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O saldo do retorno à seleção brasileira foi o pior possível para o lateral-direito Emerson Royal, do Tottenham: derrota por 2 a 1 em amistoso diante do Marrocos, cobranças nas redes sociais e lesão no joelho que deve tirá-lo do restante da temporada europeia. Restam 10 jogos para seu clube, mas o jogador passará por cirurgia de deve ficar ausente dos gramados por até dois meses.

Depois de ter feito uma grande mês de fevereiro na Inglaterra pelo Tottenham, com gol na vitória sobre o West Ham e participação gigante no 1 a 0 sobre o forte Manchester City, o jogador foi convocado por Ramon Menezes para amistoso em visita ao Marrocos e estava todo empolgado.

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O lateral ficou mais de um ano fora da seleção brasileira após expulsão diante do Equador, ainda nas Eliminatórias, em janeiro de 2022. Retornou para tentar mostrar que pode ganhar chance do futuro substituto de Tite, mas agora para por causa da lesão.

Emerson Royal jogou praticamente todo o amistoso diante do Marrocos - derrota por 2 a 1 em Tânger. Foi substituído pelo jovem Arthur somente aos 47 minutos do segundo tempo e saiu mancando, acusando o problema no joelho. Ele passará por artroscopia ainda esta semana.

"Dias difíceis não anulam o propósito. Papai do céu sabe de tudo", postou o jogador em suas redes sociais, sem citar o problema no joelho. O Tottenham ainda faz 10 jogos pelo Campeonato Inglês nesta temporada. O último diante do Leeds United, dia 28 de maio. Caso a recuperação seja rápida, o brasileiro ainda pode entrar em campo na despedida do time.

O jogador Emerson Royal foi vítima de uma tentativa de assalto na madrugada desta sexta-feira, 3, em Americana, interior de São Paulo, onde passa férias com a família. O episódio terminou com troca de tiros entre o assaltante e um outro homem que havia pedido autógrafos ao atleta. O lateral do Tottenham, da Inglaterra, não foi ferido.

O lateral do Tottenham e com passagens pela seleção brasileira estava acompanhado de familiares e do empresário Emerson Zulu no local e foi abordado pelo segurança da casa noturna, que o pediu autógrafos e uma foto, até que o assaltante se aproximou. Ao perceber a tentativa de assalto, houve troca de tiros. Após o episódio, Emerson foi à delegacia prestar boletim de ocorrência.

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"Após sair de um evento, o segurança que o reconheceu pediu para tirar fotos com ele e se disponibilizou a levá-lo até o seu carro. Foi quando Royal sofreu a tentativa de assalto, com uma arma apontada. O bandido pediu seu relógio e outros objetos pessoais", contou o empresário do jogador, Emerson Zulu.

"Quando o bandido percebeu o segurança, só nos lembramos da troca de tiros e nos esquivamos, parece que o Royal me puxou para me ajudar. Não lembro bem, foi tudo muito rápido e a adrenalina estava a mil", continuou o agente.

De acordo com o delegado Robson Gonçalves de Oliveira, responsável pelo caso, houve 26 tiros, 17 disparados pela arma do assaltante e nove pela arma do segurança, um policial que estava à paisana. O delegado afirmou que o bandido queria a corrente de ouro e o relógio do jogador e crê que, se o segurança não tivesse agido, ele mataria o atleta.

Segundo o empresário, Emerson se chateou com o sobressalto, mas o episódio, diz ele, não abalou o atleta psicologicamente. No entanto, o Estadão apurou que o estafe do atleta, composto por um neurocentista e um psicanalista, entende que seria melhor antecipar o retorno à Inglaterra. Ele irá ao Sul e de lá decidirá se fica no País ou volta para Londres mais cedo.

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