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Uma pesquisa da Atlas Intel divulgada nesta sexta-feira, 4, indica que Javier Milei, candidato da coalizão La Libertad Avanza, teria 52% dos votos válidos contra 48% do ministro da Economia, Sergio Massa. A disputa de segundo turno entre o libertário e o peronista está marcada para 19 de novembro. No primeiro turno, o instituto brasileiro acertou a vitória de Massa contra Milei. Levados em conta os votos brancos, nulos e indecisos, Milei tem 48,5% e Massa, 44,7%.

O cenário político do segundo turno é volátil. A inflação atual do país é de 138%, com tendência a aumentar até o final deste ano. E além disso, a falta de combustíveis e a incerteza política têm gerado um grande constrangimento social ao redor do país. A baixa taxa de aprovação do governo peronista, do qual Massa fez parte nos últimos anos, coloca contra a parede a fórmula governista diante de um candidato considerado como "outsider" que planeja mudar estruturalmente a nação.

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No entanto, Massa, que ficou em primeiro lugar no segundo turno de 22 de outubro, terá de lidar agora com dois grandes desafios: manter o voto sólido da sua base peronista e convencer tanto à direita moderada quanto aos indecisos de que seu plano de governo é mais viável que o do seu oponente, que passou a unir forças com a base eleitoral de Patricia Bullrich depois da última votação.

No mês anterior, Bullrich recebeu 24% dos votos válidos - uma parcela significativa votos que podem mudar os rumos do pleito em uma eleição polarizada. Na Argentina, no entanto, o voto não é obrigatório e parte do eleitorado dela pode se abster.

Em um tom severo e com um discurso antissistema, Milei ganha apoio popular com promessas que vão desde o corte dos gastos estatais e dolarização da economia até propostas mais radicais, como o fechamento do banco central da Argentina.

A análise da Atlas Intel tem como base a opinião de 3.218 participantes, questionados entre o 1 e 3 de novembro por meio de recrutamento digital aleatório. Os participantes são das regiões da Grande Buenos Aires (23,7%), Centro 20,5%; Norte Grande Argentino 19,8%; Buenos Aires Interior 13,9%; Nuevo Cuyo 8,2%; Patagônia 7,2%; e Ciudad Autónoma de Buenos Aires 6,7%.

Para 78% dos entrevistados, os preços altos e a inflação foram considerados como os principais problemas da Argentina.

Um dos questionamentos realizados pela Atlas Intel aos participantes da pesquisa foi em relação a qual dos candidatos eles mais confiam para enfrentar os diferentes desafios que o país enfrenta. Javier Milei venceu em quase todas as categorias apresentadas, exceto em duas: "defender as instituições democráticas" e "defender os direitos humanos". Nestas, Sergio Massa lidera.

O medo da dor futura é o grande argumento eleitoral recíproco dessa reta final da eleição na Argentina, mas nenhum dos dois candidatos apresentaram antídotos suficientes para lidar com os causadores dessa sensação

O combate à insegurança, a redução da corrupção, o desenvolvimento da economia e a redução da inflação são os pontos em que Milei foi considerado mais confiável. Na pesquisa, o nível de confiança nos dois candidatos é bastante próximo, mas a margem de diferença se amplia a favor de Milei nas questões de insegurança e corrupção, enquanto o mesmo ocorre com o candidato peronista, mas nas questões de defesa das instituições e dos direitos humanos.

Em relação à imagem que se tem de ambos candidatos, Javier Milei e Sergio Massa empatam na pesquisa, com 41% de imagem positiva. Contudo, a imagem negativa do Ministro da Economia é de 52%, enquanto Milei tem 49%.

Nos próximos dias, a disputa eleitoral deve ficar mais apertada na Argentina, e o vencedor, que deve assumir a presidência em 10 de dezembro, terá de lidar com a herança da crise dos governos do passado.

Menos de duas semanas após a Polícia Federal (PF) deflagrar uma operação para apurar crimes de espionagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão Jair Bolsonaro, o ex-presidente confirmou o nome do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da agência de inteligência, como pré-candidato à Prefeitura do Rio.

A sinalização de apoio foi feita durante o 1º Congresso Harpia Brasil, em Goiânia (GO), no dia 27 de outubro. "Ramagem, a princípio, é o nosso candidato no Rio de Janeiro", afirmou Bolsonaro.

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou ao Estadão a escolha de Ramagem para a disputa. De acordo com Valdemar, Ramagem foi o nome escolhido pelo ex-chefe do Executivo com o apoio do governador do Estado, Cláudio Castro (PL).

