Um estudo realizado pela Global Burden of Diseases Injuries and Risk Factors, divulgado no periódico Lancet Neurology, apontou que entre 1990 a 2016, as mortes por doenças neurológicas aumentaram em 39%. O neurologista Fabrício Borba aponta que entre as principais enfermidades que afetam a saúde cerebral se destacam: dores de cabeça, problemas cerebrovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e distúrbios neurodegenerativos, entre eles, Alzheimer e Parkinson.
Borba salienta que as dores de cabeça são responsáveis por grandes impactos na qualidade de vida do paciente, como perdas financeiras, queda de produtividade na carreira profissional e problemas psicológicos.
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Segundo o médico, esses danos podem ser reduzidos com boas noites de sono, exercícios físicos regulares e alimentação balanceada. Mas, caso as dores se tornem frequentes, será necessário o uso de medicamentos. “Um erro comum é fazer automedicação sem nem mesmo saber o diagnóstico, pois alguns medicamentos vendidos sem receitas podem ser bons para um tipo de dor e podem piorar outros a longo prazo”, explica Borba.
Por sua vez, o AVC pode ter como consequências prejuízos à movimentação, alterações na sensibilidade, dificuldades na fala, diminuição na visão, memória e raciocínio. Borba comenta que os vários tipos do distúrbio estão ligados ao funcionamento dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste caso, é essencial realizar o controle de doenças cardiovasculares como pressão alta, diabetes e colesterol alto.
De acordo com Borba, outro cuidado necessário para evitar um AVC é a prática regular de exercícios aeróbicos, tais como caminhadas ou bicicleta. O neurologista orienta 150 minutos por semana, que podem ser divididos de 30 a 50 minutos por dia, de três a cinco vezes na semana. “Algumas dietas podem ter benefícios como dieta do mediterrâneo e a chamada dieta ‘DASH’, porém o ideal é que seja individualizada, com acompanhamento de profissional nutricionista”, aconselha.
Já as doenças neurodegenerativas são enfermidades que, segundo Borba, evolui no decorrer de meses e causam impactos nas atividades do dia-a-dia. “Por exemplo, na doença de Alzheimer, chama atenção a dificuldade de memória, pensamento, atenção, orientação, reconhecimento, fala dentre outros. Já a doença de Parkinson leva a dificuldade de tarefas manuais, andar, distúrbios do sono, dentre outros”, ressalta o neurologista.
Borba destaca que, atualmente, existem dúvidas sobre as medidas preventivas individuais que possam prevenir o paciente de doenças neurodegenerativas mas, da mesma maneira que o AVC, o controle de doenças cardiovasculares e a prática de exercícios físicos podem diminuir o risco. Além disso, exercitar o cérebro com estudos ou aprendizados e manter uma alimentação saudável, também podem ser práticas benéficas.
Caso surjam sintomas de doenças neurodegenerativas como esquecimentos, tremores, dificuldade em se locomover ou realizar tarefas manuais, o médico recomenda buscar por um neurologista. “Há várias medicações que podem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, aponta Borba.
Como manter o cérebro jovem e saudável
Embora o cérebro seja frequentemente comparado a um computador, o mestre em engenharia biomédica e especialista em neurociência clínica, Igor Duarte, define que diferente de uma máquina que se desgasta com o tempo, o cérebro se fortalece conforme é usado. “Para mantê-lo mais jovem, basta ler muito. Ler é um excelente exercício para o cérebro. Deve escrever com lápis ou caneta. Além disso, deve dormir bem, se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos. Essa é a base para um cérebro saudável”, orienta.
Duarte alerta que a tecnologia não pode substituir as funções do cérebro, mas, isso não quer dizer que ela não seja uma aliada nos estudos. “Sou um grande entusiasta do ensino a distância e isso só é possível por meio da tecnologia. É de conhecimento que quanto mais você estuda, melhor fica seu cérebro. Então, devem usar a tecnologia para adquirir conhecimento”, finaliza.
