Tópicos | dores de cabeça

Já fazia um tempo que Virginia Fonseca se queixava de dores de cabeça nas redes sociais. Na última quinta-feira (3), a influenciadora foi ao médico e descobriu a causa, revelando os detalhes aos fãs.

"Sumida por motivos de: médico. Tentando resolver a dor de cabeça, torçam por mim. [...] Cheguei em casa. Galera, deixa eu falar um negócio. Eu não sei explicar para vocês o que é. DTM, é uma tensão que eu tenho aqui [mostrando a mandíbula] devido à mordida, tal, eu não sei explicar", disse nos Stories.

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A mãe de Maria Alice e Maria Flor ainda contou que iniciou o tratamento para amenizar as crises da Disfunção Temporomandibular, consistindo na aplicação de botox nas têmporas e no maxilar.

"Fui lá no doutor Rildo, ele aproveitou e colocou um pouquinho de botox aqui, aqui, aqui e aqui [mostrando as têmporas e os dois lados do maxilar], pra, tipo, dar uma travada nos músculos pra eu não ficar tencionando", finalizou.

Um estudo realizado pela Global Burden of Diseases Injuries and Risk Factors, divulgado no periódico Lancet Neurology, apontou que entre 1990 a 2016, as mortes por doenças neurológicas aumentaram em 39%. O neurologista Fabrício Borba aponta que entre as principais enfermidades que afetam a saúde cerebral se destacam: dores de cabeça, problemas cerebrovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e distúrbios neurodegenerativos, entre eles, Alzheimer e Parkinson.

Borba salienta que as dores de cabeça são responsáveis por grandes impactos na qualidade de vida do paciente, como perdas financeiras, queda de produtividade na carreira profissional e problemas psicológicos.

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Segundo o médico, esses danos podem ser reduzidos com boas noites de sono, exercícios físicos regulares e alimentação balanceada. Mas, caso as dores se tornem frequentes, será necessário o uso de medicamentos. “Um erro comum é fazer automedicação sem nem mesmo saber o diagnóstico, pois alguns medicamentos vendidos sem receitas podem ser bons para um tipo de dor e podem piorar outros a longo prazo”, explica Borba.

Por sua vez,  o AVC pode ter como consequências prejuízos à movimentação, alterações na sensibilidade, dificuldades na fala, diminuição na visão, memória e raciocínio. Borba comenta que os vários tipos do distúrbio estão ligados ao funcionamento dos vasos sanguíneos do cérebro. Neste caso, é essencial realizar o controle de doenças cardiovasculares como pressão alta, diabetes e colesterol alto.

De acordo com Borba, outro cuidado necessário para evitar um AVC é a prática regular de exercícios aeróbicos, tais como caminhadas ou bicicleta. O neurologista orienta 150 minutos por semana, que podem ser divididos de 30 a 50 minutos por dia, de três a cinco vezes na semana. “Algumas dietas podem ter benefícios como dieta do mediterrâneo e a chamada dieta ‘DASH’, porém o ideal é que seja individualizada, com acompanhamento de profissional nutricionista”, aconselha.

Já as doenças neurodegenerativas são enfermidades que, segundo Borba, evolui no decorrer de meses e causam impactos nas atividades do dia-a-dia. “Por exemplo, na doença de Alzheimer, chama atenção a dificuldade de memória, pensamento, atenção, orientação, reconhecimento, fala dentre outros. Já a doença de Parkinson leva a dificuldade de tarefas manuais, andar, distúrbios do sono, dentre outros”, ressalta o neurologista.

Borba destaca que, atualmente, existem dúvidas sobre as medidas preventivas individuais que possam prevenir o paciente de doenças neurodegenerativas mas, da mesma maneira que o AVC, o controle de doenças cardiovasculares e a prática de exercícios físicos podem diminuir o risco. Além disso, exercitar o cérebro com estudos ou aprendizados e manter uma alimentação saudável, também podem ser práticas  benéficas.

Caso surjam sintomas de doenças neurodegenerativas como  esquecimentos, tremores, dificuldade em se locomover ou realizar tarefas manuais, o médico recomenda buscar por um neurologista. “Há várias medicações que podem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, aponta Borba.

 Como manter o cérebro jovem e saudável

Embora o cérebro seja frequentemente comparado a um computador, o mestre em engenharia biomédica e especialista em neurociência clínica, Igor Duarte, define que diferente de uma máquina que se desgasta com o tempo, o cérebro se fortalece conforme é usado. “Para mantê-lo mais jovem, basta ler muito. Ler é um excelente exercício para o cérebro. Deve escrever com lápis ou caneta. Além disso, deve dormir bem, se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos. Essa é a base para um cérebro saudável”, orienta.