JULGAMENTO - A decisão do presidente do PL foi anunciada na quarta-feira, no dia seguinte em que, por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou que Bolsonaro e Walter Braga Netto - nome mais cotado para disputa da capital fluminense - cometeram abuso de poder político e econômico e conduta vedada nas comemorações do Bicentenário da Independência durante a campanha eleitoral de 2022.

Bolsonaro já havia sido julgado inelegível por oito anos em 30 de julho, também por decisão do TSE. Naquela ocasião, o tribunal analisava ações que se referiam à reunião do ex-presidente com embaixadores, realizada no Palácio da Alvorada e transmitida pela estatal TV Brasil. Os ministros entenderam que Braga Netto, como candidato a vice, não havia tido participação no evento.

No julgamento de terça-feira foi diferente. O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral e relator do caso, argumentou que, pelo cargo que ocupava no governo - Braga Netto era ministro da Defesa de Bolsonaro -, o general tomou conhecimento dos preparativos do 7 de setembro. Assim, teria parcela de culpa no uso das comemorações do Bicentenário da Independência como palanque eleitoral para a chapa do PL.

 Com a decisão, Braga Netto fica de fora do próximo pleito municipal e abre caminho para que Ramagem, que conta com o apoio dos filhos de Bolsonaro, assuma a pré-candidatura.

A Operação Última Milha, deflagrada em 20 de outubro, colocou Ramagem no centro das atenções do escândalo de monitoramento de políticos, jornalistas, advogados, ministros do Supremo Tribunal Federal e adversários do governo Bolsonaro.

A operação prendeu dois servidores da agência que teria usado indevidamente o sistema de geolocalização de celulares do órgão. Aliado fiel do clã Bolsonaro, Ramagem esteve à frente da Abin durante o período em que os servidores presos teriam usado a estrutura estatal para localizar alvos da espionagem, entre julho de 2019 e abril de 2022. Ramagem disse que as diligências só foram possíveis graças ao "início de trabalhos de austeridade" promovidos durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ramagem não foi alvo de mandados da operação.

DEFESA - Em nota publicada nas redes sociais, Ramagem afirmou que o objeto da operação, a ferramenta de monitoramento FirstMile, foi adquirido em 2018, antes do governo Bolsonaro, mas que ao assumir a gestão da Abin determinou uma auditoria interna e encaminhou o contrato do sistema de espionagem para a corregedoria interna da agência. Ele não nega a ação dos servidores.

A Coluna do Estadão já havia mostrado que investigação sobre espionagem ilegal na Abin não derrubou a intenção do PL de lançar a candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio. A cúpula do partido de Jair Bolsonaro avaliou que não há nada que o desabone para a disputa. Ao contrário disso, a aposta é que o escândalo na Agência Brasileira de Inteligência pode até impulsionar o nome dele.

A 10 dias das eleições à presidência do Santa Cruz, os bastidores se acirram mais a cada dia. A chapa encabeçada por José Neves acusa o ex-mandatário coral, Antônio Luiz Neto, de estar por trás do pleito, que acontece no próximo dia 12, no Arruda.

“Não me avisaram de nada. Nem Bruno ligou para mim. O que era para ser uma composição de oposição, virou uma continuação da gestão de Antônio Luiz Neto com a anuência de Romero Jatobá. Bruno está sendo usado como marionete. Eu fiquei um pouco triste porque Bruno é meu amigo, de longas datas. Ele não me ligou e não falou comigo desde ontem, nem para me avisar de nada. Mas política é assim mesmo. Seguimos”, exclamou, em entrevista à Rádio Clube.

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Ainda segundo o candidato, a decisão de Marino Abreu, atual presidente do Conselho Deliberativo, de abrir mão da candidatura, o pegou de surpresa.

“Ainda teve uma coisa que surpreendeu toda a torcida, surpreendeu todo mundo. Foi essa adesão do Marino Abreu, do Grupo Pró-Santa, de Mauro Benevides a essa candidatura com o aval de Antônio Luiz. Então isso foi uma surpresa, Vitor Pessoa de Melo e Adriano Oliveira são membros de Antônio Luiz. Ficou uma chapa de situação, não teve consenso nenhum."

As eleições no Santa Cruz serão válidas para o triênio entre os anos 2024 e 2026. Os sócios em dia vão escolher o novo presidente, vice-presidente do Executivo, o presidente do Conselho Deliberativo, e o representante da Comissão Patrimonial. 

Reviravolta nas eleições do Santa Cruz. A menos de 15 dias para o pleito, os bastidores seguem agitados nas repúblicas independentes do Arruda. Desta vez, as lideranças políticas desistiram de um consenso e optaram pelo confronto de chapas, que foram registradas nesta segunda-feira (30), data limite para a inscrição dos candidatos à presidência do Executivo.

