em transição para o profissional sintam o que é o circuito de fato, conheçam os desafios que a carreira requer no alto nível de competição e amadureçam profissionalmente", disse o diretor do torneio, Luiz Carvalho.

Os tenistas mais jovens ganharam força nas chaves do torneio também em razão da ausência de nomes de maior peso. Em termos de ranking, esta é a chave mais fraca do Rio Open em suas seis edições. Nos cinco torneios já disputados, a organização tinha ao menos dois tenistas do Top 10 na chave. Chegou a ter três em 2016, com Rafael Nadal, o também espanhol David Ferrer e o francês Jo-Wilfried Tsonga. Desta vez, será apenas um, o austríaco Dominic Thiem, atual número 8 do mundo. Nos últimos anos teve ainda o japonês Kei Nishikori e o croata Marin Cilic, ambos vice-campeões de Grand Slam.

"O ano de 2019 vai ser um ano atípico em relação a isso. Falamos com mais de 20 jogadores, todos nível top, de um a 20 (do ranking), praticamente todos. Acabou ficando com 4 entre o Top 20", afirmou Luiz Carvalho. "Infelizmente, não conseguimos outros. Estamos desapontados porque fizemos um trabalho super agressivo para ter uma (boa) lista de jogadores. Mas não é por isso que vamos acreditar que o evento não será um sucesso".

A ausência de medalhões se explica, em parte, pelo lugar pouco confortável que o Rio Open ocupa no calendário, entre o Aberto da Austrália e os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos. Todos são disputados em quadra dura. Por ser no saibro, a competição brasileira exigiria uma forte adaptação dos tenistas em meio a esta sequência de quadras mais velozes. É por essa razão que a organização do Rio Open vem tentando nos últimos anos, sem sucesso, mudar o seu piso para superfície dura - o local adequado neste caso seria o Centro Olímpico de Tênis, estrutura erguida para os Jogos do Rio-2016.

Nesta edição do Rio Open, os demais destaques da chave são os italianos Fabio Fognini (15.º do mundo) e Marco Cecchinato (18.º) e o argentino Diego Schartzman (19.º), atual campeão. Entre os brasileiros, há apenas Thiago Wild e Thiago Monteiro, ambos por convite, na chave principal. Nas duplas, estão garantidos Bruno Soares e Marcelo Melo, jogando juntos, Marcelo Demoliner e o dinamarquês Frederik Nielsen, Thomaz Bellucci jogando ao lado de Rogério Dutra Silva e Thiago Monteiro formando dupla com Fernando Romboli.

Não faltou esforço para Alexander Zverev se classificar pela primeira vez às quartas de final de um dos torneios do Grand Slam. Neste domingo, o número 3 do mundo conseguiu a sua terceira vitória consecutiva de virada e em cinco sets para alcançar esse estágio em Roland Garros, evento parisiense disputado em quadras de saibro.

Em 3 horas e 29 minutos, Zverev derrotou o russo Karen Khachanov, o 38º colocado no ranking, por 3 a 2, com parciais de 4/6, 7/6 (7/4), 2/6, 6/3 e 6/3.

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Assim, superou o seu melhor desempenho em um Grand Slam, que havia sido alcançado na edição de 2017 de Wimbledon, em que parou nas oitavas de final. E aos 21 anos, Zverev também se tornou o mais jovem tenista a alcançar as quartas de final de Roland Garros desde que o argentino Juan Martin del Potro o fez em 2009, quando tinha 20 anos.

O duelo deste domingo repetiu o roteiro dos dois confrontos anteriores de Zverev em Roland Garros, pois em ambos ele chegou a estar perdendo por 2 a 1, para o sérvio Dusan Lajovic e o bósnio Damir Dzumhur, que inclusive teve match point no jogo pela terceira rodada.

"Eu sou jovem, então posso ficar na quadra para treinar um pouco", disse Zverev, após o seu triunfo, quando questionado sobre a longa duração das suas partidas em Roland Garros.