Um estudo realizado pela Global Burden of Diseases Injuries and Risk Factors, divulgado no periódico Lancet Neurology, apontou que entre 1990 a 2016, as mortes por doenças neurológicas aumentaram em 39%. O neurologista Fabrício Borba, aponta que entre as principais enfermidades, as que mais se destacam são: dores de cabeça, problemas cerebrovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e distúrbios neurodegenerativos, entre eles, Alzheimer e Parkinson.
Borba salienta que as dores de cabeça são responsáveis por grandes impactos na qualidade de vida do paciente, como perdas financeiras, queda de produtividade na carreira profissional e problemas psicológicos.
Segundo o médico, esses danos podem ser reduzidos com boas noites de sono, exercícios físicos regulares e alimentação balanceada. Mas, caso as dores se tornem frequentes, será necessário o uso de medicamentos. “Um erro comum é fazer automedicação sem nem mesmo saber o diagnóstico, pois alguns medicamentos vendidos sem receitas podem ser bons para um tipo de dor e podem piorar outros a longo prazo”, explica Borba.
O ACV por sua vez, prejudica a movimentação, altera a sensibilidade, dificulta a fala, causa dor, diminui a visão e aspectos como memória e raciocínio. Borba comenta que os vários tipos do distúrbio estão ligados aos vasos sanguíneos do cérebro. Neste caso, é essencial realizar o controle de doenças cardiovasculares como pressão alta, diabetes e colesterol alto.
De acordo com Borba, outro cuidado necessário para evitar um AVC, é a prática regular de exercícios aeróbicos, tais como caminhadas ou bicicleta. O neurologista orienta 150 minutos por semana, que podem ser divididos de 30 a 50 minutos por dia, de três a cinco vezes na semana. “Algumas dietas podem ter benefícios como dieta do mediterrâneo e a chamada dieta ‘DASH’, porém o ideal é que seja individualizado com profissional nutricionista”, aconselha.
Já as doenças neurodegenerativas são enfermidades, que segundo Borba, evolui no decorrer de meses e causam impactos nas atividades do dia-a-dia. “Por exemplo, na doença de Alzheimer chama atenção a dificuldade de memória, pensamento, atenção, orientação, reconhecimento, fala dentre outros. Já a doença de Parkinson leva a dificuldade de tarefas manuais, andar, distúrbios do sono, dentre outros”, ressalta o neurologista.
Borba destaca que atualmente, existem dúvidas sobre as medidas preventivas individuais, que possam prevenir o paciente de doenças neurodegenerativas, mas, da mesma maneira que o AVC, o controle de doenças cardiovasculares e a prática de exercícios físicos podem diminuir o risco. Além disso, exercitar o cérebro com estudos ou aprendizados e manter uma alimentação saudável, também pode ser benéfico.
Em caso de começarem a surgir alguns sintomas de doenças neurodegenerativas, que podem ser esquecimento, tremores, dificuldade em se locomover ou realizar tarefas manuais, o médico recomenda buscar por um neurologista. “Há várias medicações que podem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, aponta Borba.
Como manter o cérebro jovem e saudável
Embora o cérebro seja frequentemente comparado a um computador, o mestre em engenharia biomédica e especialista em neurociência clínica, Igor Duarte, define que diferente de uma máquina que se desgasta com o tempo, o cérebro se fortalece conforme é usado. “Para mantê-lo mais jovem basta ler muito. Ler é um excelente exercício para o cérebro. Deve escrever com lápis ou caneta. Além disso, deve dormir bem, se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos. Essa é a base para um cérebro saudável”, orienta.
Duarte alerta que a tecnologia não pode substituir as funções do cérebro, mas, isso não quer dizer que ela não seja uma aliada nos estudos. “Sou um grande entusiasta do ensino a distância e isso só é possível por meio da tecnologia. É de conhecimento que quanto mais você estuda, melhor fica seu cérebro. Então, devem usar a tecnologia para adquirir conhecimento”, finaliza.