O atual presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu, que havia levantado a possibilidade de indicar seu vice à chapa encabeçada por Bruno Rodrigues, mudou de ideia, segundo informou o Cast Coral. O candidato teria enviado representantes à Secretaria do Arruda para registrar sua candidatura.

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Já o candidato Albertino dos Anjos, líder da chapa "Unidos pelo Sucesso do Santa Cruz Futebol Clube", registrou seu nome e o de Frederico Magalhães, vice, como apurou a reportagem do LeiaJá.

Comissão eleitoral

Antes, um episódio que agitou os bastidores foi na quinta-feira (26), quando a justiça dissolveu a comissão eleitoral. O clube ainda não se manifestou oficialmente. A priori, as eleições seguem mantidas.

A expectativa é que três chapas disputem o pleito, que está marcado para o próximo dia 12 de novembro, na sede social do Arruda.

As eleições no Santa Cruz se encaminham para uma chapa de consenso, que terá Bruno Rodrigues como presidente do Executivo e Marco Benevides como vice. O atual mandatário do Conselho Deliberativo, Marino Abreu, pode não concorrer ao pleito, que acontece no próximo dia 12, na sede social do Arruda.

A informação foi dada inicialmente pelo GE e confirmada pela reportagem do LeiaJá com forças políticas da Cobra Coral.

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Além de Rodrigues e Benevides, a chapa terá Victor Pessoa de Melo no Conselho Deliberativo, e Adriano Lucena, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) na Comissão Patrimonial.

Os pré-candidatos Josenildo Doddy e Albertino dos Anjos irão apoiar a candidatura de consenso. Dody já confirmou o apoio através das redes sociais. Albertino ainda não.

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) declarou neste sábado (28) que a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) é "a novidade, a verdadeira mudança". Em evento na Assembleia Legislativa paulista (Alesp), ele afirmou que seu partido pode "mudar a vida da população de São Paulo". A sinalização de apoio à candidatura da deputada federal é uma divergência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve participar da campanha de Guilherme Boulos (PSOL) na Capital.

Alckmin demonstrou apoio à correligionária em um discurso bastante elogioso. Ao lado do vice-presidente, estava outro integrante do governo Lula e colega de PSB, o ministro das Microempresas e Empreendedorismo, Márcio França.

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"Ela é a novidade, ela é a mudança", discursou Alckmin. "Quem quer mudar? Mudar com a participação, a sensibilidade e a garra das mulheres". E acrescentou: "Nós do PSB vamos representar a mudança, a mudança para mudar a vida da população de São Paulo. Vamos criticar sim, não criticar pessoas, respeitamos as pessoas. Mas criticar o que precisa ser melhorado".

Ao final do discurso, Alckmin gritou: "Tabata e São Paulo!"

Atualmente, Tabata Amaral ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados e pretende concorrer ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem. Ela tem aparecido em terceiro lugar em pesquisas eleitorais, atrás de Boulos e do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A cerimônia na Alesp marcou a formatura da Escola do Voto, um projeto do PSB para formação de novos candidatos a vereador do partido. Os participantes do programa tiveram encontros sobre comunicação política, mobilização e planejamento de campanha. Nas redes sociais, Alckmin reforçou o apoio à correligionária, elogiando a "iniciativa da brilhante deputada e companheira de partido, Tabata Amaral".

PT em São Paulo confirmou apoio a Boulos

O presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, confirmou em reunião neste mês que Lula vai participar da campanha em São Paulo. O partido firmou apoio a Boulos na Capital em agosto deste ano. Outros partidos de esquerda, PCdoB, PV e Rede, também confirmaram aliança com o deputado federal.

A última pesquisa Datafolha, divulgada no final de agosto, apontava o psolista na dianteira, com 32% das intenções de voto. O atual prefeito, Ricardo Nunes (PSDB), estava em segundo, com 24%. Tabata foi citada por 11% dos entrevistados e o deputado federal Kim Kataguiri (MDB), por 8%. Os dois estavam tecnicamente empatados. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais.

O Estadão entrou em contato com a assessoria de Boulos mas não obteve resposta.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado, 28, que "houve um desastre" em 2022, mas que é preciso considerar tudo como uma "página virada". No ano passado, ele foi derrotado nas eleições na disputa com o petista Luiz Inácio Lula da Silva e se recusou a reconhecer o resultado da votação.

"Quis Deus me dar segunda vida e quatro anos de presidente da República. Houve um desastre no ano passado. Ninguém entende o que aconteceu, mas vamos considerar página virada. Vamos continuar lutando pelo nosso Brasil. Temos um legado. Eu falo temos porque não é meu, é de todos nós", disse Bolsonaro, durante evento do PL Mulher em Goiânia.