Nas quartas de final, Zverev terá pela frente o austríaco Dominic Thiem. O número 8 do mundo se classificou para esta etapa do Grand Slam parisiense pelo terceiro ano consecutivo ao derrotar o japonês Kei Nishikori, o 21º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/0, 5/7 e 6/4, em 2 horas e 28 minutos. "Os dois primeiros sets foram incríveis e então ele elevou seu nível", disse o austríaco.

Nishikori marcou apenas 14 pontos no primeiro set e ainda menos - nove - no segundo, mas reagiu no terceiro, quando converteu break point no 12º game, para fazer 7/5 e forçar a realização da quarta parcial, quando Thiem voltou a se impor para garantir o seu triunfo.

Agora, então, Thiem buscará mais uma vitória para repetir o desempenho que teve no ano passado e em 2016 em Roland Garros, quando parou nas semifinais. O austríaco já enfrentou Zverev seis vezes e venceu quatro.

Líder do ranking da ATP, Rafael Nadal sofreu uma rara derrota nesta sexta-feira. O espanhol perdeu para o austríaco Dominic Thiem, o número sete do mundo, nas quartas de final do Masters 1000 de Madri por 2 a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em um revés que encerrou uma incrível sequência de 21 vitórias sem perder sets em partidas disputadas em quadras de saibro de Nadal.

O espanhol não perdia um set no saibro desde que caiu para Thiem um ano atrás nas quartas de final do Masters 1000 de Roma. Desde essa derrota, o espanhol vinha sendo impecável em sua superfície preferida. Durante esse período, entre outros feitos, ele ganhou Roland Garros no ano passado e mais recentemente faturou os 11º títulos do Masters 1000 de Montecarlo e do Torneio de Barcelona.

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Mas Thiem acabou fazendo o que parecia impossível diante de Nadal, tirando a velocidade do jogo do espanhol. "É claro que estou decepcionado. Eu tentei lutar para reagir, mas não fui bom o suficiente e ele foi melhor", afirmou.

Thiem levou a melhor em longos ralis ao disparar precisos e cometeu poucos erros, impedindo que Nadal defendesse com êxito o seu título. Assim, o austríaco faturou a sua terceira vitória em nove duelos com o espanhol. Ela também se vingou da derrota para Nadal na final em Madri no ano passado.

"Vencer Rafa no saibro é uma das coisas mais difíceis de se fazer. É tão especial, incrível, em seu país e em sua sala de estar em Madri. Eu posso estar feliz. Foi uma partida incrível", disse Thiem, que agora nas semifinais vai enfrentar o sul-africano Kevin Anderson.

Agressivo no duelo com Nadal, Thiem abriu 5/3 no primeiro set, mas permitiu a reação do espanhol, que igualou o placar em 5/5. Mas o austríaco conseguiu nova quebra de saque para fechar a parcial em 7/5. No segundo set, Thiem converteu break point no terceiro game. Nadal lutou, chegou a igualar o placar em 3/3, mas cometeu muitos erros e acabou sendo batido por 6/3. "Para vencer Rafa no saibro você tem que ter um dia especial", celebrou Thiem.

Atual campeão do Rio Open, Dominic Thiem teve a sua participação na edição de 2018 do ATP 500 brasileiro oficialmente confirmada nesta terça-feira (10). Hoje na sétima colocação do ranking mundial, o austríaco participará do evento pelo terceiro ano consecutivo e se tornou também o primeiro tenista a confirmar presença na competição, marcada para acontecer entre os próximos dias 19 e 25 de fevereiro nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro.

"Estou muito feliz em voltar para o Rio Open e poder defender o meu título. O torneio vem crescendo a cada ano e é especial para mim desde que joguei aqui a primeira vez em 2015. É a base para a minha temporada de saibro e me sinto muito bem diante do público brasileiro e dessa cidade maravilhosa que é o Rio de Janeiro," afirmou Thiem, por meio de declarações distribuídas pela assessoria do principal torneio de tênis da América do Sul na atualidade.