 Duarte alerta que a tecnologia não pode substituir as funções do cérebro, mas, isso não quer dizer que ela não seja uma aliada nos estudos. “Sou um grande entusiasta do ensino a distância e isso só é possível por meio da tecnologia. É de conhecimento que quanto mais você estuda, melhor fica seu cérebro. Então, devem usar a tecnologia para adquirir conhecimento”, finaliza.

Um estudo realizado pela Global Burden of Diseases Injuries and Risk Factors, divulgado no periódico Lancet Neurology, apontou que entre 1990 a 2016, as mortes por doenças neurológicas aumentaram em 39%. O neurologista Fabrício Borba, aponta que entre as principais enfermidades, as que mais se destacam são: dores de cabeça, problemas cerebrovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e distúrbios neurodegenerativos, entre eles, Alzheimer e Parkinson.

Borba salienta que as dores de cabeça são responsáveis por grandes impactos na qualidade de vida do paciente, como perdas financeiras, queda de produtividade na carreira profissional e problemas psicológicos.

Segundo o médico, esses danos podem ser reduzidos com boas noites de sono, exercícios físicos regulares e alimentação balanceada. Mas, caso as dores se tornem frequentes, será necessário o uso de medicamentos. “Um erro comum é fazer automedicação sem nem mesmo saber o diagnóstico, pois alguns medicamentos vendidos sem receitas podem ser bons para um tipo de dor e podem piorar outros a longo prazo”, explica Borba.

O ACV por sua vez, prejudica a movimentação, altera a sensibilidade, dificulta a fala, causa dor, diminui a visão e aspectos como memória e raciocínio. Borba comenta que os vários tipos do distúrbio estão ligados aos vasos sanguíneos do cérebro. Neste caso, é essencial realizar o controle de doenças cardiovasculares como pressão alta, diabetes e colesterol alto.

De acordo com Borba, outro cuidado necessário para evitar um AVC, é a prática regular de exercícios aeróbicos, tais como caminhadas ou bicicleta. O neurologista orienta 150 minutos por semana, que podem ser divididos de 30 a 50 minutos por dia, de três a cinco vezes na semana. “Algumas dietas podem ter benefícios como dieta do mediterrâneo e a chamada dieta ‘DASH’, porém o ideal é que seja individualizado com profissional nutricionista”, aconselha.

Já as doenças neurodegenerativas são enfermidades, que segundo Borba, evolui no decorrer de meses e causam impactos nas atividades do dia-a-dia. “Por exemplo, na doença de Alzheimer chama atenção a dificuldade de memória, pensamento, atenção, orientação, reconhecimento, fala dentre outros. Já a doença de Parkinson leva a dificuldade de tarefas manuais, andar, distúrbios do sono, dentre outros”, ressalta o neurologista.

Borba destaca que atualmente, existem dúvidas sobre as medidas preventivas individuais, que possam prevenir o paciente de doenças neurodegenerativas, mas, da mesma maneira que o AVC, o controle de doenças cardiovasculares e a prática de exercícios físicos podem diminuir o risco. Além disso, exercitar o cérebro com estudos ou aprendizados e manter uma alimentação saudável, também pode ser benéfico.

Em caso de começarem a surgir alguns sintomas de doenças neurodegenerativas, que podem ser esquecimento, tremores, dificuldade em se locomover ou realizar tarefas manuais, o médico recomenda buscar por um neurologista. “Há várias medicações que podem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, aponta Borba.

 

Como manter o cérebro jovem e saudável

Embora o cérebro seja frequentemente comparado a um computador, o mestre em engenharia biomédica e especialista em neurociência clínica, Igor Duarte, define que diferente de uma máquina que se desgasta com o tempo, o cérebro se fortalece conforme é usado. “Para mantê-lo mais jovem basta ler muito. Ler é um excelente exercício para o cérebro. Deve escrever com lápis ou caneta. Além disso, deve dormir bem, se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos. Essa é a base para um cérebro saudável”, orienta.

 

Duarte alerta que a tecnologia não pode substituir as funções do cérebro, mas, isso não quer dizer que ela não seja uma aliada nos estudos. “Sou um grande entusiasta do ensino a distância e isso só é possível por meio da tecnologia. É de conhecimento que quanto mais você estuda, melhor fica seu cérebro. Então, devem usar a tecnologia para adquirir conhecimento”, finaliza.

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