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O evento, realizado no Centro de Convenções de Goiânia, foi tocado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Jair Bolsonaro apareceu ao fim do encontro para discursar por cerca de cinco minutos.

O ex-presidente também falou em "plantar" para colher frutos nas eleições de 2024 e de 2026. Em junho, Bolsonaro foi considerado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas. Na prática, isso significa que ele não poderá concorrer a cargo político até 2030.

"O Brasil é um País fantástico que tem tudo para dar certo, como estava danto certo até o final do ano passado. Vamos plantar para o ano que vem, para colhermos também em 2026", afirmou ele, ao anunciar, sem citar nomes, de que um deputado federal deverá disputar a Prefeitura de Goiânia.

Bolsonaro também elogiou a atuação de Michelle Bolsonaro e criticou a política de cotas para mulheres nas eleições.

"O PL Mulher tem aparecido com a senhora Michele à frente em todo o Brasil, onde as mulheres se interessam pela política, pela sua capacidade, pela sua vontade de servir, e não por cotas, porque não deve ser dessa maneira. A mulher tem muito mais resiliência, persistência e, ouso dizer, mais capacidade do que os homens quando entram para valer na política", disse.

Apesar dos elogios, apenas duas mulheres foram ministras de Estado no governo Bolsonaro.

A eleição para a presidência do Executivo no Santa Cruz corre o risco de ser adiada. Nesta quinta-feira (26), o juiz Ailton Soares Pereira Lima, da oitava vara cível da capital, anulou a reunião do Conselho Deliberativo de agosto e o órgão terá que correr contra o tempo para eleger legalmente uma nova comissão eleitoral.  A princípio, o pleito está programado para o próximo dia 12.

O processo é da autoria de Esequias Pierre e Ivaldo Marciano e tem o candidato Marino Abreu, que hoje preside o Deliberativo, como réu. Em rápido contato com a reportagem do LeiaJá, Esequias afirmou que não tem interesse em adiar as eleições. Segundo ele, se Marino fizer o que a decisão manda, haverá tempo hábil.

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"Trata-se da Ação Ordinária de Fazer cumulada com nulidade no Edital de Convocação da 6ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, ocorrida no dia 03/10/2023. A anulação da Referida Reunião e das Deliberações ali havidas, especialmente a eleição dos membros da Comissão Eleitoral, com pedido de Tutela de Urgência", inicia a decisão.

"Asseveram que a reunião do dia 28/08/2023 foi anulada por este juízo nos autos do processo. Informam Informam que tal fato inviabilizou que tais conselheiros eleitos pudessem se candidatar à Comissão Eleitoral e que apesar das ilegalidades cometidas, a 6ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo ocorreu e elegeu de forma irregular os membros da Comissão Eleitoral do Santa Cruz Futebol Clube", acrescenta.

O Mais Querido está sem presidente desde o final de setembro, quando Antônio Luiz Neto renunciou ao cargo. Jairo Rocha assumiu interinamente.

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A Chapa "Todos pelo Náutico", encabeçada pelo advogado Aluísio Xavier, está de novo candidato à vice-presidência do Executivo. Aliás, candidata. Trata-se de Tatiana Roma, que foi diretora do Timbu até 2021. Ele se torna a primeira mulher a disputar um cargo eletivo na história do clube. 

Antes, o vice seria Waldir Mendonça, que retirou sua candidatura. O anúncio oficial foi feito em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (26), em um restaurante no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

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"Primeiramente eu queria agradecer a confiança depositada em mim de Aluísio (Xavier), assim como Bruno (Becker) e Plínio (Albuquerque). Já tinha agradecido a eles e agora estou fazendo publicamente. A condução foi de forma muito tranquila e madura", iniciou a candidata.

"Eu estarei, se assim for permitido pelos sócios, no clube e cada um aqui vai dar a sua melhor contribuição para que a gente possa fazer um biênio muito bom e tirar o Náutico da situação que ele se encontra. Agradeço a todos pela oportunidade", acrescentou.

Tatiana Roma foi dirigente do Alvirrubro até 2021. Em junho daquele ano, registrou uma queixa na Delegacia da Mulher contra o então superintendente financeiro do clube, Errisson Rosendo de Melo, por assédio sexual e moral. Errison é irmão do ex-presidente e candidato a situação, Edno Melo.

O caso segue na justiça até os dias de hoje, ainda sem sentença. 

As eleições estão marcadas para o dia 12 de novembro, na sede social dos Aflitos.