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Com 24 anos de idade, o austríaco é um dos principais jogadores da nova geração do tênis masculino e avançou às semifinais de Roland Garros nas duas últimas edições do Grand Slam realizado em Paris, comprovando a sua força em quadras de saibro.

Eliminado nas oitavas de final do último US Open em um jogo épico contra o argentino Juan Martín del Potro, no início de setembro, Thiem vem de duas surpreendentes derrotas em estreias, sendo a primeira delas no Torneio de Chengdu, na China, e depois no Torneio de Tóquio. E o seu único título obtido neste ano foi justamente o do Rio Open, em fevereiro passado, quando derrotou o seu compatriota Pablo Carreño Busta na decisão.

Ao total, Thiem contabiliza oito troféus de campeão no circuito da ATP, no qual já realizou 13 finais, sendo que neste ano também foi vice-campeão do Masters 1000 de Madri, onde só foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal, hoje líder do ranking mundial.

"Para a gente é muito gratificante ter o atual campeão do torneio já confirmado para 2018. O Thiem vem crescendo a cada temporada, é um futuro candidato ao posto de número 1 do mundo e estamos vendo ele evoluir diante dos nossos olhos aqui no Rio Open," disse Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, ao festejar a presença do tenista austríaco no próximo ATP 500 brasileiro, que viverá em 2018 a sua quinta edição.

Em um torneio em que a maioria dos Top 10 desistiram de jogar nesta semana alegando lesões, o austríaco Dominic Thiem, um dos favoritos ao título, estreou com uma boa vitória nesta terça-feira no Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. Terceiro cabeça de chave e número 8 do mundo, precisou de somente 1 hora e 6 minutos para derrotar o italiano Fabio Fognini por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2.

Um fato curioso da partida pela segunda rodada - Dominic Thiem foi "bye" na primeira -, foi a paralisação de oito minutos por causa do mal estar de Fabio Fognini. Ainda no primeiro set, quando perdia por 4 a 3, o italiano passou mal e chegou a vomitar em quadra. Debilitado, o atual número 25 do mundo foi presa fácil para o tenista austríaco.

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Na terceira rodada, equivalente às oitavas de final, Dominic Thiem enfrentará o vencedor do duelo entre o francês Adrian Mannarino e o norte-americano Sam Querrey, que jogarão pela segunda rodada nesta quarta-feira.

Também nesta terça-feira, dois dos principais sacadores do circuito profissional venceram já pela segunda rodada. Cabeça 14, o norte-americano John Isner ganhou do compatriota Tommy Paul com um duplo 6/3. O croata Ivo Karlovic fez 6/4 e 7/6 (9/7) no francês Jo-Wilfried Tsonga, o oitavo pré-classificado em Cincinnati.

Com mais dificuldades, o experiente David Ferrer passou na sua estreia pelo norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 1 - com parciais de 6/1, 5/7 e 6/3. Também ganharam nesta terça-feira os espanhois Albert Ramos-Viñolas e Pablo Carreno Busta (cabeça 11), o japonês Yuichi Sugita, o norte-americano Jared Donaldson e o georgiano Nikoloz Basilashvili.

Os principais favoritos que entraram em quadra na noite de terça-feira pela chave de simples no Torneio de Washington não decepcionaram. Foram os casos de Dominic Thiem, o cabeça de chave número 1 do evento, Kei Nishikori e Juan Martin del Potro, que já foi campeão três vezes desse ATP 500. Assim, todos eles se classificaram à terceira rodada.

Número 32 do mundo, Del Potro não jogava em Washington desde 2013 e conquistou o seu 15º triunfo consecutivo nesse torneio ao derrotar o eslovaco Lukas Lacko, 119º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Agora, o número 32 do mundo fará um grande duelo com o japonês Kei Nishikori, que sofreu, mas superou o norte-americano Donald Young por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 7/6 (7/5). O argentino está em vantagem de 5 a 1 no confronto direto com o número 9 do mundo.