Atual presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, Marino Abreu oficializou sua candidatura nas Eleições à presidência do Executivo. O evento aconteceu nessa segunda (24) à noite, em um hotel localizado na Zona Sul do Recife.

Além de Marino, a chapa "Juntos pelo Santa - União, transparência e reconstrução", terá Marcos Benevides como vice. Todos os candidatos têm até o dia 30 de outubro para registrar suas respectivas candidaturas.

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As Eleições na Cobra Coral estão marcadas para o próximo dia 12, na sede social do Arruda. Sem presidente desde a renúncia de Antônio Luiz Neto - Jairo Rocha assumiu interinamente -, o Tricolor tem 1.600 sócios aptos a votar no pleito.

Para ter direito ao voto, os tricolores precisam se regularizar, caso estejam inadimplentes, até o final de outubro.

Confira abaixo as principais propostas de Marino Abreu

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O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 24, que tem esperança de o deputado federal e seu ex-ministro Ricardo Salles (PL-SP) "ter sucesso" em São Paulo. Salles é pré-candidato a prefeito da capital paulista. Segundo Bolsonaro, esse é seu desejo. A negociação partidária estaria em andamento por meio do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Bolsonaro falou no lançamento da Frente Parlamentar Invasão Zero. Disse que, no seu governo, Salles, então ministro do Meio Ambiente, e Tereza Cristina, então ministra da Agricultura, trabalhavam bem juntos. Então, deu a seguinte declaração: "Apesar de o temperamento do Salles ser um pouquinho exaltado de vez em quando. Ainda tenho esperança de que ele terá sucesso em São Paulo".

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Bolsonaro tem uma relação com altos e baixos com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, que tentará a reeleição. Será um revés para Nunes se Bolsonaro não apoiá-lo e lançar um candidato de seu grupo político na capital paulista.

Na última sexta-feira, 20, em entrevista ao Estadão e à rádio Eldorado, o prefeito reforçou que gostaria de contar com o ex-presidente em sua campanha. "Eu gostaria, porque a gente tem que fazer uma ação aqui de união do centro e da direita, que é o perfil do grande eleitor aqui da cidade", afirmou. Na ocasião, ele também enfatizou que o PL, partido de Bolsonaro, terá muito peso na escolha do vice, em razão de seu tamanho.

Ricardo Salles, por sua vez, disse, no início do mês, que pretende se candidatar à Prefeitura de São Paulo mesmo que não tenha apoio do PL, sua atual legenda. O parlamentar afirmou ao Estadão que está em conversas c com outras siglas e que, hoje, seria candidato de toda forma. "Estou conversando com outros partidos e com o próprio PL, mas nada definido", disse ele, após publicar nas redes sociais que está de volta o jogo. Questionado diretamente se diria hoje que é candidato de toda forma, seja o PL ou em outro partido, ele reafirmou: "Sim. Essa é a ideia".

Na noite do último sábado (21), o Náutico divulgou a lista final de sócios aptos a votar nas eleições para presidente do Executivo, que acontecem no dia 12 de novembro. Serão ao todo 4.089 contribuintes que vão dar seu voto no pleito.

O clube disponibiliza 11 categorias de associados. Quase metade do colégio eleitoral alvirrubro é composta por membros da categoria "Vermelho de Luta": 2.002 no total.

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Na sequência, 808 membros fazem parte da categoria "Branco de Paz", seguido pelos planos sócios patrimoniais, com 669, contribuinte, com 238, e remido, com 163.

Apenas os sócios titulares têm direito a votar. 

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Ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçaram nas redes sociais a campanha por Sergio Massa, candidato peronista à presidência da Argentina. Ele enfrentará o libertário Javier Milei no segundo turno das eleições. Uma possível vitória de Milei no pleito é motivo de preocupação para o Brasil, já que o candidato defende a saída do país vizinho do Mercosul e o rompimento com a gestão de Lula.

Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria Especial de Comunicação), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) parabenizaram Massa por ter chegado à segunda etapa do pleito e torceram pela sua vitória. Fernando Haddad (Fazenda) disse que acompanha a disputa "com interesse por causa do Mercosul".

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Neste domingo, 22, ficou definido que Massa vai para o segundo turno com Javier Milei, candidato libertário que levanta bandeiras similares às de Jair Bolsonaro (PL). Os dois trocaram apoios e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chegou a ir para a Argentina acompanhar a votação no primeiro turno. Milei é crítico de Lula, e já chamou o petista de "ladrão", "comunista" e "presidiário". Além disso, prometeu que, se for eleito, cortará relações comerciais com o Brasil.

"Não dá para comentar o resultado de eleição, até porque tem segundo turno. Mas acompanhamos com interesse por causa do Mercosul. Sou integracionista. É importante uma América do Sul mais integrada, negociando com a União Europeia de forma mais forte", disse Haddad nesta segunda-feira, 23, enquanto chegava ao Ministério da Fazenda.

Ao parabenizar Massa, Padilha compartilhou uma foto publicada pelo atual presidente, Alberto Fernández, de quem o governo é próximo. "Na torcida para que aqueles que desprezam a vida e a democracia sejam derrotados", escreveu o ministro das Relações Institucionais.

No final da apuração, Pimenta publicou uma foto ao lado de Fernández, junto de Lula e de Sergio Massa, parabenizando o amigo. "Viva o povo argentino", escreveu o ministro. Antes disso, ele havia publicado outra foto ao lado do presidenciável, classificando o resultado do primeiro turno da votação como "uma forte resposta do povo argentino nas urnas".

O interesse do governo brasileiro na eleição de Massa é forte, não só pela questão ideológica, mas também pela econômica. A vitória de Milei ameaça a ampliação da influência brasileira na América Latina. Recentemente, o Equador elegeu Daniel Noboa, um candidato que se apresentou como centro-esquerda, mas que tem propostas liberais.

O Brasil votou a favor da liberação de um empréstimo bilionário para a Argentina, mesmo com o país sem crédito, o que ajuda o candidato governista, Sergio Massa. Milei acusou Lula de prejudicar a sua candidatura.

Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, classificou como "boas notícias" a definição para o segundo turno. "Vibramos com a decisão deste país irmão de seguir lutando por democracia, desenvolvimento soberano com justiça social e na busca por equidade e pela superação das desigualdades sociais", escreveu nas redes sociais.

As manifestações mais contundentes vieram do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Além de parabenizar Massa e torcer pela sua vitória como sendo o "caminho que fortalece o Mercosul", ele alfinetou o apoio do filho do ex-presidente ao candidato libertário. "Quantos votos você acha que Eduardo Bolsonaro fez Javier Milei perder pelo apoio que deu?"

O deputado federal foi ironizado ao vivo na televisão argentina ao defender o porte de armas como "legítima defesa". O jornalista lembrou que Jair Bolsonaro foi derrotado nas eleições e a transmissão da entrevista foi cortada.

No começo da votação, Texeira disse nas suas redes sociais: "chega de presidentes negacionistas, que cultivam ódio e destroem direitos".

Nas eleições deste domingo, Massa e Milei tiveram votações próximas. O candidato do governo obteve 36,8% dos votos e seu adversário, 30,04%. O segundo turno está marcado para o dia 19 de novembro.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) foi ironizado e teve a sua entrevista à rede de televisão argentina C5N interrompida, neste domingo (22), ao defender o porte de armas como "legítima defesa". O parlamentar está no país vizinho para apoiar Javier Milei, candidato de direita que encampou propostas semelhantes às do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL). Entre elas, a de armar civis.

"Eu acredito que Javier Milei tem todas as condições de colocar a diante esta política (semelhante à do governo Jair Bolsonaro) na Argentina, porque não há motivo para que o Brasil seja assim e a Argentina esteja em crise", disse Eduardo ao chegar no comitê de campanha de Milei. "Colocar adiante armas de fogo nas mãos dos cidadãos significa dar condições de que tenham a legítima defesa", prosseguiu.

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Apresentador da C5N, o jornalista e analista Gustavo Sylvestre respondeu a Eduardo de maneira irônica: "Muito generosa é a Argentina e os argentinos por receber este tipo de gente...Por isso que os brasileiros, com lógica, tiraram o seu pai do poder, felizmente".

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A entrevista do parlamentar foi concedida ao canal em frente ao "bunker" da campanha de Milei, no Hotel Liberdade, em Buenos Aires. O C5N é um dos canais de TV mais importantes da Argentina.

Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares brasileiros estiveram neste domingo na Argentina para demonstrar apoio à candidatura de Milei. Como revelou a Coluna do Estadão, um grupo de 69 deputados escreveu uma carta para ser entregue ao candidato libertário. O documento critica o atual presidente, Alberto Fernández, um dos principais aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América Latina. Eles citam o alto índice de inflação e tentam ligar a esquerda argentina a regimes autoritários.

Com 90% das urnas contabilizadas, o candidato Sergio Massa terminou na frente nas eleições realizadas neste domingo (22) na Argentina, com 36,2% dos votos.

Ele vai disputar a presidência com Javier Milei, que obteve 30,19% dos votos e era o líder nas pesquisas de intenção de voto.

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Em terceiro lugar ficou a candidata Patricia Bullrich, com 23,82%, seguida por Juan Schiaretti, com 7% e Myriam Bregman, com 2,66% dos votos.