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Já o austríaco Thiem, o número 7 do mundo, derrotou o suíço Henri Laaksonen, o 96º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3. O seu próximo adversário na competição norte-americana vai ser o tunisiano Malek Jaziri.

Por sua vez, o brasileiro Bruno Soares começou com vitória a sua participação na chave de duplas do Torneio de Washington, disputado em quadras duras. Na noite de terça-feira, o tenista mineiro e o britânico Jamie Murrat superaram o francês Edouard Roger-Vasselin e o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (10/8) e 6/1, em 1 hora e 20 minutos.

O austríaco Dominic Thiem e o espanhol Rafael Nadal vão se enfrentar em uma das semifinais de Roland Garros. Nesta quarta-feira, o número 7 do mundo despachou o sérvio Novak Djokovic, o atual campeão do Grand Slam parisiense em três sets, incluindo um "pneu" na última parcial, enquanto Nadal ficou pouco tempo em quadra, pois o compatriota Pablo Carreño Busta abandonou o confronto ainda na segunda parcial.

Com uma grande atuação, Thiem superou Djokovic, o número 2 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5), 6/3 e 6/0, em 2 horas e 15 minutos, na quadra Suzanne Lenglen do complexo de Roland Garros, nesta quarta-feira.

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Esta foi a primeira vitória de Thiem sobre Djokovic, para quem havia perdido as cinco partidas anteriores. E o resultado classificou o austríaco para as semifinais de Roland Garros pela segunda vez consecutiva - no ano passado, ele perdeu exatamente para o sérvio.

Agora, além de ter eliminado Djokovic, Thiem avança às semifinais em Paris sem ter perdido sequer um set. No primeiro do duelo desta quarta, o austríaco ficou na frente ao conseguir uma quebra de saque no terceiro game, mas permitiu que o sérvio reagisse, fazendo 4/2. Mas aí foi a vez de Thiem se recuperar, igualar o placar e forçar a realização do tie-break, quando se deu melhor.

Embalado por estar em vantagem, Thiem começou o segundo set com tudo, abrindo 3/0 com um break convertido no segundo game. Na frente do placar, o austríaco atuou com tranquilidade e confiança para sustentar a situação favorável até fechar a parcial em 6/3.

Solto em quadra, Thiem sobrou no terceiro set. O austríaco cometeu poucos erros e se aproveitou da apatia de Djokovic para definir a parcial em apenas 20 minutos, não permitindo que o atual campeão de Roland Garros confirmasse o seu saque sequer uma vez, aplicando um "pneu" para avançar em Paris.

Nadal está em busca do seu décimo título em Roland Garros e se classificou pela décima vez às semifinais do torneio. O número 4 do mundo liderava, nesta quarta-feira, o seu duelo com Carreño Busta, o 21º colocado no ranking, por 6/2 e 2/0 quando o compatriota abandonou a quadra com problemas abdominais.

Assim, Nadal ficou apenas 50 minutos em quadra nas quartas de final diante de Carreño Busta, que vinha de uma grande vitória na fase anterior em Roland Garros, sobre o canadense Milos Raonic, em duelo que durou mais de quatro horas.

Nesta quarta-feira, porém, não ofereceu qualquer resistência a Nadal, que abriu 5/1, com duas quebras de serviço. O eneacampeão de Roland Garros ainda perdeu o seu saque na sequencia, adiando a definição do primeiro set, o que aconteceu no game seguinte, quando converteu mais um break point.

Antes do início do segundo set, Carreño Busta recebeu atendimento médico. De volta à quadra, perdeu os dois primeiros games da parcial e ao errar um smash no início do terceiro e decidiu abandonar o duelo, recebendo o consolo de Nadal.

Assim, Nadal também se classificou às semifinais de Roland Garros sem perder sequer um set - no total, só foi batido em 22 games. E agora o espanhol tentará ampliar a sua vantagem no confronto direto com Thiem, contra quem soma quatro vitórias e duas derrotas. Nesta temporada, o espanhol se deu melhor nas finais do Masters 1000 de Madri e do Torneio de Barcelona, tendo sido eliminado pelo austríaco no Masters 1000 de Roma.