Candidatos

Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria, é o atual ministro da Economia da Argentina. Político experiente, o advogado conquistou as primárias de seu partido depois da terceira tentativa. Massa também já foi presidente da Câmara dos Deputados.

Javier Milei, autodenominado “anarcocapitalista”, é da coalizão conservadora La Libertad Avanza, e se coloca como representante de um liberalismo extremo. Entre suas propostas estão a redução drástica de subsídios e do aparato estatal. Num discurso com idas e vindas, ele já propôs o fechamento do Banco Central, a saída do Mercosul e a dolarização da economia, medida vista como inviável por economistas menos radicais.

Ele passou a ganhar notoriedade ao começar a dar uma série de entrevistas polêmicas e se elegeu deputado em 2021. Nas primárias, foi o candidato mais votado, com cerca de 30% dos votos.

*Com informações da Télam

Vice-presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa participou, nesse sábado (21), da plenária municipal do partido no Recife, onde a legenda debateu o cenário eleitoral para o ano que vem e definiu os nomes que irão compor o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) na capital pernambucana.

Na ocasião, o senador reforçou os investimentos assegurados por Lula para Pernambuco e, em especial, para o Recife. Além disso, Humberto também destacou o protagonismo da legenda na cidade.

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“O presidente Lula tem garantido investimentos importantíssimos para Pernambuco e para o Recife. Seja com o PAC, seja garantindo empréstimos importantes, o PT tem atuado para ajudar Pernambuco a avançar. A gente sabe também do legado do PT na cidade do Recife, seja nas nossas gestões municipais, que contribuíram com o SAMU, a Academia das Cidades, a obra da Via Mangue e tantos outros projetos e programas, seja nos governos de Lula e Dilma, que ajudaram a garantir investimentos extremamente importantes. Não é por acaso que o PT tem tido desempenhos extremamente relevantes em todas as disputas municipais que enfrentou na capital pernambucana desde o início dos anos 2000”, afirmou Humberto.

Segundo o senador, a meta do partido é ampliar a bancada de vereadores do PT no município e garantir protagonismo do partido nas eleições do ano que vem.

“A gente sabe da nossa força, do nosso tamanho. Vamos trabalhar para que isso se converta numa bancada ainda maior na Câmara de Vereadores e assegure que o partido de Lula tenha o destaque que merece na disputa municipal no Recife”, disse.

Com relação às articulações para 2024, o senador Humberto Costa destacou que ainda não há nada definido.

“Há um entendimento do partido para que reforcemos a política de alianças e vamos trabalhar para isso. Mas nenhuma posição está tomada. O GTE municipal terá a tarefa de preparar o partido e vamos discutir dentro das nossas alianças qual é o melhor e mais estratégico caminho para fortalecer o PT e o presidente Lula na disputa do ano que vem”, garantiu Humberto.

Da assessoria

Estão abertas as urnas para as eleições presidenciais mais incertas dos últimos tempos na Argentina. 

Até as 18h, cerca de 35 milhões de cidadãos poderão votar em um dos cinco candidatos que disputam a sucessão do impopular Alberto Fernández na Casa Rosada, com os olhares voltados sobretudo para o desempenho do ultraliberal e anarcocapitalista Javier Milei, da coalizão A Liberdade Avança (LLA), vencedor das primárias e líder na maioria das pesquisas.

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Para ganhar já no primeiro turno, um candidato precisa obter pelo menos 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de ao menos 10 pontos sobre o segundo colocado. 

No entanto, as últimas sondagens mostram uma disputa apertada entre Milei, o postulante governista Sergio Massa, atual ministro da Economia e representante da aliança peronista União pela Pátria (UP), e a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, da coligação de direita Juntos pela Mudança (JxC).

Nesse cenário, os cerca de 10% de indecisos devem ser determinantes. Se houver segundo turno, os dois candidatos mais votados se enfrentarão em 19 de novembro, e a posse do novo presidente será em 10 de dezembro, no aniversário de 40 anos da volta da democracia à Argentina. 

Os eleitores também renovarão parcialmente o Congresso, com a eleição de 24 senadores e 130 deputados.

Da Ansa

A Chapa “Todos pelo Náutico”, encabeçada por Aluísio Xavier e Waldir Mendonça, candidatos a presidente e vice, respectivamente, lançará oficialmente sua candidatura na próxima segunda-feira (23).

O evento acontece na avenida Dezessete de Agosto, 1893, no bairro do Poço da Panela, Zona Norte do Recife, às 20h. 

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As eleições alvirrubras estão marcadas para o próximo dia 12 de novembro, na sede social dos Aflitos.