As semifinais de Roland Garros estão agendadas para a próxima sexta-feira. E os outros dois duelos das quartas de final - Andy Murray x Kei Nishikori e Stan Wawrinka x Marin Cilic - serão disputados ainda nesta quarta.

O espanhol Rafael Nadal mostrou mais uma vez, neste domingo, quem manda no saibro. Soberano neste tipo de quadra, o tenista conquistou o título do Masters 1000 de Madri, na Espanha, ao derrotar o austríaco Dominic Thiem por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (10/8) e 6/4, após 2 horas e 16 minutos. Antes, já havia faturado as taças no Masters 1000 de Montecarlo, no Principado de Mônaco, e no ATP 500 de Barcelona.

Só em Madri, Rafael Nadal já tem cinco troféus, sendo quatro no saibro. Com esta conquista, chega a 30 títulos de nível Masters 1000 e novamente se iguala ao sérvio Novak Djokovic. Na carreira já são 72 taças - sendo 51 no saibro -, que lhe valerá a quarta colocação no ranking da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira. O espanhol ultrapassará o suíço Roger Federer, que resolveu jogar nesta temporada de saibro apenas em Roland Garros.

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Apesar de o placar ter sido 2 sets a 0, o jogo foi muito equilibrado. Rafael Nadal começou a partida cometendo alguns erros e teve o saque quebrado no terceiro game, mas devolveu no sexto. O espanhol chegou a ter três set points, mas não fechou e a partida foi para o tie-break. O austríaco teve duas chances para ganhar, mas não as aproveitou e foi derrotado por 10 a 8.

A pressa atrapalhou Dominic Thiem logo no game inicial do segundo set. Muito confiante, Rafael Nadal só teve mais um game de serviço duro, administrando muito bem a vantagem e mantendo o adversário na correria. Salvou quatro break points com saques precisos e vencendo a partida após quatro match-points.

O número 1 do mundo Andy Murray caiu neste sábado nas semifinais do Torneio de Barcelona. Principal cabeça de chave e maior favorito ao título no saibro espanhol, o britânico foi surpreendido pelo austríaco Dominic Thiem, que avançou à decisão ao vencer por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/4.

Quarto cabeça de chave em Barcelona, Thiem precisou de 2h15min para superar Murray. Com isso, o tenista de 23 anos conseguiu somente sua primeira vitória diante deste adversário, depois de ter sido batido nos dois encontros anteriores: em 2014, na Holanda, e 2015, nos Estados Unidos.

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Ambas as derrotas, no entanto, aconteceram no piso duro, no qual Murray costuma se sair melhor. O saibro, por sua vez, está longe de ser o tipo de quadra de preferência do britânico, e Thiem aproveitou esta deficiência do rival para levar a melhor neste sábado.

Número 9 do mundo, o austríaco impôs seu jogo ao longo de boa parte do confronto contra Murray. Ele aproveitou dia pouco inspirado do rival no serviço para confirmar seis das 10 oportunidades de quebra que teve. E após um duelo equilibrado, arrancou no terceiro set para levar a melhor.

Esta será somente a segunda decisão de Thiem nesta temporada. Na anterior, ele derrotou o espanhol Pablo Carreño Busta para faturar o título do Rio Open, no Brasil, em fevereiro, seu único título do ano até o momento, também no saibro. Se levar a melhor na decisão em Barcelona, o austríaco vai levantar seu nono troféu da carreira.

Por outro lado, Murray perdeu a chance de conquistar seu segundo título no ano. Em uma temporada com altos e baixos, o britânico disputou seis torneios até o momento e venceu somente um, nas quadras duras de Dubai, no início de março.

Ainda neste sábado, o Torneio de Barcelona conhecerá seu segundo finalista. Thiem vai encarar o vencedor do confronto entre o espanhol Rafael Nadal, terceiro cabeça de chave, que busca seu décimo título na competição, e o argentino Horácio Zeballos, número 84 do mundo e maior surpresa do campeonato.

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