Além desta chapa, outras duas disputam o pleito Timbu. Enquanto uma será representada pelo ex-presidente Edno Melo, outra leva o nome do atual diretor social do clube, Alexandre Asfora.

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Veja o comunicado oficial da Chapa:

“Queridos alvirrubros e alvirrubras, amigos da imprensa e da sociedade pernambucana. É com grande entusiasmo que convidamos vocês para o lançamento oficial TODOS PELO NÁUTICO! Onde temos a honra de anunciar o Dr. Aluísio Xavier e Waldir Mendonça, como Presidente e vice-presidente, respectivamente. Juntos, vamos construir um caminho a um Náutico: SAF, moderno e vencedor.

Contamos com a sua presença neste momento especial, onde compartilharemos nossas ideias, propostas e o compromisso de fazer do Náutico um clube ainda mais grandioso. Junte-se a nós nessa jornada de dedicação e amor ao Alvirrubro. Sua presença é fundamental!

O governo e a oposição da Venezuela concordaram, nesta terça-feira, 17, que as próximas eleições presidenciais ocorrerão no segundo semestre de 2024, com observadores internacionais, incluindo a União Europeia, conforme um documento assinado em Barbados, como parte do processo de diálogo mediado pela Noruega.

As partes também acordaram respeitar os processos de escolha interna de cada ator político, enquanto a oposição se prepara para escolher, no domingo, o candidato que enfrentará o presidente Nicolás Maduro. O documento propõe "que o processo eleitoral presidencial ocorra no segundo semestre de 2024, seguindo o cronograma constitucional".

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A data das eleições será definida pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cuja direção foi renovada em agosto. O documento solicita uma atualização do registro eleitoral, incluindo no exterior, um pedido da oposição, e convida "missões técnicas de observação eleitoral".

Entre essas missões estão a União Europeia, que foi muito criticada pelo chavismo após sua observação nas eleições regionais de 2021, o painel de especialistas eleitorais da ONU, a União Africana, a União Interamericana de Organismos Eleitorais e o Centro Carter.

O processo de diálogo entre o governo e a coalizão opositora Plataforma Unitária começou em agosto de 2021 e foi interrompido duas vezes desde então, a última vez em novembro de 2022, depois que a delegação de Maduro condicionou o diálogo à liberação de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) de fundos venezuelanos congelados no exterior.

Uma questão não resolvida foi relacionada às inabilitações políticas, uma bandeira da oposição que as considera inconstitucionais.

O acordo menciona permitir que todos os candidatos concorram "desde que cumpram os requisitos estabelecidos para participar da reeleição presidencial, de acordo com os procedimentos estabelecidos na lei venezuelana".

Maria Corina Machado, a favorita nas primárias para enfrentar Maduro, teoricamente não poderá se candidatar à presidência porque está inabilitada por 15 anos. Maduro, que pede no processo o fim das sanções contra seu governo, anunciou na segunda-feira. 16, que os acordos seriam "benéficos para o país".

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados convidará a ministra do Planejamento, Simone Tebet, para prestar esclarecimentos sobre o empréstimo feito pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para a Argentina.

Como revelou o Estadão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou Tebet a conceder um empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina para liberar um desembolso de US$ 7,5 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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A negociação aconteceu próximo ao pleito presidencial argentino, em que Javier Milei, um candidato autointitulado anarcocapitalista e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos favoritos a vencer a disputa.

Tebet é a governadora do Brasil no CAF e por isso a operação de socorro precisava do seu aval. El nega a atuação de Lula na liberação do empréstimo. A possibilidade de vitória de Milei provoca cada vez mais temor no Palácio do Planalto.

Bia Kicis (PL-DF), presidente da comissão e autora de um dos requerimentos, disse que houve "a possibilidade de interferência no processo eleitoral de outro país".

"A Argentina está a menos de um mês de concluir o processo eleitoral que definirá o próximo presidente da República. Ademais, o candidato do governo Alberto Fernández, que enfrenta severa crise econômica, é o atual ministro da Fazenda, Sérgio Massa, que seria diretamente beneficiado no pleito", justificou Bia.

Além de Tebet, o colegiado responsável pelo maior número de chamamento de ministros, também aprovou os requerimentos para o convite de Nísia Trindade (Saúde), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), e Carlos Fávaro (Agricultura).

A Comissão de Fiscalização e Controle tem a maioria de integrantes de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Um acordo feito com o governo no começo da legislatura assegurou que os ministros seriam inicialmente convocados, e, caso se ausentem, seja pautada a convocação.

No caso de convocação, ministros são obrigados a comparecer, sob pena de crime de responsabilidade caso se ausente.

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